Qualificações e Defesas

Resultados obtidos

Candidato(a): Jéssica Dellalibera dos Santos Orientador(a): Meire Cachioni
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 28/11/2024, 09:00 hrs. Local: À distância. Link: https://meet.google.com/cve-pprf-mjd
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Meire Cachioni - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Samila Sathler Tavares Batistoni- Lifelong Psicologia e Educacao para a Longevidade
Johannes Doll- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Suplentes
Ruth Caldeira de Melo - Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo


Candidato(a): Vanessa Alonso Orientador(a): Meire Cachioni
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 28/11/2024, 14:00 hrs. Local: Integralmente a distância
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Meire Cachioni - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Anita Liberalesso Neri
Suplentes
Lucia Figueiredo Mourao


Candidato(a): Giselle Layse Andrade Buarque Santos Orientador(a): Ruth Caldeira de Melo
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 03/12/2024, 09:00 hrs. Local: Integralmente à distância
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Ruth Caldeira de Melo - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Francisco Luciano Pontes Junior- Universidade de São Paulo
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Suplentes
Samila Sathler Tavares Batistoni - Lifelong Psicologia e Educacao para a Longevidade


A RELAÇÃO DOS FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS, CLÍNICOS E DESFECHOS EM SAÚDE COM SARCOPENIA, OBESIDADE SARCOPÊNICA E OSTEOSSARCOPENIA EM PESSOAS IDOSAS: ABORDAGEM EM ANÁLISE DE REDES

Candidato(a): Maura Fernandes Franco Orientador(a): Arlete Maria Valente Coimbra
Doutorado em Gerontologia Coorientador(a): Ibsen Bellini Coimbra
Apresentação de Defesa Data: 11/12/2024, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro
Apresentação de Qualificação Data: 28/05/2024, 13:30 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Arlete Maria Valente Coimbra - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Vera Lucia Szejnfeld- Universidade Federal de São Paulo
Zoraida Sachetto
Karla Helena Coelho Vilaça e Silva- Universidade Católica de Brasília
Suplentes
Alisson Aliel Vigano Pugliesi - FCM/Depto Clínica Médica
José Roberto Provenza
Juliana Martins Pinto - Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Apresentação de Qualificação
Titulares
Arlete Maria Valente Coimbra - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Zoraida Sachetto
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Suplentes
Claudia Regina Cavaglieri

Resumo


Introdução: O envelhecimento populacional, especialmente nas regiões em desenvolvimento, é um fenômeno complexo que traz desafios sociais e de saúde, refletindo a coexistência de condições como sarcopenia, obesidade e osteoporose. Essas condições são multifatoriais e estão interligadas por mecanismos fisiopatológicos comuns, como a redistribuição da gordura corporal e a inflamação crônica. A análise de redes é uma técnica estatística gráfica que permite observar as relações entre essas variáveis, ajudando a entender como elas impactam a qualidade de vida dos idosos e a sobrecarga dos sistemas de saúde. Objetivos: 1) Comparar visualmente os modelos de redes de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. 2) Estimar as razões de chances para os desfechos quedas, fraturas e incapacidade funcional nos modelos de redes. 3) Verificar a estabilidade dos modelos de redes de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. 4) Verificar e comparar os valores de predição de todas as variáveis inseridas nos modelos de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. Métodos: Esta tese compreendeu um estudo sobre prevalência e fatores associados a sarcopenia e outro sobre as relações de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia com fatores sociofemográficos, clínicos e desfechos em saúde, como quedas, fraturas e capacidade funcional. Os dois estudos transversais foram realizados com dados secundários de um estudo piloto (2013-2014), com uma população idosa brasileira residente na comunidade. A sarcopenia foi definida segundo o European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP2). A composição corporal foi avaliada por meio da absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA). A obesidade e a osteopenia/osteoporose foram classificadas de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Foram utilizados modelos de redes para verificar a correlação entre os múltiplos fatores simultaneamente e comparar visualmente as associações em cada modelo. Resultados: Os resultados foram apresentados em dois artigos científicos. O primeiro artigo demonstrou associações da sarcopenia com idade, raça, nível de escolaridade, renda familiar, massa óssea, sintomas depressivos, doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol total e reumatismo. O segundo artigo demonstrou que as variáveis sexo, raça, incontinência urinária, sintomas depressivos e níveis de hemoglobina estiveram relacionados com sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. A sarcopenia foi prevista em mais de 60 no primeiro estudo e mais de 70 no segundo; a obesidade sarcopênica e a osteossarcopenia foram previstas em mais de 50 e 60 , respectivamente, e todos os desfechos de saúde foram previstos em mais de 70 . Conclusão: Há uma forte associação entre sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia com fatores sociodemográficos e clínicos em pessoas idosas brasileiras. A análise de redes revelou as complexas inter-relações entre essas condições, destacando a necessidade de rastreamento precoce e intervenções direcionadas, especialmente para subgrupos vulneráveis e a importância de futuros estudos longitudinais para aprofundar a compreensão das interações e seus impactos na saúde da população idosa.



