Qualificações e Defesas

Resultados obtidos

Candidato(a): Jéssica Dellalibera dos Santos Orientador(a): Meire Cachioni
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 28/11/2024, 09:00 hrs. Local: À distância. Link: https://meet.google.com/cve-pprf-mjd
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Meire Cachioni - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Samila Sathler Tavares Batistoni- Lifelong Psicologia e Educacao para a Longevidade
Johannes Doll- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Suplentes
Ruth Caldeira de Melo - Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo


Candidato(a): Vanessa Alonso Orientador(a): Meire Cachioni
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 28/11/2024, 14:00 hrs. Local: Integralmente a distância
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Meire Cachioni - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Anita Liberalesso Neri
Suplentes
Lucia Figueiredo Mourao


Candidato(a): Giselle Layse Andrade Buarque Santos Orientador(a): Ruth Caldeira de Melo
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 03/12/2024, 09:00 hrs. Local: Integralmente à distância
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Ruth Caldeira de Melo - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Francisco Luciano Pontes Junior- Universidade de São Paulo
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Suplentes
Samila Sathler Tavares Batistoni - Lifelong Psicologia e Educacao para a Longevidade


A RELAÇÃO DOS FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS, CLÍNICOS E DESFECHOS EM SAÚDE COM SARCOPENIA, OBESIDADE SARCOPÊNICA E OSTEOSSARCOPENIA EM PESSOAS IDOSAS: ABORDAGEM EM ANÁLISE DE REDES

Candidato(a): Maura Fernandes Franco Orientador(a): Arlete Maria Valente Coimbra
Doutorado em Gerontologia Coorientador(a): Ibsen Bellini Coimbra
Apresentação de Defesa Data: 11/12/2024, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro
Apresentação de Qualificação Data: 28/05/2024, 13:30 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Arlete Maria Valente Coimbra - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Vera Lucia Szejnfeld- Universidade Federal de São Paulo
Zoraida Sachetto
Karla Helena Coelho Vilaça e Silva- Universidade Católica de Brasília
Suplentes
Alisson Aliel Vigano Pugliesi - FCM/Depto Clínica Médica
José Roberto Provenza
Juliana Martins Pinto - Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Apresentação de Qualificação
Titulares
Arlete Maria Valente Coimbra - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Zoraida Sachetto
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Suplentes
Claudia Regina Cavaglieri

Resumo


Introdução: O envelhecimento populacional, especialmente nas regiões em desenvolvimento, é um fenômeno complexo que traz desafios sociais e de saúde, refletindo a coexistência de condições como sarcopenia, obesidade e osteoporose. Essas condições são multifatoriais e estão interligadas por mecanismos fisiopatológicos comuns, como a redistribuição da gordura corporal e a inflamação crônica. A análise de redes é uma técnica estatística gráfica que permite observar as relações entre essas variáveis, ajudando a entender como elas impactam a qualidade de vida dos idosos e a sobrecarga dos sistemas de saúde. Objetivos: 1) Comparar visualmente os modelos de redes de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. 2) Estimar as razões de chances para os desfechos quedas, fraturas e incapacidade funcional nos modelos de redes. 3) Verificar a estabilidade dos modelos de redes de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. 4) Verificar e comparar os valores de predição de todas as variáveis inseridas nos modelos de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. Métodos: Esta tese compreendeu um estudo sobre prevalência e fatores associados a sarcopenia e outro sobre as relações de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia com fatores sociofemográficos, clínicos e desfechos em saúde, como quedas, fraturas e capacidade funcional. Os dois estudos transversais foram realizados com dados secundários de um estudo piloto (2013-2014), com uma população idosa brasileira residente na comunidade. A sarcopenia foi definida segundo o European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP2). A composição corporal foi avaliada por meio da absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA). A obesidade e a osteopenia/osteoporose foram classificadas de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Foram utilizados modelos de redes para verificar a correlação entre os múltiplos fatores simultaneamente e comparar visualmente as associações em cada modelo. Resultados: Os resultados foram apresentados em dois artigos científicos. O primeiro artigo demonstrou associações da sarcopenia com idade, raça, nível de escolaridade, renda familiar, massa óssea, sintomas depressivos, doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol total e reumatismo. O segundo artigo demonstrou que as variáveis sexo, raça, incontinência urinária, sintomas depressivos e níveis de hemoglobina estiveram relacionados com sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. A sarcopenia foi prevista em mais de 60 no primeiro estudo e mais de 70 no segundo; a obesidade sarcopênica e a osteossarcopenia foram previstas em mais de 50 e 60 , respectivamente, e todos os desfechos de saúde foram previstos em mais de 70 . Conclusão: Há uma forte associação entre sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia com fatores sociodemográficos e clínicos em pessoas idosas brasileiras. A análise de redes revelou as complexas inter-relações entre essas condições, destacando a necessidade de rastreamento precoce e intervenções direcionadas, especialmente para subgrupos vulneráveis e a importância de futuros estudos longitudinais para aprofundar a compreensão das interações e seus impactos na saúde da população idosa.



