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Candidato(a): Talita Aparecida Riegas Mendes |
Orientador(a): Luiz Carlos Zeferino | Mestrado em Tocoginecologia |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 13/12/2024, 08:00 hrs. |
Local: Anfiteatro/via remota |
Banca avaliadora
| Titulares Luiz Carlos Zeferino - Presidente Júlio César Teixeira- Universidade Estadual de Campinas Fabrício Palermo Brenelli- Universidade Estadual de Campinas
| Suplentes Julia Yoriko Shinzato
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EFEITO DA VILDAGLIPTINA NA MICROBIOTA INTESTINAL, METABOLÔMICA E INTERLEUCINAS EM PORTADORES DE DIABETES MELITUS TIPO 2
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Candidato(a): Juliane Colombo Carrer de Macedo |
Orientador(a): Mario Jose Abdalla Saad | Doutorado em Fisiopatologia Médica |
| Apresentação de Defesa |
Data: 13/12/2024, 08:00 hrs. |
Local: Sala 06 da Legolandia - FCM - Das 08h às 12h |
Banca avaliadora
| Titulares Mario Jose Abdalla Saad - Presidente Licio Augusto Velloso Regina Célia Mello Santiago Moisés- Universidade Federal de São Paulo Carla Roberta de Oliveira Carvalho- ICB - Universidade de São Paulo Jose Antonio Rocha Gontijo
| Suplentes Guilherme Zweig Rocha - Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais - Laboratório Nacional de Biociências Alexandre Gabarra de Oliveira - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Daniéla Oliveira Magro - Faculdade de Ciências Médicas
| Resumo
A prevalência do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) tem aumentado de forma alarmante, refletindo uma tendência global preocupante. Aproximadamente 537 milhões de adultos entre 20 e 79 anos são acometidos pelo diabetes em todo mundo. O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes com 16,8 milhões de doentes. Estima-se que, no mundo, o número total de pessoas acometidas pelo diabetes será de 643 milhões até 2030 e 783 milhões até 2045 e diversos fatores contribuem para esses números principalmente o crescimento e envelhecimento populacional, melhora das condições de vida e a evolução no tratamento farmacológico. Sabe-se que a grande maioria dos pacientes portadores de DM2 não conseguem atingir e manter um controle glicêmico adequado. No Brasil estimase que cerca de 76 dos indivíduos diagnosticados com DM2 permanecem fora das metas terapêuticas estabelecidas. Essa falta de controle está associada a aumento do risco de complicações e mortalidade prematura, além de representar um grande problema para o sistema de saúde. O DM2 é uma enfermidade metabólica complexa e crônica e tornou-se um dos maiores desafios de saúde pública do século XXI. Apesar dos avanços no tratamento, muitos pacientes ainda enfrentam dificuldades no controle glicêmico e correm o risco de desenvolverem comorbidades graves. Essa realidade ressalta a urgência na adoção de estratégias eficazes e novas terapêuticas para o manejo dessa condição Sabe-se também que a metabolômica se concentra em testar, analisar e estudar quantitativamente metabólitos de pequenas moléculas produzidos pelo corpo. Esta prática está sendo cada vez mais utilizada como uma ferramenta clínica pois fornece informações sobre condições fisiológicas e fisiopatológicas que avaliam o risco de doenças. Isto pode ser facilmente realizado em biofluidos como sangue e urina. Muitos estudos investigaram as mudanças nos biomarcadores em pacientes com DM, contribuindo substancialmente para a compreensão das doenças metabólicas. Desconhecemos o efeito da vildagliptina sobre esses marcadores em pacientes portadores de DM. Neste contexto, este estudo propõe uma abordagem longitudinal, incluindo avaliações pré e pós a intervenção para investigar os efeitos da Vildagliptina na composição e diversidade da microbiota intestinal, metabolômica e nos níveis de AGCC em pacientes com DM2 e a comparação de outros parâmetros como controle glicêmico, concentração de interleucinas inflamatórias e LPS, um lipopolissacarideo presente na parede celular de bacteriodetes gram negativos e que pode ser fundamental na gênese da resistência insulínica e inflamação. Espera-se que este estudo contribua para a compreensão mais abrangente dos mecanismos subjacentes dos IDPP4 para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficazes e personalizadas, com o objetivo mais amplo de deter e melhorar a evolução de uma doença que cresce descontroladamente em todo o planeta.
