O Boletim da FCM tem a pretensão de contar um pouco da história da saúde e da medicina e, também, da própria faculdade. A ideia dessa temática surgiu em meados de 2018, quando o Centro de Memória e Arquivo completou dez anos. Localizado numa área de 600 m2, logo entrada do prédio-sede, se destina ao estudo, preservação e pesquisa da história pessoal e oral da faculdade.
Everardo Duarte Nunes é referencia no Brasil e no exterior na área da sociologia da saúde. Atualmente como professor colaborador do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, sua atuação no campo da história da saúde e da medicina reflete a importância que ele sempre deu a essa disciplina. De acordo com Everardo, a medicina é um produto social e a história é fundamental para a formação médica.
A primeira aula na Faculdade de Medicina de Campinas foi proferida pelo reitor da Universidade de São Paulo, Antônio Barros de Ulhôa Cintra, no Teatro Municipal, a 20 de maio de 1963. Durante a viagem de São Paulo à Campinas, o professor Ulhôa Cintra mentalizava o conteúdo de sua aula enquanto admirava a vegetação exuberante à margem da moderna rodovia Anhanguera, pavimentada e duplicada cerca de dez anos antes - a primeira do país.
O ensino da história da medicina teve início, no Brasil, com a Cadeira de Higiene e Histó
Eu não sei muito sobre aqueles dois pés de manga da FCM. Meu primeiro contato com eles aconteceu durante a matrícula, no dia 11 de fevereiro de 2015.
Apesar de seus 385 anos de idade – caso vivo estivesse – o médico italiano Bernardino Ramazzini seria muito bem-vindo entre nós, pois muito do que praticou e ensinou aos estudantes de Medicina de três universidades (Modena, Pádua e Venez
Nem sempre as coisas saem como o planejado e prova disso são as especialidades escolhidas pelos recém-formados médicos, é o que atesta Juliana Vedovato, médica-residente da Área de Saúde do Trabalhador da Unicamp.