Para aqueles que estão por vir e vir a ser deixo meu testemunho da qualidade do ensino médico, acima de tudo o da graduação, que na confecção de uma nova textura do ensino médico refinou do básico à prática clinica, eficiência, no raciocínio médico e no humanismo. Sinais dos tempos...Deixo minha amizade aos colegas médicos, ex-alunos ou não, professores e médicos contratados, funcionários, alunos e principalmente aqueles muitos pacientes que confiaram em nós só porque éramos dôtores da FCM-UNICAMP
José Marcelo Morelli - XXV turma
Saudades da Universidade e de todos os meus colegas nestes 20 anos de formada.
Enf. Soraya Bertini Barbosa - V turma de enfermagem
1977.
Espero que o grito de guerra do CAAL tenha mudado. Para os alunos anteriores e posteriores ao ano de 77 fica aqui o depoimento de quem muito clamou nas competições este grito de guerra . Era um negócio se naum me engano que misturava caldo de galinha e entrar nossa linha , e um tal de PUTZ PUTZ OOOOHHHH ! E aí quando chegava nessa parte de PUTZ PUTZ OOOOHHH ! é que a vaca ia pro brejo. PORQUÊ ????? A maldita fama que Campinas tinha como a terra dos via.....s ! As torcidas das outras escolas de medicina quebravam a munheca !!!! Puxa vida era o pior grito de guerra que eu e todos nós já havíamos ouvido . Há Há Há !!!
Mas naum esqueço jamais a GARRA dos nossos atletas !!! O nosso time campeão de basket masculino onde tinha o Judson , o Chicão , o Nestor e outros colegas que lembro da fisionomia mas infelizmente e por favor me desculpem naum lembro dos nomes.
Esse time de basket era a nossa salvação juntamente com o time de basket feminino, nos campeonatos entre faculdades, era a nossa ALEGRIA !!!
O CAAL lá na Saldanha Marinho, o rango do Seu Antônio, aquela farofinha de ovo que tinha no restaurante !!!!! Era de prender os intestinos !!!!! Manda um ovo frito extra !!!!!
E as tardes jogando PEBOLIM e tomando cerveja !!!!! Nunca mais esqueci como se joga PEBOLIM !!!!! Mas sinuca continuo uma negação.
Tinhamos também outras alegrias no esporte , o nosso campeão de judô Ademar Yamanaka e o time de vôley masculino.
Mas tínhamos também uma parte de atletas com um empenho fantástico mas com retorno positivo ZERO !!!!
Dos quais eu fazia parte. Há Há Há !!!
Quem se lembra dos times de baseball e handball masculino ?!?!?!?!
Só ganhavamos por W.O. !!!!!!
O Judson era uma lenda !!!!!
Jogávamos no time de handball ( aliás eu era reserva e quando entrava era um minuto dentro e dois minutos fora !!!! ) . O Judson era o terror dos goleiros , ele tinha um arremesso que só perdia para A BOMBA ATÔMICA , se acertasse no goleiro , e geralmente era no pescoço que pegava a bolada , o goleiro desmaiava , e naum foi nenhuma nem duas vezes que vi isso acontecer !!!! A gente podia perder o jogo mas o goleiro tinha que ser substituído !!!!! Era uma farra só !!!
O Chico Aoki tinha um cabelo BLACK POWER !!!!!!
Alguém já se esqueceu da República SURUBEIRA DA BEIRA !!!!
Cadê o Sequência ???????
E da lanchonete das Ciências Humanas ? E o prédio da Matemática ? O esqueleto do Ginásio de Esportes ?
Hoje , passados muitos anos naum esqueço desde tempo que me trouxe muitas alegrias e muito aprendizado pessoal .
Tenho o prazer de vira e mexe ver meus colegas de sala na TV. Dieta é com o Lenílson , células tronco com o Edson e por aí vai .
Vendo a lista dos ex-alunos do ano de 77 me vem a memória o rosto de cada um, suas lutas , dificuldades , solideriedade , companheirismo. Era um tempo que hoje relembrando naum haviam sentimentos negativos no coração das pessoas.
Poderia aqui contar tantas e tantas histórias da Med Unicamp ( na verdade dum pedacinho da minha vida ) que se tornaria interessante ou intediante.
Aos amigos Ademar Yamanaka , Edson Yamanaka , Chicão , Judson , Denise , Robertão , Mogi Guaçu , José Tadashi Sugai , Bortolotto ( escreveram seu nome errado na lista ) , Shinji , etc. etc. etc.
Saudades de Odair Biral . Das suas licões e canções .
Um abraço a todos os acadêmicos da MED UNICAMP.
PASTEL DE CÔCO.
Minha famíla mora em Brasília desde 1970; quando vim sozinho para Campinas, a Unicamp se tornou meu segundo lar, e fiz questão de aproveitar tudo o que ela me ofereceu. Morei 10 anos em república, participei de diretorias do CAAL e da Atlética, Intermeds, Eng-meds, Unicamp-USP, Amerunicamp, Congregação, Comissões de Greve,ufa! PUTA SAUDADE! Um Abração pra Negada da Escola e em especial para a gloriosa XIX! É Cibalena!!!
Arnaldo Gouveia Junior - XIX turma
"Tudo que eu sou e tenho hoje na minha vida graças a essa grande e respeitada instituição chamada UNICAMP e especificamente a sua FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS. O meu muito obrigado. "
Paulo João - Residência 97
Fiquei muito contente em ler mensagens de antigos conhecidos e outros não muito, porém alunos da FCM-UNICAMP. Após a formatura, em 1979, fui para o norte do Mato Grosso, onde estou até hoje. Tenho filhos morando em Campinas, e aqui venho com certa frequência, no entanto não tenho contato com antigos colegas. É muito bom recordar antigas passagens e se orgulhar de nossa Universidade!
James King Carr De Muzio - XI turma
RECORDAR É VIVER! Ingressei na FCM - UNICAMP em 1987 após passar pelo famoso Vestibular Nacional da Unicamp, em sua primeira versão naquele ano. Ficaram no passado a FUVEST e as cruzinhas, e a XXV turma chegou com a fama dos futuros médicos poetas. Desde a primeira semana tive minha vida influenciada pela faculdade, a começar pelo nome, que de maneira ainda meio inexplicável, mudou para ZAZÁ. Nestes 40 anos de FCM se formaram centenas de médicos e ocorreram milhares de histórias e evoluções, cada uma com sua importante contribuição em cada momento. Ainda convivendo com nosso meio acadêmico, venho notando estas mudanças, e nesta época de comemorações é importante que os ex-alunos relatem e enviem material sobre os acontecimentos vividos na graduação, o que resultará na nossa verdadeira história. A partir de agora tentarei reviver alguns momentos que me marcaram no período de 1987 a 1992, sob minha óptica, e espero que mais colegas escrevam para reviver os nossos bons tempos. - o trote. Como foi bom ter os cabelos raspados, as caras pintadas de MEDICINA, as brincadeiras e sacanagens dos veteranos, o pedágio, e finalmente comemorar no Paulistinha (bar que havia em frente ao Pão de Açúcar Cambuí). Inesquecível! - Intercaloumed em São Paulo. Verdadeiros \"atletas\", chegamos a disputar três finais de diferentes esportes no mesmo dia.
Naquela época o organismo suportava isto... - Intermedinha. Foram ótimas, prefiro não recordar, pois acho que não é lugar para a Unicamp. - as primeiras provas.
As dicas dos veteranos, as colas, a Águia. - a tradição da bateria. Toda turma de calouro era convidada a refazer a bateria da Atlética. A verba veio da festa \"Ai ds quem perder\", na Stratosphera (atual Bingo Taquaral). Deu grana para comprar os intrumentos, que duraram só durante uma semana. - INTERMED. Melhor maneira de fazer amigos e inimigos. Estes últimos, passados 11 anos, em sua maioria já se tornaram nossos amigos, no convívio diário como médicos. Vestir o uniforme da MED Unicamp e ganhar um jogo \"não tem preço\". - o impossível. Festa \"Noite da atração fatal\", em 1988, com nós e Medicina PUC, sem confusões. Todo$ ganharam. - I Interanomed, o antigo Interclasses. Teve começo, meio e fim. - as greves, a política do país, o bandejão, as repúblicas, a ATREFE (atual FEF), as festas no IB e observatório. Aprendia-se muito. - quarto ano. A turma era dividida, os interesses se divergiam, os ideais se afastavam. - sexto ano, 1992. A glória. A XXV, talvez um pouco esquecida nas histórias da FCM, teve participação fundamental. Considero a mais importante a de acabar com uma frase que me pertubou nos primeiros cinco anos: \"sexto ano não paga\". O exemplo vem de cima. Surgiram aí as choppadas ou cervejadas, religiosamente no dia 25. Foram introduzidas as canecas, foram inúmeros encontros no Bar Bambu antigo, de fechar as ruas, com pagode, sem sequestros ou assaltos, com sexto ano bancando. Felizmente, esta tradição pegou. - Furiosa, a banda. Nos acompanhou por alguns anos. - I Comau (Congresso Médico Acadêmico da Unicamp). Começou em 1992, e parabéns a todos que fizeram que este congresso ocorresse anualmente, tornando uma marca do CAAL. - I Oktobermed. Para os contemporâneos que estiveram na Choperia Cristal (atualmente uma acadêmia em frente à Lagoa do Taquaral) a maior festa e bebedeira da época. Banda Alemã e a entrada da Furiosa, ainda não vi nada igual! - formatura. Ginasião. Festa na Hípica. Furiosa. Café da manhã com sol raiando. - prova de residência. A FCM confiava nos alunos que formava. Os anos vão se passando, nossas histórias vão sendo esquecidas, novas turmas se formam, porém precisamos recordar. Espero que estes 40 anos sirvam de impulso para que todos nós, FCM, participemos da redação de sua história. Saudades dos antigos e força para os mais jovens.
