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Candidato(a): Livia Conz |
Orientador(a): Luis Otavio Zanatta Sarian | Doutorado em Tocoginecologia |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 25/11/2024, 09:00 hrs. |
Local: Sala de reuniões da DEC-CAISM |
Banca avaliadora
| Titulares Luis Otavio Zanatta Sarian - Presidente Cesar Cabello Dos Santos Joao Renato Bennini Junior
| Suplentes Cassio Cardoso Filho
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ATENDIDAS NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP
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Candidato(a): Kemle Caroline Merhy |
Orientador(a): Claudia Vianna Maurer Morelli | Mestrado em Ciências Médicas |
Coorientador(a): Geruza Perlato Bella | Apresentação de Defesa |
Data: 25/11/2024, 13:30 hrs. |
Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Claudia Vianna Maurer Morelli - Presidente Alexandre Fonseca Brandão Rodrigo Goncalves Pagnano
| Suplentes Regina Célia Turolla de Souza Carlos Eduardo Steiner
| Resumo
A Encefalopatia Crônica não Progressiva ou comumente conhecida como Paralisia Cerebral (PC) compreende um conjunto de alterações no desenvolvimento motor e postural, secundário a uma lesão no cérebro em desenvolvimento. Diversos são os fatores de risco, envolvendo os períodos pré, peri, e o pós-natal. A PC promove diversidade no quadro clínico das crianças e, para sua classificação, considera-se o tipo e topografia das anormalidades motoras e os níveis funcionais. O objetivo deste trabalho foi verificar o perfil epidemiológico e funcional das crianças com PC, atendidas no Ambulatório de Fisioterapia de Reabilitação da Motricidade (AFRM), do Hospital de Clínicas da Unicamp. Os critérios de inclusão envolveram crianças de até 12 anos, atendidas no AFRM, com diagnóstico clínico de PC e assinatura voluntária do TCLE pelos responsáveis legais. Os critérios de exclusão compreenderam crianças sem diagnóstico, crianças com mais de 12 anos de idade, atraso no desenvolvimento transiente, diagnóstico de síndromes genéticas com disfunção motora, história de tumores e doenças neuromusculares primárias. Foi realizada uma entrevista com pais e/ou cuidadores, seguida da aplicação dos sistemas de classificações e das escalas funcionais: Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS), Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI), Avaliação da Função Motora Grossa (GMFM-66), Core Sets da CIF-CJ-PC e GMFCS Questionário do Relato Familiar. Participaram deste estudo 37 crianças com PC, que apresentavam média de idade de 85,87 meses, predomínio do sexo masculino, cor da pele declarada branca, naturalidade de Campinas e procedência de outras cidades do país. As mães e os pais, durante a entrevista, apresentavam média de idade de 33 e 36 anos respectivamente, e ensino médio completo. Em relação aos cuidados e auxílios recebidos, nossos dados mostraram que 65 das crianças estavam sob os cuidados maternos e 68 recebiam algum tipo de auxílio social. Quanto aos cuidados pré-natais, 86 das mães realizaram o pré-natal, e 86 apresentaram tempo de gestação entre 27 e 41 semanas. No período pré-natal, em 76 dos casos, houve relato da ocorrência de fatores considerados de risco, sendo as infecções e o uso de medicamentos prescritos os mais prevalentes. As mães eram jovens, com média de idade no parto de 25 anos, sendo 97 dos partos realizados em hospitais e do tipo cesárea (55 ). No período perinatal, 60 das crianças apresentavam baixo peso ao nascimento e 73 tiveram intercorrências no período, sendo a anóxia a mais prevalente (50 ). Em nosso estudo, apenas 26 das crianças apresentaram fatores de risco no pós-natal, com predomínio ao AVC (10 ). O diagnóstico de PC foi em média aos 12 meses de idade e o tipo mais prevalente foi a PC espástica bilateral (63 ). As complicações ortopédicas foram presentes em 80 , sendo os encurtamentos musculares e as limitações articulares as mais prevalentes (68 ). Quanto aos cuidados profissionais e dispositivos auxiliares, encontramos que 92 das crianças receberam atendimentos multiprofissionais e 86 faziam uso de dispositivos auxiliares para marcha e órteses. Nos estudos da funcionalidade das crianças, 65 delas foram classificadas nos níveis IV e V do GMFCS, receberam qualificadores 3 ou 4 em todos os códigos do Core Set da CIF CJ PC e pontuações <30 no PEDI, evidenciando comprometimento motor grave. As correlações entre os sistemas de classificações e escalas GMFCS, PEDI, Core Set da CIF e GMFM-66, evidenciaram resultados semelhantes, bem como entre GMFCS e complicações ortopédicas. Os pais/cuidadores apresentavam percepção real da funcionalidade das crianças. Este estudo oferece uma visão detalhada do cenário epidemiológico e funcional das crianças com Paralisia Cerebral acompanhadas no AFRM, do Hospital de Clínicas da Unicamp. Nossos resultados destacam a diversidade dos fatores de risco pré, peri e pós-natais, e apontam para a necessidade de intervenções multiprofissionais e uso de dispositivos auxiliares para promover a funcionalidade e qualidade de vida dessas crianças.
