Qualificações e Defesas

Comparação da dosagem de bilirrubina total em recém-nascidos entre o método transcutâneo pelos aparelhos JM–105® e BiliCare® e a dosagem de bilirrubina plasmática

Candidato(a): Rafael Oliveira do Nascimento Orientador(a): Jamil Pedro De Siqueira Caldas
Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente Coorientador(a): Sergio Tadeu Martins Marba
Apresentação de Defesa Data: 13/12/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro Kazue Paneta - CAISM
Banca avaliadora
Titulares
Jamil Pedro De Siqueira Caldas - Presidente
Daniela Anderson
Clery Bernardi Gallacci
Suplentes
Luis Eduardo de Figueiredo Vinagre
Maria Augusta Bento Cicaroni Gibelli

Resumo


Introdução: A icterícia é um dos problemas mais frequentes em recém-nascidos. A avaliação transcutânea da bilirrubina propicia medidas rápidas, indolores e sem espoliação sanguínea. Objetivo: Comparar as dosagens transcutâneas de bilirrubina total pelos aparelhos JM–105® e BiliCare® com a dosagem plasmática capilar pelo bilirrubinômetro modelo AG® e estabelecer limites de confiabilidade. Participantes e métodos: Estudo de validação diagnóstica. Foram avaliados 200 recém-nascidos com idade gestacional ≥35 semanas admitidos no Alojamento Conjunto do CAISM no momento da alta hospitalar e aqueles que foram seguidos no ambulatório de Neonatologia do Programa de Alta com Retorno Rápido Agendado – PARRA. As amostras dos recém-nascidos foram mensuradas pelas dosagens transcutânea pelos dois aparelhos supracitados e pela dosagem sérica de bilirrubina total. Foram avaliadas as seguintes variáveis descritivas maternas e neonatais – idade materna, diabete materna, paridade, tipo de parto, peso de nascimento, estado nutricional, sexo, cor materna, idade gestacional, idade pós-natal e icterícia clínica. Análise de dados: Variáveis descritivas foram expressas por frequência e média e desvio padrão. Foram aplicados os coeficientes de correlação de Pearson e para análise de concordância, o cálculo do coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e, após a obtenção de pontos de corte pela curva ROC para os novos aparelhos, o cálculo do coeficiente kapa de concordância e o cálculo de valores de sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos e acurácia. O nível de significância aceito foi de 5 . Resultados: Em relação aos valores de dosagem de bilirrubina total avaliada pelos dois aparelhos transcutâneos e pelo bilirrubinômetro, observou-se que a média dos três valores obtidos (9,8 , 9,8 e 9,8 mg/dl, respectivamente) foram semelhantes. Houve correlação significativa positiva entre o aparelho JM105 e a bilirribuina transcutânea (coeficiente de relação de Pearson de r=0.93 - p<0.0001), bem como para o aparelho Bilicare (r=0.91; (p<0.0001). Através do método de Bland-Altman, verificou-se que houve concordância significativa entre os métodos pelos dois aparelhos. Considerando a dosagem pelo Bilirrubinômetro AG® (Olidef®) como padrão de referência, foram confeccionadas repetidas curvas ROC, sendo o melhor ponto de corte o valor correspondente a 12 mg/dl pelo JM105® com sensibilidade de 91,9 , especificidade de 86,1 , valor preditivo positivo 86,67 , valor preditivo negativo 91,58 e acurácia de 89 . Para método transcutâneo pelo aparelho Bilicare®, o melhor ponto de corte foi de 13mg/dl. A sensibilidade foi de 91.2 , especificidade de 86.7 , valor preditivo positivo 58.5 , valor preditivo negativo de 97.9 e acurácia 87.5 . Conclusão: A dosagem transcutânea de bilirrubina realizada pelo JM105® e Bilicare®, pode substituir a dosagem feita pelo Bilirrubinômetro AG® (Olidef®) até o valor de 12 e 13 mg/dl, respectivamente. Acima deste nível, deve ser considerada apenas como rastreador na seleção de pacientes que devem ser submetidos à dosagem sanguínea.



