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Candidato(a): Raísa Sanches Uzun |
Orientador(a): Tiago Henrique de Souza | Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 30/01/2025, 08:30 hrs. |
Local: Departamento de Pediatria |
Banca avaliadora
| Titulares Tiago Henrique de Souza - Presidente Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas Jamil Pedro De Siqueira Caldas Andrea De Melo Alexandre Fraga
| Suplentes Jose Dirceu Ribeiro
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UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS, COMPORTAMENTOS RELACIONADOS AO USO E DIFERENÇAS SÓCIOECONÔMICAS ENTRE PESSOAS COM HIPERTENSÃO NO BRASIL: ESTUDO DE BASE POPULACIONAL.
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Candidato(a): Brunna Raphaelly Amaral da Silva |
Orientador(a): Karen Sarmento Costa | Doutorado em Saúde Coletiva |
| Apresentação de Defesa |
Data: 30/01/2025, 08:30 hrs. |
Local: Sala Amarela CPG-FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Karen Sarmento Costa - Presidente Departamento de Saúde Coletiva da FCM-Unicamp- Departamento de Saúde Coletiva da FCM-Unicamp Paulo Sérgio Dourado Arrais- UFC - Universidade Federal do Ceará Margareth Guimaraes Lima Tiago Marques dos Reis- Universidade Federal de Alfenas - Camila Nascimento Monteiro- Universidade de São Paulo
| Suplentes Marco Antonio Catussi Paschoalotto - Universidade do Minho Lhais De Paula Barbosa Medina Daniela de Assumpção - Universidade Estadual de Campinas
| Resumo
Estima-se que, mundialmente, que 1,4 bilhão de pessoas têm hipertensão, e apenas 14 com níveis pressóricos controlados. A pressão arterial elevada é o principal fator de risco relacionado às doenças cardiovasculares. O objetivo geral desta pesquisa é analisar o perfil da utilização de medicamentos anti-hipertensivos no Brasil (primeiro artigo), os comportamentos relacionados ao uso de medicamentos (segundo artigo) e diferenças socioeconômicas entre pessoas com hipertensão (terceiro artigo). Trata-se de um estudo transversal de base populacional com dados públicos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM) 2014, primeiro inquérito específico sobre medicamentos no Brasil, com amostragem probabilística dos residentes em áreas urbanas das cinco regiões brasileiras. A PNAUM teve a aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (protocolo nº 18947013.6.0000.0008), e o projeto dessa pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unicamp (parecer nº 6.741.042). Foi realizado um recorte da população ³20 anos que relatou diagnóstico de hipertensão, indicação e uso de medicamentos para tratar a hipertensão no momento da entrevista. Para o primeiro artigo foram mantidas no estudo as pessoas em uso de fármacos classificados como anti-hipertensivos, conforme a classificação Anatomical Therapeutic Chemical. Foram classificados 44 medicamentos anti-hipertensivos utilizados pela população do estudo. Os mais utilizados em monoterapia foram os inibidores da enzima conversora de angiotensina (36,7 ) e bloqueadores dos receptores de angiotensina II (27,7 ). As frequências das combinações de dois anti-hipertensivos foram calculadas em preferenciais (61,5 ), possíveis mas menos testadas (29,7 ), outras combinações (7,8) e combinações não recomendadas (1 ). A combinação mais frequente de três fármacos foi diurético + betabloqueador + bloqueador dos receptores de angiotensina II (17,1 ). O uso de três ou mais anti-hipertensivos aumentou com a idade e foi mais prevalente entre pessoas com obesidade e três ou mais doenças crônicas. Destacou-se nesse estudo, o elevado percentual do uso de betabloqueadores diferente do recomendado em diretrizes nacionais e internacionais. Para o segundo artigo foi realizada análise descritiva e 95,6 dos hipertensos (com indicação de terapia medicamentosa e em uso de medicamentos no momento da entrevista) confiam no profissional médico para indicar medicamentos e no dentista (58,9 ), enquanto 92,6 afirmaram que não confiam em propaganda de TV, rádio ou outros meios de comunicação para a indicação de medicamentos. A prevalência de automedicação foi de 15,8 e, dentre os que se automedicam, já ter tomado o medicamento antes (69,9 ) e possuir o medicamento em casa (42 ) foram os principais motivos. O uso de 5 ou mais medicamentos (polifarmácia) foi estimado em 28,8 . Dos hipertensos em tratamento, 31,1 relataram enfrentar muita dificuldade para enxergar a bula, enquanto 23,9 consideraram muito difícil compreender seu conteúdo. Os resultados do estudo reforçam a necessidade de abordagens integradas e multiprofissionais para o cuidado de pessoas com hipertensão. No terceiro artigo o objetivo é estimar diferenças socioeconômicas nos comportamentos relacionados ao uso de medicamentos por pessoas hipertensas no Brasil. As variáveis região, escolaridade, situação econômica e plano de saúde estão sendo analisadas à luz dos comportamentos relacionados ao uso de medicamentos pelos hipertensos.