Correlação de índices preditivos de mortalidade hospitalar em pacientes críticos crônicos de um Hospital Universitário de Campinas.

Candidato(a): Paula Braga Orientador(a): Luciana Castilho de Figueiredo
Mestrado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 12/12/2024, 08:30 hrs. Local: Sala Verde da Pós-graduação/FCM
Apresentação de Qualificação Data: 27/04/2023, 08:30 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Luciana Castilho de Figueiredo - Presidente
Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas
Lígia dos Santos Roceto Ratti- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Rodrigo Marques Tonella- Universidade Federal de Minas Geraiss
Suplentes
Ana Paula Devite Cardoso Gasparotto - Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
Cristina Aparecida Veloso Guedes - Centro Universitário Hermínio Ometto - UNIARARAS
Apresentação de Qualificação
Titulares
Luciana Castilho de Figueiredo - Presidente
Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas
Lígia dos Santos Roceto Ratti- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Ana Paula Devite Cardoso Gasparotto- Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Marileise Roberta Antoneli Fonseca - Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas

Resumo


Introdução: A ventilação mecânica (VM) prolongada é frequentemente associada a desfechos negativos, como aumento da mortalidade, complicações e falência orgânica. Escores prognósticos, como o APACHE II, SOFA e SAPS 3, são usados para predizer mortalidade em pacientes críticos, porém sua acurácia pode variar dependendo da faixa etária e da duração da ventilação mecânica. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar o poder preditivo dos escores APACHE II, SOFA e SAPS 3 para predizer a mortalidade intra-hospitalar em pacientes críticos crônicos internados em terapia intensiva com ventilação mecânica prolongada. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, aprovado pelo comitê de ética da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), CAAE: 00778818.4.0000.5404, com análise de 166 pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva (UTI) em 2017. Os pacientes foram divididos em grupos por idade (< 59 anos e ≥ 60 anos) e por tempo de ventilação mecânica (< 14 dias, ≥ 14 dias, e ≥ 21 dias). As curvas ROC (Receiver Operating Characteristic) foram utilizadas para avaliar a acurácia dos escores na predição de mortalidade. Resultados: Nos pacientes com idade inferior a 60 anos, os escores APACHE II e SAPS 3 apresentaram áreas sob a curva (AUC) de 0,692 e 0,773, respectivamente. Já nos pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, houve redução da acurácia dos escores, com AUC de 0,605 para APACHE II e 0,549 para SAPS 3. Nos pacientes com VM superior a 21 dias, a acurácia dos escores foi ainda menor, com AUC inferior a 0,6 para ambos os escores. Discussão: Os resultados sugerem que a acurácia dos escores prognósticos diminui com o aumento da idade e com a duração da ventilação mecânica, particularmente em pacientes com VM prolongada (> 21 dias). A análise confirma que os escores APACHE II e SAPS 3 são mais precisos para pacientes mais jovens e com menor tempo de VM. Por outro lado, pacientes mais idosos ou com ventilação prolongada podem exigir ferramentas prognósticas mais específicas. Conclusão: Os escores APACHE II e SAPS 3 apresentaram boa acurácia preditiva em pacientes jovens e com menor tempo de ventilação mecânica, enquanto a acurácia foi reduzida em pacientes mais velhos e com ventilação prolongada. Esses achados reforçam a importância de adaptar estratégias prognósticas para grupos específicos de pacientes críticos crônicos.