Gustavo P. Fraga ZAZÁ (XXV turma)
SAUDADES...TALVEZ O PERÍODO MAIS DIFÍCIL DE MINHA VIDA, MAS COM QUE ORGULHO E GRATIDÃO ME LEMBRO DE CADA UM DOS DIAS QUE AÍ PASSEI,COMO ALUNA DE ENFERMAGEM EM 83, DEPOIS NA MEDICINA EM 85 E FINALMENTE NA RESIDÊNCIA DE ANESTESIOLOGIA.DAÍ SAÍ PREPARADA PARA A VIDA.OBRIGADA.
GISELE DE SOUZA BRAGA- turma-XXIII
MITOLÓGICA TRINDADE DA UNICAMP
Fui aluno da quarta turma da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desde 1966 até 1971. Convivemos com os três maiores heróis da Unicamp. Hoje, falecidos, estes nossos heróis podem ser considerados verdadeiros mitos. O terceiro maior herói mito da Unicamp foi o professor Zeferino Vaz, o melhor reitor da Universidade, que pegou uma pequena faculdade, agigantou-a, e a transformou na imensa Unicamp de hoje. A Cidade Universitária foi batizada de “Zeferino Vaz”, numa justa homenagem. Seu nome ficou imortalizado, porém, os dois outros lendários heróis estão sendo esquecidos.
O segundo maior herói mito da Unicamp, o professor de histologia Walter August Hadler, foi o primeiro membro (professor contratado) da universidade, em 1963. A FCM era pobre, e ele precisava fabricar estufa de laboratório, com caixotes de sabão. À noite, os professores de histologia roubavam gatos, para fazer lâminas de estudo, para os alunos. Além de grande professor, ele era um pai para os alunos. Ele foi fiador dos contratos de aluguel de todas as repúblicas de estudantes da FCM, desde 1963 até 1968, totalizando uma centena de imóveis. Seria um ato de justiça batizar o Instituto de Biologia de “Walter August Hadler”.
O maior herói mito da Unicamp foi o prof. Antonio Augusto de Almeida. Ele era um antigo e famoso médico oftalmologista de Campinas e foi um dos membros mais atuantes na campanha cívica, organizada na cidade, que conseguiu a fundação da FCM, em 1963. Posteriormente,ele foi nomeado o primeiro diretor da FCM. Muito sincero, ele não era político, como Zeferino. Seu nome acabou sendo ofuscado, e, hoje, há quem diga que o Zeferino foi o fundador da Unicamp. Não foi. O fundador foi o Almeida que saiu de Campinas e viajou até Ribeirão Preto, para buscar o Hadler. E, em 1965, o Almeida e o Hadler viajaram para a cidade de São Paulo, para trazer o Zeferino, para ser o nosso terceiro Reitor. Se não fosse a atuação do Almeida, o Hadler e o Zeferino não teriam vindo para a Unicamp. Por isso, seria um ato de justiça, batizar o Hospital de Clínicas da Unicamp de “Antonio Augusto de Almeida”.
Antonio Jofre de Vasconcelos - IV turma
Hoje, ao ler o depoimento da colega Liliana de Andrade da IX Turma, confesso que fiquei emocionado em relembrar diversas situações que passei semelhantes àquelas narradas por ela. Passei por uma alegria descomunal quando, ao ser aprovado no vestibular da Fuvest, entrei no Curso de Medicina da FCM-UNICAMP em 1979. Hoje, já prestes a completar vinte anos de formado, passo por uma alegria ainda maior ao perceber que ao ingressar e cursar a MED-UNICAMP,! na verdade, ela é que entrou dentro de minha alma, e, por qualquer lugar onde eu passar a levarei comigo. Parabéns FCM-UNICAMP. E muito obrigado.
João Cid Godoy Pereira - XVII Turma
PARTICIPEI DO ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO NO DIA 23/8. FOI MUITO BOM REVER TANTOS COLEGAS. GOSTARIA DE TER REVISTO ALGUNS PROFESSORES QUE SINTO MUITAS SAUDADES.... GOSTARIA DE TER ENCONTRADO O PROFESSOR TOBAR ... DOS GRANDES PAPO DEBAIXO DO PÉ DE JACA NA PORTA DO PAULISTÃO (OU SERIA DE JABUTICABA?) É QUE ME VEIO A DEFINIÇÃO PARA A ESCOLHA DA MINHA CARREIRA.... SOU SANITARISTA E COM ORGULHO DIGO QUE AS CONVERSAS COM DR. TOBAR FORAM DECISIVAS ..... SE ALGUÉM SOUBER COMO PODERIA ME COMUNICAR COM ELE POR FAVOR ME ENVIE! O ENDEREÇO.... ROSA M. DIAS NAKAZAKI -
Rosa M. Dias Nakazaki XV Turma - 82
Muito obrigada pelo convite para participar das comemoracoes pelos 40 anos da nossa querida Faculdade. Gostaria imensamente de estar presente no Encontro de Ex-Alunos, pois desde que me formei em 1997 (sou da Trigesima Turma) nunca mais revi minha turma e nem os professores, e a saudade e' muito grande. Nao vou poder estar presente no "super" evento do dia 23/08/03, porque estou fazendo Fellowship em Oftalmologia em Nova Iorque, EUA; fui ao Brasil em comeco de Junho quando recebi, com muita emocao, o convite na casa de meus Pais, por favor continuem enviando noticias da FCM para o mesmo endereco, pois estarei aguardando ansiosamente por mais convites de encontro de Ex-Alunos (principalmente o da Trigesima Turma). Estarei de coracao presente no dia 23/08/03 e torcendo para que eu possa atender a pelo menos um evento antes do aniversario de 50 anos da FCM!!! Um grande abraco ao time das Relacoes Publicas, `a Dra.Lilian Costallat e a todos voces que trabalham na FCM e tornam realidade o sonho de tantos alunos que passaram por esta maravilhosa Escola, onde as licoes aprendidas nao esperam pelo amanha, porque estao escritas em nossos coracoes.
Raquel Rye Huruta Dias - XXX Turma
CORAÇÃO, JUVENTUDE E FE!
Para quem estas imagens estão na memória:
- alegria de ver o nome na lista de aprovados em fevereiro de 1971.
- a matrícula no campus desconhecido, longe, com estrada de pista estreita.
- a aula inaugural com Prof. Zeferino, no Cine Ouro Verde !!
- semana de recepção aos calouros
- festas no CAAAL, perto do Jardim Carlos Gomes
- aulas de Bioquímica: ácido “fusfúrico” ou fosfórico?
- Fim de tarde em Barão, falta de condução (quase ninguém tinha carro),
- Ensatur, carona,
- por do sol em Barão, lindo!....
- Bi-show !
- Dissecção de peças na anatomia, levar ossos para estudar em casa
- Missa do cadáver....
- Jogo de futebol com a Fisiologia!!! Várias baixas!
- Santa Casa, Paulistão, jabuticabeira,
- Jaqueira, aulas da Patologia, muito estudo, lâminas, peças e “tette à tette”.
- Enfermarias, escadaria de madeira, “escarradeiras”, mezaninos e muitas divisórias!!...
- Provas de semiologia: “você concorda ou discorda do diagnóstico do seu colega?”
- Plantões, chiqueirinho, beliche, passos no corredor, atender à porta do PS!
- Casarão, escada em espiral.
- Cruzada: altos papos, alguns professores “sumiam...”
- Centro de Saúde de Paulínea: grande projeto, presentes dos pacientes: couve fresquinha, ovos, uma delícia!...
