Boletim FCM

 

FCMunicamp

 


ISSN: 2595-9050
 

Ano 2019 - Vol.12 N.3

A história, a medicina e a saúde

O Boletim da FCM tem a pretensão de contar um pouco da história da saúde e da medicina e, também, da própria faculdade. A ideia dessa temática surgiu em meados de 2018, quando o Centro de Memória e Arquivo completou dez anos. Localizado numa área de 600 m2, logo entrada do prédio-sede, se destina ao estudo, preservação e pesquisa da história pessoal e oral da faculdade.

A importância da história para a formação médica

Everardo Duarte Nunes é referencia no Brasil e no exterior na área da sociologia da saúde. Atualmente como professor colaborador do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, sua atuação no campo da história da saúde e da medicina reflete a importância que ele sempre deu a essa disciplina. De acordo com Everardo, a medicina é um produto social e a história é fundamental para a formação médica.

Centro de Memória preserva acervos e documentos históricos

A primeira aula na Faculdade de Medicina de Campinas foi proferida pelo reitor da Universidade de São Paulo, Antônio Barros de Ulhôa Cintra, no Teatro Municipal, a 20 de maio de 1963. Durante a viagem de São Paulo à Campinas, o professor Ulhôa Cintra mentalizava o conteúdo de sua aula enquanto admirava a vegetação exuberante  à margem da moderna rodovia Anhanguera,  pavimentada e duplicada cerca de dez anos antes - a primeira do país.

A tuberculose na História

Peste branca, tísica consumpção/consunção ou popularmente chamada de doença do peito. Estes são alguns dos termos pelos quais essa velha moléstia foi e é conhecida através dos tempos. O termo tuberculose é recente: ele foi cunhado em 1839 por Schöenlein (1793-1864), baseado no nome dado em 1680 por Sylvius à lesão nodular, o tubérculo, encontrado em pulmões de doentes autopsiados.