Qualificações e Defesas

FATORES PREDITIVOS PARA DECANULAÇÃO NO USO EXCLUSIVO DA ÓRTESE EM “T” DE MONTGOMERY NAS ESTENOSES TRAQUEAIS E LARINGOTRAQUEAIS BENIGNAS

Candidato(a): Luiz Von Lohrmann Cruz Arraes Orientador(a): Ricardo Kalaf Mussi
Mestrado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Defesa Data: 26/11/2024, 10:00 hrs. Local: Anfiteatro do Departamento de Clínica Médica - FCM/Unicamp.
Banca avaliadora
Titulares
Ricardo Kalaf Mussi - Presidente
Ivan Felizardo Contrera Toro
Benoit Jacques Bibas
Suplentes
André Miotto - Universidade Federal de São Paulo
Carlos Takahiro Chone

Resumo


Introdução: A estenose traqueal é uma doença cada vez mais incidente, tendo como auxílio no tratamento o uso de órteses traqueais. Um exemplo é a órtese de Montgomery (tubo T), que tem sido utilizada como alternativa tanto para tratamento temporário quanto definitivo, melhorando a qualidade de vida do paciente. Objetivos: avaliar as formas e indicações de utilização do tubo T de Montgomery, bem como a taxa de decanulação dos pacientes que fizeram uso da órtese. Método: foi realizado estudo de observacional retrospectivo com coleta de dados dos pacientes com estenose de traqueia seguidos no HC da Unicamp entre 1990 e 2020. Resultados: dos 500 pacientes com estenose de traqueia avaliados, foi visto que 96 destes (18,6 ) foram tratados em algum momento com tubo T de Montgomery, sendo 69 homens e 31 mulheres. A principal causa de estenose foi intubação orotraqueal prolongada (IOT), com 92 dos casos. Pacientes que utilizaram a órtese de modo exclusivo e evoluíram para decanulação correspondem a 36 . A taxa de complicação pelo uso do Montgomery foi de 4,1 . Conclusão: a utilização do tubo T de Montgomery é um importante coadjuvante no tratamento dos pacientes com estenose de traqueia, quando sua utilização sendo de modo exclusivo.



Avaliação Isocinética dos ombros e cotovelos dos praticantes de Luta-de-Braço

Candidato(a): Luiz Leopoldo Silva Gonzaga Orientador(a): Mauricio Etchebehere
Mestrado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Defesa Data: 27/11/2024, 08:00 hrs. Local: Anfiteatro do Departamento de Neurologia - FCM/Unicamp
Banca avaliadora
Titulares
Mauricio Etchebehere - Presidente
Guilherme Grisi Mouraria
Freddy Beretta Marcondes- Instituto Mood
Suplentes
Breno Schor - Instituto Vita
Carolina Lins Henrique - Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp

Resumo


A luta-de-braço é um esporte de força, com 160 países filiados à Federação Mundial de Luta-de-Braço. Sua disputa ocorre entre dois oponentes que tem por objetivo abaixar a mão do adversário até a almofada de finalização, rodando externamente seu ombro e estendendo seu cotovelo. Para o movimento específico usa-se muita força e potência principalmente do membro superior que está em disputa. Neste estudo avaliamos com dinamômetro isocinético o equilíbrio das forças concêntricas que fazem a rotação interna e externa de ombro, além dos flexores e extensores de cotovelo em atletas de nível competitivo internacional. Os resultados demonstraram diferenças significativas na razão entre rotadores internos e externos do ombro, nos testes de potência, onde a média encontrada foi 57 (p=0.001) contra 66 do valor recomendado para a potência dos rotadores externos em comparação com os internos. No teste de força de ombro não houve uma diferença significativa e a média foi 58 (p=0.064) contra 64 do valor recomendado para a força dos rotadores externos para os internos. Nas avaliações do cotovelo, observou-se diferenças significativas maiores que o recomendado para a razão flexores/extensores (RFE) na força do cotovelo a 0°de rotação externa da posição do antebraço (0°RE- força) com resultado maior em 12.6 (p=0,006); RFE cotovelo 0º-potência com resultado maior em 12,2 (p 0,006); na força do cotovelo a 60°de rotação externa da posição do antebraço (RFE cotovelo 60°-força) com resultado maior em 32,5 (p<0,001): RFE cotovelo 60°-potência com resultado maior em 42.4 (p<0.001) em relação ao valor recomendado, com resultado maior para os flexores em relação aos extensores quando o esperado era de força maior dos extensores. Em conclusão, que os praticantes de luta-de-braço estudados desenvolveram diferenças significativas apresentando maior força e potência para os rotadores internos em relação aos externos de ombro e maior força e potência para os flexores de cotovelo em relação aos extensores, com maior diferença encontrada na avaliação em rotação externa. Este desequilíbrio pode estar relacionado a lesões nas articulações testadas e músculos envolvidos nestes movimentos.