Avaliação da Qualidade de Vida em Mulheres na Menopausa com Dispareunia

Candidato(a): Vitoria Rosa dos Santos Orientador(a): Luiz Claudio Martins
Mestrado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 17/12/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro do Departamento de Clínica Médica
Apresentação de Qualificação Data: 06/09/2023, 14:00 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Luiz Claudio Martins - Presidente
Ana Maria Moser- Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Maria José D'Elboux
Suplentes
Maria Aparecida Barone Teixeira - São Leopoldo Mandic - SLMandic
Andre Fattori
Apresentação de Qualificação
Titulares
Luiz Claudio Martins - Presidente
Maria Jose D Elboux
Ana Maria Moser- Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Suplentes
Cloves Antonio de Amissis Amorim - Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Resumo


A sexualidade passa por uma transformação influenciada por fatores históricos, culturais, religiosos e éticos, sendo uma expressão afetiva do indivíduo. Com a chegada do climatério, a redução dos níveis de estrogênio e progesterona causa mudanças que impactam a vivência plena da sexualidade nas mulheres, incluindo a dispareunia. A dispareunia, que é a dor durante a relação sexual, é um sintoma comum na menopausa e pode comprometer significativamente a qualidade de vida das mulheres. A saúde sexual é essencial para a qualidade de vida, refletindo-se na satisfação nos relacionamentos íntimos. A qualidade de vida é um conceito multidimensional que abrange bem-estar físico, social, psicológico e espiritual. Com o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida, é crucial realizar estudos focados em melhorar o bem-estar dos idosos. O climáterio, que em média começa aos 48 anos, significa que muitas mulheres viverão quase metade de suas vidas com sintomas persistentes, como a dispareunia, afetando sua saúde sexual. Portanto, estudos são necessários para identificar variáveis que promovam um envelhecimento satisfatório e feliz. Esta dissertação teve como objetivo avaliar a qualidade de vida e a função sexual de mulheres menopausadas com dispareunia. Para isso, foi realizado um estudo quantitativo, descritivo e transversal, utilizando um questionário online divulgado nas redes sociais dos pesquisadores (Facebook, Instagram, Google e LinkedIn). O questionário incluía um perfil sociodemográfico, a Escala de Dor (EVA), o World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-BREF), o World Health Organization Quality of Life-Old (WHOQOL-OLD) e o Female Sexual Function Index (FSFI). Participaram da pesquisa 21 mulheres, na faixa etária entre 56 e e 72 anos de idade, que haviam tido a última menstruação há pelo menos 12 meses e mantido relações sexuais no último mês (30 dias). A maioria das participantes era casada, tinha ensino superior e era branca. Os resultados indicaram que a maioria (76,2 ) das participantes não tinham dispareunia, enquanto a minoria (23,8 ) relataram dor variando de moderada a muito intensa. Os resultados do FSFI variaram entre 16,3 e 32, significando que a resposta sexual desta amostra se encontra dentro da média, no que tange a lubrificação, desejo, excitação, orgasmo, satisfação e dor. No geral, as participantes demonstraram uma boa qualidade de vida, com altos escores (75 pontos ou mais) em autonomia, participação social e habilidades sensoriais. Os resultados confirmam pressupostos do envelhecimento ao longo do ciclo vital, destacando que fatores socioeconômicos influenciam a percepção e vivência do climatério. Salienta-se que essa amostra provavelmente, constitui-se de mulheres que conseguiram transpassar os estereótipos atrelados ao envelhecimento e ao climatério. Recomenda-se o uso de questionários mais curtos em futuras pesquisas para aumentar a participação e a coleta de dados presenciais para incluir mulheres com dificuldades tecnológicas, além de um estudo qualitativo para coletar as variáveis não normativas dessa população.