- MI: epidemia de meningite!! Hospital do Servidor, em São Paulo: íamos de kombi, cantando aquelas musiquinhas....
- Maternidade, partos e berçário: esgotamento físico total.
- Enfermaria de Pediatria, IVAS, JECA, desnutridos e crianças para contar histórias e dar muito afeto!...
- Cirurgias e cirurgiões: quantos curativos e gasometrias!!
- Internato: a convivência mais próxima, muitos plantões, dúvidas e decisões...
- JÁ SHOW-DOUTOR, Formatura, Centro de Convivência, Aída de Verdi,
- Despedidas, fotos, muito choro, emoção...e tem muito mais......
- Se você se achou em alguma destas cenas, com certeza estivemos juntos nesta mesma nave que se chama FCM-UNICAMP, que, como diz a canção, navega com “CORAÇÃO, JUVENTUDE E FÉ”
- PARABÉNS e OBRIGADO, FCM!! Sentimos, com orgulho, que fazemos parte desta bonita história.
Liliana De Angelo Andrade, IX turma.
Ter feito parte da família acadêmica da FCM da UNICAMP e ter convivido com meus colegas são motivos de orgulho para mim. Tenho saudades daqueles dias, que estão em minhas lembranças todos os dias da minha vida.
Maria Teresa da Silva Palha Rocha - X turma
Quanto tempo se passou! Das primeiras aulas, ainda na Maternidade de Campinas, para a magnífica Universidade, com seu Campus em Barão Geraldo, quatro hospitais... Quem ainda se lembra das nossas origens humildes na Santa Casa emprestada, enfermarias coletivas com 20, 30 leitos...
O esforço hercúleo do Prof Zeferino Vaz para levar avante tamanha empreitada, numa situação de exceção ( o pais vivia a "redentora"--) alguém ainda lembra deste termo?.
Nossos professores organizando aulas e laboratórios improvisados ( quem se lembra da Dra Alba), dentro do armário embutido da sua sala, ao microscópio de campo escuro? Acho que só o Dr de Lucca.
As aulas não eram só técnicas. Eram lições de vida futura, eram "pegar na mão"... quem se lembra das aulas do inesquecível prof Sílvio Carvalhal mostrando em slides os sopros cardíacos, balançando a cabeça (de nervoso e não de aprovação !!) com as nossas interpretações catastróficas das patologias hepáticas...Não me esqueci de nenhum dos mestres. Só não os sito, todos, por ser uma lista enorme : professores, colegas, funcionários, até o "seu Alfredo, do bar, nos ensinava...
Saudade de um tempo de grandes transformações pessoais, de realizações, de tentar, de tatear, de aprender a ser médico, coisa, naquele tempo, valorizada ( quem se lembra do que isto significa hoje? Valorização do médico ....... )
Como a própria faculdade, não podemos desistir de tentar, de tatear, para sermos, outra vez,olhados com o respeito com que olhávamos nossos mestres, nossos tutores daqueles anos incríveis que foram os seis anos na Faculdade de Medicina da Universidade de Campinas, a popular Fmuc..
Parabéns a todos nós, partícipes desta tão digna escola de médicos.
Cláudio Rossi --- 4ª turma
No Brasil, as atividades regulares de pesquisa científica, com as características profissionais e a abrangência pertinentes, tiveram surgimento muito recente. Antes dos anos sessenta, grupos de indivíduos ligados ao segmento acadêmico criaram a Academia Brasileira de Ciências (1916) e a Sociedade para o Progresso da Ciência (1949). Criação de organismos e agências do governo como CAPES e CNPq ocorreram em 1951. Após 1960 foram criados FAPESP em 1962 e outros como BNDES, FINEP E EMBRAPA. CAPES e CNPq passaram a desempenhar papel fundamental como instrumento de planejamento estratégico para o desenvolvimento da Pós-Graduação (PG), criada para produzir pesquisadores e docentes de nível superior detentores de titulação formal.
Pós-Graduação (PG) sensu-strito (Mestrado e Doutorado) nasceu de iniciativas políticas governamentais através do Conselho Federal de Educação (CFE), no parecer 977/65 e dos Ministérios da Educação e do planejamento, responsáveis pela implantação da reforma universitária e de programas de fomento à ciência e tecnologia, respectivamente.
A partir daí, houve uma sucessão de atos normativos do CFE (77/69, 576/70), referindo-se especialmente à área médica, devido ao reconhecimento das peculiaridades da situação na qual, diferente de outros campos profissionais universitários, esta área já possuía um programa bem elaborado de PG sensu-lato, a Residência Médica (RM) que poderia ser apresentada como pré-requisito para o Doutoramento (Parecer 576/70 CFE).
A FCM sempre considerou as distinções entre RM e PG e caracterizou a condição autônoma da RM em relação aos cursos de PG.
Em 1979 a FCM combinou ousadia, criatividade e uma boa dose de visão do futuro e implantou o curso de PG-sensu-strito em Medicina que foi regulamentado pelo CFE em 1981. Em 1985 foi reestruturado em cinco áreas de concentração: Medicina interna, Saúde Mental, Saúde Coletiva, Cirurgia Geral e Tocoginecologia. Gradualmente as áreas de concentração se tornaram independentes do curso de medicina, carinhosamente denominado de cursão, originando os cursos de Saúde Coletiva, Tocoginecologia, Saúde Mental, Cirurgia, Pediatria e Clínica Médica.
Na década de oitenta a FCM vivenciou fatos de grande relevância para a PG como a transferência do Hospital de Clínicas para as novas e modernas instalações no campus (1981-1986), flexibilização do regimento geral dos cursos de pós-graduação da UNICAMP (1988), consolidação da autonomia das Universidades estaduais paulistas (1989), aprovação pelo conselho universitário do projeto de qualificação docente (1990) e nova reestruturação dos cursos de pós-graduação da FCM.
A FCM implantou e expandiu o complexo representado pelos diversos centros e núcleos que integram seu Hospital de Clínicas, (mais de cem mil metros quadrados de construção), para desenvolver as atividades docentes,assistenciais, e de pesquisa.
Neste marco as atenções nacionais se voltavam sobretudo para o Programa Institucional de capacitação Docente e Técnica (PICDT), mantido pela CAPES, ao qual a UNICAMP se vinculou e praticou programas próprios e específicos para atender a capacitação docente com demandas distintas de suas unidades de ensino e pesquisa.
Na década de oitenta o “Cursão” esteve com conceito C ou sem conceito da CAPES e, na década de noventa, sai da avaliação C para B e finalmente para A . O número de bolsas CAPES e CNPq de mestrado de apenas 11 em 1992 aumenta para 40 em 1996 e de doutorado de apenas 4 em 1992 aumenta para 25 em 1996, além do aumento das bolsas da FAPESP. Os recursos oriundos dos convênios de Taxas Acadêmicas e do PROAP da CAPES cresceram de oito mil para cento e vinte mil reais por semestre.
O projeto de qualificação docente na UNICAMP objetivou a indução ativa à titulação para os docentes com estabilidade, com prazo limite definido pela comissão de pós-graduação de cada unidade, e caso não fosse cumprido, o docente poderia ir ao regime de tempo parcial. Não contratar permanentemente sem titulação e avaliar de modo constante o desempenho dos já titulados e o doutorado passou a ser o início da carreira.
A UNICAMP assumia o compromisso de garantir as condições de trabalho, com primazia de valores acadêmicos, mais poder na estrutura acadêmica – meritocracia, infraestrutura adequada e reserva do orçamento para investimento e manutenção e salários adequados.
Este projeto surgia para melhorar a qualidade de ensino, desenvolver independência científica com abertura de novos projetos, maior captação de recursos e destacar os valores acadêmicos na instituição.
Mas não foi fácil desenvolver a cultura para a implementação da pesquisa, exigida pelo projeto de qualificação docente. Se algum tempo atrás seguir pós-graduação era mera questão de opção individual, um gosto pessoal às vezes até julgado exótico, passou a ser uma qualificação obrigatória para o médico-professor. Mudava-se o modelo de médico- professor para o de médico–cientista, capaz de examinar pacientes pela manhã e clonar genes à tarde.
A comunidade docente ressentiu-se desta exigência, ter que ser todas as coisas ao mesmo tempo (médico, professor, aluno e cientista) para todas as pessoas ( alunos, orientadores e pacientes). Ressentia-se também da crescente especialização da ciência e dos passos rápidos da pesquisa contemporânea por um lado e do seu ingresso em um curso de pós-graduação ainda frágil no que diz respeito à pesquisa básica ou clínica.
A pesquisa básica era desenvolvida exclusivamente no Instituto de Biologia que possui os seus próprios cursos de graduação e onze de Pós-Graduação com seiscentos alunos. A integração da pesquisa básica com a clínica sempre foi muito tímida, restringindo-se a algumas iniciativas individuais.
