Qualificações e Defesas

Resultados obtidos

Candidato(a): Jéssica Dellalibera dos Santos Orientador(a): Meire Cachioni
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 28/11/2024, 09:00 hrs. Local: À distância. Link: https://meet.google.com/cve-pprf-mjd
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Meire Cachioni - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Samila Sathler Tavares Batistoni- Lifelong Psicologia e Educacao para a Longevidade
Johannes Doll- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Suplentes
Ruth Caldeira de Melo - Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo


Candidato(a): Vanessa Alonso Orientador(a): Meire Cachioni
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 28/11/2024, 14:00 hrs. Local: Integralmente a distância
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Meire Cachioni - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Anita Liberalesso Neri
Suplentes
Lucia Figueiredo Mourao


Candidato(a): Giselle Layse Andrade Buarque Santos Orientador(a): Ruth Caldeira de Melo
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 03/12/2024, 09:00 hrs. Local: Integralmente à distância
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Ruth Caldeira de Melo - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Francisco Luciano Pontes Junior- Universidade de São Paulo
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Suplentes
Samila Sathler Tavares Batistoni - Lifelong Psicologia e Educacao para a Longevidade


A RELAÇÃO DOS FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS, CLÍNICOS E DESFECHOS EM SAÚDE COM SARCOPENIA, OBESIDADE SARCOPÊNICA E OSTEOSSARCOPENIA EM PESSOAS IDOSAS: ABORDAGEM EM ANÁLISE DE REDES

Candidato(a): Maura Fernandes Franco Orientador(a): Arlete Maria Valente Coimbra
Doutorado em Gerontologia Coorientador(a): Ibsen Bellini Coimbra
Apresentação de Defesa Data: 11/12/2024, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro
Apresentação de Qualificação Data: 28/05/2024, 13:30 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Arlete Maria Valente Coimbra - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Vera Lucia Szejnfeld- Universidade Federal de São Paulo
Zoraida Sachetto
Karla Helena Coelho Vilaça e Silva- Universidade Católica de Brasília
Suplentes
Alisson Aliel Vigano Pugliesi - FCM/Depto Clínica Médica
José Roberto Provenza
Juliana Martins Pinto - Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Apresentação de Qualificação
Titulares
Arlete Maria Valente Coimbra - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Zoraida Sachetto
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Suplentes
Claudia Regina Cavaglieri

Resumo


Introdução: O envelhecimento populacional, especialmente nas regiões em desenvolvimento, é um fenômeno complexo que traz desafios sociais e de saúde, refletindo a coexistência de condições como sarcopenia, obesidade e osteoporose. Essas condições são multifatoriais e estão interligadas por mecanismos fisiopatológicos comuns, como a redistribuição da gordura corporal e a inflamação crônica. A análise de redes é uma técnica estatística gráfica que permite observar as relações entre essas variáveis, ajudando a entender como elas impactam a qualidade de vida dos idosos e a sobrecarga dos sistemas de saúde. Objetivos: 1) Comparar visualmente os modelos de redes de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. 2) Estimar as razões de chances para os desfechos quedas, fraturas e incapacidade funcional nos modelos de redes. 3) Verificar a estabilidade dos modelos de redes de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. 4) Verificar e comparar os valores de predição de todas as variáveis inseridas nos modelos de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. Métodos: Esta tese compreendeu um estudo sobre prevalência e fatores associados a sarcopenia e outro sobre as relações de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia com fatores sociofemográficos, clínicos e desfechos em saúde, como quedas, fraturas e capacidade funcional. Os dois estudos transversais foram realizados com dados secundários de um estudo piloto (2013-2014), com uma população idosa brasileira residente na comunidade. A sarcopenia foi definida segundo o European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP2). A composição corporal foi avaliada por meio da absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA). A obesidade e a osteopenia/osteoporose foram classificadas de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Foram utilizados modelos de redes para verificar a correlação entre os múltiplos fatores simultaneamente e comparar visualmente as associações em cada modelo. Resultados: Os resultados foram apresentados em dois artigos científicos. O primeiro artigo demonstrou associações da sarcopenia com idade, raça, nível de escolaridade, renda familiar, massa óssea, sintomas depressivos, doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol total e reumatismo. O segundo artigo demonstrou que as variáveis sexo, raça, incontinência urinária, sintomas depressivos e níveis de hemoglobina estiveram relacionados com sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. A sarcopenia foi prevista em mais de 60 no primeiro estudo e mais de 70 no segundo; a obesidade sarcopênica e a osteossarcopenia foram previstas em mais de 50 e 60 , respectivamente, e todos os desfechos de saúde foram previstos em mais de 70 . Conclusão: Há uma forte associação entre sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia com fatores sociodemográficos e clínicos em pessoas idosas brasileiras. A análise de redes revelou as complexas inter-relações entre essas condições, destacando a necessidade de rastreamento precoce e intervenções direcionadas, especialmente para subgrupos vulneráveis e a importância de futuros estudos longitudinais para aprofundar a compreensão das interações e seus impactos na saúde da população idosa.