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FATORES PREDITIVOS DE ÓBITO EM CRIANÇAS CRÍTICAS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19.
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Candidato(a): Ana Luiza Braga de Macedo Lombardi |
Orientador(a): Ricardo Mendes Pereira | Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente |
Coorientador(a): Simone Appenzeller | Apresentação de Defesa |
Data: 13/12/2024, 08:30 hrs. |
Local: Integralmente remota |
Banca avaliadora
| Titulares Simone Appenzeller - Presidente Valdes Roberto Bolella- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo Tiago Henrique de Souza- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas Monica Corso Pereira Reinaldo Salomão- UNIFESP
| Suplentes Ana Cristina Gales - Universidade Federal de São Paulo Eitan Naaman Berezin - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Maria Francisca Colella Dos Santos
| Resumo
RESUMO
Introdução: A pandemia da COVID-19, causada pelo SARS-CoV-2, trouxe desafios sem precedentes para a saúde global. Desde o início da pandemia, os estudos sugerem que, em comparação com os adultos, as crianças apresentam quadros mais leves. No entanto, crianças de todas as idades são sensíveis à COVID-19 e uma pequena proporção desenvolve doença grave que requer admissão em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP). Na literatura, há relatos de vários fatores de risco associados à infecção grave por COVID-19 e mortalidade em crianças. Entender quais crianças correm maior risco de resultados ruins é fundamental. Neste contexto, este estudo buscou explorar os fatores associados ao risco de óbito em crianças críticas durante a pandemia, com ênfase na análise do papel da COVID-19 como fator preditivo de letalidade.
Métodos: Estudo de coorte retrospectivo prospectivo realizado por revisão de prontuários de todas as crianças com idade entre 29 dias e 14 anos admitidas em uma UTIP referência para crianças com suspeita da COVID-19, localizada no Rio Grande do Norte, Brasil, durante o período de maio de 2020 a outubro de 2021. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética (nº 5.759.202). O modelo estatístico utilizado foi orientado por uma análise exploratória prévia, e a inferência foi condicionada à validação dos modelos subjacentes conforme suas medidas diagnósticas. Posteriormente, a análise focou no papel da COVID-19 como fator de risco para o óbito e na mediação pela Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Todos os códigos e análises foram desenvolvidos no RStudio.
Resultados: Dentre as 285 crianças internadas na UTIP, 61 (21,4 ) foram diagnosticadas com COVID-19, das quais 19 evoluíram para síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P). As outras 224 crianças (78,6 ) tiveram o diagnóstico de COVID-19 descartado. A análise dos fatores de risco para óbito identificou que o aumento dos níveis de fibrinogênio, tempo de protrombina, D-dímero, ferritina e do número de comorbidades estavam associados a um maior risco de morte. Por outro lado, a redução nos níveis de hemoglobina e contagem de plaquetas também se correlacionou com maior mortalidade. No entanto, a análise de mediação não confirmou que o diagnóstico de COVID-19 era um fator preditivo para o óbito, mesmo quando intermediado pela SIM-P.