Neste período a “Associação Americana Para Pesquisa Clínica “ celebrava as descobertas de espectros clínicos completos de doenças e a biologia molecular seduzia o médico cientista americano para abandonar a pesquisa orientada para o paciente, criando assim um vácuo na pesquisa clínica.
Este tipo de ciência básica , embora não revolucionária, produz contudo resultados definitivos que são intelectualmente satisfatórios. Pelo contrário, o mundo complexo da doença é deliberadamente o foco do cientista clínico. Raramente o cientista clínico pode resolver os problemas com aquela certeza que a ciência básica providencia.
Houve neste período uma aceleração da pesquisa básica como resultado de surtos tecnológicos com produção de novos reagentes como anticorpos monoclonais, proteínas produzidas de DNA recombinantes e clones de DNA. Surgiram inúmeras companhias que suplementam estes materiais biológicos e produtos químicos pré-misturados em kits que tornam os experimentos fáceis de serem realizados sem necessidade de um conhecimento mais profundo.
O grande número de pesquisa produzida com técnicas em biologia molecular no primeiro mundo, aumentou a pressão da competitividade por espaço em periódicos, tornando a carreira de pesquisador clínico crescentemente difícil.
A pesquisa clínica também é mais difícil pela crescente demanda dos cuidados e pela insegurança dos programas de saúde. Estes programas demandam, ao mesmo tempo, a constante presença do médico, a formação em ciência básica e a supervisão do paciente. A pesquisa orientada para a doença exige o entendimento da sua patogênese ou do seu tratamento, porém não requer contacto direto entre o paciente e o cientista. Ele pode usar material do paciente tal como célula cultivada ou amostra de DNA. Já a pesquisa orientada para o paciente é realizada por médico que observa , analisa e trata o paciente de modo individual.
Na pós-graduação da FCM mais de 95% dos alunos desenvolvia seus trabalhos em pesquisa clínica voltada para o paciente. Na década de noventa a FCM consolidou áreas de pesquisa clínica voltada para o paciente e para a doença e iniciou pesquisa básica na área de biologia molecular.
O Simpósio sobre Pós-Graduação, realizado em agosto de 1994 analisou a evolução dos cursos de PG na FCM, quanto à sua eficiência para titular docente e gerar pesquisa e pesquisadores. O conjunto de informações, obtidas através da análise dos dados, sugere que os cursos contribuíram, eficazmente, para elevar o número de docentes titulados, especialmente na década de noventa.
A FCM acolheu o projeto qualidade e trabalhou intensamente durante a década de noventa para mudar o quadro de titulação de seus docentes. Em 1980, havia apenas 18% dos professores da FCM com o grau mínimo de doutor e 50% deles nunca orientou aluno de pós-graduação. Após uma década este percentual elevou-se em 1991 para 38,7%, em 1992, para 47,85%, em 1993, para 57%, em 1994, 62% e em 1997 alcançou 76%. Curiosamente, entre os professores que orientaram alunos, 59% deles haviam realizado o doutorado sem o título de Mestrado.
Quando passamos a examinar o universo do corpo docente das universidades de todo o Brasil , cerca de 100.000 pessoas, o impacto revelado é bem menor do que o alcançado pela FCM. O baixo rendimento da PG era atribuído à obrigatoriedade do mestrado como pré-requisito do doutoramento, elevando o tempo médio de titulação a um nível excessivamente alto.
O aluno de Mestrado na FCM ingressava com 31 anos de idade (média), concluía com 34 anos (média), utilizando em média, três anos. O aluno de Doutorado ingressava com 35 anos de idade (média), concluía com 39 anos (média), utilizando em média, quatro anos. Entre as razões para este retardo no ingresso do aluno no Doutorado estão, por um lado, a exigência da conclusão da Residência Médica e do Mestrado e, por outro, as mudanças de projetos de pesquisa devido às dificuldades no domínio de métodos, na massa crítica de orientadores. e na farsa de tempo integral do aluno na PG. Diferente de outros cursos em que o aluno faz a PG em tempo integral, a maioria dos médicos, nesta fase de vida, já está inserido no mercado de trabalho. Os cursos trabalharam de forma reflexiva sobre as questões expostas e, gradativamente, adotaram medidas para minimizá-las.
O Regimento Geral dos Cursos de PG da Unicamp (1988) e da FCM (1989) inclui medidas de flexibilização que agilizam o tempo de formação. Mestrado não foi considerado pré-requisito para o Doutorado e foi extinto o limite mínimo de créditos, havendo as disciplinas obrigatórias (Pedagogia, Didática, Bioestatística, Epidemiologia) e as acrescentadas pelo orientador; redução dos prazos máximos dos cursos e desligamento automático dos alunos com prazos expirados.
A obtenção do título de Doutor na FCM, sem realização do Mestrado (com exceção do Curso de PG-Cirurgia), passou a ocorrer através de um processo de transferência de nível que se iniciava na etapa em que o aluno havia cumprido créditos nas disciplinas obrigatórias e o orientador identificava que o trabalho de tese possuía mérito para doutorado. Do total de 202 defesas de tese de doutorado até 1994, 85 (42%) ocorreram utilizando a transferência de nível.
A FCM, diante da crescente evolução do seu quadro de docentes titulados adquiriu novas e grandes responsabilidades, pois passou a ter recursos humanos mais qualificados. Incentivou estágio de pós-doutorado, consolidou grupos de pesquisa, e implementou laboratórios de pesquisa e, dessa forma houve crescente solicitações de auxílio à agências de fomento como CNPq, FAPESP, FINEP, FBB.
Concomitante ao desafio da consolidação da PG da FCM ,o Hospital de Clínicas também preparou-se para participar do Sistema Único de Saúde. Em 1990 foram promulgadas as leis federais 8080 e 8412 do sistema único de saúde – SUS, objetivando a transferência de recursos aos estados e municípios, descentralização, com ação única , em cada esfera do governo e com participação privada.
Neste mesmo ano de 1990, com o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) cria-se a Comissão Interinstitucional de Ensino Médico (CINAEM) no congresso da Associação Brasileira de Ensino Médico (ABEM). Desta maneira a FCM envolveu-se em tempo integral em atividades profícuas para o amadurecimento das áreas de ensino, pesquisa e assistência.
A FCM-Unicamp na sua identidade de Escola Médica possuía em 1994, 547 alunos de graduação, 39 programas de Residência Médica com 426 residentes e 10 cursos de Pós-Graduação com 564 alunos, Cursos de Especialização e Programas de Estágios.
Por eleição em setembro de 1992, e reeleição em setembro de 1994 assumi a Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação-FCM por 4 anos consecutivos. Neste período foram realizados vários seminários internos sobre as “ Tendências Atuais da Pós-Graduação na Área Médica”, “Avaliação da Pós-Graduação em Saúde Coletiva - Mestrado e Doutorado, “ III Fórum de Pós-Graduação em Neurociências” e “ll Simpósio de Pós-Graduação na Área Médica: Panorama Atual “com apoio da Comissão de Pós-Graduação da FCM-Unicamp e da CAPES.
Em âmbito Nacional ocorreram simpósios, seminários e encontros para discutir questões sobre capacitação docente e PG. A PG no Brasil tem como principal objetivo a produção de pesquisadores e docentes de nível superior detentores de titulação formal. Mas este objetivo, decididamente, não foi alcançado para o conjunto das universidades. Estas questões foram exaustivamente debatidos em eventos, sobre a PG na área médica, patrocinados pela CAPES, CNPq e fundações estaduais de fomento a pesquisa e organizados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1 e 2 de julho de 1993, na Universidade Federal de Pernambuco em 25 e 26 de março de 1994, na Academia Nacional de Medicina em 23 e 24 de junho de 1995 no Rio de Janeiro e na Universidade Federal de São Paulo no período de 13 à 15 de junho de 1996.
A FCM defendia nestes eventos que adotar apenas a Residência Médica (RM) como pré-requisito para ingresso direto no Doutorado, seria banalizar a PG, devido ao padrão heterogêneo e irregular existente na graduação e na RM no Brasil. Para assegurar qualidade e objetivos da PG, é necessário criar indicadores de desempenho do candidato ao Doutorado, do seu orientador e do curso de PG. Estes indicadores deverão identificar o potencial de pesquisa (produção científica, criatividade, iniciativa, liderança, etc.), desempenho da função docente (graduação, RM e outros), avaliar a vinculação do orientador com os objetivos das tarefas que assumiu e ainda, se o curso está ou não consolidado, mediante avaliação da CAPES.
Dentro deste cenário a PG da FCM preparou-se para todas as mudanças que vieram através do projeto de qualificação docente, e em pouco mais de 10 anos desenvolveu-se até ser admirada nacionalmente, tornando-se um modelo para outra escolas médicas nas áreas de pós-graduação e pesquisa.
