Qualificações e Defesas

Resultados obtidos

Candidato(a): Jéssica Dellalibera dos Santos Orientador(a): Meire Cachioni
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 28/11/2024, 09:00 hrs. Local: À distância. Link: https://meet.google.com/cve-pprf-mjd
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Meire Cachioni - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Johannes Doll- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Samila Sathler Tavares Batistoni- Lifelong Psicologia e Educacao para a Longevidade
Suplentes
Ruth Caldeira de Melo - Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo


Candidato(a): Vanessa Alonso Orientador(a): Meire Cachioni
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 28/11/2024, 14:00 hrs. Local: Integralmente a distância
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Meire Cachioni - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Anita Liberalesso Neri
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Suplentes
Lucia Figueiredo Mourao


Candidato(a): Giselle Layse Andrade Buarque Santos Orientador(a): Ruth Caldeira de Melo
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 03/12/2024, 09:00 hrs. Local: Integralmente à distância
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Ruth Caldeira de Melo - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Francisco Luciano Pontes Junior- Universidade de São Paulo
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Suplentes
Samila Sathler Tavares Batistoni - Lifelong Psicologia e Educacao para a Longevidade


A RELAÇÃO DOS FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS, CLÍNICOS E DESFECHOS EM SAÚDE COM SARCOPENIA, OBESIDADE SARCOPÊNICA E OSTEOSSARCOPENIA EM PESSOAS IDOSAS: ABORDAGEM EM ANÁLISE DE REDES

Candidato(a): Maura Fernandes Franco Orientador(a): Arlete Maria Valente Coimbra
Doutorado em Gerontologia Coorientador(a): Ibsen Bellini Coimbra
Apresentação de Defesa Data: 11/12/2024, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro
Apresentação de Qualificação Data: 28/05/2024, 13:30 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Arlete Maria Valente Coimbra - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Vera Lucia Szejnfeld- Universidade Federal de São Paulo
Zoraida Sachetto
Karla Helena Coelho Vilaça e Silva- Universidade Católica de Brasília
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Suplentes
José Roberto Provenza
Juliana Martins Pinto - Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Alisson Aliel Vigano Pugliesi - FCM/Depto Clínica Médica
Apresentação de Qualificação
Titulares
Arlete Maria Valente Coimbra - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Zoraida Sachetto
Suplentes
Claudia Regina Cavaglieri

Resumo


Introdução: O envelhecimento populacional, especialmente nas regiões em desenvolvimento, é um fenômeno complexo que traz desafios sociais e de saúde, refletindo a coexistência de condições como sarcopenia, obesidade e osteoporose. Essas condições são multifatoriais e estão interligadas por mecanismos fisiopatológicos comuns, como a redistribuição da gordura corporal e a inflamação crônica. A análise de redes é uma técnica estatística gráfica que permite observar as relações entre essas variáveis, ajudando a entender como elas impactam a qualidade de vida dos idosos e a sobrecarga dos sistemas de saúde. Objetivos: 1) Comparar visualmente os modelos de redes de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. 2) Estimar as razões de chances para os desfechos quedas, fraturas e incapacidade funcional nos modelos de redes. 3) Verificar a estabilidade dos modelos de redes de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. 4) Verificar e comparar os valores de predição de todas as variáveis inseridas nos modelos de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. Métodos: Esta tese compreendeu um estudo sobre prevalência e fatores associados a sarcopenia e outro sobre as relações de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia com fatores sociofemográficos, clínicos e desfechos em saúde, como quedas, fraturas e capacidade funcional. Os dois estudos transversais foram realizados com dados secundários de um estudo piloto (2013-2014), com uma população idosa brasileira residente na comunidade. A sarcopenia foi definida segundo o European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP2). A composição corporal foi avaliada por meio da absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA). A obesidade e a osteopenia/osteoporose foram classificadas de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Foram utilizados modelos de redes para verificar a correlação entre os múltiplos fatores simultaneamente e comparar visualmente as associações em cada modelo. Resultados: Os resultados foram apresentados em dois artigos científicos. O primeiro artigo demonstrou associações da sarcopenia com idade, raça, nível de escolaridade, renda familiar, massa óssea, sintomas depressivos, doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol total e reumatismo. O segundo artigo demonstrou que as variáveis sexo, raça, incontinência urinária, sintomas depressivos e níveis de hemoglobina estiveram relacionados com sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. A sarcopenia foi prevista em mais de 60 no primeiro estudo e mais de 70 no segundo; a obesidade sarcopênica e a osteossarcopenia foram previstas em mais de 50 e 60 , respectivamente, e todos os desfechos de saúde foram previstos em mais de 70 . Conclusão: Há uma forte associação entre sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia com fatores sociodemográficos e clínicos em pessoas idosas brasileiras. A análise de redes revelou as complexas inter-relações entre essas condições, destacando a necessidade de rastreamento precoce e intervenções direcionadas, especialmente para subgrupos vulneráveis e a importância de futuros estudos longitudinais para aprofundar a compreensão das interações e seus impactos na saúde da população idosa.



