Qualificações e Defesas

Resultados obtidos

Candidato(a): Josiane Ferreira de Mello Orientador(a): Ligiana Pires Corona
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 26/03/2025, 09:00 hrs. Local: Integralmente à distância
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Ligiana Pires Corona - Presidente
Lhais De Paula Barbosa Medina
Karla Danielly da Silva Ribeiro- Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Suplentes
Rita de Cássia Aquino - Universidade São Judas Tadeu
Daniela de Assumpção - Universidade Estadual de Campinas


EDUCAÇÃO PARA O ENVELHECIMENTO: CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA POLÍTICA PÚBLICA

Candidato(a): Jéssica Dellalibera dos Santos Orientador(a): Meire Cachioni
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 28/03/2025, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Apresentação de Qualificação Data: 28/11/2024, 09:00 hrs. Local: À distância. Link: https://meet.google.com/cve-pprf-mjd
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Meire Cachioni - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Johannes Doll- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Henrique Salmazo da Silva- Universidade Católica de Brasília
Samila Sathler Tavares Batistoni- Lifelong Psicologia e Educacao para a Longevidade
Deusivania Vieira da Silva Falcão- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Suplentes
Ruth Caldeira de Melo - Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Márcia Regina Cominetti - Centro de Ciências Biológicas e de Saúde - UFScar
Thais Bento Lima da Silva - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Apresentação de Qualificação
Titulares
Meire Cachioni - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Samila Sathler Tavares Batistoni- Lifelong Psicologia e Educacao para a Longevidade
Johannes Doll- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Suplentes
Ruth Caldeira de Melo - Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo

Resumo


Introdução: A educação para o envelhecimento é necessária para colaborar na compreensão e preparação do processo de envelhecimento da sociedade e o do próprio indivíduo. A partir dela também é possível fornecer informações que contribuam para a desmistificação de preconceitos e estereótipos em relação ao envelhecimento, que podem ser desenvolvidos desde a infância. Sua implementação se faz necessária na educação básica, pois a escola é a principal instituição de educação formal que os indivíduos se inserem na infância, desenvolvendo o exercício necessário para a promoção da cidadania. Apesar de estar presente em diversos documentos oficiais, a educação para o envelhecimento ainda não foi implementada de maneira sistemática na educação básica, sendo indicado na literatura gerontológica a formação dos professores e a criação de uma Política Pública específica sobre o desenvolvimento deste tema. A presente tese busca contribuir com o processo de desenvolvimento da primeira Política Pública brasileira de educação para o envelhecimento no estado de Santa Catarina. Objetivo: Investigar o desenvolvimento da educação para o envelhecimento na educação básica. Método: Estudo 1 - Realização de uma revisão de escopo para mapear treinamentos destinados aos professores de educação básica sobre a temática do envelhecimento. Estudo 2 - Entrevistas semiestruturadas para compreender o desenvolvimento da Política Pública de Educação para o Envelhecimento do estado de Santa Catarina. Estudo 3 - Aplicação de um formulário on-line com os autores do Caderno da referida Política para caracterizá-los e compreender de que maneira a formação de professores poderá ocorrer no estado de acordo com eles. Resultados: Estudo 1 - A partir do mapeamento realizado, pode-se verificar a escassez de formação de professores sobre educação para o envelhecimento. É possível compreender que estas formações devem atender às necessidades da sociedade e diretrizes vigentes na educação básica. Estudo 2 - Sobre o desenvolvimento da Política Pública encontra-se aguardando sua implementação, sendo indicado que sua inserção se inicie por meio da formação de professores. Estudo 3 - Os autores do Caderno da Política têm experiência profissional na área do envelhecimento. Não evidenciaram um consenso a respeito da formação de professores e, portanto, inexistência de um único modelo de formação de professores, corroborando com os resultados da revisão de escopo.



COEXISTÊNCIA DE DOENÇA CARDIOVASCULAR E FRAGILIDADE E SUA RELAÇÃO COM A CAPACIDADE FUNCIONAL DE ADULTOS BRASILEIROS COM 50 ANOS DE IDADE OU MAIS.