Profa. Dra. Maria Marluce dos Santos Vilela
Coordenadora da Comissão de Pós-Graduação-FCM 1988-1996
Meu sonho se materializou na medicina da unicamp, na 4ª turma e graças aos mestres, funcionários e colegas foi-me possível encontrar o sentido da vida : aprender sempre... um abraço a todos os colegas,mestres e funcionários da fcm da unicamp.
Durval Duarte Sobrinho - 4a. turma
Seria muito bom que se instituisse uma mensalidade para a Associação de Ex-alunos. Com isso poderiamos manter uma secretária e um cadastro de todos os ex-alunos, facilitando o contato entre todos quando solicitado. Com o crescimento até outros serviços poderiam ser oferecidos, inclusive organização de encontro de turmas. Afinal a cede nós já temos!! Não podemos esquecer que a cede já existe.
Livio Nanni - II turma
Quase a metade da minha vida já está dentro desta escola.
Não consegui sair mais dela desde 1964!
Foram seis anos de escola e mais tres de residencia, duros mas gostosos.
Vai uma dose de orgulho por ter ajudado a criar e formar essa jovem quarentona.
Só não fui embora porque não podia levar a FCM comigo !!!!
Acho que agora é tarde e não saio mais daqui.
Virei patrimonio !!
E o pior é que ´tem número bem baixo.
Mas podem estar certos o orgulho é bem alto e enquanto eu puder estarei colaborando.
Um grande abraço aos colegas e mais ainda a esta Casa com todas as boas e más recordações que fazem parte da nossa vida.
Livio Nanni - II turma
DE NOSSA PRIMEIRA CASA A GENTE NUNCA ESQUECE .... FIQUEI 6 ANOS NA GRADUAÇÃO E DEPOIS DOIS ANOS DE RESIDÊNCIA EM CLÍNICA MÉDICA NA ENFERMARIA DE MEDICINA INTERNA - EGA - E DEPOIS PASSEI EM NEFRO NA ESCOLA PAULISTA, ONDE ME ENCONTRO ATUALMENTE. MAS TENHO UMA SAUDADE IMENSA DA UNICAMP, PRINCIPALMENTE PELO FATO DE TER ENTRADO MOLEQUE - 17 ANOS - E TER SAÍDO OITOS ANOS DEPOIS DE MUITO ESTUDO, PLANTÕES, VIDAS SALVAS E MORTES INEVITÁVEIS...DE TUDO O QUE VIVI DE MAIS INTENSO NA MINHA VIDA ,DA MAIS TRANSBORDANTE ALEGRIA ATÉ A MAIS AMARGURANTE TRISTEZA, A MAIOR PARTE FOI NESSA INSTITUIÇÃO. UNICAMP,OBRIGADO POR TUDO E UM DIA A GENTE SE ENCONTRA.
Dr. Fábio Ferraz CRM 97124 - 32 Turma
DE TUDO O QUE VIVI DE MAIS INTENSO E SINCERO NA MINHA VIDA, DA MAIS TERNA E TRANSBORDANTE ALEGRIA A MAIS AMARGURANTE TRISTEZA, A MAIOR PARTE FORAM DURANTE OS 8 ANOS EM QUE CONVIVI DENTRO DA UNICAMP......E HOJE QUE SAÍ PARA FAZER RESIDÊNCIA EM NEFRO EM SP CONVIVO AINDA COM A UNICAMP....SÓ QUE AGORA COM ELA DENTRO DE MIM.....PARABENS UNICAMP PELOS 40 ANOS ....
PARABENS DE ALGUEM QUE TE CONHECE DESDE OS 32 ANOS !
Dr. Fábio Ferraz - 32 Turma
Fragmentos inesquecíveis de uma história feliz. De um calor gostoso no encontro igual de amigos - professores, alunos, funcionários e pacientes na busca de uma grande Casa e de uma grande Causa. O tempo andando ... as grandes questões políticas, de estrutura física, de inovação curricular, de avaliação e redirecionamento acontecendo paralelamente à resolução de pequenos problemas que apareciam e... apareciam e... apareciam... naquela velho prédio. O tempo e o empenho eram divididos na direção e dimensão da premência ... e todos corríamos.
Professores, antigos e novos alunos, exaustos residentes, enfermeiras, assistentes sociais, secretárias, funcionários, livreiros, os pacientes em melhor estado - sempre com suas bolsinhas e cabides de soro - a conversar no Banco da Patologia, embaixo de uma grande jabuticabeira ... no centro de um vaivém de alunos indo para o Paulistão, pacientes graves para a Emergência, peças e laminas da Patologia para as provas ... e até mesmo as tristes macas que se dirigiam para a Necrópsia. Quantas grandes idéias, estratégias, sonhos, teorias e romances lá se definiram...
A reforma para o embelezamento dessa adolescente em flor, nos idos de 70, passava sempre por uma mão de tinta no Paulistão. Lembro-me, pelo menos, de umas doze demãos naquele espaço. A cada nova cor um acontecimento, sempre único... Aulas magnas, discussões políticas acaloradas, as primeiras teses de doutorado, experiências pedagógicas ousadas, planos de mudança e construção de um novo hospital ... Que delícia e que saudade...
Com o amadurecimento os domínios foram se ampliando... o Casarão dos Ambulatórios, a Biblioteca no sotão, os Laboratórios no entorno, a casa cor-de-rosa, o embrião do Boldrini na esquina de cima e o Centro Acadêmico na esquina de baixo... até a chegada - no barro e entre pés de cana - em Barão Geraldo.
De lá para cá muita coisa aconteceu... e hoje temos essa quarentona séria e competente, respeitada, plena em sua missão. Parabéns. A ela muita admiração e agradecimento por ter permitido que, privilegiados como eu, partilhassem dessa trajetória que consolidou, para muitos, momentos e amigos inesquecíveis.
PARABÉNS FCM. SAUDADES, SAUDADES, SAUDADES...
Sílvia Véspoli - Assessora Pedagógica da FCM (1968 - 1984)
Tenho um afeto especial pelo professor doutor Miguel Tobar Acosta, que formou gerações de médicos, na Faculdade de Medicina da Unicamp. O professor Tobar é um exemplo de competência profissional e integridade humana.Ele é daqueles médicos que gastam horas conversando com os seus pacientes. Uma de suas características é sua profunda delicadeza. Em uma de suas cartas (aposentado,ele reside com sua esposa na cidade de Cunha) ele me contou a curiosa história da invenção do estetoscópio, provavelmente o aparelho que mais os médicos usam e que serve para se escutar melhor os ruídos do interior do corpo. Eu ainda me lembro do tempo em que os médicos, para escutar peito e pulmão, encostavam o ouvido na pele e pediam para a gente falar 33...Pois aconteceu que um jovem médico, muito tímido, recebeu no seu consultório uma jovem bonita de seios generosos. Ele ficou enrubescido ante a possibilidade maravilhosa e terrível de encostar seu ouvido nos seios da mocinha.
E foi então que, talvez para evitar o aparecimento emoções pouco profissionais embora muito humanas, improvisou uma solução: fez um canudo com uma folha de cartolina e usou-o como instrumento de auscultação. Pois qual não foi sua surpresa ao verificar que com o canudo de cartolina se ouvia muito melhor que com a orelha encostada na pele. Estava inventado o estetoscópio, a partir da timidez de um médico iniciante... Quanto ao professor Tobar, ele é um desses homens que merecia receber o título de professor emérito da Unicamp.
Rubem Alves -Escritor e Professor da Unicamp
Artigo publicado em jornal da cidade de Campinas
José Alberto Caliani - turma de 84
QUERIDOS AMIGOS DA UNICAMP:
É COM SAUDADE QUE ME LEMBRO DA SANTA CASA, DO CASARÃO, DAS ENFERMARIAS, DOS PUXADINHOS, QUE ERAM A NOSSA CASA.
DO CHIQUEIRÃO, DO OVO COZIDO E DO LEITE NOS PLANTÕES...
NAQUELA ÉPOCA, O PROVISÓRIO GOVERNOU A NOSSA HABILIDADE EM NOS TRANSFORMARMOS, SEM DÚVIDA NUMA DAS MELHORES TURMAS DE MÉDICOS.
SEI QUE TODOS NÓS NOS DEMOS MUITO BEM NA NOSSA CARREIRA, SEJA NA UNIVERSIDADE, NA REDE PÚBLICA OU NA INICIATIVA PRIVADA.
WE ARE THE CHAMPIONS !!!
José Eduardo Petri - XIX turma
QUARENTA ANINHOS, QUE MARAVILHA ! SAUDADES DOS TEMPOS HERÓICOS DA XIX TURMA..
