Qualificações e Defesas

Resultados obtidos

Candidato(a): Jéssica Dellalibera dos Santos Orientador(a): Meire Cachioni
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 28/11/2024, 09:00 hrs. Local: À distância. Link: https://meet.google.com/cve-pprf-mjd
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Meire Cachioni - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Samila Sathler Tavares Batistoni- Lifelong Psicologia e Educacao para a Longevidade
Johannes Doll- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Suplentes
Ruth Caldeira de Melo - Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo


Candidato(a): Vanessa Alonso Orientador(a): Meire Cachioni
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 28/11/2024, 14:00 hrs. Local: Integralmente a distância
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Meire Cachioni - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Anita Liberalesso Neri
Suplentes
Lucia Figueiredo Mourao


Candidato(a): Giselle Layse Andrade Buarque Santos Orientador(a): Ruth Caldeira de Melo
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Qualificação Data: 03/12/2024, 09:00 hrs. Local: Integralmente à distância
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Ruth Caldeira de Melo - Presidente
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Francisco Luciano Pontes Junior- Universidade de São Paulo
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Suplentes
Samila Sathler Tavares Batistoni - Lifelong Psicologia e Educacao para a Longevidade


A RELAÇÃO DOS FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS, CLÍNICOS E DESFECHOS EM SAÚDE COM SARCOPENIA, OBESIDADE SARCOPÊNICA E OSTEOSSARCOPENIA EM PESSOAS IDOSAS: ABORDAGEM EM ANÁLISE DE REDES

Candidato(a): Maura Fernandes Franco Orientador(a): Arlete Maria Valente Coimbra
Doutorado em Gerontologia Coorientador(a): Ibsen Bellini Coimbra
Apresentação de Defesa Data: 11/12/2024, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro
Apresentação de Qualificação Data: 28/05/2024, 13:30 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Arlete Maria Valente Coimbra - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Vera Lucia Szejnfeld- Universidade Federal de São Paulo
Zoraida Sachetto
Karla Helena Coelho Vilaça e Silva- Universidade Católica de Brasília
Suplentes
Alisson Aliel Vigano Pugliesi - FCM/Depto Clínica Médica
José Roberto Provenza
Juliana Martins Pinto - Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Apresentação de Qualificação
Titulares
Arlete Maria Valente Coimbra - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Zoraida Sachetto
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Suplentes
Claudia Regina Cavaglieri

Resumo


Introdução: O envelhecimento populacional, especialmente nas regiões em desenvolvimento, é um fenômeno complexo que traz desafios sociais e de saúde, refletindo a coexistência de condições como sarcopenia, obesidade e osteoporose. Essas condições são multifatoriais e estão interligadas por mecanismos fisiopatológicos comuns, como a redistribuição da gordura corporal e a inflamação crônica. A análise de redes é uma técnica estatística gráfica que permite observar as relações entre essas variáveis, ajudando a entender como elas impactam a qualidade de vida dos idosos e a sobrecarga dos sistemas de saúde. Objetivos: 1) Comparar visualmente os modelos de redes de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. 2) Estimar as razões de chances para os desfechos quedas, fraturas e incapacidade funcional nos modelos de redes. 3) Verificar a estabilidade dos modelos de redes de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. 4) Verificar e comparar os valores de predição de todas as variáveis inseridas nos modelos de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. Métodos: Esta tese compreendeu um estudo sobre prevalência e fatores associados a sarcopenia e outro sobre as relações de sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia com fatores sociofemográficos, clínicos e desfechos em saúde, como quedas, fraturas e capacidade funcional. Os dois estudos transversais foram realizados com dados secundários de um estudo piloto (2013-2014), com uma população idosa brasileira residente na comunidade. A sarcopenia foi definida segundo o European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP2). A composição corporal foi avaliada por meio da absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA). A obesidade e a osteopenia/osteoporose foram classificadas de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Foram utilizados modelos de redes para verificar a correlação entre os múltiplos fatores simultaneamente e comparar visualmente as associações em cada modelo. Resultados: Os resultados foram apresentados em dois artigos científicos. O primeiro artigo demonstrou associações da sarcopenia com idade, raça, nível de escolaridade, renda familiar, massa óssea, sintomas depressivos, doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol total e reumatismo. O segundo artigo demonstrou que as variáveis sexo, raça, incontinência urinária, sintomas depressivos e níveis de hemoglobina estiveram relacionados com sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia. A sarcopenia foi prevista em mais de 60 no primeiro estudo e mais de 70 no segundo; a obesidade sarcopênica e a osteossarcopenia foram previstas em mais de 50 e 60 , respectivamente, e todos os desfechos de saúde foram previstos em mais de 70 . Conclusão: Há uma forte associação entre sarcopenia, obesidade sarcopênica e osteossarcopenia com fatores sociodemográficos e clínicos em pessoas idosas brasileiras. A análise de redes revelou as complexas inter-relações entre essas condições, destacando a necessidade de rastreamento precoce e intervenções direcionadas, especialmente para subgrupos vulneráveis e a importância de futuros estudos longitudinais para aprofundar a compreensão das interações e seus impactos na saúde da população idosa.



