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Candidato(a): Amanda Santos Cavalcante |
Orientador(a): Silvana Auxiliadora Bordin da Silva | Doutorado em Farmacologia |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 12/12/2024, 09:00 hrs. |
Local: Videoconferência |
Banca avaliadora
| Titulares Renato Simoes Gaspar - Presidente Ivani Aparecida de Souza- Faculdade de Medicina de Jundiaí Maria Aparecida de Oliveira- UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
| Suplentes José Andrés Yunes - Centro Infantil Dr. Domingos A. Boldrini Matheus Leite de Medeiros - Departamento de Medicina Translacional - Faculdade de Ciências Médicas Stephen Hyslop
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RELAÇÃO ENTRE A GRAVIDADE DO AVC ISQUÊMICO, MICROBIOTA INTESTINAL E MARCADORES INFLAMATÓRIOS
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Candidato(a): Claudio Roberto Scolari Pilon Filho |
Orientador(a): Mario Jose Abdalla Saad | Doutorado em Fisiopatologia Médica |
| Apresentação de Defesa |
Data: 12/12/2024, 13:30 hrs. |
Local: Sala verde do prédio da pós-graduação. |
Banca avaliadora
| Titulares Mario Jose Abdalla Saad - Presidente Li Li Min Hélio Penna Guimarães Sarah Monte Alegre Luis Marcelo Aranha Camargo
| Suplentes Bruno de Melo Carvalho - Universidade de Pernambuco Andrei Carvalho Sposito Alexandre Gabarra de Oliveira - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
| Resumo
O acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo, e suas complicações podem ser influenciadas por fatores sistêmicos, como inflamação e metabolismo. Estudos recentes têm sugerido que a microbiota intestinal pode desempenhar um papel relevante na modulação da resposta inflamatória e no prognóstico de pacientes com AVC. Este trabalho investigou a relação entre a composição da microbiota intestinal, perfis inflamatórios e metabólicos em 75 pacientes com AVC isquêmico, estudados entre fevereiro de 2018 e dezembro de 2022. Ao comparar indivíduos com AVC leve/moderado e grave, observou-se que os pacientes com AVC grave apresentaram maior resistência à insulina, alterações no perfil de interleucinas, e mudanças significativas na composição da microbiota, com destaque para o aumento de Proteobacteria e Porphyromonas. Esses achados sugerem que a microbiota intestinal e seus metabólitos influenciam diretamente a resposta inflamatória, potencialmente exacerbando a gravidade do AVC. Os resultados deste estudo abrem novas perspectivas terapêuticas, apontando para a possibilidade de intervenções que visem a modulação da microbiota como uma estratégia para melhorar o prognóstico do AVC isquêmico.
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Candidato(a): Maíra de Andrade Pascoal |
Orientador(a): Rebecca Christina Kathleen Maunsell | Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 12/12/2024, 14:00 hrs. |
Local: Sala 09 CIPED |
Banca avaliadora
| Titulares Rebecca Christina Kathleen Maunsell - Presidente Juliana Bertoldi Franco- Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Carlos Takahiro Chone
| Suplentes Maria Angela Bellomo Brandao
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Matriz extracelular no carcinoma basocelular da perna – Possível papel patogenético da insuficiência venosa.
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Candidato(a): Ana Carolina Apolinario Sala |
Orientador(a): Eliane Maria Ingrid Amstalden | Doutorado em Ciências Médicas |
| Apresentação de Defesa |
Data: 12/12/2024, 14:00 hrs. |
Local: Anfiteatro do Departamento de Patologia, Área de Patologia Clínica, HC, 2º andar |
Banca avaliadora
| Titulares Eliane Maria Ingrid Amstalden - Presidente Andresa Borges Soares- Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic Renata Ferreira Magalhaes Tânia Cristina Benetti Soares- São Leopoldo Mandic - SLMandic Larissa Bastos Eloy Da Costa
| Suplentes Marcel Arakaki Asato - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Andrea Fernandes Eloy Da Costa Franca Clóvis Antônio Lopes Pinto
| Resumo
Introdução: O principal fator de risco para o desenvolvimento do carcinoma basocelular (CBC) é a exposição à radiação ultravioleta. Nas extremidades inferiores, a frequência do CBC é maior em mulheres, supostamente devida à maior exposição solar, devido ao uso de vestidos e saias. A insuficiência venosa crônica (IVC), também mais comum em mulheres, pode ser um fator predisponente adicional para o desenvolvimento do CBC na perna. Este estudo testou a hipótese de que a IVC atue na patogênese do CBC da perna.
Métodos: A textura das fibras colágenas dérmicas, em margens livres de câncer, de 19 casos de biópsias de CBC de perna foi avaliada retrospectivamente, comparativamente a 8 controles. Os cortes histológicos foram analisados por meio de microscopia de geração de segundo harmônico e análise de textura. Características histológicas clássicas de IVC e dano solar também foram avaliadas, bem como a expressão imunoistoquímica de marcadores podoplanina e CD10.