Correlação de índices preditivos de mortalidade hospitalar em pacientes críticos crônicos de um Hospital Universitário de Campinas.

Candidato(a): Paula Braga Orientador(a): Luciana Castilho de Figueiredo
Mestrado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 12/12/2024, 08:30 hrs. Local: Sala Verde da Pós-graduação/FCM
Apresentação de Qualificação Data: 27/04/2023, 08:30 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Luciana Castilho de Figueiredo - Presidente
Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas
Lígia dos Santos Roceto Ratti- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Rodrigo Marques Tonella- Universidade Federal de Minas Geraiss
Suplentes
Ana Paula Devite Cardoso Gasparotto - Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
Cristina Aparecida Veloso Guedes - Centro Universitário Hermínio Ometto - UNIARARAS
Apresentação de Qualificação
Titulares
Luciana Castilho de Figueiredo - Presidente
Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas
Lígia dos Santos Roceto Ratti- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Ana Paula Devite Cardoso Gasparotto- Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Marileise Roberta Antoneli Fonseca - Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas

Resumo


Introdução: A ventilação mecânica (VM) prolongada é frequentemente associada a desfechos negativos, como aumento da mortalidade, complicações e falência orgânica. Escores prognósticos, como o APACHE II, SOFA e SAPS 3, são usados para predizer mortalidade em pacientes críticos, porém sua acurácia pode variar dependendo da faixa etária e da duração da ventilação mecânica. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar o poder preditivo dos escores APACHE II, SOFA e SAPS 3 para predizer a mortalidade intra-hospitalar em pacientes críticos crônicos internados em terapia intensiva com ventilação mecânica prolongada. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, aprovado pelo comitê de ética da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), CAAE: 00778818.4.0000.5404, com análise de 166 pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva (UTI) em 2017. Os pacientes foram divididos em grupos por idade (< 59 anos e ≥ 60 anos) e por tempo de ventilação mecânica (< 14 dias, ≥ 14 dias, e ≥ 21 dias). As curvas ROC (Receiver Operating Characteristic) foram utilizadas para avaliar a acurácia dos escores na predição de mortalidade. Resultados: Nos pacientes com idade inferior a 60 anos, os escores APACHE II e SAPS 3 apresentaram áreas sob a curva (AUC) de 0,692 e 0,773, respectivamente. Já nos pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, houve redução da acurácia dos escores, com AUC de 0,605 para APACHE II e 0,549 para SAPS 3. Nos pacientes com VM superior a 21 dias, a acurácia dos escores foi ainda menor, com AUC inferior a 0,6 para ambos os escores. Discussão: Os resultados sugerem que a acurácia dos escores prognósticos diminui com o aumento da idade e com a duração da ventilação mecânica, particularmente em pacientes com VM prolongada (> 21 dias). A análise confirma que os escores APACHE II e SAPS 3 são mais precisos para pacientes mais jovens e com menor tempo de VM. Por outro lado, pacientes mais idosos ou com ventilação prolongada podem exigir ferramentas prognósticas mais específicas. Conclusão: Os escores APACHE II e SAPS 3 apresentaram boa acurácia preditiva em pacientes jovens e com menor tempo de ventilação mecânica, enquanto a acurácia foi reduzida em pacientes mais velhos e com ventilação prolongada. Esses achados reforçam a importância de adaptar estratégias prognósticas para grupos específicos de pacientes críticos crônicos.