Correlação de índices preditivos de mortalidade hospitalar em pacientes críticos crônicos de um Hospital Universitário de Campinas.

Candidato(a): Paula Braga Orientador(a): Luciana Castilho de Figueiredo
Mestrado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 12/12/2024, 08:30 hrs. Local: Sala Verde da Pós-graduação/FCM
Apresentação de Qualificação Data: 27/04/2023, 08:30 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Luciana Castilho de Figueiredo - Presidente
Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas
Lígia dos Santos Roceto Ratti- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Rodrigo Marques Tonella- Universidade Federal de Minas Geraiss
Suplentes
Ana Paula Devite Cardoso Gasparotto - Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
Cristina Aparecida Veloso Guedes - Centro Universitário Hermínio Ometto - UNIARARAS
Apresentação de Qualificação
Titulares
Luciana Castilho de Figueiredo - Presidente
Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas
Lígia dos Santos Roceto Ratti- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Ana Paula Devite Cardoso Gasparotto- Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Marileise Roberta Antoneli Fonseca - Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas

Resumo


Introdução: A ventilação mecânica (VM) prolongada é frequentemente associada a desfechos negativos, como aumento da mortalidade, complicações e falência orgânica. Escores prognósticos, como o APACHE II, SOFA e SAPS 3, são usados para predizer mortalidade em pacientes críticos, porém sua acurácia pode variar dependendo da faixa etária e da duração da ventilação mecânica. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar o poder preditivo dos escores APACHE II, SOFA e SAPS 3 para predizer a mortalidade intra-hospitalar em pacientes críticos crônicos internados em terapia intensiva com ventilação mecânica prolongada. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, aprovado pelo comitê de ética da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), CAAE: 00778818.4.0000.5404, com análise de 166 pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva (UTI) em 2017. Os pacientes foram divididos em grupos por idade (< 59 anos e ≥ 60 anos) e por tempo de ventilação mecânica (< 14 dias, ≥ 14 dias, e ≥ 21 dias). As curvas ROC (Receiver Operating Characteristic) foram utilizadas para avaliar a acurácia dos escores na predição de mortalidade. Resultados: Nos pacientes com idade inferior a 60 anos, os escores APACHE II e SAPS 3 apresentaram áreas sob a curva (AUC) de 0,692 e 0,773, respectivamente. Já nos pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, houve redução da acurácia dos escores, com AUC de 0,605 para APACHE II e 0,549 para SAPS 3. Nos pacientes com VM superior a 21 dias, a acurácia dos escores foi ainda menor, com AUC inferior a 0,6 para ambos os escores. Discussão: Os resultados sugerem que a acurácia dos escores prognósticos diminui com o aumento da idade e com a duração da ventilação mecânica, particularmente em pacientes com VM prolongada (> 21 dias). A análise confirma que os escores APACHE II e SAPS 3 são mais precisos para pacientes mais jovens e com menor tempo de VM. Por outro lado, pacientes mais idosos ou com ventilação prolongada podem exigir ferramentas prognósticas mais específicas. Conclusão: Os escores APACHE II e SAPS 3 apresentaram boa acurácia preditiva em pacientes jovens e com menor tempo de ventilação mecânica, enquanto a acurácia foi reduzida em pacientes mais velhos e com ventilação prolongada. Esses achados reforçam a importância de adaptar estratégias prognósticas para grupos específicos de pacientes críticos crônicos.