Correlação de índices preditivos de mortalidade hospitalar em pacientes críticos crônicos de um Hospital Universitário de Campinas.

Candidato(a): Paula Braga Orientador(a): Luciana Castilho de Figueiredo
Mestrado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 12/12/2024, 08:30 hrs. Local: Sala Verde da Pós-graduação/FCM
Apresentação de Qualificação Data: 27/04/2023, 08:30 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Luciana Castilho de Figueiredo - Presidente
Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas
Lígia dos Santos Roceto Ratti- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Rodrigo Marques Tonella- Universidade Federal de Minas Geraiss
Suplentes
Ana Paula Devite Cardoso Gasparotto - Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
Cristina Aparecida Veloso Guedes - Centro Universitário Hermínio Ometto - UNIARARAS
Apresentação de Qualificação
Titulares
Luciana Castilho de Figueiredo - Presidente
Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas
Lígia dos Santos Roceto Ratti- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Ana Paula Devite Cardoso Gasparotto- Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Marileise Roberta Antoneli Fonseca - Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas

Resumo


Introdução: A ventilação mecânica (VM) prolongada é frequentemente associada a desfechos negativos, como aumento da mortalidade, complicações e falência orgânica. Escores prognósticos, como o APACHE II, SOFA e SAPS 3, são usados para predizer mortalidade em pacientes críticos, porém sua acurácia pode variar dependendo da faixa etária e da duração da ventilação mecânica. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar o poder preditivo dos escores APACHE II, SOFA e SAPS 3 para predizer a mortalidade intra-hospitalar em pacientes críticos crônicos internados em terapia intensiva com ventilação mecânica prolongada. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, aprovado pelo comitê de ética da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), CAAE: 00778818.4.0000.5404, com análise de 166 pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva (UTI) em 2017. Os pacientes foram divididos em grupos por idade (< 59 anos e ≥ 60 anos) e por tempo de ventilação mecânica (< 14 dias, ≥ 14 dias, e ≥ 21 dias). As curvas ROC (Receiver Operating Characteristic) foram utilizadas para avaliar a acurácia dos escores na predição de mortalidade. Resultados: Nos pacientes com idade inferior a 60 anos, os escores APACHE II e SAPS 3 apresentaram áreas sob a curva (AUC) de 0,692 e 0,773, respectivamente. Já nos pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, houve redução da acurácia dos escores, com AUC de 0,605 para APACHE II e 0,549 para SAPS 3. Nos pacientes com VM superior a 21 dias, a acurácia dos escores foi ainda menor, com AUC inferior a 0,6 para ambos os escores. Discussão: Os resultados sugerem que a acurácia dos escores prognósticos diminui com o aumento da idade e com a duração da ventilação mecânica, particularmente em pacientes com VM prolongada (> 21 dias). A análise confirma que os escores APACHE II e SAPS 3 são mais precisos para pacientes mais jovens e com menor tempo de VM. Por outro lado, pacientes mais idosos ou com ventilação prolongada podem exigir ferramentas prognósticas mais específicas. Conclusão: Os escores APACHE II e SAPS 3 apresentaram boa acurácia preditiva em pacientes jovens e com menor tempo de ventilação mecânica, enquanto a acurácia foi reduzida em pacientes mais velhos e com ventilação prolongada. Esses achados reforçam a importância de adaptar estratégias prognósticas para grupos específicos de pacientes críticos crônicos.