Correlação de índices preditivos de mortalidade hospitalar em pacientes críticos crônicos de um Hospital Universitário de Campinas.

Candidato(a): Paula Braga Orientador(a): Luciana Castilho de Figueiredo
Mestrado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 12/12/2024, 08:30 hrs. Local: Sala Verde da Pós-graduação/FCM
Apresentação de Qualificação Data: 27/04/2023, 08:30 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Luciana Castilho de Figueiredo - Presidente
Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas
Lígia dos Santos Roceto Ratti- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Rodrigo Marques Tonella- Universidade Federal de Minas Geraiss
Suplentes
Ana Paula Devite Cardoso Gasparotto - Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
Cristina Aparecida Veloso Guedes - Centro Universitário Hermínio Ometto - UNIARARAS
Apresentação de Qualificação
Titulares
Luciana Castilho de Figueiredo - Presidente
Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas
Lígia dos Santos Roceto Ratti- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Ana Paula Devite Cardoso Gasparotto- Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Marileise Roberta Antoneli Fonseca - Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas

Resumo


Introdução: A ventilação mecânica (VM) prolongada é frequentemente associada a desfechos negativos, como aumento da mortalidade, complicações e falência orgânica. Escores prognósticos, como o APACHE II, SOFA e SAPS 3, são usados para predizer mortalidade em pacientes críticos, porém sua acurácia pode variar dependendo da faixa etária e da duração da ventilação mecânica. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar o poder preditivo dos escores APACHE II, SOFA e SAPS 3 para predizer a mortalidade intra-hospitalar em pacientes críticos crônicos internados em terapia intensiva com ventilação mecânica prolongada. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, aprovado pelo comitê de ética da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), CAAE: 00778818.4.0000.5404, com análise de 166 pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva (UTI) em 2017. Os pacientes foram divididos em grupos por idade (< 59 anos e ≥ 60 anos) e por tempo de ventilação mecânica (< 14 dias, ≥ 14 dias, e ≥ 21 dias). As curvas ROC (Receiver Operating Characteristic) foram utilizadas para avaliar a acurácia dos escores na predição de mortalidade. Resultados: Nos pacientes com idade inferior a 60 anos, os escores APACHE II e SAPS 3 apresentaram áreas sob a curva (AUC) de 0,692 e 0,773, respectivamente. Já nos pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, houve redução da acurácia dos escores, com AUC de 0,605 para APACHE II e 0,549 para SAPS 3. Nos pacientes com VM superior a 21 dias, a acurácia dos escores foi ainda menor, com AUC inferior a 0,6 para ambos os escores. Discussão: Os resultados sugerem que a acurácia dos escores prognósticos diminui com o aumento da idade e com a duração da ventilação mecânica, particularmente em pacientes com VM prolongada (> 21 dias). A análise confirma que os escores APACHE II e SAPS 3 são mais precisos para pacientes mais jovens e com menor tempo de VM. Por outro lado, pacientes mais idosos ou com ventilação prolongada podem exigir ferramentas prognósticas mais específicas. Conclusão: Os escores APACHE II e SAPS 3 apresentaram boa acurácia preditiva em pacientes jovens e com menor tempo de ventilação mecânica, enquanto a acurácia foi reduzida em pacientes mais velhos e com ventilação prolongada. Esses achados reforçam a importância de adaptar estratégias prognósticas para grupos específicos de pacientes críticos crônicos.