Conclusão: Os resultados desta tese oferecem insights importantes sobre a relação entre mortalidade, idade, comorbidades e diversos biomarcadores em crianças durante a pandemia de COVID-19. O achado mais relevante é que o diagnóstico de COVID-19 não aumentou o risco de óbito entre as crianças internadas em UTIP em comparação com outras causas de internação. Mesmo em crianças diagnosticadas com SIM-P, não houve evidência clara de aumento da letalidade devido à COVID-19
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Candidato(a): Thalita Andrade Berlandi |
Orientador(a): Rita De Cassia Ietto Montilha | Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 13/12/2024, 09:00 hrs. |
Local: Videoconferencia |
Banca avaliadora
| Titulares Rita De Cassia Ietto Montilha - Presidente Maria Jose D Elboux Maria Elisabete Rodrigues F Gasparetto
| Suplentes Denis Barbosa Cacique
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AVALIAÇÃO DO PERFIL DE FITOCANABINOIDES EM PRODUTOS DERIVADOS DA CANNABIS SP DESTINADOS AO USO MEDICINAL
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Candidato(a): Marília Santoro Cardoso |
Orientador(a): Jose Luiz Da Costa | Doutorado em Farmacologia |
| Apresentação de Defesa |
Data: 13/12/2024, 09:00 hrs. |
Local: Sala 01 Lego |
Banca avaliadora
| Titulares Jose Luiz Da Costa - Presidente Maria Eline Matheus- Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro Fabiola Taufic Monica Iglesias Priscila Gava Mazzola Alessandra Licursi Maia Cerqueira da Cunha- Instituto Federal do Rio de Janeiro
| Suplentes Carla Beatriz Grespan Bottoli Ana Paula Lamounier - Instituto Federal do Rio de Janeiro André Gonzaga dos Santos - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Campus Araraquara
| Resumo
A Cannabis, uma das plantas mais antigas da humanidade, possui usos históricos na medicina, em rituais, na recreação e na indústria. Com mais de 500 compostos, incluindo 125 canabinoides, a planta oferece um amplo potencial terapêutico. No Brasil, o uso medicinal da Cannabis foi reconhecido em 2015, permitindo a prescrição de produtos contendo CBD e Δ9-THC, sob regulamentação específica. No entanto, a variabilidade nas concentrações de canabinoides, resultante de métodos inconsistentes de produção e extração, especialmente em autocultivo, apresenta desafios à padronização e à eficácia terapêutica. A análise precisa do perfil de canabinoides é essencial para garantir a qualidade desses produtos. Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de produtos medicinais à base de Cannabis - incluindo planta, óleos e extratos - por meio da análise do perfil de canabinoides. Para isso, foram desenvolvidos e validados métodos de cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por arranjo de diodos com capacidade para quantificar 12 canabinoides neutros e ácidos, utilizando diferentes equipamentos e solventes na fase móvel. Esses métodos visam garantir o controle de qualidade dos tratamentos com Cannabis autorizados no Brasil, inclusive aqueles produzidos por associações e pacientes. Todos os métodos seguiram os parâmetros analíticos estabelecidos pela RDC nº 166, de 24 de julho de 2017. No primeiro método, foi utilizada acetonitrila como fase móvel em um equipamento com detecção por UV com comprimento de onda fixo, com tempo de análise total de 25 minutos. No segundo e terceiro métodos, empregaram-se equipamento com detector por arranjo de diodos, diferenciando-se também pelo solvente usado como fase móvel: acetonitrila (22 minutos) e metanol (33 minutos), respectivamente. Em todos os casos, a separação cromatográfica ocorreu em uma coluna Cortecs Shield RP18, com fase móvel aquosa de 0,1 de ácido fórmico em água. A proporção da fase foi de 41:59 (A:B) quando se utilizou acetonitrila, com vazão de 2 mL/min, e 27:73 no caso do metanol, com vazão de 1,5 mL/min. As quantificações ocorreram em 228 nm, com espectros UV registrados entre 200 e 400 nm. Como resultados das aplicações dos métodos, foram analisadas 865 amostras (planta, extrato e óleo), sendo 712 de associações e 153 de participantes individuais (pacientes com autorização judicial para cultivo doméstico). A comparação entre os produtos das associações e dos participantes mostrou que os óleos apresentam maior variabilidade nas concentrações de canabinoides, enquanto os extratos são mais consistentes, especialmente nos níveis de CBD e Δ9-THC. Os principais canabinoides encontrados nas amostras de extrato foram CBD e Δ9-THC, enquanto canabinoides menores, como CBG, CBGA, CBN e CBC, foram detectados em concentrações mais baixas. Nas amostras de planta, como esperado, os canabinoides ácidos (CBDA e THCA) foram os mais abundantes.
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