José Eduardo Petri - XIX turma
Que bom podermos reencontrar velhos amigos, professores e a nossa querida FCM, num momento de comemoração tão especial!
Stella Maria Siqueira Martins - turma 1991
Trabalho na Unicamp há 18 anos, sendo que há 7 estou na FCM. É algo ímpar participar desta equipe, que nos dá a oportunidade de crescer tanto profissionalmente quanto pessoalmente, funcionando como uma rede, uma verdadeira família. Para mim é uma grande alegria e um prazer enorme participar desta festa, para a qual modestamente dei minha contribuição. Espero poder estar aqui para comemora os 50 anos, nosso Jubileu de Ouro.
Sueli Araujo - secretária
Saudades meus amigos, saudades. Vejam essa tempestade de sinais:
1969, cana, onibus, lama, calor, formol, atoleiro, bisturí, calouro, Milton, sono, lamina, porre, gincana, missa, Parola, krebs, nematóide, união, AAAL, prova, caixa d'agua, republica, caixinha, CAAL, Armorial, baile, Cultura, Progresso, Santa, sino, Souzas, jabuticaba, livreiro, Sig, patologia, Paulistão, microscópio, Ibiuna, Vaz, esteto, Lopes, cachimbo, Intermed, Ouro Verde, pebolim, sambão, Rio das Pedras, sopão, festa, Carvalhal, diretor, Ponte Preta, Faca, namoro, Projeto Rondon, plantão, branco, parto...São fagulhas que tocam o coração e apesar de aleatórias tem o sentido que só a saudade cria.
No imaginário de cada um a viagem continua ao leve citar de cada uma dessas palavras. É a cumplicidade da Sétima que nada pode destruir. A Faculdade vive em nós e somos felizes por isso.
Grande abraço a todos,
Lino Giavarotti Filho - Sétima Turma
É um orgulho muito grande ser graduado na UNICAMP. Minha vida profissional de hoje está ancorada nas minhas origens nesta faculdade.
É um prazer poder assistir os 40 anos da Faculdade de Medicina.
Wilson Mello - VIII Turma
Esta homenagem foi escrita quando a X turma comemorou 20 anos de formatura em 1997.Expressão de sentimento de orgulho e alegria de ter pertencido a um grupo que contribuiu e muito desde a época de estudantes para a consolidação da FCM como uma escola moderna e inserida em um Sistema de Saúde capaz de melhorar a vida das pessoas como é o nosso lema atual:
20 anos se passaram
X turma de Médicas(os)
Professoras(es), Doutoras(es), Mestres,
Mestres da Vida, Senhoras(es) do Mundo,
Reconhecimento geral,
Quantas conquistas, quantas vitórias
Maiores e mais importantes que derrotas
E perdas ocorridas nesta caminhada,
Caminhada árdua, difícil,
Porém dependente de competência,
De inteligência, de emoção,
Emoção hoje muito viva, muito forte entre nós,
Pelo passar dos anos, pela maturidade, pela amizade,
Pela identidade,
Identidade de propósitos, de visão de mundo,
De projetos, e que projetos!
Sempre os melhores, os mais ousados,
Os mais avançados, os mais engraçados,
Graça, isso, alegria,
Marca registrada desta turma,
Turma bricalhona, animada, sarrista,
Séria, decidida, altruista,
Crescemos, amadurecemos, envelhecemos um pouco,
Mas mantivemos aquilo que é mais rico e caro no ser humano,
O Amor, a Solidariedade, a Fraternidade e
Eternamente a nossa plena Amizade,
Vida Longa para a X Turma da FCM UNICAMP,
Vida Eterna para a FCM,
Angelo Zanaga Trapé
Muito bom fazer parte desta trajetória. UNICAMP,a nossa Faculdade,40 anos!!!!Eu tinha 18 anos, quando em 1969(anos de chumbo!) conheci Campinas e as primeiras sementes da FCM em Barão Geraldo.Havia muita emoção e contestação em todos os nossos atos,até mesmo quando tinhamos que reclamar do ônibus(único)que nos levava para a faculdade em meio a uma paisagem que se dividia entre o verde(do mato )e o marrom(da terra, muitas vezes molhada).
Mas foi nesta mesma paisagem que alguns anos depois ! pudemos assistir Vinicius de Moraes no Teatro de Arena... E o Paulistão,a Cantina e a jabuticabeira(ao lado da Patologia) da Santa Casa.... Saudades dos que continuam e saudades dos que se foram,Signorelli(grande ponta direita),Igor(amigo de infância em SP),Genésio. O legado que recebemos de nossa UNICAMP através de sua história e de nossos brilhantes mestres é inestimável. Que as atuais e futuras turmas possam,ao olhar o passado, contruir um futuro cada vez mais brilhante para esta \"nossa casa\".
Márcia Soares Marcondes - VIII Turma
Saudades – CAAL
Quando vejo a jovem senhora completar 40 anos e a movimentação ao seu redor crescendo, entro no site do evento e vendo as fotos, os nomes, a cronologia, os personagens atores, não interessa se principais ou secundários, não vi ou ao menos não senti a presença de um deles que foi desde o início da escola de vital importância para sua estruturação, reformulação e posição atual; não vi e não senti a presença forte, marcante, atuante do nosso CAAL. Aí, me bateu uma saudade imensa daqueles velhos tempos, dos velhos colegas, dos combativos companheiros.
Gente de garra, eihn? Artur, e aí Frank, Avancini, Tuioshi, Messias, Cármino, Hassan,Clarissa, Miccoli, Abraão, Paulo Dalga, Alexandre, Igor.
Por falar no meu amigo de fé , irmão camarada Igor, bom centro avante, que se queixava de nunca ter tido uma melhor chance no timão de futebol que tínhamos naquela época, vai um recado: Igão, você que está aí em cima, avisa o velho Sig ( Signorelli ) que hoje em dia, pasmem, o CAAL e a AAAAL não se reúnem em conjunto como fazíamos, lembram? Até as nossas gloriosas cores verde e branca não mais existem; hoje as cores são vermelha, preta e branca que se confundem com as das Ciências Exatas. Aliás esta confusão é também acadêmica; muitos ainda acreditam que a Ciência Médica é cartesiana!!! Vai mudar, juro.
Digam para o Professor Almeida e para o Professor Zeferino Vaz, para alívio deles, que sequer há uma sede própria nossa, numa velha casa, com as mesas de pebolim e ping-pong e o seu Antonio lá atrás, no bar, resmungando e pedindo para aumentar o preço da refeição dos residentes e alunos e o dono do imóvel querendo nos despejar.
Enquanto na sala de impressão, o velho mimeógrafo a álcool rodava boletins, panfletos e mais quebrava do que outra coisa.
Tenho saudades daquele CAAL que comandou e organizou movimentos históricos na nossa escola, nas lutas contra a ditadura, pelas liberdades democráticas, pela melhoria do ensino médico.Comandou greves heróicas que se iniciavam com os alunos do 4o ano e faziam parar todos os alunos e até os residentes, pelo menos os de 1o ano. Movimentos por melhores condições de ensino no nosso Hospital-Escola, como ter aparelhos de pressão nas enfermarias, reformar os telhados da Santa Casa pois o da Enfermaria de Neurologia havia caído nas cabeças dos pacientes. E conseguíamos fazer a Diretoria da FCM vir às Assembléias negociar o retorno às atividades e aceitar muitas das nossas reividicações- lembram disso Prof. Pinotti, Prof. Martins ?
E todas as 5a feiras havia o Sambão do CAAL, que lotava a nossa sede na Boaventura do Amaral, com nosso conjunto tocando, Messias, Avancini e Simões e dava para ter algum dinheiro extra em caixa.
Era uma época de lutas, de conquistas, de muitas dificuldades. Hoje parece que os colegas estudantes não tem pelo que lutar, o que transformar; mas gostaria de ver, de sentir a presença do CAAL novamente e junto com a Atlética; parem com essa bobagem, nós devemos ser únicos.
A história deste personagem é muito rica, heróica e construída com muito esforço. Não é mesmo Rogerião, João Luiz, Corsini, Maria Lúcia e quantos outros.
Gostaria de vê-lo, de senti-lo e poder relembrar, rir, chorar e ter novamente, saudade.
Ângelo Zanaga Trapé - X Turma
Sinto-me orgulhoso de ter sido aluno dessa instituição. Hoje vejo a Unicamp como um grande centro que se firmou em nosso estado e nosso país.
Tenho voltado pouco à faculdade, mas qdo posso vou ao Hospital das Clinicas participar das reuniões do Depto de Cirurgia Pediátrica. Tenho 3 filhos e estou torcendo pra que eles possam desfrutar dessa Universidade (e quem sabe, da FCM) para que sintam tão orgulhosos quanto eu. Um abraço a todos que colaboraram para a minha formação.