Avaliação da Qualidade de Vida em Mulheres na Menopausa com Dispareunia

Candidato(a): Vitoria Rosa dos Santos Orientador(a): Luiz Claudio Martins
Mestrado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 17/12/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro do Departamento de Clínica Médica
Apresentação de Qualificação Data: 06/09/2023, 14:00 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Luiz Claudio Martins - Presidente
Ana Maria Moser- Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Maria José D'Elboux
Suplentes
Maria Aparecida Barone Teixeira - São Leopoldo Mandic - SLMandic
Andre Fattori
Apresentação de Qualificação
Titulares
Luiz Claudio Martins - Presidente
Maria Jose D Elboux
Ana Maria Moser- Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Suplentes
Cloves Antonio de Amissis Amorim - Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Resumo


A sexualidade passa por uma transformação influenciada por fatores históricos, culturais, religiosos e éticos, sendo uma expressão afetiva do indivíduo. Com a chegada do climatério, a redução dos níveis de estrogênio e progesterona causa mudanças que impactam a vivência plena da sexualidade nas mulheres, incluindo a dispareunia. A dispareunia, que é a dor durante a relação sexual, é um sintoma comum na menopausa e pode comprometer significativamente a qualidade de vida das mulheres. A saúde sexual é essencial para a qualidade de vida, refletindo-se na satisfação nos relacionamentos íntimos. A qualidade de vida é um conceito multidimensional que abrange bem-estar físico, social, psicológico e espiritual. Com o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida, é crucial realizar estudos focados em melhorar o bem-estar dos idosos. O climáterio, que em média começa aos 48 anos, significa que muitas mulheres viverão quase metade de suas vidas com sintomas persistentes, como a dispareunia, afetando sua saúde sexual. Portanto, estudos são necessários para identificar variáveis que promovam um envelhecimento satisfatório e feliz. Esta dissertação teve como objetivo avaliar a qualidade de vida e a função sexual de mulheres menopausadas com dispareunia. Para isso, foi realizado um estudo quantitativo, descritivo e transversal, utilizando um questionário online divulgado nas redes sociais dos pesquisadores (Facebook, Instagram, Google e LinkedIn). O questionário incluía um perfil sociodemográfico, a Escala de Dor (EVA), o World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-BREF), o World Health Organization Quality of Life-Old (WHOQOL-OLD) e o Female Sexual Function Index (FSFI). Participaram da pesquisa 21 mulheres, na faixa etária entre 56 e e 72 anos de idade, que haviam tido a última menstruação há pelo menos 12 meses e mantido relações sexuais no último mês (30 dias). A maioria das participantes era casada, tinha ensino superior e era branca. Os resultados indicaram que a maioria (76,2 ) das participantes não tinham dispareunia, enquanto a minoria (23,8 ) relataram dor variando de moderada a muito intensa. Os resultados do FSFI variaram entre 16,3 e 32, significando que a resposta sexual desta amostra se encontra dentro da média, no que tange a lubrificação, desejo, excitação, orgasmo, satisfação e dor. No geral, as participantes demonstraram uma boa qualidade de vida, com altos escores (75 pontos ou mais) em autonomia, participação social e habilidades sensoriais. Os resultados confirmam pressupostos do envelhecimento ao longo do ciclo vital, destacando que fatores socioeconômicos influenciam a percepção e vivência do climatério. Salienta-se que essa amostra provavelmente, constitui-se de mulheres que conseguiram transpassar os estereótipos atrelados ao envelhecimento e ao climatério. Recomenda-se o uso de questionários mais curtos em futuras pesquisas para aumentar a participação e a coleta de dados presenciais para incluir mulheres com dificuldades tecnológicas, além de um estudo qualitativo para coletar as variáveis não normativas dessa população.



PREVALÊNCIA DE VARIANTES GERMINATIVAS PATOGÊNICAS OU PROVAVELMENTE PATOGÊNICAS EM MULHERES BRASILEIRAS COM CÂNCER DE MAMA HEREDITÁRIO SEGUNDO SUBTIPOS MOLECULARES TUMORAIS E EXPRESSÃO DO HER2 LOW.