Avaliação da Qualidade de Vida em Mulheres na Menopausa com Dispareunia

Candidato(a): Vitoria Rosa dos Santos Orientador(a): Luiz Claudio Martins
Mestrado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 17/12/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro do Departamento de Clínica Médica
Apresentação de Qualificação Data: 06/09/2023, 14:00 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Luiz Claudio Martins - Presidente
Ana Maria Moser- Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Maria José D'Elboux
Suplentes
Maria Aparecida Barone Teixeira - São Leopoldo Mandic - SLMandic
Andre Fattori
Apresentação de Qualificação
Titulares
Luiz Claudio Martins - Presidente
Maria Jose D Elboux
Ana Maria Moser- Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Suplentes
Cloves Antonio de Amissis Amorim - Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Resumo


A sexualidade passa por uma transformação influenciada por fatores históricos, culturais, religiosos e éticos, sendo uma expressão afetiva do indivíduo. Com a chegada do climatério, a redução dos níveis de estrogênio e progesterona causa mudanças que impactam a vivência plena da sexualidade nas mulheres, incluindo a dispareunia. A dispareunia, que é a dor durante a relação sexual, é um sintoma comum na menopausa e pode comprometer significativamente a qualidade de vida das mulheres. A saúde sexual é essencial para a qualidade de vida, refletindo-se na satisfação nos relacionamentos íntimos. A qualidade de vida é um conceito multidimensional que abrange bem-estar físico, social, psicológico e espiritual. Com o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida, é crucial realizar estudos focados em melhorar o bem-estar dos idosos. O climáterio, que em média começa aos 48 anos, significa que muitas mulheres viverão quase metade de suas vidas com sintomas persistentes, como a dispareunia, afetando sua saúde sexual. Portanto, estudos são necessários para identificar variáveis que promovam um envelhecimento satisfatório e feliz. Esta dissertação teve como objetivo avaliar a qualidade de vida e a função sexual de mulheres menopausadas com dispareunia. Para isso, foi realizado um estudo quantitativo, descritivo e transversal, utilizando um questionário online divulgado nas redes sociais dos pesquisadores (Facebook, Instagram, Google e LinkedIn). O questionário incluía um perfil sociodemográfico, a Escala de Dor (EVA), o World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-BREF), o World Health Organization Quality of Life-Old (WHOQOL-OLD) e o Female Sexual Function Index (FSFI). Participaram da pesquisa 21 mulheres, na faixa etária entre 56 e e 72 anos de idade, que haviam tido a última menstruação há pelo menos 12 meses e mantido relações sexuais no último mês (30 dias). A maioria das participantes era casada, tinha ensino superior e era branca. Os resultados indicaram que a maioria (76,2 ) das participantes não tinham dispareunia, enquanto a minoria (23,8 ) relataram dor variando de moderada a muito intensa. Os resultados do FSFI variaram entre 16,3 e 32, significando que a resposta sexual desta amostra se encontra dentro da média, no que tange a lubrificação, desejo, excitação, orgasmo, satisfação e dor. No geral, as participantes demonstraram uma boa qualidade de vida, com altos escores (75 pontos ou mais) em autonomia, participação social e habilidades sensoriais. Os resultados confirmam pressupostos do envelhecimento ao longo do ciclo vital, destacando que fatores socioeconômicos influenciam a percepção e vivência do climatério. Salienta-se que essa amostra provavelmente, constitui-se de mulheres que conseguiram transpassar os estereótipos atrelados ao envelhecimento e ao climatério. Recomenda-se o uso de questionários mais curtos em futuras pesquisas para aumentar a participação e a coleta de dados presenciais para incluir mulheres com dificuldades tecnológicas, além de um estudo qualitativo para coletar as variáveis não normativas dessa população.