Antonio Cesar Colombo - turma 1984
Sou um cara feliz, pois fiz a escolha certa (Medicina) no local certo (UNICAMP), onde aprendi não só medicina, mas aprendi a ser gente, gente grande.... Sempre tive e terei orgulho desta escolha. Tambem é gostoso saber que grandes e verdadeiras amizades surgiram e permanecem.Tenho saudade de muita gente e espero reve-los durante estas comemorações ( companheiros de noitadas de estudos, das de farras, das intermedes, das engemedes, das UNICAMP-Usps e todas as outra! s pelas quais passamos..saudades, muitas saudades..) O nosso grito de guerra sempre disse tudo: QUE A NOSSA TURMA É BOA. É BOA, É BOA, É BOA......... Ser convidado para participar da comemoração dos 40 anos da UNICAMP me deixou muito emocionado, mas fiquei muito mais emocionado ao ver a homenagem feita a uma pessoa muito especial que esteve presente em toda nossa passagem por esta Universidade... PARABÉNS IKA... VOCÊ MERECE!!!!!!!!! E vamos la pessoal !!!! prestigiem!!!!
Glauco Cezar Rossi - turma de 1984
Fiz a graduação e residência na UNICAMP , de 1975 a 1982. Parabéns pelo site e a todos que tem seu nome inserido na honrosa FCM-UNICAMP.
Fábio Marcos de Araujo Simionato - turma de 1982
Caros amigos , reverbera na minha memória porque ainda estamos aqui ?! Porque a nossa turma é boa , boa , boa . E ainda é do Adolfo Lutz ! Putz . Ansioso em revê-los breve . Um grande abraço.
Archimedes Acunzo Forli - turma de 1980
A FCM tem 40 anos e eu nela cheguei há 39! Aliás, os da minha turma, a segunda, aqui chegaram naquele fatídico março de 1964! Em compensção, a aula inaugural teve o charme do Teatro Municipal de Campinas, que ainda não havia sido \" executado\". Muitas histórias tristes e engraçadas rolaram depois disso, deixando na gente SAUDADE, SAUDADE, SAUDADE...
Lúcia Edwiges Narbot Ermetice - 2a. Turma
Foi muito bom ter feito parte dos 40 anos da FCM. Melhor ainda ter sido contactado. Foram tantos anos distantes... Quantas dificuldades profissionais... Deveria haver um canal que possibilite contato do aluno que sai com os seus professores. Essa ligação é para sempre.
Fernando Antonio Remisio Figuinha - turma de 1979
Com alegria e júbilo recebi vosso convite para participar das comemorações dos 40 anos de nossa faculdade. Sou formado em 1984, sendo que, em janeiro de 1985, ao passar no concurso do colégio francês de cirurgia cardiovascular, fui para Paris onde fiz residência, pós-graduação e trabalhei por 18 anos. Retornei definitivamente ao Brasil em agosto de 2002. Atualmente resido e trabalho em São Paulo.
Em meus devaneios e abismos intelectuais dos últimos anos, escrevi alguns livros de contos e um romance (exemplar em anexo), parcialmente ambientado na FCM. Permito-me ofertar-lhe e ao mesmo tempo congratular-lhe pela louvável atitude em promover esta confraternização. Sinceros votos de sucesso, Até Breve.
José Alberto Caliani - turma 1984
Será muito bom reencontrar colegas e professores dos bons tempos! Espero que muitos compareçam.
Juvenal Anstunes de Oliveira Filho - turma 1974
Passei 10 anos na UNICAMP, os melhores de minha vida, dos 17 aos 27 anos, entre curso e residência ; de 1991 ao início de 2001.Lembro-me com saudade, dos anos de estudo, das festas, dos primeiros amores,dos grandes amigos; enfim, da formação, não só de um médico, mas de um ser humano - o que a UNICAMP soube me proporcionar. Um período, enfim, inesquecível, que os anos e a distância só fazem relembrar, cada vez mais, e com mais saudade.
Erwin Langner - XXIX- turma
Há 27 anos atrás, após permanecer nos bancos acadêmicos da nossa querida Faculdade de Medicina da Unicamp por 8 anos(graduação e residência médica), iniciei a minha vida profissional. Não tenho dúvidas em afirmar que foram os melhores e, mais felizes anos da minha vida! Deixo nesta página um forte abraço e um beijo carinhoso aos amigos, amigas e colegas que comigo participaram daqueles dias maravilhosos que hoje permanecem encantados para sempre na memória.
Olimpio Maia - turma 1974
Colegas (quase todos) de todos os dias, o meu abraço, e a esperança de reencontrar os pouco vistos.
Jailson F. Sanches - turma de 1982
Foi com muita alegria que recebi o Ofício comunicando as festividades dos 40 anos da nossa amada Escola. Graduado na 2a. turma, em 1969, estamos todos orgulhosos da semente que naquela época ajudamos a plantar e ver o que é hoje a majestosa Unicamp. Considero um privilégio ter sido aluno de Professores tão ilustres na época, que forjaram uma formação profissional clássica e impecável. E me sinto honrado de ter pertencido à gloriosa 2a. turma! da FCM, cujos colegas até hoje mantenho uma amizade fraternal. Sou capaz de lembrar o nome de todos, de todas as repúblicas, das turmas contemporâneas à minha época (ESCULEXO-PUMF-etc...). A todos os Professores, colegas, acadêmicos, funcionários, apresento a segurança do meu respeito e admiração pessoal, desejando muita Saúde e Paz. Campinas/SP, 10 de maio de 2003. JOSÉ FRANCISCO ANTONIO DE SOUZA. \"PARABÉNS FCM, QUARENTONA QUERIDA!!!\"
José Francisco Antonio de Souza - II turma
Não encontrei depoimentos de minha grande e saudosa XVIª...se não a melhor a melhor turma da FCM UNICAMP
Willie Ciesillski - XVI turma
Olá amigos. Quero reencontrar meus colegas de turma. Espero reve-los durante as comemorações. Abraços, Simone.
Simone Dominiquini Medeiros Ferreira - turma de 93
Demorei para conseguir o que queria - fazer na Medicina na Unicamp! Não me arrependo do que vivi, dos amigos que fiz... Saudades
Juliana V. Barboza - XXII Turma
Sou o atual presidente da ASSEX (Associação dos Ex Alunos da FCM Unicamp). Quando iniciamos este projeto conjuntamente com os colegas da X turma, a empolgação foi enorme: todos queríamos participar, reencontrar velhos amigos, promover reuniões... A realidade é menos empolgante mas repleta de boas surpresas e tenho certeza de que chegaremos lá (não sei aonde mas seguramente aonde nossos desejos quiserem!). A nossa associação EXISTE! É uma REALIDADE! Reconhecida pela faculdade, com sede própria dentro do Campus e sempre respondendo às solicitações da escola e dos ex alunos! Se ainda não fazemos mais é por que ainda não conseguimos nos organizar, confesso! Mas com o esforço de TODOS nós, conseguiremos. Entrem em contato com a ASSEX: fernandocordeiro@globo.com. PROMETO que ainda não desistimos!!! Viva a NOSSA escola.
Fernando Cordeiro - X turma
É muito gostoso perceber nossa casa alegre, depois de 40 anos de vida e viagens mil.
Essa casa amalucada onde nos trancafiamos muito jovens, junto com personagens muito intensos e engraçados ( nem todos) por quase uma década,( alguns ainda procuram por Dédalo) e abrimos mão, estoicamente, de um convívio universitário convencional; e muito sérios, aceitávamos as gozações dos outros cursos que não tinham como entender, de fato, essa nossa reclusão, por eles vista como mórbida. Não entenderam e talvez nunca venham a entender as explosões de alegria bárbara, quase vandálica que nos ocorriam ocasionalmente -catarse-explicávamos, mas não colava.
Nunca imaginávamos, perdidos pela Santa Casa, a saudade que aquele lugar mal-assombrado nos causaria, quando comparado à enorme distância que o H.C. impôs aos metâmeros todos do corpo discente-docente da FCM e a saudade de tantas caras, dos caros e até dos preclaros, dos funças e dos tigrões, da sala 6, do Paulistão e do Paulistinha, o Casarão, a jaqueira ameaçadora, a improvisação arquitetônica que multiplicava espaços como metástases, enfim dá uma saudade e uma alegria danada de ter pertencido àquele tempo de silêncios políticos e atos corajosos, de ter vivido em meio a tanto calor e atrito; e que me perdoem os mais jovens : até o bar do Mário era mais gostoso!
Um grande abraço a todos.
Judson da Costa Mauro - XII turma
É de muita importancia resgatar a historia e nós ex-alunos fazemos e fizemos a historia de nossa faculdade!