Resultados: A textura das fibras de colágeno no estroma peritumoral foi significantemente mais homogênea (menores valores de anisotropia e entropia) do que nas amostras da pele do grupo controle. Histologicamente, 84,2 dos pacientes apresentaram sinais moderados de IVC versus 37,5 do grupo controle (p-valor 0,0267). Entretanto, não foram encontradas diferenças significantes nos valores quanto à intensidade da elastose solar. Por meio da análise imunoistoquímica, a utilização do anti-CD10 revelou imunomarcação em ductos sudoríparos distais alongados e no CBC, mas não na epiderme. Já com o D2-40, foi observada uma imunorreação de padrão citoplasmático ao longo da epiderme sobre a neoplasia e na periferia da amostra.
Conclusão: As alterações induzidas nas fibras colágenas dérmicas ao redor do CBC da perna, fundamental para o seu desenvolvimento, mostraram-se semelhantes às do IVC, caracterizadas por remodelamento aberrante do tecido e fibrose. Além disso, a expressão da podoplanina e CD10 na pele livre de tumor das margens do CBC das pernas com estase venosa pode indicar maior probabilidade de evolução para neoplasia e progressão tumoral. Isso fornece evidências adicionais de que a IVC pode ser um fator pró-neoplásico.
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Avaliação do potencial cicatrizante do gel de Arrabidaea chica (Humb & Bonpl) Verlot. (Sin. Fridericia chica L.) para tratar mucosite oral em pacientes portadores de doenças onco-hematológicas – Estudo clínico multicêntrico, controlado e randomizado
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Candidato(a): Núbia de Cássia Almeida Queiroz |
Orientador(a): Mary Ann Foglio | Doutorado em Ciências Médicas |
| Apresentação de Defesa |
Data: 12/12/2024, 14:00 hrs. |
Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Mary Ann Foglio - Presidente Maria Helena De Melo Lima Juliana Mozer Sciani- Universidade São Francisco Aislan Cristina Rheder Fagundes Pascoal- Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro Catarina Raposo Dias Carneiro
| Suplentes Eliana Pereira De Araujo Renê Oliveira do Couto - Universidade Federal de São João Del Rei Renata Trentin Perdomo - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
| Resumo
RESUMO
O transplante de medula óssea (TMO) é um procedimento complexo e pode ter vários efeitos colaterais e complicações. Entre eles, destacamos a mucosite oral (MO), sua incidência é de aproximadamente 80 naqueles que se submetem ao TMO, esta condição causa lesões ulcerativas e dores severas, dificultando a fala e alimentação, podendo levar ao desenvolvimento de infecções secundárias, resultando em casos graves o óbito. Além disso, é uma das principais causas de redução da dose terapêutica, podendo resultar na interrupção precoce do tratamento oncológico. Esses fatores podem reduzir diretamente as taxas de cura e os resultados do tratamento, impactando negativamente tanto a sobrevivência quanto a qualidade de vida dos pacientes. As opções de tratamentos disponíveis para os pacientes com MO ainda são limitadas, sendo predominantemente paliativos. O manejo dessa condição depende do controle dos sintomas e da prevenção de complicações levando a necessidade de busca de novos agentes farmacológicos capazes de prevenir ou reverter a lesão. Uma alternativa viável é investir no desenvolvimento de medicamentos fitoterápicos. Foi demonstrado que o extrato de A. chica induz a proliferação de fibroblastos e a síntese de colágeno, além de apresentar moderada capacidade antioxidante. Em modelos experimentais de cicatrização in vivo, o extrato bruto de A. chica foi capaz de reduzir a área da ferida com maior quantidade de colágeno depositado. Estudos indicaram que extratos de A. chica, não apresentaram quaisquer alterações clínicas, achados anatomopatológicos, modificações hematológicas ou alterações bioquímicas que indicassem toxicidade tanto em modelos in vitro quanto in vivo. O objetivo deste estudo é avaliar o potencial cicatrizante do gel mucoadesivo de Arrabidaea chica Verlot contendo 2,5 do extrato padronizado para tratar MO em pacientes portadores de doenças onco-hematológicas submetidos ao TMO, autólogo e alogênico. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, paralelo, prospectivo e aberto, os resultados apresentados aqui foram obtidos no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (HC/ UNICAMP).Foram avaliados dois grupos, o grupo intervenção (GI) foi tratado com gel mucoadesivo de A.chica 2,5 e o grupo controle (GC) foi tratado com laser de baixa intensidade. Desde outubro de 2022, 56 pacientes que desenvolveram MO e atenderam aos critérios de inclusão, 39 aceitaram participar do estudo, 20 foram alocados no GI e 19 alocados no GC. Houve descontinuação de participantes nos dois grupos permanecendo e finalizando o protocolo 18 no GI e 16 no GC. Quando avaliamos o tempo de cicatrização da MO entre os grupos GI e GC a média foi de 5,2 ± 1,3 dias e11,2 ± 7,9 dias respectivamente. O gel mucoadesivo de A. chica obteve resultados foi capaz de cicatrizar a mucosite oral em um tempo superior ao do laser de baixa intensidade, sendo 2,17 vezes mais potente que o laser. Os resultados deste estudo são promissores e abrem caminho para uma nova alternativa de intervenção nos tratamentos para cicatrização de mucosite oral sem relatos de eventos adversos.
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