Comparação da dosagem de bilirrubina total em recém-nascidos entre o método transcutâneo pelos aparelhos JM–105® e BiliCare® e a dosagem de bilirrubina plasmática

Candidato(a): Rafael Oliveira do Nascimento Orientador(a): Jamil Pedro De Siqueira Caldas
Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente Coorientador(a): Sergio Tadeu Martins Marba
Apresentação de Defesa Data: 13/12/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro Kazue Paneta - CAISM
Banca avaliadora
Titulares
Jamil Pedro De Siqueira Caldas - Presidente
Clery Bernardi Gallacci
Daniela Anderson
Suplentes
Maria Augusta Bento Cicaroni Gibelli
Luis Eduardo de Figueiredo Vinagre

Resumo


Introdução: A icterícia é um dos problemas mais frequentes em recém-nascidos. A avaliação transcutânea da bilirrubina propicia medidas rápidas, indolores e sem espoliação sanguínea. Objetivo: Comparar as dosagens transcutâneas de bilirrubina total pelos aparelhos JM–105® e BiliCare® com a dosagem plasmática capilar pelo bilirrubinômetro modelo AG® e estabelecer limites de confiabilidade. Participantes e métodos: Estudo de validação diagnóstica. Foram avaliados 200 recém-nascidos com idade gestacional ≥35 semanas admitidos no Alojamento Conjunto do CAISM no momento da alta hospitalar e aqueles que foram seguidos no ambulatório de Neonatologia do Programa de Alta com Retorno Rápido Agendado – PARRA. As amostras dos recém-nascidos foram mensuradas pelas dosagens transcutânea pelos dois aparelhos supracitados e pela dosagem sérica de bilirrubina total. Foram avaliadas as seguintes variáveis descritivas maternas e neonatais – idade materna, diabete materna, paridade, tipo de parto, peso de nascimento, estado nutricional, sexo, cor materna, idade gestacional, idade pós-natal e icterícia clínica. Análise de dados: Variáveis descritivas foram expressas por frequência e média e desvio padrão. Foram aplicados os coeficientes de correlação de Pearson e para análise de concordância, o cálculo do coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e, após a obtenção de pontos de corte pela curva ROC para os novos aparelhos, o cálculo do coeficiente kapa de concordância e o cálculo de valores de sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos e acurácia. O nível de significância aceito foi de 5 . Resultados: Em relação aos valores de dosagem de bilirrubina total avaliada pelos dois aparelhos transcutâneos e pelo bilirrubinômetro, observou-se que a média dos três valores obtidos (9,8 , 9,8 e 9,8 mg/dl, respectivamente) foram semelhantes. Houve correlação significativa positiva entre o aparelho JM105 e a bilirribuina transcutânea (coeficiente de relação de Pearson de r=0.93 - p<0.0001), bem como para o aparelho Bilicare (r=0.91; (p<0.0001). Através do método de Bland-Altman, verificou-se que houve concordância significativa entre os métodos pelos dois aparelhos. Considerando a dosagem pelo Bilirrubinômetro AG® (Olidef®) como padrão de referência, foram confeccionadas repetidas curvas ROC, sendo o melhor ponto de corte o valor correspondente a 12 mg/dl pelo JM105® com sensibilidade de 91,9 , especificidade de 86,1 , valor preditivo positivo 86,67 , valor preditivo negativo 91,58 e acurácia de 89 . Para método transcutâneo pelo aparelho Bilicare®, o melhor ponto de corte foi de 13mg/dl. A sensibilidade foi de 91.2 , especificidade de 86.7 , valor preditivo positivo 58.5 , valor preditivo negativo de 97.9 e acurácia 87.5 . Conclusão: A dosagem transcutânea de bilirrubina realizada pelo JM105® e Bilicare®, pode substituir a dosagem feita pelo Bilirrubinômetro AG® (Olidef®) até o valor de 12 e 13 mg/dl, respectivamente. Acima deste nível, deve ser considerada apenas como rastreador na seleção de pacientes que devem ser submetidos à dosagem sanguínea.