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IMPACTO DA DIETA INFLAMATÓRIA NA ATIVIDADE DA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL
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Candidato(a): Rubia Moresi Vianna de Oliveira |
Orientador(a): Cristiane Kibune Nagasako Vieira Da Cruz | Mestrado em Clínica Médica |
Coorientador(a): Ana Carolina Junqueira Vasques | Apresentação de Defesa |
Data: 30/01/2025, 08:45 hrs. |
Local: Anfiteatro do Gastrocentro UNICAMP |
Banca avaliadora
| Titulares Cristiane Kibune Nagasako Vieira Da Cruz - Presidente Daniéla Oliveira Magro- Faculdade de Ciências Médicas Ligia Yukie Sassaki- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina de Botucatu
| Suplentes Michel Gardere Camargo - Faculdade de Ciências Médicas Débora Raquel Benedita Terrabuio - Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo
| Resumo
Contexto: A Doença Inflamatória Intestinal (DII) engloba a retocolite ulcerativa (RCU) e a doença de Crohn (DC), ambas caracterizadas pela inflamação intestinal imunomediada, crônica e idiopática. Diante do caráter inflamatório da DII, é possível haver uma conexão entre a atividade da doença, o perfil inflamatório da dieta e a adiposidade corporal. No entanto, são escassos os estudos que buscaram correlacionar esses fatores. Objetivo: Avaliar a influência do índice inflamatório da dieta (IID), da alimentação com carboidratos fermentáveis (FODMAP), da avaliação antropométrica e da síndrome metabólica (SM) na atividade endoscópica e/ou radiológica da DII. Método: Foi realizado um estudo observacional transversal, que incluiu indivíduos portadores de DII avaliados entre 2021 e 2022. Nos indivíduos com DC, a atividade da doença foi definida pelo Crohn’s Disease Endoscopic Index of Severity (CDEIS) ≥ 5 e/ou Magnetic Resonance Index of Activity (MaRIA) ≥ 7. Já nos indivíduos com RCU, a atividade endoscópica foi definida pelo escore de Mayo ≥ 2. O IID, o IID ajustado para densidade energética (EIID) e o consumo de FODMAP foram calculados a partir de questionários de frequência alimentar específicos. A avaliação antropométricafoi avaliada pelo cálculo do índice de massa corporal. Para a estimativa da gordura visceral, foi realizada a medida da circunferência da cintura (CC) e as relações entre as circunferências da cintura e do quadril (RCQ) e a da cintura e da altura (RCA). Critérios antropométricos e bioquímicos foram utilizados para avaliar a SM. Resultados: Foram incluídos 62 participantes (34 DC; 28 RCU). Dentre eles, 41,93 (n=26) apresentavam critérios de atividade (A-DII) e 58,07 (n=36) de remissão da DII (R-DII). O IID variou de -2,3 a 6,3, com uma mediana de 1,3. Já o EIID oscilou entre -1,0 a 4,9 com mediana de 1,3. A mediana do IID no grupo A-DII foi de 1,0 e no grupo R-DII de 1,4 (p=0,31); e do EIID de 1,2 e 1,3, respectivamente (p=0,82). Na divisão em tercis do EIID, 42,3 (n=11) do grupo A-DII pertencia ao tercil 3 (mais pró-inflamatório), e 38,9 (n=14) do grupo R-DII, ao tercil 2 (p=0,34). O consumo de FODMAP na população geral foi de 5,2g, sendo 5,1g no grupo A-DII e 6,3g no grupo R-DII (p=0,39). Foi observada uma prevalência de sobrepeso / obesidade na população estudada de 61,3 (n=38). A mediana da CC foi de 96cm (p=0,19). A RCQ elevada foi observada em 69,2 (n=18) do grupo A-DII e 97,2 (n=35) do R-DII (p<0,05), já a RCA elevada foi constatada em 34,6 (n=9) e 55,6 (n=20), respectivamente (p=0,10). A SM foi evidenciada em 29 (n=18) da amostra, sendo 15,4 (n=4) no grupo A-DII e 38,9 (n=14) no R-DII (p<0,05). Conclusões: Foi observada uma dieta mais pró-inflamatória entre os participantes, evidenciada pelo elevado IID e EIID. Tanto o perfil inflamatório da dieta, quanto o consumo de FODMAP não apresentaram correlação com a atividade da doença. Houve alta prevalência de sobrepeso e obesidade entre os participantes do estudo, sendo a gordura visceral elevada e a SM mais prevalentes entre os participantes em R-DII.
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Importância da concentração de HbF por células F e da sua distribuição celular no tratamento e na evolução da anemia falciforme
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Candidato(a): Daniela Pinheiro Leonardo Gardiolo |
Orientador(a): Fernando Ferreira Costa | Doutorado em Fisiopatologia Médica |
| Apresentação de Defesa |
Data: 31/01/2025, 09:00 hrs. |
Local: Auditorio hemocentro ( sala multiuso) |
Banca avaliadora
| Titulares Fernando Ferreira Costa - Presidente Magnun Nueldo Nunes Dos Santos Rodolfo Delfini Cançado- Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Anderson Ferreira da Cunha- Universidade Federal de São Carlos Paula de Melo Campos- Hemocentro - UNICAMP
| Suplentes Igor de Farias Domingos - Universidade Federal de Pernambuco Sandra Fátima Menosi Gualandro - USP-SP Simone Cristina Olenscki Gilli - Universidade Estadual de Campinas
| Resumo
Anemia falciforme é uma doença genética causada pela mutação no gene da globina beta, resultando na produção de hemoglobina S (HbS) e deformação das hemácias. A hemoglobina fetal (HbF) desempenha um papel importante na redução das complicações associadas à anemia falciforme. A hidroxiureia (HU) é a terapia padrão para aumentar os níveis de HbF, mas a resposta ao tratamento varia entre os pacientes. Este estudo visa desenvolver um método preciso para quantificar HbF em células F e correlacionar essa medição com as manifestações clínicas da doença. Utilizando o citômetro de fluxo Amnis ImagestreamX MKII, foi possível calcular a concentração de HbF e a porcentagem de células F com maior precisão. A mediana da HbF calculada foi de 8,23 picogramas, com uma mediana de 66,5 para células F. Pacientes com concentrações de HbF ≥8 pg e ≥50 células F apresentaram menor incidência de crises vaso-oclusivas e retinopatia, além de menores marcadores de hemólise. A nova fórmula desenvolvida mostrou-se útil para avaliar a gravidade da doença e a eficácia do tratamento com HU, sugerindo uma melhora na gestão clínica da anemia falciforme.
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Candidato(a): Leo Gordiano Matias |
Orientador(a): Enrico Ghizoni | Mestrado em Ciências Médicas |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 31/01/2025, 09:00 hrs. |
Local: Sala azul da Pós-Graduação/FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Andrei Fernandes Joaquim - Presidente Brunno Machado de Campos- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP Cleiton Formentin- FCM-UNICAMP
| Suplentes Cassio Eduardo Adami Raposo do Amaral - Hospital SOBRAPAR Marcos Vinícius Calfat Maldaun - Hospital das Clínicas da UNICAMP
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