Os profissionais da saúde que atuam nas disfunções do assoalho pélvico têm dificuldade em implementar a prática embasada em evidências? Estudo observacional

Candidato(a): Valéria Regina Silva Orientador(a): Simone Botelho Pereira
Doutorado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Defesa Data: 16/12/2024, 08:00 hrs. Local: Auditório da Clinica de Fisioterapia, nº105, Unifal/MG, Campus Santa Clara, Alfenas/MG/videoconferência
Banca avaliadora
Titulares
Simone Botelho Pereira - Presidente
Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG- Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG
Anderson Geremias Macedo- Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG
José Tadeu Nunes Tamanini- Escola Paulista de Medicina - UNIFESP
Murilo César do Nascimento- Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG
Rogério de Fraga- Universidade Federal do Paraná
Suplentes
Luiz Gustavo Oliveira Brito
Renata Cristina Martins da Silva Vieira - Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG
Patrícia Scotini Freitas - Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG

Resumo


Introdução e Objetivos: A Prática Baseada em Evidência (PBE) é a integração da experiência clínica com as melhores evidências disponíveis através de estudos de investigações científicas. A implementação da PBE pode favorecer rápida recuperação, além de proteger o paciente, por meio da prescrição de tratamentos seguros. Deste modo, o objetivo do estudo foi avaliar se fisioterapeutas e médicos atuantes nas disfunções do assoalho pélvico (DAP’s) têm dificuldade em implementar a PBE em sua rotina clínica. Material e Métodos: Estudo observacional, realizado no período de agosto de 2022 a janeiro de 2023. Foram convidados através de redes sociais de fisioterapeutas e médicos atuantes nas disfunções do assoalho pélvico (AP). O questionário foi disponibilizado pelo Google Forms o qual investigou a dificuldade em implementar a PBE na rotina profissional. As variáveis: idade, nível de escolaridade, atuação prática profissional, habilidade do idioma inglês foram analisadas por meio dos testes de regressão de Poisson e regressão logística binária. Resultados: Participaram do estudo 139 profissionais, 76 fisioterapeutas e 63 médicos, com média de idade de 41,56 (± 10,41) anos. A prevalência de maior quantidade de variáveis que indicam realização da PBE foi menor entre aquelas que se declararam com baixo domínio do inglês, quando comparado ao grupo que declarou bom domínio do inglês. Quem cursou pós-graduação lato sensu tem 5,26 vezes a chance de realizar PBE quando comparado a quem cursou somente graduação; e quem cursou a pós-graduação strictu sensu teve 11,53 vezes a chance de realizar PBE comparado a quem cursou somente graduação. Em relação ao domínio do inglês, quem apresentou baixo domínio do idioma inglês teve 0,19 vezes menos chance de realizar PBE, quando comparado a quem apresentou bom domínio do inglês. Conclusão: Os profissionais fisioterapeutas e médicos atuantes nas disfunções do assoalho pélvico embasam sua pratica clinica por meio da aplicação dos elementos da PBE. A maioria dos participantes do estudo possui especialização ou residência médica/profissional e atuam na assistência. Atualizam os seus conhecimentos através de artigos científicos pesquisados em bases de dados. As principais barreiras encontradas para implementar a PBE, foram o menor nível de escolaridade e baixo domínio do idioma inglês. Apesar da formação profissional ter sido significativa, o local de atuação, não interferiu na implementação da PBE. O principal facilitador encontrado para implementar a PBE foi o fácil acesso as redes sociais e bases de dados para obtenção de conhecimento.