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Avaliação da sensibilidade à insulina em pacientes com hipopituitarismo antes e depois da reposição do hormônio de crescimento
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Candidato(a): Saylin Fong Rosell |
Orientador(a): Heraldo Mendes Garmes | Mestrado em Clínica Médica |
| Apresentação de Defesa |
Data: 25/11/2024, 14:00 hrs. |
Local: Sala Laranja Pós Graduação |
Banca avaliadora
| Titulares Heraldo Mendes Garmes - Presidente Caroline Schnoll Yasuda- Universidade Estadual de Campinas Valéria Bahdur Chueire- Pontifícia Universidade Católica de Campinas
| Suplentes Maria Cândida Ribeiro Parisi - Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP Roberto Bernardo dos Santos - Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas
| Resumo
Pacientes com Hipopituitarismo (HP) apresentam alterações favoráveis na composição corporal (CC) após terapia de reposição de GH (TRGH), como aumento da massa magra (MM) e diminuição da massa gorda (MG). Embora alguns estudos não tenham demonstrado alterações da sensibilidade à insulina (SI) com TRGH, a maioria dos estudos que utilizaram o método de clamp euglicêmico hiperinsulinêmico (CEH) mostrou piora da SI com TRGH. Objetivos: Avaliar as características de SI e CC em pacientes com HP sem TRGH, antes e após 6 meses de TRGH. Pacientes e Métodos: 14 pacientes com HP entre 20 e 59 anos de idade, sem tumor residual ou tumor funcionante prévio e em reposição de levotiroxina, prednisona e estrogênio/progesterona ou testosterona foram acompanhados em um estudo de coorte prospectivo. Antes e após 6 meses de TRGH na dose de 0,33mg/dia, foram avaliados: Indice de Massa Corporal (IMC), IGF-1, níveis de glicemia de jejum, porcentagem de MG (POMG), porcentagem de MM (POMM), peso MG (PMG) e peso MM (PMM) por meio de bioimpedância elétrica e SI por CEH. A SI foi determinada pelos valores M (M). Para comparar as variáveis entre os tempos no grupo foi aplicado o teste de Wilcoxon para amostras relacionadas. O nível de significância adotado foi de 5 . Resultados: Após 6 meses de TRGH, os pacientes com HP apresentaram maiores valores de PMM (Mediana; 44,5 kg vs 48,55 kg, p = 0,0085), POMM (Mediana; 68,15 vs 70,10 p=0,0470) e também dos níveis de IGF-1 (mediana; 35,39 ng/ml vs 115,85 ng/ml, p=0,0001). Por outro lado, não houve diferenças significativas no PMG (Mediana; 18,70 Kg vs 17,85 kg, p=0,2747), POMG (Mediana; 31,86 vs 29,90 , p=0,0840), níveis de glicemia (Mediana; 77,50 mg/dl vs 81,10 mg/dl, p=0,3904) e do valor de M (Mediana: 5,27 mg/kg/min vs 4,80 mg/kg/min, p=0,9032). Conclusões: Após 6 meses de TRGH na dose de 0,33mg/dia, os pacientes com HP apresentaram aumentos significativos nos níveis de IGF-1 e na PMM e POMM sem alterar os níveis de SI e níveis de glicemia.
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Candidato(a): Fábio Arthuso |
Orientador(a): Lucia Helena Reily | Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 26/11/2024, 09:00 hrs. |
Local: Sala Amarela da Pós-graduação/FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Lucia Helena Reily - Presidente Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp- Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp Ana Maria Rodriguez Costas Amanda Brait Zerbeto
| Suplentes Selma Machado Simao
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FATORES PREDITIVOS PARA DECANULAÇÃO NO USO EXCLUSIVO DA ÓRTESE EM “T” DE MONTGOMERY NAS ESTENOSES TRAQUEAIS E LARINGOTRAQUEAIS BENIGNAS
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Candidato(a): Luiz Von Lohrmann Cruz Arraes |
Orientador(a): Ricardo Kalaf Mussi | Mestrado em Ciências da Cirurgia |
| Apresentação de Defesa |
Data: 26/11/2024, 10:00 hrs. |
Local: Anfiteatro do Departamento de Clínica Médica - FCM/Unicamp. |
Banca avaliadora
| Titulares Ricardo Kalaf Mussi - Presidente Ivan Felizardo Contrera Toro Benoit Jacques Bibas
| Suplentes Carlos Takahiro Chone André Miotto - Universidade Federal de São Paulo
| Resumo
Introdução: A estenose traqueal é uma doença cada vez mais incidente, tendo como auxílio no tratamento o uso de órteses traqueais. Um exemplo é a órtese de Montgomery (tubo T), que tem sido utilizada como alternativa tanto para tratamento temporário quanto definitivo, melhorando a qualidade de vida do paciente. Objetivos: avaliar as formas e indicações de utilização do tubo T de Montgomery, bem como a taxa de decanulação dos pacientes que fizeram uso da órtese. Método: foi realizado estudo de observacional retrospectivo com coleta de dados dos pacientes com estenose de traqueia seguidos no HC da Unicamp entre 1990 e 2020. Resultados: dos 500 pacientes com estenose de traqueia avaliados, foi visto que 96 destes (18,6 ) foram tratados em algum momento com tubo T de Montgomery, sendo 69 homens e 31 mulheres. A principal causa de estenose foi intubação orotraqueal prolongada (IOT), com 92 dos casos. Pacientes que utilizaram a órtese de modo exclusivo e evoluíram para decanulação correspondem a 36 . A taxa de complicação pelo uso do Montgomery foi de 4,1 . Conclusão: a utilização do tubo T de Montgomery é um importante coadjuvante no tratamento dos pacientes com estenose de traqueia, quando sua utilização sendo de modo exclusivo.
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