Candidato(a): Talita Aparecida Riegas Mendes Orientador(a): Luiz Carlos Zeferino
Mestrado em Tocoginecologia
Apresentação de Qualificação Data: 13/12/2024, 08:00 hrs. Local: Anfiteatro/via remota
Banca avaliadora
Titulares
Luiz Carlos Zeferino - Presidente
Júlio César Teixeira- Universidade Estadual de Campinas
Fabrício Palermo Brenelli- Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Julia Yoriko Shinzato

EFEITO DA VILDAGLIPTINA NA MICROBIOTA INTESTINAL, METABOLÔMICA E INTERLEUCINAS EM PORTADORES DE DIABETES MELITUS TIPO 2

Candidato(a): Juliane Colombo Carrer de Macedo Orientador(a): Mario Jose Abdalla Saad
Doutorado em Fisiopatologia Médica
Apresentação de Defesa Data: 13/12/2024, 08:00 hrs. Local: Sala 06 da Legolandia - FCM - Das 08h às 12h
Banca avaliadora
Titulares
Mario Jose Abdalla Saad - Presidente
Licio Augusto Velloso
Regina Célia Mello Santiago Moisés- Universidade Federal de São Paulo
Carla Roberta de Oliveira Carvalho- ICB - Universidade de São Paulo
Jose Antonio Rocha Gontijo
Suplentes
Guilherme Zweig Rocha - Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais - Laboratório Nacional de Biociências
Alexandre Gabarra de Oliveira - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Daniéla Oliveira Magro - Faculdade de Ciências Médicas

Resumo


A prevalência do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) tem aumentado de forma alarmante, refletindo uma tendência global preocupante. Aproximadamente 537 milhões de adultos entre 20 e 79 anos são acometidos pelo diabetes em todo mundo. O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes com 16,8 milhões de doentes. Estima-se que, no mundo, o número total de pessoas acometidas pelo diabetes será de 643 milhões até 2030 e 783 milhões até 2045 e diversos fatores contribuem para esses números principalmente o crescimento e envelhecimento populacional, melhora das condições de vida e a evolução no tratamento farmacológico.
Sabe-se que a grande maioria dos pacientes portadores de DM2 não conseguem atingir e manter um controle glicêmico adequado. No Brasil estimase que cerca de 76 dos indivíduos diagnosticados com DM2 permanecem fora
das metas terapêuticas estabelecidas. Essa falta de controle está associada a aumento do risco de complicações e mortalidade prematura, além de representar um grande problema para o sistema de saúde.
O DM2 é uma enfermidade metabólica complexa e crônica e tornou-se um dos maiores desafios de saúde pública do século XXI. Apesar dos avanços no tratamento, muitos pacientes ainda enfrentam dificuldades no controle glicêmico
e correm o risco de desenvolverem comorbidades graves. Essa realidade ressalta a urgência na adoção de estratégias eficazes e novas terapêuticas para o manejo dessa condição Sabe-se também que a metabolômica se concentra em testar, analisar e estudar quantitativamente metabólitos de pequenas moléculas produzidos pelo corpo. Esta prática está sendo cada vez mais utilizada como uma ferramenta clínica pois fornece informações sobre condições fisiológicas e fisiopatológicas que avaliam o risco de doenças. Isto pode ser facilmente realizado em biofluidos como sangue e urina. Muitos estudos investigaram as mudanças nos biomarcadores em pacientes com DM, contribuindo substancialmente para a compreensão das doenças metabólicas. Desconhecemos o efeito da vildagliptina sobre esses marcadores em pacientes portadores de DM.
Neste contexto, este estudo propõe uma abordagem longitudinal, incluindo avaliações pré e pós a intervenção para investigar os efeitos da Vildagliptina na composição e diversidade da microbiota intestinal, metabolômica e nos níveis de AGCC em pacientes com DM2 e a comparação de outros parâmetros como controle glicêmico, concentração de interleucinas inflamatórias e LPS, um lipopolissacarideo presente na parede celular de bacteriodetes gram negativos e que pode ser fundamental na gênese da resistência insulínica e inflamação.
Espera-se que este estudo contribua para a compreensão mais abrangente dos mecanismos subjacentes dos IDPP4 para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficazes e personalizadas, com o objetivo mais amplo de deter
e melhorar a evolução de uma doença que cresce descontroladamente em todo o planeta.