Os profissionais da saúde que atuam nas disfunções do assoalho pélvico têm dificuldade em implementar a prática embasada em evidências? Estudo observacional

Candidato(a): Valéria Regina Silva Orientador(a): Simone Botelho Pereira
Doutorado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Defesa Data: 16/12/2024, 08:00 hrs. Local: Auditório da Clinica de Fisioterapia, nº105, Unifal/MG, Campus Santa Clara, Alfenas/MG/videoconferência
Banca avaliadora
Titulares
Simone Botelho Pereira - Presidente
Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG- Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG
Anderson Geremias Macedo- Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG
José Tadeu Nunes Tamanini- Escola Paulista de Medicina - UNIFESP
Murilo César do Nascimento- Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG
Rogério de Fraga- Universidade Federal do Paraná
Suplentes
Luiz Gustavo Oliveira Brito
Renata Cristina Martins da Silva Vieira - Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG
Patrícia Scotini Freitas - Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG

Resumo


Introdução e Objetivos: A Prática Baseada em Evidência (PBE) é a integração da experiência clínica com as melhores evidências disponíveis através de estudos de investigações científicas. A implementação da PBE pode favorecer rápida recuperação, além de proteger o paciente, por meio da prescrição de tratamentos seguros. Deste modo, o objetivo do estudo foi avaliar se fisioterapeutas e médicos atuantes nas disfunções do assoalho pélvico (DAP’s) têm dificuldade em implementar a PBE em sua rotina clínica. Material e Métodos: Estudo observacional, realizado no período de agosto de 2022 a janeiro de 2023. Foram convidados através de redes sociais de fisioterapeutas e médicos atuantes nas disfunções do assoalho pélvico (AP). O questionário foi disponibilizado pelo Google Forms o qual investigou a dificuldade em implementar a PBE na rotina profissional. As variáveis: idade, nível de escolaridade, atuação prática profissional, habilidade do idioma inglês foram analisadas por meio dos testes de regressão de Poisson e regressão logística binária. Resultados: Participaram do estudo 139 profissionais, 76 fisioterapeutas e 63 médicos, com média de idade de 41,56 (± 10,41) anos. A prevalência de maior quantidade de variáveis que indicam realização da PBE foi menor entre aquelas que se declararam com baixo domínio do inglês, quando comparado ao grupo que declarou bom domínio do inglês. Quem cursou pós-graduação lato sensu tem 5,26 vezes a chance de realizar PBE quando comparado a quem cursou somente graduação; e quem cursou a pós-graduação strictu sensu teve 11,53 vezes a chance de realizar PBE comparado a quem cursou somente graduação. Em relação ao domínio do inglês, quem apresentou baixo domínio do idioma inglês teve 0,19 vezes menos chance de realizar PBE, quando comparado a quem apresentou bom domínio do inglês. Conclusão: Os profissionais fisioterapeutas e médicos atuantes nas disfunções do assoalho pélvico embasam sua pratica clinica por meio da aplicação dos elementos da PBE. A maioria dos participantes do estudo possui especialização ou residência médica/profissional e atuam na assistência. Atualizam os seus conhecimentos através de artigos científicos pesquisados em bases de dados. As principais barreiras encontradas para implementar a PBE, foram o menor nível de escolaridade e baixo domínio do idioma inglês. Apesar da formação profissional ter sido significativa, o local de atuação, não interferiu na implementação da PBE. O principal facilitador encontrado para implementar a PBE foi o fácil acesso as redes sociais e bases de dados para obtenção de conhecimento.