Candidato(a): Ana Elisa Ribeiro da Silva Cabello Orientador(a): Luiz Carlos Zeferino
Doutorado em Tocoginecologia
Apresentação de Defesa Data: 06/12/2024, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro da Comissão de Pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas
Banca avaliadora
Titulares
Luiz Carlos Zeferino - Presidente
Afonso Celso Pinto Nazario
Luis Otavio Zanatta Sarian
Daniel Guimarães Tiezzi- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP
Cassio Cardoso Filho
Suplentes
Júlio César Narciso Gomes - Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Vanessa Monteiro Sanvido - Universidade Federal de São Paulo
Diama Bhadra Andrade Peixoto Do Vale

Resumo


Resumo: O câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres do mundo, excluindo-se os cânceres de pele não melanoma. Ao mesmo tempo, é a maior causa absoluta de morte feminina por câncer. Cerca de vinte por cento dos casos novos de câncer de mama são comprovadamente hereditários por detectarem-se variantes patogênicas e ou provavelmente patogênicas em genes associados a câncer de mama. Objetivos: Avaliar os subtipos moleculares tumorais e presença de HER2 Low segundo a detecção de variantes patogênicas em pacientes com alto risco para câncer de mama hereditário. Método: Foi realizado um estudo analítico de corte transversal de 184 mulheres com antecedente pessoal de câncer de mama, dentro das seguintes categorias de elegibilidade: subtipos tumorais Luminais A ou B, Luminal HER2 ou HER2 puro com idade <45 anos e pelo menos 1 parente de 1ª (PAI, MÃE, FILHOS) ou 2ª grau (AVÓS, IRMÃOS, NETOS), com neoplasia de mama, ovário e/ou próstata; Mulheres COM câncer de mama subtipo tumoral Triplo negativo com <60 anos e pelo menos 1 parente de 1ª (PAI, MÃE, FILHOS) ou 2ª grau (AVÓS, IRMÃOS, NETOS) com neoplasia de mama, ovário e/ou próstata, paciente COM CÂNCER DE MAMA com critério NCCN de alto risco. (versão 3. 2021) tratadas para câncer de mama hereditário atendidas no ambulatório de alto risco do Hospital da Mulher Professor José Aristodemo Pinotti- CAISM/UNICAMP. Foi utilizado um painel germinativo multigênico associados a cânceres hereditários. Foram estudadas as associações entre o teste genético, variáveis epidemiológicas e biomoleculares, os subtipos moleculares e a presença de HER2 Low, nas pacientes testadas. Resultados: Foram estudadas 184 pacientes e 198 mamas. Foram detectadas VP/VPP em 36 (67/184) das pacientes. Cerca de 28 (51/184) tinham menos que 40 anos de idade, 30 (74/184) eram não caucasóides, e 49 (90/184) estavam na pré-menopausa. Na análise univariada, os subtipos moleculares mais associados a VP/VPP foram; Luminal B Her2 negativo “like (OR=11.76; IC 4.19- 33.01) “, e os triplo negativos (OR= 8.4; IC 3.45-20.43). os resultados se mantiveram mesmo quando os genes analisados foram apenas BRCA1 e BRCA; (OR= 9.33; IC 2.00-29.99) (OR=9.03; IC 3.37-24.20) ou os genes não BRCA; (OR= 7.75; IC 4.2.96-29.44) (OR=3.48; IC 1.32-9.20) para os Luminais B-HER2 negativos “like” e os triplos negativos. Na análise univariada, usando como referência o HER2 +3, as outras expressões do HER2 estiveram associadas às VP/VPP da seguinte forma; 0 (OR=5.58; IC 2.29-13-58) “, +1 (OR= 5.76; IC 2.0-16-59), +2 (ISH-), (OR= 4.31; IC 1.11-16.59), +2(ISH +) (OR= 4.77; IC 1.75-12.95). Quando se avaliou apenas os genes BRCA1 e BRCA2, apenas o subtipo HER2 +2 (ISH -) não esteve associado às VP/VPP; 0 (OR=6.61; IC 2.70-16-19) “, +1 (OR= 5.01; IC 1.68- 14.94), +2 (ISH +) (OR= 3.63; IC 1.35-9.82). Para os genes não BRCA, tanto a HER2 0 como HER2 + (ISH -) não se associaram às VP/VPP “, +1 (OR= 4.71; IC 1.25-17.67), +2(ISH +) (OR= 4.74; IC 1.32-17.01). A presença do HER2 Low não se associou a presença das VP/VPP nos genes estudados. Conclusões: Dois subtipos moleculares estiveram associados a presença de variantes patogênicas e ou provavelmente em genes associados ao câncer de mama hereditário; Luminais B – Her2 negativos e os triplo negativos. As variantes patogênicas ou provavelmente patogênicas em genes associados ao câncer de mama hereditário, estão associadas às diferentes apresentações da expressão do Her2, porém não se associam especificamente ao subtipo HER2 Low.



