Liga Acadêmica de Transplantes

A Liga de Transplantes conta com 22 anos de história e tem como base o tripé: ensino, pesquisa e extensão. É uma liga composta por alunos de Enfermagem e Medicina, principalmente, dos anos iniciais dos cursos. A organização da liga é pautada nos seguintes componentes:
• Ensino: aulas são ministradas quinzenalmente, por professores convidados, no horário do almoço, com cerca de uma hora de duração. Dentre a gama de assuntos voltados tanto para enfermagem quanto para medicina, destacam-se morte encefálica, doação de órgãos e sua legislação, imunologia básica do transplante, instrumentação cirúrgica e preparos para a cirurgia de transplante. Além disso, tratamos dos vários tipos de transplantes existentes como os de rins, fígado, pulmões, medula óssea, coração, pele, entre outros.
• Pesquisa: os alunos terão contato com muitos profissionais dessa área, tornando possível a participação em pesquisas científicas e congressos já no primeiro ano da faculdade.
• Extensão: nossos ligantes poderão participar de atividades práticas, isto é, fora da sala de aula como acompanhar cirurgias de transplantes e procedimentos de coleta de órgãos no HC da universidade, além de visitar os ambulatórios (consulta de rotina dos pacientes transplantados). Ademais, projetos são desenvolvidos, visando, por exemplo, a conscientização a respeito da importância da doação de órgãos. 
Porém devido a pandemia as aulas estão ocorrendo online, por meio do Meet. Além disso, pelo mesmo motivo o acompanhamento de procedimentos de coleta e cirurgias estão cancelados até que a pandemia passe.

LIGA DE TRANSPLANTES - UNICAMP

          O Brasil é o segundo país do mundo em transplantes, perdendo apenas para os EUA, tendo efetuado de Janeiro a Setembro de 2015 10494 transplantes de córnea, 4158 transplantes renais, 1388 transplantes de medula óssea e 1326 transplantes de fígado, sendo que cerca de 95% deles é realizado pelo SUS. De acordo com a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), houve no período mencionado acima 7269 notificações de potenciais doadores em todo o país, contudo, por motivos médicos e, sobretudo, pela recusa da família (43% das vezes), foram realizadas apenas 2121 captações, número que se contrapõe às 31762 pessoas que se encontravam na fila de espera por um órgão no mesmo período. Direcionando-nos para a nossa Universidade, o HC da Unicamp atingiu em 2014 a marca de 6000 transplantes realizados desde 1984. Referência em transplante renal, o hospital realizou 115 desse tipo de transplante no ano de 2013, seguido por córnea (70), fígado (50), medula óssea (43) e coração (11). Em relação ao âmbito nacional, a importância do conhecimento sobre o processo de doação e transplante de órgãos se mostra nos preocupantes dados do primeiro semestre de 2015, em que se averiguou queda – pela primeira vez desde 2007 – na taxa de potenciais doadores, de doadores efetivos e no número de transplantes de rim, de fígado e de pâncreas, em relação ao ano anterior no país. Evidencia-se, dessa forma, toda a relevância da liga, que já conta com 19 anos de história.

          Assim como a maioria das ligas, nos apoiamos em um tripé: ensino-pesquisa-extensão. Na liga de transplantes, tal tripé reflete-se nas aulas ministradas nos horários do almoço, nas oportunidades de pesquisa e iniciação científica com os professores da área, em atividades de cunho prático e em projetos que serão desenvolvidos, visando, por exemplo, a conscientização a respeito da importância da doação de órgãos. A liga de transplantes abordará em sala de aula uma ampla gama de assuntos voltados tanto para enfermagem quanto medicina, dos quais se destacam morte encefálica, doação de órgãos e sua legislação, imunologia básica do transplante, instrumental cirúrgico e preparos para a cirurgia de transplante, além dos principais aspectos dos vários tipos de transplantes existentes, como os de rins, fígado, pulmões, medula óssea, coração, pele, entre outros. Também serão desenvolvidas atividades fora da sala de aula, como acompanhar procedimentos de transplantes e coleta de órgãos no HC da universidade, visitar os ambulatórios e assistir cirurgias. Além disso, os alunos terão contato com muitos profissionais dessa área, tornando possível a participação em pesquisas científicas e congressos logo no primeiro ano da faculdade.

          A liga pretende trazer muitas novidades para todos os ligantes aproveitarem ao máximo a oportunidade de fazer parte de uma liga tão tradicional e importante dentro da Unicamp, além de permitir a interação entre dois cursos tão importantes: medicina e enfermagem! As atividades da liga são voltadas principalmente para os alunos do primeiro e do segundo ano. As aulas ocorrerão quinzenalmente na quarta-feira e as atividades práticas serão marcadas e avisadas com antecedência.