Candidato(a): Maria Clara Cronemberger Guimarães Serze Orientador(a): Andrea Fernandes Eloy Da Costa Franca
Mestrado Profissional em Ciência Aplicada à Qualificação Médica
Apresentação de Qualificação Data: 16/12/2024, 08:30 hrs. Local: Auditório da FCM
Banca avaliadora
Titulares
Andrea Fernandes Eloy Da Costa Franca - Presidente
Leticia Fogagnolo- USP - RIBEIRÃO PRETO
Paulo Eduardo Neves Ferreira Velho
Suplentes
Renata Ferreira Magalhaes

SEGURANÇA ONCOLÓGICA E CIRÚRGICA DA PACIENTE COM CÂNCER DE MAMA METASTÁTICO SUBMETIDA A RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA PARCIAL OU TOTAL

Candidato(a): Alicia Marina Cardoso Orientador(a): Luiz Carlos Zeferino
Mestrado em Tocoginecologia
Apresentação de Defesa Data: 16/12/2024, 09:00 hrs. Local: Sala informática de teleconferência do CAISM
Banca avaliadora
Titulares
Luiz Carlos Zeferino - Presidente
Sophie Francoise Mauricette Derchain
Vilmar Marques de Oliveira- Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Suplentes
Luis Otavio Zanatta Sarian
João Bosco Ramos Borges - Faculdade de Medicina de Jundiaí

Resumo


RESUMO: Nos últimos anos houve um aumento do número de casos de câncer de mama metastático em mulheres jovens, somado a uma sobrevida câncer específica crescente. Estudos demonstram que cerca de 35 a 60 de pacientes em estadio IV são submetidas a cirurgia, apesar de não haver evidência que isso impacte no prognóstico. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi avaliar as taxas de complicações das cirurgias de reconstrução mamária em mulheres com doença metastática comparando com pacientes sem doença metastática. Além disso, foi avaliado sobrevida global deste grupo de pacientes com aquelas metastáticas operadas não reconstruídas. MÉTODO: Foram avaliados os prontuários de pacientes submetidas a cirurgia mamária com ou sem reconstrução na vigência de diagnóstico de metástase a distância entre os anos de 2010 e 2022 no Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti. Foram excluídas todas as pacientes que apresentavam doença em progressão na indicação cirúrgica. Além disso, foi criado um grupo controle de pacientes não metastáticas e reconstruídas no mesmo período. A análise estatística foi realizada mediante os teste de Dunn, Kruskal-Wallis, Qui-quadrado e Fisher para as variáveis analisadas e para análise de sobrevida global, foi utilizada curva de Kaplan-Meier e teste de comparação entre as curvas Log-Rank. RESULTADOS: Foram 208 pacientes analisadas, das quais 37 haviam realizado cirurgia de reconstrução mamária (grupo 1) e 97 sem reconstrução mamária (grupo 2). No grupo de controle (grupo 3), haviam 74 mulheres não metastáticas submetidas a reconstrução mamária. As taxas de complicação entre os grupos 1 e 3 não foram diferentes (32,4 versus 39,2 com o=0.4869). Na análise de sobrevida global, não houve diferença entre os grupos metastáticos reconstruídos ou não reconstruídos (p=0.0660). CONCLUSÃO: A reconstrução mamária em pacientes com doença metastática controlada ou em remissão, em tratamento sistêmico pré operatório ótimo, de idade jovem, com poucas comorbidades e baixo risco cirúrgico é segura, apresentando taxas de complicações semelhantes quando comparado a pacientes não metastáticas. A reconstrução mamária não causou impacto na sobrevida global desse grupo de mulheres quando comparados a pacientes metastáticas não reconstruídas.



Candidato(a): Marina Silva Folguieri Orientador(a): Jose Antonio Rocha Gontijo
Doutorado em Fisiopatologia Médica
Apresentação de Qualificação Data: 16/12/2024, 14:00 hrs. Local: Sala Amarela/pós-graduação
Banca avaliadora
Titulares
Roger Frigerio Castilho - Presidente
Marilda Mazzali
Heloisa Balan Assalin- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Suplentes
Leonardo Oliveira Reis - Universidade Estadual de Campinas