Avaliação da Qualidade de Vida em Mulheres na Menopausa com Dispareunia

Candidato(a): Vitoria Rosa dos Santos Orientador(a): Luiz Claudio Martins
Mestrado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 17/12/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro do Departamento de Clínica Médica
Apresentação de Qualificação Data: 06/09/2023, 14:00 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Luiz Claudio Martins - Presidente
Ana Maria Moser- Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Maria José D'Elboux
Suplentes
Maria Aparecida Barone Teixeira - São Leopoldo Mandic - SLMandic
Andre Fattori
Apresentação de Qualificação
Titulares
Luiz Claudio Martins - Presidente
Maria Jose D Elboux
Ana Maria Moser- Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Suplentes
Cloves Antonio de Amissis Amorim - Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Resumo


A sexualidade passa por uma transformação influenciada por fatores históricos, culturais, religiosos e éticos, sendo uma expressão afetiva do indivíduo. Com a chegada do climatério, a redução dos níveis de estrogênio e progesterona causa mudanças que impactam a vivência plena da sexualidade nas mulheres, incluindo a dispareunia. A dispareunia, que é a dor durante a relação sexual, é um sintoma comum na menopausa e pode comprometer significativamente a qualidade de vida das mulheres. A saúde sexual é essencial para a qualidade de vida, refletindo-se na satisfação nos relacionamentos íntimos. A qualidade de vida é um conceito multidimensional que abrange bem-estar físico, social, psicológico e espiritual. Com o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida, é crucial realizar estudos focados em melhorar o bem-estar dos idosos. O climáterio, que em média começa aos 48 anos, significa que muitas mulheres viverão quase metade de suas vidas com sintomas persistentes, como a dispareunia, afetando sua saúde sexual. Portanto, estudos são necessários para identificar variáveis que promovam um envelhecimento satisfatório e feliz. Esta dissertação teve como objetivo avaliar a qualidade de vida e a função sexual de mulheres menopausadas com dispareunia. Para isso, foi realizado um estudo quantitativo, descritivo e transversal, utilizando um questionário online divulgado nas redes sociais dos pesquisadores (Facebook, Instagram, Google e LinkedIn). O questionário incluía um perfil sociodemográfico, a Escala de Dor (EVA), o World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-BREF), o World Health Organization Quality of Life-Old (WHOQOL-OLD) e o Female Sexual Function Index (FSFI). Participaram da pesquisa 21 mulheres, na faixa etária entre 56 e e 72 anos de idade, que haviam tido a última menstruação há pelo menos 12 meses e mantido relações sexuais no último mês (30 dias). A maioria das participantes era casada, tinha ensino superior e era branca. Os resultados indicaram que a maioria (76,2 ) das participantes não tinham dispareunia, enquanto a minoria (23,8 ) relataram dor variando de moderada a muito intensa. Os resultados do FSFI variaram entre 16,3 e 32, significando que a resposta sexual desta amostra se encontra dentro da média, no que tange a lubrificação, desejo, excitação, orgasmo, satisfação e dor. No geral, as participantes demonstraram uma boa qualidade de vida, com altos escores (75 pontos ou mais) em autonomia, participação social e habilidades sensoriais. Os resultados confirmam pressupostos do envelhecimento ao longo do ciclo vital, destacando que fatores socioeconômicos influenciam a percepção e vivência do climatério. Salienta-se que essa amostra provavelmente, constitui-se de mulheres que conseguiram transpassar os estereótipos atrelados ao envelhecimento e ao climatério. Recomenda-se o uso de questionários mais curtos em futuras pesquisas para aumentar a participação e a coleta de dados presenciais para incluir mulheres com dificuldades tecnológicas, além de um estudo qualitativo para coletar as variáveis não normativas dessa população.