Avaliação da Qualidade de Vida em Mulheres na Menopausa com Dispareunia

Candidato(a): Vitoria Rosa dos Santos Orientador(a): Luiz Claudio Martins
Mestrado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 17/12/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro do Departamento de Clínica Médica
Apresentação de Qualificação Data: 06/09/2023, 14:00 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Luiz Claudio Martins - Presidente
Ana Maria Moser- Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Maria José D'Elboux
Suplentes
Andre Fattori
Maria Aparecida Barone Teixeira - São Leopoldo Mandic - SLMandic
Apresentação de Qualificação
Titulares
Luiz Claudio Martins - Presidente
Maria Jose D Elboux
Ana Maria Moser- Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Suplentes
Cloves Antonio de Amissis Amorim - Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Resumo


A sexualidade passa por uma transformação influenciada por fatores históricos, culturais, religiosos e éticos, sendo uma expressão afetiva do indivíduo. Com a chegada do climatério, a redução dos níveis de estrogênio e progesterona causa mudanças que impactam a vivência plena da sexualidade nas mulheres, incluindo a dispareunia. A dispareunia, que é a dor durante a relação sexual, é um sintoma comum na menopausa e pode comprometer significativamente a qualidade de vida das mulheres. A saúde sexual é essencial para a qualidade de vida, refletindo-se na satisfação nos relacionamentos íntimos. A qualidade de vida é um conceito multidimensional que abrange bem-estar físico, social, psicológico e espiritual. Com o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida, é crucial realizar estudos focados em melhorar o bem-estar dos idosos. O climáterio, que em média começa aos 48 anos, significa que muitas mulheres viverão quase metade de suas vidas com sintomas persistentes, como a dispareunia, afetando sua saúde sexual. Portanto, estudos são necessários para identificar variáveis que promovam um envelhecimento satisfatório e feliz. Esta dissertação teve como objetivo avaliar a qualidade de vida e a função sexual de mulheres menopausadas com dispareunia. Para isso, foi realizado um estudo quantitativo, descritivo e transversal, utilizando um questionário online divulgado nas redes sociais dos pesquisadores (Facebook, Instagram, Google e LinkedIn). O questionário incluía um perfil sociodemográfico, a Escala de Dor (EVA), o World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-BREF), o World Health Organization Quality of Life-Old (WHOQOL-OLD) e o Female Sexual Function Index (FSFI). Participaram da pesquisa 21 mulheres, na faixa etária entre 56 e e 72 anos de idade, que haviam tido a última menstruação há pelo menos 12 meses e mantido relações sexuais no último mês (30 dias). A maioria das participantes era casada, tinha ensino superior e era branca. Os resultados indicaram que a maioria (76,2 ) das participantes não tinham dispareunia, enquanto a minoria (23,8 ) relataram dor variando de moderada a muito intensa. Os resultados do FSFI variaram entre 16,3 e 32, significando que a resposta sexual desta amostra se encontra dentro da média, no que tange a lubrificação, desejo, excitação, orgasmo, satisfação e dor. No geral, as participantes demonstraram uma boa qualidade de vida, com altos escores (75 pontos ou mais) em autonomia, participação social e habilidades sensoriais. Os resultados confirmam pressupostos do envelhecimento ao longo do ciclo vital, destacando que fatores socioeconômicos influenciam a percepção e vivência do climatério. Salienta-se que essa amostra provavelmente, constitui-se de mulheres que conseguiram transpassar os estereótipos atrelados ao envelhecimento e ao climatério. Recomenda-se o uso de questionários mais curtos em futuras pesquisas para aumentar a participação e a coleta de dados presenciais para incluir mulheres com dificuldades tecnológicas, além de um estudo qualitativo para coletar as variáveis não normativas dessa população.



A influência de variantes genéticas sobre as reações adversas e sobrevida de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células em uso de gefitinibe.

Candidato(a): Mariana Vieira Morau Orientador(a): Patricia Moriel
Doutorado em Farmacologia
Apresentação de Defesa Data: 03/12/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Gradução FCM
Banca avaliadora
Titulares
Patricia Moriel - Presidente
Magnun Nueldo Nunes Dos Santos
Paulo Caleb Júnior de Lima Santos
José Claudio Casali da Rocha
Carolina Martins do Prado
Suplentes
Marcela Forgerini
Fabiola Taufic Monica Iglesias
Patricia Melo Aguiar
Marcelo Lancellotti