Candidato(a): Maria Clara Cronemberger Guimarães Serze Orientador(a): Andrea Fernandes Eloy Da Costa Franca
Mestrado Profissional em Ciência Aplicada à Qualificação Médica
Apresentação de Qualificação Data: 16/12/2024, 08:30 hrs. Local: Auditório da FCM
Banca avaliadora
Titulares
Andrea Fernandes Eloy Da Costa Franca - Presidente
Paulo Eduardo Neves Ferreira Velho
Leticia Fogagnolo- USP - RIBEIRÃO PRETO
Suplentes
Renata Ferreira Magalhaes

SEGURANÇA ONCOLÓGICA E CIRÚRGICA DA PACIENTE COM CÂNCER DE MAMA METASTÁTICO SUBMETIDA A RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA PARCIAL OU TOTAL

Candidato(a): Alicia Marina Cardoso Orientador(a): Luiz Carlos Zeferino
Mestrado em Tocoginecologia
Apresentação de Defesa Data: 16/12/2024, 09:00 hrs. Local: Sala informática de teleconferência do CAISM
Banca avaliadora
Titulares
Luiz Carlos Zeferino - Presidente
Vilmar Marques de Oliveira- Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Sophie Francoise Mauricette Derchain
Suplentes
Luis Otavio Zanatta Sarian
João Bosco Ramos Borges - Faculdade de Medicina de Jundiaí

Resumo


RESUMO: Nos últimos anos houve um aumento do número de casos de câncer de mama metastático em mulheres jovens, somado a uma sobrevida câncer específica crescente. Estudos demonstram que cerca de 35 a 60 de pacientes em estadio IV são submetidas a cirurgia, apesar de não haver evidência que isso impacte no prognóstico. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi avaliar as taxas de complicações das cirurgias de reconstrução mamária em mulheres com doença metastática comparando com pacientes sem doença metastática. Além disso, foi avaliado sobrevida global deste grupo de pacientes com aquelas metastáticas operadas não reconstruídas. MÉTODO: Foram avaliados os prontuários de pacientes submetidas a cirurgia mamária com ou sem reconstrução na vigência de diagnóstico de metástase a distância entre os anos de 2010 e 2022 no Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti. Foram excluídas todas as pacientes que apresentavam doença em progressão na indicação cirúrgica. Além disso, foi criado um grupo controle de pacientes não metastáticas e reconstruídas no mesmo período. A análise estatística foi realizada mediante os teste de Dunn, Kruskal-Wallis, Qui-quadrado e Fisher para as variáveis analisadas e para análise de sobrevida global, foi utilizada curva de Kaplan-Meier e teste de comparação entre as curvas Log-Rank. RESULTADOS: Foram 208 pacientes analisadas, das quais 37 haviam realizado cirurgia de reconstrução mamária (grupo 1) e 97 sem reconstrução mamária (grupo 2). No grupo de controle (grupo 3), haviam 74 mulheres não metastáticas submetidas a reconstrução mamária. As taxas de complicação entre os grupos 1 e 3 não foram diferentes (32,4 versus 39,2 com o=0.4869). Na análise de sobrevida global, não houve diferença entre os grupos metastáticos reconstruídos ou não reconstruídos (p=0.0660). CONCLUSÃO: A reconstrução mamária em pacientes com doença metastática controlada ou em remissão, em tratamento sistêmico pré operatório ótimo, de idade jovem, com poucas comorbidades e baixo risco cirúrgico é segura, apresentando taxas de complicações semelhantes quando comparado a pacientes não metastáticas. A reconstrução mamária não causou impacto na sobrevida global desse grupo de mulheres quando comparados a pacientes metastáticas não reconstruídas.



Candidato(a): Marina Silva Folguieri Orientador(a): Jose Antonio Rocha Gontijo
Doutorado em Fisiopatologia Médica
Apresentação de Qualificação Data: 16/12/2024, 14:00 hrs. Local: Sala Amarela/pós-graduação
Banca avaliadora
Titulares
Roger Frigerio Castilho - Presidente
Marilda Mazzali
Heloisa Balan Assalin- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Suplentes
Leonardo Oliveira Reis - Universidade Estadual de Campinas