João Aluizio Neto - XII turma
É com orgulho que comemoro os 40 anos da FCM. Fui graduado na 29ª turma de Medicina, com residência em Oftalmologia em seguida, atualmente sou médico assistente voluntário do Serviço de Oftalmologia da Unicamp, e sinto-me cada vez mais satisfeito de integrar este time. Parabéns a todos!
Fernando Justino Dantas - XXIX turma
Um grande abraço a todos. Saudades, XIX.a turma. A Renata tem razão: eramos felizes e não sabíamos!
Roberto do Nascimento Amaral - XIXa. turma
A todo mundo da Trigésima Turma de Medicina da Unicamp, ou a famosa TRINTERROR, um abraço a todos os que vejo e os que não vejo com frequência, desejo sempre sucesso para todos, e saudades dos tempos de aprendizado de medicina e da vida. Alexandre Garcia de Lima, vulgo CONHA.
Alexandre Garcia de Lima - XXX turma
Sou da 12ª turma, formado em 1979. Bons tempos aqueles. saudades da Santa Casa, nosso HC (ou QG?), onde todos se encontravam a toda hora. Também acho que existe pouco interesse dos ex-alunos pela preservação da memória da nossa querida faculdade. Existe uma associação de ex-alunos pouco operante, talvez devido ao pouco interesse. Vamos acordar e agitar, afinal foram anos maravilhosos.
Avelino Bastos - XII turma
Alô colegas e amigos da nossa querida "quarentona" FCM da UNICAMP.Que saudade!!! Foram anos dourados de convivência que levarei para sempre gurardados num lugar especial do coração e da memória.São tantas recordações!! O primeiro contato com a Universidade no IB com as aulas de Anatomia.Profa.Wilma, Mestres Parolari e Cássio..... A gente brincava que o prof.Parolari tinha sido um dos signatários da BNA ( Basilea Nomina Anatomica ) !!!! Seu Milton e sua chamada, com direito a quadrinho de fotos!!! A Histologia com De Luca "deitando um esfregaço numa lamínula"e Norair com seu bom -humor. Na Bioquímica o "Ciclo de Krebs" que não cabia no quadro negro!!! Na Fisiologia Ernesto D'Otaviano tendo o privilégio de ser o único professor a me deixar de exame numa matéria. E logo em Aparelho Reprodutor!!! Que vexame!!! Vamos para a Sta.Casa e o Prof. Lopes de Faria autografa seu próprio livro no primeiro dia de aula "com votos do melhor aproveitamento" !!! Chega o Internato e com ele os plantões.Na Gineco, Hugo Sabatino nos ensina o que "algumos" autores pensam sobre a especialidade.Quase ficamos de cócoras, mas entendemos.Gama sofre com sua Ponte Preta e Dr.Faundes "invita" a todos para o saber!!! Na Clínica Médica, o "terror" era o Cármino.Hoje agradeço todo aquele "terror",que me fez entender desde logo a responsabilidade e competência que nossa profissão nos cobra no dia a dia.O bálsamo era a benevolência e amizade do Rogerião que sempre aparava as arestas, e além de nos ensinar muito, nos deliciava com saborosas histórias dos primórdios da faculdade.
E assim continuaria por longas laudas,contando uma história que adoro relembrar, porém paro por aqui para não cansá-los, esperando ter transmitido,pelo menos em parte, o que foi para mim, VIVER, a FCM UNICAMP.Forte abraço a todos.
Mário Ernesto Libardi - Turma de 85
Participei da Unicamp desde a sua fundação pois fui o representante de alunos no Conselho Fundador e Diretor. Na época a minha participação foi contestada, veementemente, por um diretor de escola.
Fui Presidente do CAAL em 1968 1969, época difícil, e uma das minhas grandes memórias foi quando o Reitor, Zeferino Vaz, me pediu para fazer duas grandes obras.
Uma era o Coral do CAAL, berço primeiro da música na Universidade. Outra foi o primeiro restaurante universitário da Unicamp, que era no CAAL e servia à primeira turma de residentes. Boas lembranças...
Sergio dos Passos Ramos - III turma
Acho que deve haver uma certa inibição dos ex-fcm-unicamp, ou a maioria nao tem acesso a internet? nas festas e nos bailes, nas festas, alem do flirt e da paquera a gente tem que tirar (?) a dama pra dançar, li no jornal, que na usp ha ate ex-alunos que doam milhares de dólares pra sua escola, aqui a participação é muito tímida vamos esperar o baile começar, mandem suas memórias ou lembranças.
joao luiz pinto e silva segunda turma
Fiz Medicina na turma de 84 e também Física na turma de 81. Um abraço a todos os ex-colegas. Muitas saudades do truco no básico e da cerveja na cantina da química. Boas lembranças da "Mobilização permanente", todos contra a intervenção na UNICAMP. Saudades também das INTERMEDES e do nosso "Trompa". RECORDAR É VIVER!!!
Fernando de Oliveira Cano - Medicina 84
Sou da XXVI da medicina, entrei na UNICAMP em 1988 e também tenho muitas saudades. Fiz a residência em Oftalmo e agora estou em Cuiabá - MT há 2 anos , lugar onde a "minha" faculdade tem o maior respeito. Tenho muito orgulho em ser formado pela UNICAMP !!!
Um grande abraço a todos e aguardo notícias.
Rui Sergio Durante - Medicina 88
Graduei-me médico pela FCM-UNICAMP em 1984 e concluí minha residência médica em ginecologia e obstetrícia em jan./1987. Posso considerar-me um profissional de sucesso hoje, e devo muitíssimo disto a tudo o que aprendi na "minha" saudosa e querida UNICAMP. Tive a oportunidade de ter uma aula sobre nematóides, durante o segundo ano médico, na disciplina de parasitologia, proferida pelo próprio Prof. Zeferino Vaz. Lembro-me que ficamos tão impressionados com o brilhante professor que o convidamos a falar sobre a criação de Faculdades de Medicina. Por ocasião de seu falecimento escrevi um artigo homenageando-o no jornal de minha cidade natal (Mococa - SP), e, para minha surpresa, chegou até as mãos de sua viúva, Sra. Yoana Gandra Vaz, que escreveu-me agradecendo. Parabéns UNICAMP pelos seus 35 anos!!! Que Deus continue lhe protegendo e que seus professores, pesquisadores, funcionários e alunos continuem fazendo você brilhar e crescer!!!
João Cid Godoy Pereira - Medicina 84
Pertenço à III turma da Unicamp, tendo ingressado em 1965 quando ainda não era Universidade, mas somente Faculdade de Medicina de Campinas .
Terminei o curso em 1970, e ingressei na Residência de Clínica Médica em 1971 a 1972, sendo contratado como assistente da Disciplina de Semiologia Médica em 1973 permanecndo até 1977 trabalhando sob a chefia desta figura humana e médica extraordinária que foi e continua sendo o Professor Silvio Carvalhal que grande influência teve na minha formação como médico. A ele deixo aqui minhas homenagens pois realmente faz parte importante da história da nossa Unicamp .
A nossa turma de residentes inaugurou a Enfermaria de Emergência que funcionava na Santa Casa de Campinas, ao lado da cantina, e próxima ao anfiteatro Paulistão, palco de aulas magistrais e de memoráveis defesas de teses. O ambulatório tinha o seu funcionamento no Casarão em frente à Santa Casa onde hoje funciona uma das Choperias Giovanetti.
Grandes vultos passaram pela Unicamp, sendo que alguns ainda lá continuam na Medicina, enquanto outros já deixaram o nosso convívio, e gostaria de citar vários sem demérito para os demais que exerceram suas funções com muita dignidade, pois não era fácil trabalhar com as turmas de uma universidade recém-criada : Professores Parolari, Hadler, Vital Brasil, Negreiros, Beiguelmann, Paiva, Lopes de Faria, David Rosenberg, Mario Degni, Neme, Pinotti, Frazatão, Gabriel Porto, António de Almeida, Osvaldo Freitas Julião, Raimundo de Castro, Vicente Amato, Frederico Magalhães, Os Brandalise (Nelson e Sìlvia).
E por último quero deixar as minhas homenagens a três colegas da III turma que até hoje continuam a exercer atividades na nossa Unicamp : Prof. Dr. Luis António k. Bitencourt (Biteca), Prof. Dr. Sílvio Moraes de Rezende e a Pofa. Dra. Adriana Sevá Pereira.
Eduardo Silveira - Medicina 70
Como eramos felizes e nao sabiamos!!!!!!!
Continuo em Campinas, porem encontro muito pouco com meus ex-colegas de turma e de residencia. Tenho saudades de voces, meus amigos, mandem noticias!!!!! Um grande abraco,
Renata Mercedes Goicochea Birocchi - Medicina 81