Resumo


Introdução: O câncer de pulmão é o câncer com a maior mortalidade dentre os 36 tipos de câncer. O uso de inibidores de tirosina quinase (TKI), ganhou destaque na última década, sendo indicado como primeira linha de tratamento para pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) avançado e metastático, associado a mutação no gene de EGRF (receptor do fator de crescimento epidérmico) nos éxon 19 - 20 e 21. As reações adversas (RAMs) cutâneas, como rash-cutâneo e hiperpigmentação são comumente associados ao uso de gefitinibe, seguida de diarreia e disfunções hepáticas. Gefitinibe é um medicamento que sofre metabolização pelas enzima da família do citocromo P450 (CYP), além de ser substrato para os transportadores de efluxo ABCB1 (ATP Binding Cassette Subfamily B Member 1) e ABCG2 (proteína de resistência ao câncer de mama). Variantes de nucleotídeo único (SNVs) nesses genes de transporte e sinalização podem estar associado à presença e à gravidade de RAMS além da sobrevida desses pacientes. Objetivos: 1) Identificar quais SNVs dos transportadores de ABC podem estar envolvidas nas RAMS induzidas por gefitinibe, através de uma revisão sistemática e meta-análise; e 2) Identificar demograficamente e clinicamente a população do estudo em uso de gefitinibe, identificar e caracterizar as reações adversas de gefitinibe (dermatológicas, gastrointestinais e hepáticas), avaliar a ocorrência das variantes genéticas nos genes EGFR (rs2227983 e rs2293347), ABCB1 (rs1128503, rs1045642 e rs2032582) e ABCG2 (2231142) na população do estudo, determinar a sobrevida global e associar as SNVs com as RAMs induzidas por gefitinibe e com a sobrevida global. Metodologia: 1) A revisão sistemática e meta-análise foram realizadas de acordo com as diretrizes de PRISMA e incluíram a formulação de uma estratégia de busca, seleção dos estudos, a extração e análise dos dados, além de avaliações de qualidade e estatísticas; e 2) O estudo recebeu aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Unicamp. Amostras de sangue foram coletadas de pacientes com CPNPC que estavam em tratamento com gefitinibe (250 mg/dia). Todos os pacientes consentiram em participar da pesquisa e foram submetidos a avaliações de RAMs, conduzidas por uma farmacêutica. A genotipagem das variantes genéticas foi realizada utilizando real-time-PCR com sondas da marca TaqMan®. As RAMs foram analisadas e classificadas segundo o grau de severidade, utilizando a versão 5 do instrumento Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE). Resultados: 1) Foram incluídos cinco estudos nesta revisão, dos quais quatro passaram por meta-análise. As variantes genéticas nos genes ABCB1(rs1045642 e rs1128503) e ABCG2 (rs2231142) foram identificadas como clinicamente relevantes nas RAMs associadas ao uso de gefitinibe; e 2) Um total de 40 pacientes foram inseridos no estudo e 33 foram genotipadas. 80 dos indivíduos apresentaram algum tipo de RAM. As RAMs de hiperpigmentação, rash-cutâneos, diarreia e o aumento das enzimas FALC (fosfatase alcalina) e GGT (gama glutamiltransferase), tiveram destaque nesta população. Há maioria dos genes estavam dentro do equilíbrio de Hardy-Weinberg. Indivíduos com genótipo não-CC no gene trialélico ABCB1 rs2032582 exibiram uma maior chance para o desenvolvimento de diarreia (p = 0.0344; OR = 7.579) quando comparados aos indivíduos com genótipo CC. E indivíduos com genótipo AA no gene ABCB1 (rs2032582), ostentaram um maior risco de morte (p = 0.0048; HR = 32.498), quando comparados aos indivíduos CC/CA/CT/TT. Conclusões: 1) Genes de transporte da família ABC podem gerar impactos clínicos sobre as RAMs induzidas por gefitinibe; e 2) O estudo identificou uma variação no gene ABCB1, SNV c.2677G>T/A, com impacto significativo sobre as RAMs induzidas pelo gefitinibe, como a diarreia, e que pode influenciar a sobrevida dos pacientes em tratamento. Isso demostra a importância dos estudos em farmacogenética e como eles podem auxiliar no manejo das RAMs, impactando na qualidade de vida dos pacientes. Incentivamos mais estudos na área para confirmar nossos achados.