Candidato(a): Lucas Ferioli Catelli Orientador(a): Sara Teresinha Olalla Saad
Doutorado em Fisiopatologia Médica
Apresentação de Qualificação Data: 27/11/2024, 08:30 hrs. Local: Sala Multimídia Hemocentro Unicamp (Sala 439)
Banca avaliadora
Titulares
Erich Vinicius De Paula - Presidente
Simone Cristina Olenscki Gilli- Universidade Estadual de Campinas
Bruno Deltreggia Benites- Centro de Hematologia e Hemoterapia da Unicamp
Suplentes
Marcelo Addas Carvalho - Universidade Estadual de Campinas

CODIFICAÇÃO DOS SONS DE FALA POR MEIO DO FREQUENCY-FOLLOWING RESPONSE: DESEMPENHO DE CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR

Candidato(a): Caroline Donadon Orientador(a): Maria Francisca Colella Dos Santos
Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente
Apresentação de Defesa Data: 27/11/2024, 13:30 hrs. Local: Pós-graduação - Anfiteatro
Banca avaliadora
Titulares
Maria Francisca Colella Dos Santos - Presidente
Maria Isabel Ramos Do Amaral
Christiane Marques Do Couto
Carla Gentile Matas- Universidade de São Paulo
Adriana Neves de Andrade- Universidade Federal de São Paulo
Suplentes
Rita De Cassia Ietto Montilha
Daniela Gil - Universidade Federal de São Paulo
Ana Cláudia Mirândola Barbosa Reis - Universidade de São Paulo

Resumo


Objetivo: parametrizar as respostas de crianças falantes nativas do português brasileiro, normo-ouvintes com desenvolvimento típico e bom desempenho escolar utilizando o FFR com estímulo consoante-vogal /da/ 170 ms, considerando a análise dos valores de latências absolutas das ondas V, A, D, E, F e O.

Métodos: 37 sujeitos de ambos os sexos, com idades entre 8 e 10 anos participaram do estudo. Todos os sujeitos foram submetidos a avaliação auditiva periférica, avaliação do processamento auditivo central, realizaram potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) com estímulo clique e avaliação com frequency-following response (FFR).

Resultados: diferença estatisticamente significante para as ondas D (p-valor = 0,058) e onda E (p-valor = 0,039) em relação as orelhas direita e esquerda. Não houve diferença estatisticamente significante em relação ao sexo (masculino e feminino) e a idade. Sugerimos os valores de média e desvio padrão para a orelha direita onda V (7,96±0,7), onda A (10,19±0,82), onda D (24,31±0,88), onda E (34,74±1,19), onda F (44,44±0+,83) e onda O (55,03±2,10) e para orelha esquerda onda A (8,00±0,87), onda V (10,02±0,97), onda D (24,66±0,90), onda E (34,25±0,86), onda F (44,21±0,79) e onda O (54,94±1,99).

Conclusão: Os valores de latência absoluta das ondas V, A, D, E, F e O do FFR não difeririam nos aspectos de sexo e idade na população estudada, entretanto difeririam para as orelhas nos valores de latência absoluta das ondas D e E na população estudada.



Candidato(a): Christian Carlos Nogueira Orientador(a): Rafael Afonso da Silva
Mestrado Profissional em Saúde Coletiva: Políticas e Gestão em Saúde
Apresentação de Qualificação Data: 27/11/2024, 14:00 hrs. Local: Sala Azul - CPG
Banca avaliadora
Titulares
Rafael Afonso da Silva - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Bruno Goulart Machado Silva- Universidade de Brasília - Departamento de Antropologia
Gustavo Tenorio Cunha
Suplentes
Nelson Filice De Barros