Candidato(a): Júlia Aparecida Souza Reis Orientador(a): Flávia Silva Arbex Borim
Mestrado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 15/04/2025, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro da pós graduação
Apresentação de Qualificação Data: 13/05/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Flávia Silva Arbex Borim - Presidente
Daniella Pires Nunes
Karla Helena Coelho Vilaça e Silva
Suplentes
Ivan Aprahamian
Ruth Caldeira de Melo
Apresentação de Qualificação
Titulares
Flávia Silva Arbex Borim - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Daniela de Assumpção- Universidade Estadual de Campinas
Andre Fattori
Suplentes
Samila Sathler Tavares Batistoni - Lifelong Psicologia e Educacao para a Longevidade

Resumo


Introdução: A população mundial segue envelhecendo e esse processo ocorre de forma heterogênea. A fragilidade e as doenças cardiovasculares (DCV) ocupam altas prevalências nessa faixa etária e, muitas das vezes, coexistem. É importante analisar a associação das DCV com a fragilidade e sua relação com as limitações das atividades cotidianas. Objetivo: Analisar se a DCV associada a fragilidade aumenta a prevalência das limitações nas atividades instrumentais de vida diária (AIVDs), em pessoas maiores de 50 anos de idade. Método: Estudo transversal que utilizou os dados de 8.947 participantes da pesquisa Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros - ELSI Brasil 2015/2016, que avaliou a população com 50 anos de idade ou mais. A capacidade funcional foi a variável dependente e a mesma foi categorizada em ter dificuldade em pelo menos uma das AIVDs (preparar refeições, administrar dinheiro, utilizar transporte, fazer compras, utilizar o telefone, administrar medicamentos, realizar tarefas domésticas leves e realizar tarefas domésticas pesadas). As varáveis independentes foram as DCV e a fragilidade. Acidente vascular cerebral, angina, infarto agudo do miocárdio e a insuficiência cardíaca foram as DCV autorrelatadas, sendo categorizadas como não apresentar ou ter uma ou mais DCV. A fragilidade foi classificada pelo fenótipo de fragilidade, sendo caracterizado como não frágil ou pré-frágil/frágil. As variáveis de ajuste foram as variáveis sociodemográficas (idade, sexo, moradia e escolaridade) e os fatores de risco para as DCV (consumo atual de tabaco, qualidade da dieta, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diabetes mellitus, índice de massa corporal – IMC, e inatividade física). Para a análise da associação entre a presença concomitante de doença cardiovascular e fragilidade e a prevalência de limitação nas AIVDs foi utilizado modelo de regressão de Poisson. Resultados: 32,0 dos participantes relataram não ter DCV e fragilidade, 3,3 apresentaram somente DCV, 52,1 foram avaliados como pré-frágeis/frágeis e 12,6 apresentaram as duas condições. No modelo de regressão de Poisson, ajustado pelas covariáveis sociodemográficas e de comportamentos de saúde, a limitação nas AIVDs apresentou maior razão de prevalência com o grupo com DCV e com fragilidade (RP=4,29; IC95 :3,54-5,20), seguido do grupo sem DCV e com fragilidade (RP=2,57; IC95 : 2,21-2,98) e com DCV e sem fragilidade (RP=1,87; IC95 : 1,33-2,61). Dentre as AIVDs, dificuldade em vestir-se foi a atividade que apresentou maior prevalência nos indivíduos de todos os grupos, exceto no sem DCV e sem fragilidade. Conclusão: Tanto a DCV quanto a fragilidade limitam a capacidade funcional, porém ambas associadas aumentam a prevalência para as limitações nas AIVDs.



GESTAÇÕES ECTÓPICAS E MOLARES NO BRASIL: UMA ANÁLISE SECUNDÁRIA DO WHO MULTI-COUNTRY SURVEY ON ABORTION

Candidato(a): Luís Henrique Alves de Souza Moraes Ferr Orientador(a): Luiz Francisco Cintra Baccaro
Mestrado em Tocoginecologia
Apresentação de Defesa Data: 21/03/2025, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro Kazue Panetta
Banca avaliadora
Titulares
Luiz Francisco Cintra Baccaro - Presidente
Edilson Benedito de Castro- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Karayna Gil Fernandes- Faculdade de Medicina de Jundiaí
Suplentes
Samira El Maerrawi Tebecherane Haddad - Universidade do Oeste Paulista
Daniela Angerame Yela Gomes

Resumo


Introdução: Existem dados limitados no Brasil sobre gestação ectópica (GE) e gestação molar (GM), demonstrando a importância de se compreender a epidemiologia e manejo dessas circunstâncias nas diferentes regiões do Brasil. Métodos: Esta é uma análise secundária do World Health Organization Multi-Country Survey on Abortion (WHOMCS-A), um estudo de corte-transversal com coleta prospectiva de dados. Foram incluídas todas as mulheres internadas por gestação ectópica e gestação molar em 20 estabelecimentos de saúde no Brasil (10 no Distrito Federal, 7 no Maranhão e 3 em Rondônia). Informações sociodemográficas, sinais clínicos e sintomas, tipos de tratamento e resultados foram obtidos através de análise de prontuário. Além disso, os estabelecimentos de saúde foram categorizados de acordo com a sua capacidade em promover a assistência à tais casos. Os testes de qui-quadrado ou exato de Fisher foram usados para comparar dados categóricos e o de Mann-Whitney para variáveis numéricas Resultados: De um total de 1,868 mulheres, 138 casos foram de GE (7.4 ) e 47 de GM (2.5 ). Quando comparado à gravidade das complicações entre GE e GM, houve uma maior porcentagem de Condições Potencialmente Ameaçadoras da Vida (CPAV) (12/138, 8.7 ) e de complicações moderadas (CM) (52/138, 37.7 ) em casos de gestação ectópica, enquanto esse número foi menor nos casos de GM ( CPAV 2/47, 4.3 e CM 7/47, 14.9 ). Na admissão, 34.1 das gestações ectópicas tinham sinais de irritação peritoneal, sendo o tratamento mais realizado a laparotomia exploradora (82.6 ), enquanto o tratamento mais utilizado nos casos de GM foi a aspiração uterina (82.6 ). Nos casos de GE, unidades de saúde com altos índices de Escore de capacidade padrão para atendimento integral pós-aborto (ECPAIPA) utilizaram mais frequentemente o tratamento medicamentoso com metotrexato (44.2 ) e o tratamento cirúrgico por via laparoscópica (13.6 ). Nos casos de GM, o uso de uterotônicos foi menos frequente nas unidades de saúde com alto ECPAIPA (20.7 ) do que em unidades de saúde com baixo ECPAIPA (88.9 ). Unidades de saúde com alto ECPAIPA utilizado mais ocitocina (83.3 ) do que o misoprostol (16.7 ), enquanto unidades de saúde com baixo ECPAIA utilizam mais o misoprostol (93.7 ) do que a ocitocina (12.5 ). Conclusões: No Brasil, a GE e a GM são causas importantes de morbidade materna. Futuras pesquisas com padronização na seleção de pacientes, na aferição e nos resultados são necessários para melhorar protocolos e, também, para capacitar as unidades de saúde para identificar e tratar essas doenças, de acordo com as características populacionais locais e com as características da unidade de saúde em questão, visto à heterogeneidade das unidades de saúde no Brasil.


Palavra-chave: Complicações na gravidez; Gravidez ectópica; Mola hidatiforme;



Candidato(a): Carlos Menandro de Lima Firmino Orientador(a): Maria Cândida Ribeiro Parisi
Doutorado em Clínica Médica
Apresentação de Qualificação Data: 21/03/2025, 09:00 hrs. Local: ON-LINE
Banca avaliadora
Titulares
Arnaldo Moura Neto - Presidente
Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas
Elza Olga Ana Muscelli Berardi
Walkyria Mara Goncalves Volpini
Suplentes
Denise Engelbrecht Zantut Wittmann

FUNÇÃO APOIO: AMPLIAÇÃO DA CLÍNICA E PRODUÇÃO DO CUIDADO COMPARTILHADO EM UM AMBULATÓRIO MÉDICO DEFUNÇÃO APOIO: AMPLIAÇÃO DA CLÍNICA E PRODUÇÃO DO CUIDADO COMPARTILHADO EM UM AMBULATÓRIO MÉDICO DE ESPECIALIDADES DE BAURU

Candidato(a): Bruno Wesley Rodrigues Orientador(a): Carlos Alberto Pegolo da Gama
Mestrado Profissional em Saúde Coletiva: Políticas e Gestão em Saúde
Apresentação de Defesa Data: 21/03/2025, 13:30 hrs. Local: ANFITEATRO-CPG
Banca avaliadora
Titulares
Carlos Alberto Pegolo da Gama - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Cristiane Marchiori Pereira- USP - Universidade de São Paulo
Gustavo Tenorio Cunha
Suplentes
Daniele Pompei Sacardo
Michelle Chanchetti Silva

Resumo


A função apoio institucional na Política de Humanização foi uma proposta do Sistema Único de Saúde que visa inovar os modos de intervir, superando os principais desafios do processo de trabalho dos profissionais que impactam na produção do cuidado ao usuário. Um desses desafios está relacionado às práticas assistenciais focadas no modelo biomédico, centrado em consultas médicas, queixa-conduta e fragmentação do ser humano em partes, principalmente nos serviços especializados de saúde. Neste sentido, este estudo foi realizado como pesquisa intervenção qualitativa com utilização de observação participante, tendo como objetivo compreender como a função apoio pode contribuir com a mudança de modelo de gestão e atenção em uma equipe de um serviço especializado de saúde do município de Bauru. Um dos dispositivos que foi utilizado e que pode agenciar mudanças através das rodas de conversa envolvendo gestores, trabalhadores, usuários e diferentes serviços é o Projeto Terapêutico Singular (PTS), pois possibilita colocar em análise as relações de saber e de poder entre os profissionais e destes com os usuários que influenciam na inclusão das diferenças no cuidado ampliado e compartilhado. Assim, esta pesquisa foi realizada envolvendo a equipe interdisciplinar da linha de cuidado do diabetes do Ambulatório Médico de Especialidades, duas unidades de Estratégia de Saúde da Família e dois usuários do sexo masculino de Bauru acompanhados de forma compartilhada entre os respectivos serviços. Em um dos casos, contou com a participação da rede intersetorial, representada pelo Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) e Casa de Passagem, devido a alta vulnerabilidade psicossocial. Os principais resultados alcançados estão relacionados ao fortalecimento de vínculos entre profissionais e equipes e destas com os usuários, corresponsabilização, melhoria nas relações e mudanças nos modos de operar o cuidado. Conclui-se que este estudo, produziu vários efeitos nos usuários, nos profissionais, nas equipes e nos territórios participantes, através da função apoio com uso do PTS.



Influência do Emagrecimento na Composição Corporal de Pacientes no Pré-Operatório de Cirurgia Bariátrica

Candidato(a): Débora Puzzi Fernandes Orientador(a): Sarah Monte Alegre
Mestrado em Clínica Médica
Apresentação de Defesa Data: 21/03/2025, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-graduação - FCM/Unicamp
Banca avaliadora
Titulares
Sarah Monte Alegre - Presidente
Wilson Rodrigues de Freitas Júnior- Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Roberto Jose Negrao Nogueira
Suplentes
Carlos Alberto Malheiros - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Denise Engelbrecht Zantut Wittmann

Resumo


A obesidade é uma doença complexa e multifatorial. Considerada, atualmente, epidemia mundial e um problema de saúde pública. Há diferentes fenótipos de obesidade e, entre eles, a obesidade sarcopênica vem ganhando atenção, pois a associação destas duas doenças pode piorar os desfechos em saúde. Objetivos: avaliar a presença de sarcopenia em pacientes portadores de obesidade, com idade entre 18 e 59 anos, antes (tempo 1 - T1) e após (tempo 2 - T2) a perda ponderal (10 do peso) no pré-operatório de cirurgia bariátrica. Métodos: estudo longitudinal prospectivo, no qual foram realizadas entrevistas para coleta de dados de história clínica, exames laboratoriais, avaliação antropométrica e de composição corporal através da Bioimpedância (BIA). Resultados: foram recrutados para a participação da pesquisa 61 pacientes, dos quais 11 pacientes concluíram o estudo. A idade média foi 35,4 anos, o Índice de Massa Corporal (IMC) médio foi 45,2 kg/m2 e 78,7 eram do sexo feminino. O tempo médio para perda ponderal foi 59,6 dias, a perda ponderal média foi 10,5 kg, com uma perda média de 1,4 kg/semana. Nenhum de nossos participantes apresentou sarcopenia, utilizando a classificação do primeiro e do segundo consenso do European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP) tanto no T1 quanto no T2. Ao compararmos os marcadores de sarcopenia - massa muscular apendicular (MMA), massa muscular apendicular corrigida pela estatura ao quadrado (MMA/E2), força de preensão (FP) e velocidade de marcha (VM) - entre os 11 pacientes no T1 e no T2, observamos que houve redução da MMA e MMA/E2, com significância estatística (p < 0,05). Diferentemente dos parâmetros de avaliação funcional (FP e VM), nos quais não houve diferença estatística entre os participantes. Quanto ao ângulo de fase (AF) entre os 11 participantes, os valores médios foram 5,9° no T1 e 4,28° no T2, porém sem diferença estatística (p = 0,083). Em relação ao perfil metabólico e inflamatório, os valores médios da dosagem de insulina, proteína C reativa (PCR) e do Homeostasis Model Assessment for Insulin Resistance (HOMA IR) na admissão foram 21,66 uUI/mL, 9,36 mg/L e 4,98 respectivamente. Conclusão: pacientes portadores de obesidade, em faixas etárias mais jovens, podem não apresentar sarcopenia, mesmo após uma rápida perda ponderal, onde há uma diminuição da massa gorda (MG) e da MMA, porém sem afetar a funcionalidade muscular, pois há melhora tanto da qualidade muscular quanto dos marcadores inflamatórios e metabólicos. O uso de valores de impedância bruta, como o AF, é um método promissor para a avaliação da saúde celular neste grupo de pacientes.



Candidato(a): Marcia Carolina Mazzaro Orientador(a): Raquel Franco Leal
Doutorado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Qualificação Data: 24/03/2025, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro do Gastrocentro
Banca avaliadora
Titulares
Raquel Franco Leal - Presidente
Wagner Jose Favaro
Júlia de Miranda Moraes- Universidade Federal de Jataí
Suplentes
Ângela Cristina Malheiros Luzo - Universidade Estadual de Campinas