Candidato(a): Thalita Francielli Lopes Ferreira Orientador(a): Sylvia Maria Ciasca
Mestrado em Ciências Médicas
Apresentação de Qualificação Data: 03/12/2024, 14:00 hrs. Local: Sala amarela Pós-Graduação/FCM
Banca avaliadora
Titulares
Egberto Ribeiro Turato - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Benito Pereira Damasceno
Rudimar dos Santos Riesgo- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Suplentes
Amilton Dos Santos Junior
Erasmo Barbante Casella - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Candidato(a): Milena Antonelli Orientador(a): Adyleia Aparecida Dalbo Contrera Toro
Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente
Apresentação de Qualificação Data: 04/12/2024, 09:00 hrs. Local: Sala 03 CIPED
Banca avaliadora
Titulares
Adyleia Aparecida Dalbo Contrera Toro - Presidente
Tiago Henrique de Souza- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Celize Cruz Bresciani Almeida- Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Milena Baptistella Grotta Silva - Universidade Estadual de Campinas

Pluralidade da Institucionalização da Rede de Cuidados: Potência para a Prática Profissional

Candidato(a): Tatiana Loiola Orientador(a): Solange L'Abbate
Doutorado em Saúde Coletiva
Apresentação de Defesa Data: 04/12/2024, 13:30 hrs. Local: Sala Azul Pós Graduação
Banca avaliadora
Titulares
Solange L'Abbate - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Núncio Antônio Araújo Sól- Universidade Federal de Ouro Preto
Rubens Bedrikow
Aidecivaldo Fernandes de Jesus- Faculdade de Ciências Médicas - Unicamp
Rosilda Mendes- Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista
Suplentes
Rafael Afonso da Silva - Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Luciane Maria Pezzato - Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista
Carla Aparecida Spagnol - Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo


No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) e das práticas de cuidados da Atenção Primária à Saúde (APS), o trabalho em rede transcende as Redes de Atenção à Saúde (RAS) e a intersetorialidade. Na literatura, a terminologia é amplamente utilizada em diversos campos e, no contexto da saúde, vincula-se à situação de saúde ou de vida de pessoas vulneráveis, havendo escassez de publicações que abordem o contexto amplo da APS. Embora a produção em saúde esteja pautada nos princípios da integração e da integralidade, o que se observa é a carência de evidências científicas que apresentem o protagonismo dos trabalhadores de saúde na constituição de suas próprias redes e práticas, de modo a conseguirem imprimir suas formas singulares de agir, criando coletivos, como a rede de cuidados. O objetivo deste estudo foi resgatar o processo de institucionalização dessa rede e apresentar o mapeamento das experiências vivenciadas pelos atores sociais, assim como as interfaces atuais do sistema de saúde. O processo foi potencializado pela metodologia qualitativa, com embasamento teórico-metodológico da análise institucional. A análise das implicações da pesquisadora, as entrevistas com alguns dos participantes, nomeados nesse contexto como atores sociais, e o diário da pesquisadora proporcionaram um resgate sócio-histórico e a análise dos marcos e movimentos do cenário, incluindo encomenda, demanda, composição, arranjos e modos de operação potencializados e diferenciais dessa institucionalização. O processo de institucionalização resgatado na rede de cuidados evidencia seu pioneirismo no território, assim como os processos instituintes que operaram de maneira heterogênea e diferenciada, envolvendo atores sociais e promovendo a participação social. Esses processos foram marcados por movimentos autoanalíticos e autogestionários que emergiram internamente no coletivo, rejeitando dinâmicas impostas externamente ou de maneira hierárquica. Observa-se que, no exercício profissional, os diversos profissionais e atores sociais são envolvidos por uma pluralidade de encontros que entrecruzam seus saberes e práticas. Isso permite a construção coletiva de novas formas de reflexão sobre o processo de trabalho compartilhado e os papéis que cada um desempenha, evidenciados por ações conjuntas voltadas para a promoção da saúde e as políticas públicas instituídas na APS e no SUS após esse marco histórico. Espera-se que os profissionais e atores sociais que compartilham o território possuam autonomia e valorizem novos encontros, permitindo-lhes construir seus dispositivos, estratégias e instituições, como a rede de cuidados. Essa rede deve ter o potencial de visibilizar e expressar a diversidade, não apenas por meio da conexão com o outro, mas também na forma de conectar e retransmitir padrões plurais nos diferentes planos de cuidado.



Candidato(a): Luciana Utsunomiya Orientador(a): Nelson Filice De Barros
Mestrado em Saúde Coletiva
Apresentação de Qualificação Data: 04/12/2024, 14:00 hrs. Local: GoogleMeet
Banca avaliadora
Titulares
Nelson Filice De Barros - Presidente
Gustavo Antonio Raimondi- Universidade Federal de Uberlândia
Maria Rocineide Ferreira da Silva- Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Suplentes
Renata Cavalcanti Carnevale - FCM-UNICAMP
Octávio Augusto Contatore - Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas