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Candidato(a): Luciana Saboya Brito Dal Col |
Orientador(a): Leonardo Oliveira Reis | Doutorado em Fisiopatologia Médica |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 29/01/2025, 09:00 hrs. |
Local: |
Banca avaliadora
| Titulares Fernandes Denardi - Presidente Marcus Vinicius Sadi- Escola Paulista de Medicina - UNIFESP Alessandra Gambero- PUCCAMP
| Suplentes Mario Jose Abdalla Saad Leopoldo Alves Ribeiro Filho - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Jose Antonio Rocha Gontijo
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IMPACTO DA DIETA INFLAMATÓRIA NA ATIVIDADE DA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL
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Candidato(a): Rubia Moresi Vianna de Oliveira |
Orientador(a): Cristiane Kibune Nagasako Vieira Da Cruz | Mestrado em Clínica Médica |
Coorientador(a): Ana Carolina Junqueira Vasques | Apresentação de Defesa |
Data: 30/01/2025, 08:45 hrs. |
Local: Anfiteatro do Gastrocentro UNICAMP |
Banca avaliadora
| Titulares Cristiane Kibune Nagasako Vieira Da Cruz - Presidente Ligia Yukie Sassaki- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina de Botucatu Daniéla Oliveira Magro- Faculdade de Ciências Médicas
| Suplentes Débora Raquel Benedita Terrabuio - Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo Michel Gardere Camargo - Faculdade de Ciências Médicas
| Resumo
Contexto: A Doença Inflamatória Intestinal (DII) engloba a retocolite ulcerativa (RCU) e a doença de Crohn (DC), ambas caracterizadas pela inflamação intestinal imunomediada, crônica e idiopática. Diante do caráter inflamatório da DII, é possível haver uma conexão entre a atividade da doença, o perfil inflamatório da dieta e a adiposidade corporal. No entanto, são escassos os estudos que buscaram correlacionar esses fatores. Objetivo: Avaliar a influência do índice inflamatório da dieta (IID), da alimentação com carboidratos fermentáveis (FODMAP), da avaliação antropométrica e da síndrome metabólica (SM) na atividade endoscópica e/ou radiológica da DII. Método: Foi realizado um estudo observacional transversal, que incluiu indivíduos portadores de DII avaliados entre 2021 e 2022. Nos indivíduos com DC, a atividade da doença foi definida pelo Crohn’s Disease Endoscopic Index of Severity (CDEIS) ≥ 5 e/ou Magnetic Resonance Index of Activity (MaRIA) ≥ 7. Já nos indivíduos com RCU, a atividade endoscópica foi definida pelo escore de Mayo ≥ 2. O IID, o IID ajustado para densidade energética (EIID) e o consumo de FODMAP foram calculados a partir de questionários de frequência alimentar específicos. A avaliação antropométricafoi avaliada pelo cálculo do índice de massa corporal. Para a estimativa da gordura visceral, foi realizada a medida da circunferência da cintura (CC) e as relações entre as circunferências da cintura e do quadril (RCQ) e a da cintura e da altura (RCA). Critérios antropométricos e bioquímicos foram utilizados para avaliar a SM. Resultados: Foram incluídos 62 participantes (34 DC; 28 RCU). Dentre eles, 41,93 (n=26) apresentavam critérios de atividade (A-DII) e 58,07 (n=36) de remissão da DII (R-DII). O IID variou de -2,3 a 6,3, com uma mediana de 1,3. Já o EIID oscilou entre -1,0 a 4,9 com mediana de 1,3. A mediana do IID no grupo A-DII foi de 1,0 e no grupo R-DII de 1,4 (p=0,31); e do EIID de 1,2 e 1,3, respectivamente (p=0,82). Na divisão em tercis do EIID, 42,3 (n=11) do grupo A-DII pertencia ao tercil 3 (mais pró-inflamatório), e 38,9 (n=14) do grupo R-DII, ao tercil 2 (p=0,34). O consumo de FODMAP na população geral foi de 5,2g, sendo 5,1g no grupo A-DII e 6,3g no grupo R-DII (p=0,39). Foi observada uma prevalência de sobrepeso / obesidade na população estudada de 61,3 (n=38). A mediana da CC foi de 96cm (p=0,19). A RCQ elevada foi observada em 69,2 (n=18) do grupo A-DII e 97,2 (n=35) do R-DII (p<0,05), já a RCA elevada foi constatada em 34,6 (n=9) e 55,6 (n=20), respectivamente (p=0,10). A SM foi evidenciada em 29 (n=18) da amostra, sendo 15,4 (n=4) no grupo A-DII e 38,9 (n=14) no R-DII (p<0,05). Conclusões: Foi observada uma dieta mais pró-inflamatória entre os participantes, evidenciada pelo elevado IID e EIID. Tanto o perfil inflamatório da dieta, quanto o consumo de FODMAP não apresentaram correlação com a atividade da doença. Houve alta prevalência de sobrepeso e obesidade entre os participantes do estudo, sendo a gordura visceral elevada e a SM mais prevalentes entre os participantes em R-DII.