Candidato(a): Pamella de Paula Bellini Orientador(a): Zoraida Sachetto
Mestrado em Clínica Médica
Apresentação de Qualificação Data: 06/12/2024, 14:00 hrs. Local: Sala azul pos graduação
Banca avaliadora
Titulares
Ibsen Bellini Coimbra - Presidente
Monica Corso Pereira
Ana Paula Toledo Del Rio- Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Manoel Barros Bertolo

Candidato(a): Breno Di Gregorio Orientador(a): Jose Paulo Cabral De Vasconcellos
Mestrado Profissional em Ciência Aplicada à Qualificação Médica
Apresentação de Qualificação Data: 08/12/2024, hrs. Local:
Banca avaliadora
Titulares
Jose Paulo Cabral De Vasconcellos - Presidente
Suplentes

EFEITO DA APLICAÇÃO DA RADIOFREQUÊNCIA MICROABLATIVA ISOLADA OU ASSOCIADA AO TREINAMENTO DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO NOS SINTOMAS URINÁRIOS E VAGINAIS EM MULHERES CLIMATÉRICAS: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

Candidato(a): Anna Lygia Barbosa Lunardi Orientador(a): Cássio Luís Zanettini Riccetto
Doutorado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Defesa Data: 08/12/2024, 08:30 hrs. Local: Integralmente à Distância
Banca avaliadora
Titulares
Cássio Luís Zanettini Riccetto - Presidente
Hospital das Clínicas da UNICAMP- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Ana Carolina Sartorato Beleza- Universidade Federal de São Carlos
Elizabeth Alves Gonçalves Ferreira
Néville Ferreira Fachini de Oliveira- Universidade Federal do Espírito Santo
Ana Carolina Rodarti Pitangui de Araújo- Universidade de Pernambuco
Suplentes
Anita Bellotto Leme Nagib - Centro das Faculdades Associadas de Ensino
Natalia Miguel Martinho Fogaça - Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino
Marcela Ponzio Pinto e Silva - Universidade Estadual de Campinas

Resumo


Introdução: A radiofrequência microablativa fracionada (FMRF) tem sido utilizada como alternativa aos tratamentos conservadores, como o treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP). No entanto, faltam evidências que apoiem sua eficácia em comparação ao TMAP ou isolada. Objetivo: Comparar os efeitos da FMRF, TMAP e sua combinação nos sintomas urinários, vaginais, sexuais e função do assoalho pélvico em mulheres climatéricas incontinentes após 6 meses de tratamento. Métodos: Ensaio clínico randomizado, cego, prospectivo e controlado, incluiu mulheres entre 45 e 65 anos com incontinência urinária de esforço, divididas em 3 grupos de tratamento: TMAP, FMRF e TMAP + FMRF. A avaliação dos foi realizada por questionários validados, teste de absorvente de uma hora, avaliação funcional do assoalho pélvico, saúde de vaginal, Indice de maturação das células vaginais e a espessura da parede vaginal foi obtida por ultrassonografia transabdominal. Análise estatística foi realizada através do teste ANOVA para comparação entre avaliaçãoes e verificar a interação entre gruposxavaliações. Resultados: O estudo incluiu 117 mulheres (39 por grupo) com características clínicas e sociodemográficas semelhantes. A IUE, avaliada pelo ICIQ-SF UI, mostrou melhora significativa em todos os grupos após o tratamento e no seguimento (p < 0,001), com maior variação no grupo PFMT+RF (p = 0,002). No Pad test de 1 hora, observou-se redução significativa da perda em gramas nos grupos PFMT (p < 0,001) e FMRF+PFMT (p < 0,001) aos 6 meses. A função muscular mostrou aumento semelhante nos três grupos (p < 0,001). A resistência melhorou no pós-tratamento no grupo PFMT, com um leve declínio aos 6 meses (p = 0,027), enquanto o grupo FMRF+PFMT manteve a melhora (p < 0,001). A repetição aumentou nos grupos PFMT (p < 0,001) e FMRF+PFMT (p = 0,001). As contrações rápidas aumentaram nos três grupos, com interação significativa grupo x tempo (p = 0,002). Apenas o grupo PFMT apresentou melhora na perineometria. Após 6 meses, 22,61 (n = 19) das mulheres relataram estar muito satisfeitas com o tratamento e 46,42 (n = 39) satisfeitas; ao todo, 79,76 (n = 67) relataram melhora nos sintomas. A qualidade de vida e os sintomas vaginais, avaliados pelo ICIQ-VS, apresentaram melhoras significativas sem diferenças entre os grupos no escore total (p < 0,0001), dor abdominal (p < 0,001), dor vaginal (p < 0,0001), redução da sensibilidade (p = 0,0004), flacidez vaginal (p < 0,0001), secura vaginal (p < 0,0001), preocupações com a vida sexual (p < 0,0001) e comprometimento da vida sexual (p = 0,0005). O escore total do ICIQ-VS manteve-se elevado após 6 meses em todos os tratamentos. A queixa de secura vaginal (p = 0,0002) e dispareunia (p < 0,0001) melhorou nos três grupos, conforme a escala visual analógica. A Função Sexual Feminina (FSFI) apresentou melhora após o tratamento, mas sem manutenção aos 6 meses, sem diferenças significativas entre os grupos para o escore total (p = 0,0102), desejo (p = 0,0134), lubrificação (p = 0,0093), satisfação (p = 0,0239) e dor (p = 0,0430). No Índice de Saúde Vaginal (VHI), houve melhora dependente do tratamento, sem efeito no grupo PFMT, mas com melhora nos grupos FMRF e FMRF+PFMT após 6 meses no escore total (p = 0,0028), umidade (p < 0,0001) e volume de líquidos (p = 0,0004). O pH (p < 0,0001) e a integridade epitelial (p < 0,0001) melhoraram de forma semelhante nos três grupos aos 6 meses. A elasticidade apresentou melhora inicial (p = 0,0001), mas sem manutenção. Não houve diferenças nas porcentagens de células superficiais, intermediárias e parabasais. A ultrassonografia abdominal mostrou aumento progressivo na espessura da parede vaginal em todos os grupos (p < 0,0001) Conclusão: A combinação de técnicas apresentou resultados superiores para o tratamento da incontinência de esforço em mulheres no climatério após 6 meses de tratamento, promovendo melhora dos sintomas urinários e da função do assoalho pélvico em comparação aos tratamentos isolados. Em relação aos sintomas vaginais e sexuais, não foi observada diferença entre as técnicas, reforçando a importância do treinamento da musculatura do assoalho pélvico como estratégia terapêutica. O treinamento da musculatura do assoalho pélvico, a radiofrequência microablativa e sua combinação resultaram em melhorias comparáveis nas queixas vaginais, função sexual e qualidade de vida entre mulheres incontinentes na fase climatérica em um acompanhamento de médio prazo.



Candidato(a): Pedro Henrique Silva Carvalho Orientador(a): Rita De Cassia Ietto Montilha
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação Coorientador(a): Maria Fernanda Bagarollo
Apresentação de Qualificação Data: 09/12/2024, 09:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação
Banca avaliadora
Titulares
Rita De Cassia Ietto Montilha - Presidente
Amanda Brait Zerbeto
Maria Elisabete Rodrigues F Gasparetto
Suplentes
Zelia Zilda Lourenco De C Bittencourt
Irani Rodrigues Maldonade