Candidato(a): Maíra de Andrade Pascoal Orientador(a): Rebecca Christina Kathleen Maunsell
Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente
Apresentação de Qualificação Data: 12/12/2024, 14:00 hrs. Local: Sala 09 CIPED
Banca avaliadora
Titulares
Rebecca Christina Kathleen Maunsell - Presidente
Carlos Takahiro Chone
Juliana Bertoldi Franco- Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo
Suplentes
Maria Angela Bellomo Brandao

Matriz extracelular no carcinoma basocelular da perna – Possível papel patogenético da insuficiência venosa.

Candidato(a): Ana Carolina Apolinario Sala Orientador(a): Eliane Maria Ingrid Amstalden
Doutorado em Ciências Médicas
Apresentação de Defesa Data: 12/12/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro do Departamento de Patologia, Área de Patologia Clínica, HC, 2º andar
Banca avaliadora
Titulares
Eliane Maria Ingrid Amstalden - Presidente
Andresa Borges Soares- Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic
Renata Ferreira Magalhaes
Tânia Cristina Benetti Soares- São Leopoldo Mandic - SLMandic
Larissa Bastos Eloy Da Costa
Suplentes
Clóvis Antônio Lopes Pinto
Marcel Arakaki Asato - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Andrea Fernandes Eloy Da Costa Franca

Resumo


Introdução: O principal fator de risco para o desenvolvimento do carcinoma basocelular (CBC) é a exposição à radiação ultravioleta. Nas extremidades inferiores, a frequência do CBC é maior em mulheres, supostamente devida à maior exposição solar, devido ao uso de vestidos e saias. A insuficiência venosa crônica (IVC), também mais comum em mulheres, pode ser um fator predisponente adicional para o desenvolvimento do CBC na perna. Este estudo testou a hipótese de que a IVC atue na patogênese do CBC da perna.

Métodos: A textura das fibras colágenas dérmicas, em margens livres de câncer, de 19 casos de biópsias de CBC de perna foi avaliada retrospectivamente, comparativamente a 8 controles. Os cortes histológicos foram analisados por meio de microscopia de geração de segundo harmônico e análise de textura. Características histológicas clássicas de IVC e dano solar também foram avaliadas, bem como a expressão imunoistoquímica de marcadores podoplanina e CD10.

Resultados: A textura das fibras de colágeno no estroma peritumoral foi significantemente mais homogênea (menores valores de anisotropia e entropia) do que nas amostras da pele do grupo controle. Histologicamente, 84,2 dos pacientes apresentaram sinais moderados de IVC versus 37,5 do grupo controle (p-valor 0,0267). Entretanto, não foram encontradas diferenças significantes nos valores quanto à intensidade da elastose solar. Por meio da análise imunoistoquímica, a utilização do anti-CD10 revelou imunomarcação em ductos sudoríparos distais alongados e no CBC, mas não na epiderme. Já com o D2-40, foi observada uma imunorreação de padrão citoplasmático ao longo da epiderme sobre a neoplasia e na periferia da amostra.

Conclusão: As alterações induzidas nas fibras colágenas dérmicas ao redor do CBC da perna, fundamental para o seu desenvolvimento, mostraram-se semelhantes às do IVC, caracterizadas por remodelamento aberrante do tecido e fibrose. Além disso, a expressão da podoplanina e CD10 na pele livre de tumor das margens do CBC das pernas com estase venosa pode indicar maior probabilidade de evolução para neoplasia e progressão tumoral. Isso fornece evidências adicionais de que a IVC pode ser um fator pró-neoplásico.