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Importância da concentração de HbF por células F e da sua distribuição celular no tratamento e na evolução da anemia falciforme
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Candidato(a): Daniela Pinheiro Leonardo Gardiolo |
Orientador(a): Fernando Ferreira Costa | Doutorado em Fisiopatologia Médica |
| Apresentação de Defesa |
Data: 31/01/2025, 09:00 hrs. |
Local: Auditorio hemocentro ( sala multiuso) |
Banca avaliadora
| Titulares Fernando Ferreira Costa - Presidente Anderson Ferreira da Cunha- Universidade Federal de São Carlos Paula de Melo Campos- Hemocentro - UNICAMP Magnun Nueldo Nunes Dos Santos Rodolfo Delfini Cançado- Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
| Suplentes Igor de Farias Domingos - Universidade Federal de Pernambuco Sandra Fátima Menosi Gualandro - USP-SP Simone Cristina Olenscki Gilli - Universidade Estadual de Campinas
| Resumo
Anemia falciforme é uma doença genética causada pela mutação no gene da globina beta, resultando na produção de hemoglobina S (HbS) e deformação das hemácias. A hemoglobina fetal (HbF) desempenha um papel importante na redução das complicações associadas à anemia falciforme. A hidroxiureia (HU) é a terapia padrão para aumentar os níveis de HbF, mas a resposta ao tratamento varia entre os pacientes. Este estudo visa desenvolver um método preciso para quantificar HbF em células F e correlacionar essa medição com as manifestações clínicas da doença. Utilizando o citômetro de fluxo Amnis ImagestreamX MKII, foi possível calcular a concentração de HbF e a porcentagem de células F com maior precisão. A mediana da HbF calculada foi de 8,23 picogramas, com uma mediana de 66,5 para células F. Pacientes com concentrações de HbF ≥8 pg e ≥50 células F apresentaram menor incidência de crises vaso-oclusivas e retinopatia, além de menores marcadores de hemólise. A nova fórmula desenvolvida mostrou-se útil para avaliar a gravidade da doença e a eficácia do tratamento com HU, sugerindo uma melhora na gestão clínica da anemia falciforme.
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AVALIAÇÃO DO PAPEL DA VIA ANGIOPOIETINA/TIE2 NA IMUNOTROMBOSE
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Candidato(a): Mayck Silva Barbosa |
Orientador(a): Erich Vinicius De Paula | Doutorado em Fisiopatologia Médica |
| Apresentação de Defesa |
Data: 31/01/2025, 09:00 hrs. |
Local: Anfiteatro Prof. Dr. Valder R. Arruda, Prédio I, Hemocentro Unicamp |
Banca avaliadora
| Titulares Erich Vinicius De Paula - Presidente Maria Stella Figueiredo- Escola Paulista de Medicina - UNIFESP Renata Sesti Costa- Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp Allyson Guimarães da Costa Dulcinéia Albuquerque Nunes dos Santos- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
| Suplentes Andréa Monteiro Tarragô - Universidade Federal do Amazonas Bidossessi Wilfried Hounkpe - Faculdade de Ciências Médicas - Unicamp Marcos André Cavalcanti Bezerra - UFPE
| Resumo
O modelo de imunotrombose, que concilia a ativação da hemostasia e da imunidade inata como parte de uma mesma resposta reparadora do hospedeiro a patógenos ou a lesão tecidual estéril é hoje considerado a base fisiopatológica de estados pró-trombóticos que acompanham infecções e outras formas de inflamação estéril (ex. trauma). A compreensão dos mecanismos de ativação da hemostasia na inflamação tem o potencial de refinar nosso entendimento sobre a relevância biológica da ativação da hemostasia em condições como sepse e COVID-19, bem como identificar novas formas de intervir neste processo, já que o uso de anticoagulantes clássicos vem sendo associado a falhas no tratamento destas condições. Recentemente uma via anteriormente relacionada à angiogênese e à regulação da integridade da barreira endotelial na sepse – a via do receptor Tie2 e de seus ligantes Angiopoietinas 1 e 2 - se mostrou relevante para a manutenção das propriedades anticoagulantes do endotélio na sepse. O presente trabalho tem como objetivo explorar a relevância desta via em duas outras condições em que a imunotrombose exerce papel fisiopatológico relevante que são a COVID-19 e a doença falciforme (DF). A associação entre componentes desta via e a ativação da hemostasia foi avaliada em uma coorte de pacientes com COVID-19 (30 pacientes) e quatro coortes