FATORES PREDITIVOS DE ÓBITO EM CRIANÇAS CRÍTICAS DURANTE A
PANDEMIA DA COVID-19.

Candidato(a): Ana Luiza Braga de Macedo Lombardi Orientador(a): Ricardo Mendes Pereira
Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente Coorientador(a): Simone Appenzeller
Apresentação de Defesa Data: 13/12/2024, 08:30 hrs. Local: Integralmente remota
Banca avaliadora
Titulares
Simone Appenzeller - Presidente
Valdes Roberto Bolella- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
Tiago Henrique de Souza- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Monica Corso Pereira
Reinaldo Salomão- UNIFESP
Suplentes
Ana Cristina Gales - Universidade Federal de São Paulo
Eitan Naaman Berezin - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Maria Francisca Colella Dos Santos

Resumo


RESUMO

Introdução: A pandemia da COVID-19, causada pelo SARS-CoV-2, trouxe desafios sem precedentes para a saúde global. Desde o início da pandemia, os estudos sugerem que, em comparação com os adultos, as crianças apresentam quadros mais leves. No entanto, crianças de todas as idades são sensíveis à COVID-19 e uma pequena proporção desenvolve doença grave que requer admissão em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP). Na literatura, há relatos de vários fatores de risco associados à infecção grave por COVID-19 e mortalidade em crianças. Entender quais crianças correm maior risco de resultados ruins é fundamental. Neste contexto, este estudo buscou explorar os fatores associados ao risco de óbito em crianças críticas durante a pandemia, com ênfase na análise do papel da COVID-19 como fator preditivo de letalidade.

Métodos: Estudo de coorte retrospectivo prospectivo realizado por revisão de prontuários de todas as crianças com idade entre 29 dias e 14 anos admitidas em uma UTIP referência para crianças com suspeita da COVID-19, localizada no Rio Grande do Norte, Brasil, durante o período de maio de 2020 a outubro de 2021. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética (nº 5.759.202). O modelo estatístico utilizado foi orientado por uma análise exploratória prévia, e a inferência foi condicionada à validação dos modelos subjacentes conforme suas medidas diagnósticas. Posteriormente, a análise focou no papel da COVID-19 como fator de risco para o óbito e na mediação pela Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Todos os códigos e análises foram desenvolvidos no RStudio.

Resultados: Dentre as 285 crianças internadas na UTIP, 61 (21,4 ) foram diagnosticadas com COVID-19, das quais 19 evoluíram para síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P). As outras 224 crianças (78,6 ) tiveram o diagnóstico de COVID-19 descartado. A análise dos fatores de risco para óbito identificou que o aumento dos níveis de fibrinogênio, tempo de protrombina, D-dímero, ferritina e do número de comorbidades estavam associados a um maior risco de morte. Por outro lado, a redução nos níveis de hemoglobina e contagem de plaquetas também se correlacionou com maior mortalidade. No entanto, a análise de mediação não confirmou que o diagnóstico de COVID-19 era um fator preditivo para o óbito, mesmo quando intermediado pela SIM-P.

Conclusão: Os resultados desta tese oferecem insights importantes sobre a relação entre mortalidade, idade, comorbidades e diversos biomarcadores em crianças durante a pandemia de COVID-19. O achado mais relevante é que o diagnóstico de COVID-19 não aumentou o risco de óbito entre as crianças internadas em UTIP em comparação com outras causas de internação. Mesmo em crianças diagnosticadas com SIM-P, não houve evidência clara de aumento da letalidade devido à COVID-19



Candidato(a): Thalita Andrade Berlandi Orientador(a): Rita De Cassia Ietto Montilha
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 13/12/2024, 09:00 hrs. Local: Videoconferencia
Banca avaliadora
Titulares
Rita De Cassia Ietto Montilha - Presidente
Maria Jose D Elboux
Maria Elisabete Rodrigues F Gasparetto
Suplentes
Denis Barbosa Cacique