Avaliação do potencial cicatrizante do gel de Arrabidaea chica (Humb & Bonpl) Verlot. (Sin. Fridericia chica L.) para tratar mucosite oral em pacientes portadores de doenças onco-hematológicas – Estudo clínico multicêntrico, controlado e randomizado

Candidato(a): Núbia de Cássia Almeida Queiroz Orientador(a): Mary Ann Foglio
Doutorado em Ciências Médicas
Apresentação de Defesa Data: 12/12/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca avaliadora
Titulares
Mary Ann Foglio - Presidente
Maria Helena De Melo Lima
Juliana Mozer Sciani- Universidade São Francisco
Aislan Cristina Rheder Fagundes Pascoal- Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro
Catarina Raposo Dias Carneiro
Suplentes
Renata Trentin Perdomo - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Eliana Pereira De Araujo
Renê Oliveira do Couto - Universidade Federal de São João Del Rei

Resumo


RESUMO

O transplante de medula óssea (TMO) é um procedimento complexo e pode ter vários efeitos colaterais e complicações. Entre eles, destacamos a mucosite oral (MO), sua incidência é de aproximadamente 80 naqueles que se submetem ao TMO, esta condição causa lesões ulcerativas e dores severas, dificultando a fala e alimentação, podendo levar ao desenvolvimento de infecções secundárias, resultando em casos graves o óbito. Além disso, é uma das principais causas de redução da dose terapêutica, podendo resultar na interrupção precoce do tratamento oncológico. Esses fatores podem reduzir diretamente as taxas de cura e os resultados do tratamento, impactando negativamente tanto a sobrevivência quanto a qualidade de vida dos pacientes. As opções de tratamentos disponíveis para os pacientes com MO ainda são limitadas, sendo predominantemente paliativos. O manejo dessa condição depende do controle dos sintomas e da prevenção de complicações levando a necessidade de busca de novos agentes farmacológicos capazes de prevenir ou reverter a lesão. Uma alternativa viável é investir no desenvolvimento de medicamentos fitoterápicos. Foi demonstrado que o extrato de A. chica induz a proliferação de fibroblastos e a síntese de colágeno, além de apresentar moderada capacidade antioxidante. Em modelos experimentais de cicatrização in vivo, o extrato bruto de A. chica foi capaz de reduzir a área da ferida com maior quantidade de colágeno depositado. Estudos indicaram que extratos de A. chica, não apresentaram quaisquer alterações clínicas, achados anatomopatológicos, modificações hematológicas ou alterações bioquímicas que indicassem toxicidade tanto em modelos in vitro quanto in vivo. O objetivo deste estudo é avaliar o potencial cicatrizante do gel mucoadesivo de Arrabidaea chica Verlot contendo 2,5 do extrato padronizado para tratar MO em pacientes portadores de doenças onco-hematológicas submetidos ao TMO, autólogo e alogênico. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, paralelo, prospectivo e aberto, os resultados apresentados aqui foram obtidos no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (HC/ UNICAMP).Foram avaliados dois grupos, o grupo intervenção (GI) foi tratado com gel mucoadesivo de A.chica 2,5 e o grupo controle (GC) foi tratado com laser de baixa intensidade. Desde outubro de 2022, 56 pacientes que desenvolveram MO e atenderam aos critérios de inclusão, 39 aceitaram participar do estudo, 20 foram alocados no GI e 19 alocados no GC. Houve descontinuação de participantes nos dois grupos permanecendo e finalizando o protocolo 18 no GI e 16 no GC. Quando avaliamos o tempo de cicatrização da MO entre os grupos GI e GC a média foi de 5,2 ± 1,3 dias e11,2 ± 7,9 dias respectivamente. O gel mucoadesivo de A. chica obteve resultados foi capaz de cicatrizar a mucosite oral em um tempo superior ao do laser de baixa intensidade, sendo 2,17 vezes mais potente que o laser. Os resultados deste estudo são promissores e abrem caminho para uma nova alternativa de intervenção nos tratamentos para cicatrização de mucosite oral sem relatos de eventos adversos.



DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO-ALCOÓLICA EM INDIVÍDUOS SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA: IDENTIFICAÇÃO DE MARCADORES DE GRAVIDADE E DESENVOLVIMENTO DE UM MANUAL DE ORIENTAÇÕES

Candidato(a): Carollyne Rodovalho Guerra Carneiro Orientador(a): Everton Cazzo
Mestrado Profissional em Ciência Aplicada à Qualificação Médica
Apresentação de Defesa Data: 12/12/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro Pós Graduação - Sala Laranja
Banca avaliadora
Titulares
Everton Cazzo - Presidente
Luiz Roberto Lopes
Wilson Rodrigues de Freitas Júnior- Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Suplentes
Osvaldo Antonio Prado Castro - Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo
Valdir Tercioti Junior - Faculdade de Ciências Médicas

Resumo


Introdução: A doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA) compreende um amplo espectro de alterações histopatológicas e um caráter progressivo, com risco de evolução para formas graves, como a cirrose hepática. Dada sua relevância clínica e populacional, a identificação de marcadores bioquímicos e histológicos para a ocorrência de fibrose hepática tem grande importância, por permitir um adequado estadiamento da doença e programação de intervenções. Objetivos: Identificar marcadores clínicos, laboratoriais e histopatológicos associados à esteato-hepatite não-alcoólica (EHNA) e fibrose hepática em indivíduos com obesidade submetidos à cirurgia bariátrica e desenvolver um manual de orientações sobre o papel da cirurgia bariátrica no tratamento da DHGNA. Métodos: Estudo transversal retrospectivo que envolveu 171 indivíduos submetidos a cirurgia bariátrica com biópsia hepática entre janeiro/2018 e novembro/2022. Foram analisados os aspectos clínicos, laboratoriais e histopatológicos. Os participantes foram subdivididos em grupos de acordo com a presença de EHNA detectada histologicamente pelos critérios de Matteoni e de acordo com a gravidade da DHGNA baseado no escore Steatosis-Activity-Fibrosis (SAF). Foram realizadas análises de correlação através de regressão uni e multivariadas entre a intensidade das alterações histopatológicas e o grau de fibrose. Resultados: A média de idade foi de 38,4 anos, com predomínio do sexo feminino (87,7 ). O IMC médio no momento da cirurgia foi de 38 kg/m2. As comorbidades mais observadas foram hipertensão (39,2 ), dislipidemia (14 ) e diabetes tipo 2 (14 ). Os principais achados histopatológicos na biópsia hepática foram esteatose macrovesicular (74,9 ), esteatose microvesicular (17,5 ), balonização hepatocelular (40,4 ), inflamação lobular (34,5 ), inflamação portal (29,2 ) e fibrose (31,6 ). Indivíduos com EHNA apresentaram níveis significativamente mais elevados de ALT (0,03), FALC (0,02) e glicemia (0,02). À análise multivariada, observaram-se associações significativas e independentes entre as intensidades de esteatose microvesicular (R=0,32; p<0,001), inflamação lobular (R=0,41; p<0,001) e níveis de glicemia (R=0,29; p=0,007) com o grau de fibrose hepática. Conclusão:A EHNA se associa a alterações de ALT, FALC e glicemia. Os graus de intensidade de esteatose microvesicular e inflamação lobular e os níveis de glicemia foram preditores independentes do grau da fibrose hepática na DHGNA em indivíduos com obesidade. Dessa forma, essas variáveis são marcadores significativos da progressão da doença para suas formas graves. Foi desenvolvido um manual de orientações e condutas sobre o papel da cirurgia bariátrica e metabólica no tratamento da DHGNA em indivíduos com obesidade.



Candidato(a): Juliana Almerides Pelarini Leal Feitoza Orientador(a): Konradin Metze
Mestrado Profissional em Oncologia
Apresentação de Qualificação Data: 12/12/2024, 14:00 hrs. Local: sala Amarela
Banca avaliadora
Titulares
Konradin Metze - Presidente
Eliana Cristina Martins Miranda- Univesidade Estadual de Campinas
Raquel Silveira Bello Stucchi
Suplentes
Kátia Borgia Barbosa Pagnano - Universidade Estadual de Campinas
Edson Duarte Moreira Junior - Instituto Gonçalo Moniz