de pacientes falciformes em diferentes estados da doença (258 pacientes). No coorte COVID-19, vesículas extracelulares (VEs) circulantes foram caracterizadas e quantificadas por citometria de fluxo e sua atividade pró-coagulante depentende de fator tecidual (TF) foi determinada. Níveis séricos de marcadores de hemostasia foram avaliados. Os níveis de Angpt1, Angpt2 e Tie2 solúvel correlacionaram-se com marcadores da coagulação e ativação plaquetária. VEs derivadas de plaquetas e células endoteliais aumentaram em pacientes com COVID-19, e foi observado um aumento significativo de VEs TF+ derivadas de células endoteliais. Além disso, os níveis de Angpt2 foram associados à expressão e atividade de TF em VEs. Nos coortes DF, observou-se aumento significativo dos níveis de Angpt2 em pacientes HbSS em todas as coortes estudadas. Um aumento significativo dos níveis de Tie2 solúvel nos pacientes HbSC foi observado em relação aos pacientes HbSS. Além disso, foi observada uma correlação positiva moderada entre Angpt2 e marcadores da ativação da hemostasia clássicos como o dímero-D e FvW, assim como, com a expressão gênica de FT. Os mecanismos celulares que medeiam esta associação ainda serão explorados em estudos in vitro. Dessa forma, a identificação de novos elementos relevantes para os estados pró-trombóticos observados em DF e COVID-19 pode ser importante para a busca de novas estratégias diagnósticas, prognósticas e terapêuticas.
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Caracterização citogenética e molecular de cromossomos em anel
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Candidato(a): Rafael Cresti Navarro |
Orientador(a): Tarsis Antonio Paiva Vieira | Mestrado em Ciências Médicas |
| Apresentação de Defesa |
Data: 31/01/2025, 13:30 hrs. |
Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Tarsis Antonio Paiva Vieira - Presidente Vera Lucia Gil Da Silva Lopes Maria Isabel de Souza Aranha Melaragno- UNIFESP
| Suplentes Débora Gusmão Melo Luciana Bolsoni Lourenco Morandini
| Resumo
Cromossomos em anel são rearranjos raros, geralmente formados pela quebra das regiões terminais de ambos os braços de um mesmo cromossomo seguida da fusão das regiões proximais, gerando uma estrutura circular e causando perdas nas regiões terminais. Outro mecanismo envolve uma fusão telômero-telômero, gerando um anel íntegro com pequenas deleções em regiões teloméricas ou subteloméricas. Um terceiro mecanismo descrito na literatura é uma duplicação invertida associada a uma deleção terminal, levando à formação de um cromossomo em anel mais complexo. Essa estrutura circular dos anéis leva à formação de diferentes linhagens celulares, causando um consequente mosaicismo cromossômico. A maioria dos portadores de cromossomos em anel apresenta fenótipos anormais similares aos de alterações estruturais encontradas no respectivo cromossomo. O objetivo deste estudo foi investigar a instabilidade de cromossomos em anel, comparar suas frequências entre linfócitos cultivados e células não cultivadas da mucosa oral e caracterizar seus pontos de quebra por técnicas citogenéticas e moleculares. Foram caracterizados os anéis dos cromossomos 6, 7, 14 (três casos), 22, X (três casos) e Y de dez indivíduos. Foram encontradas alterações secundárias em todos os casos, sendo que a perda do anel foi a alteração mais encontrada. As demais alterações encontradas foram anéis dicêntricos e anéis monocêntricos duplos, em cinco dos dez casos. As análises por FISH em sangue periférico e em mucosa oral apresentaram diferentes porcentagens de mosaicismo entre os tecidos. A análise cromossômica por microarray (CMA) mostrou alterações genômicas em oito casos, sendo seis deles deleções distais aos pontos de quebra do anel e dois casos com alterações mais complexas. O mapeamento óptico do genoma (OGM), feito em seis casos, permitiu a identificação correta dos pontos de quebra e junção dos cromossomos 6, 7 e X (três casos) em anel. O sequenciamento genômico (WGS) validou as localizações dos pontos de quebra e junção encontradas tanto pela CMA quanto pelo OGM e refinou ao nível de pares de bases. Juntas, essas técnicas permitem uma melhor caracterização dos cromossomos em anel e ajudam a encontrar uma explicação para os seus mecanismos de origem.
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