AVALIAÇÃO DO PERFIL DE FITOCANABINOIDES EM PRODUTOS DERIVADOS
DA CANNABIS SP DESTINADOS AO USO MEDICINAL

Candidato(a): Marília Santoro Cardoso Orientador(a): Jose Luiz Da Costa
Doutorado em Farmacologia
Apresentação de Defesa Data: 13/12/2024, 09:00 hrs. Local: Sala 01 Lego
Banca avaliadora
Titulares
Jose Luiz Da Costa - Presidente
Maria Eline Matheus- Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fabiola Taufic Monica Iglesias
Priscila Gava Mazzola
Alessandra Licursi Maia Cerqueira da Cunha- Instituto Federal do Rio de Janeiro
Suplentes
Carla Beatriz Grespan Bottoli
Ana Paula Lamounier - Instituto Federal do Rio de Janeiro
André Gonzaga dos Santos - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Campus Araraquara

Resumo


A Cannabis, uma das plantas mais antigas da humanidade, possui usos históricos na
medicina, em rituais, na recreação e na indústria. Com mais de 500 compostos,
incluindo 125 canabinoides, a planta oferece um amplo potencial terapêutico. No
Brasil, o uso medicinal da Cannabis foi reconhecido em 2015, permitindo a prescrição
de produtos contendo CBD e Δ9-THC, sob regulamentação específica. No entanto, a
variabilidade nas concentrações de canabinoides, resultante de métodos
inconsistentes de produção e extração, especialmente em autocultivo, apresenta
desafios à padronização e à eficácia terapêutica. A análise precisa do perfil de
canabinoides é essencial para garantir a qualidade desses produtos. Este estudo tem
como objetivo avaliar a qualidade de produtos medicinais à base de Cannabis -
incluindo planta, óleos e extratos - por meio da análise do perfil de canabinoides. Para
isso, foram desenvolvidos e validados métodos de cromatografia líquida de alta
eficiência com detecção por arranjo de diodos com capacidade para quantificar 12
canabinoides neutros e ácidos, utilizando diferentes equipamentos e solventes na fase
móvel. Esses métodos visam garantir o controle de qualidade dos tratamentos com
Cannabis autorizados no Brasil, inclusive aqueles produzidos por associações e
pacientes. Todos os métodos seguiram os parâmetros analíticos estabelecidos pela
RDC nº 166, de 24 de julho de 2017. No primeiro método, foi utilizada acetonitrila
como fase móvel em um equipamento com detecção por UV com comprimento de
onda fixo, com tempo de análise total de 25 minutos. No segundo e terceiro métodos,
empregaram-se equipamento com detector por arranjo de diodos, diferenciando-se
também pelo solvente usado como fase móvel: acetonitrila (22 minutos) e metanol (33
minutos), respectivamente. Em todos os casos, a separação cromatográfica ocorreu
em uma coluna Cortecs Shield RP18, com fase móvel aquosa de 0,1 de ácido
fórmico em água. A proporção da fase foi de 41:59 (A:B) quando se utilizou
acetonitrila, com vazão de 2 mL/min, e 27:73 no caso do metanol, com vazão de 1,5
mL/min. As quantificações ocorreram em 228 nm, com espectros UV registrados entre
200 e 400 nm. Como resultados das aplicações dos métodos, foram analisadas 865
amostras (planta, extrato e óleo), sendo 712 de associações e 153 de participantes
individuais (pacientes com autorização judicial para cultivo doméstico). A comparação
entre os produtos das associações e dos participantes mostrou que os óleos
apresentam maior variabilidade nas concentrações de canabinoides, enquanto os
extratos são mais consistentes, especialmente nos níveis de CBD e Δ9-THC. Os
principais canabinoides encontrados nas amostras de extrato foram CBD e Δ9-THC,
enquanto canabinoides menores, como CBG, CBGA, CBN e CBC, foram detectados
em concentrações mais baixas. Nas amostras de planta, como esperado, os
canabinoides ácidos (CBDA e THCA) foram os mais abundantes.