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Candidato(a): Lucas Rocha Alvarenga |
Orientador(a): Maria Angela Bellomo Brandao | Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente |
Coorientador(a): Adriana Gut Lopes Riccetto | Apresentação de Qualificação |
Data: 10/04/2025, 14:00 hrs. |
Local: FCM UNICAMP |
Banca avaliadora
| Titulares Maria Angela Bellomo Brandao - Presidente Gabriel Hessel Tiago Seva Pereira
| Suplentes Adriana Maria Alves de Tommaso - Universidade Estadual de Campinas
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Candidato(a): Laíz Luiza Miranda de Oliveira |
Orientador(a): Iscia Teresinha Lopes Cendes | Mestrado em Fisiopatologia Médica |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 11/04/2025, 09:00 hrs. |
Local: Sala amarela do prédio da pós-graduação FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Fabio Rogerio - Presidente Tarsis Antonio Paiva Vieira Mara Sanches Guaragna
| Suplentes Thaís Crippa de Oliveira
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COEXISTÊNCIA DE DOENÇA CARDIOVASCULAR E FRAGILIDADE E SUA RELAÇÃO COM A CAPACIDADE FUNCIONAL DE ADULTOS BRASILEIROS COM 50 ANOS DE IDADE OU MAIS.
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Candidato(a): Júlia Aparecida Souza Reis |
Orientador(a): Flávia Silva Arbex Borim | Mestrado em Gerontologia |
| Apresentação de Defesa |
Data: 15/04/2025, 14:00 hrs. |
Local: Anfiteatro da pós graduação |
Banca avaliadora
| Titulares Flávia Silva Arbex Borim - Presidente Daniella Pires Nunes Karla Helena Coelho Vilaça e Silva
| Suplentes Ivan Aprahamian Ruth Caldeira de Melo
| Resumo
Introdução: A população mundial segue envelhecendo e esse processo ocorre de forma heterogênea. A fragilidade e as doenças cardiovasculares (DCV) ocupam altas prevalências nessa faixa etária e, muitas das vezes, coexistem. É importante analisar a associação das DCV com a fragilidade e sua relação com as limitações das atividades cotidianas. Objetivo: Analisar se a DCV associada a fragilidade aumenta a prevalência das limitações nas atividades instrumentais de vida diária (AIVDs), em pessoas maiores de 50 anos de idade. Método: Estudo transversal que utilizou os dados de 8.947 participantes da pesquisa Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros - ELSI Brasil 2015/2016, que avaliou a população com 50 anos de idade ou mais. A capacidade funcional foi a variável dependente e a mesma foi categorizada em ter dificuldade em pelo menos uma das AIVDs (preparar refeições, administrar dinheiro, utilizar transporte, fazer compras, utilizar o telefone, administrar medicamentos, realizar tarefas domésticas leves e realizar tarefas domésticas pesadas). As varáveis independentes foram as DCV e a fragilidade. Acidente vascular cerebral, angina, infarto agudo do miocárdio e a insuficiência cardíaca foram as DCV autorrelatadas, sendo categorizadas como não apresentar ou ter uma ou mais DCV. A fragilidade foi classificada pelo fenótipo de fragilidade, sendo caracterizado como não frágil ou pré-frágil/frágil. As variáveis de ajuste foram as variáveis sociodemográficas (idade, sexo, moradia e escolaridade) e os fatores de risco para as DCV (consumo atual de tabaco, qualidade da dieta, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diabetes mellitus, índice de massa corporal – IMC, e inatividade física). Para a análise da associação entre a presença concomitante de doença cardiovascular e fragilidade e a prevalência de limitação nas AIVDs foi utilizado modelo de regressão de Poisson. Resultados: 32,0 dos participantes relataram não ter DCV e fragilidade, 3,3 apresentaram somente DCV, 52,1 foram avaliados como pré-frágeis/frágeis e 12,6 apresentaram as duas condições. No modelo de regressão de Poisson, ajustado pelas covariáveis sociodemográficas e de comportamentos de saúde, a limitação nas AIVDs apresentou maior razão de prevalência com o grupo com DCV e com fragilidade (RP=4,29; IC95 :3,54-5,20), seguido do grupo sem DCV e com fragilidade (RP=2,57; IC95 : 2,21-2,98) e com DCV e sem fragilidade (RP=1,87; IC95 : 1,33-2,61). Dentre as AIVDs, dificuldade em vestir-se foi a atividade que apresentou maior prevalência nos indivíduos de todos os grupos, exceto no sem DCV e sem fragilidade. Conclusão: Tanto a DCV quanto a fragilidade limitam a capacidade funcional, porém ambas associadas aumentam a prevalência para as limitações nas AIVDs.
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COMPARAÇÃO DO PET/CT COM DOTATATO-68Ga versus PET/CT COM FDG-18F EM PACIENTES COM CARCINOMA DIFERENCIADO DE TIREÓIDE IODORESISTENTES
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Candidato(a): Ludmila Santiago Almeida |
Orientador(a): Elba Cristina Sá de Camargo Etchebehere | Doutorado em Clínica Médica |
| Apresentação de Defesa |
Data: 16/04/2025, 13:30 hrs. |
Local: Sala amarela da pós |
Banca avaliadora
| Titulares Elba Cristina Sá de Camargo Etchebehere - Presidente Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas Barbara Juarez Amorim- Universidade Estadual de Campinas Marcelo Tatit Sapienza- Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo George Barberio Coura Filho- Instituto do Câncer do Estado de São Paulo - Octávio Frias de Oliveira Alfio Jose Tincani
| Suplentes Mariana da Cunha Lópes de Lima - Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP Celso Dario Ramos
| Resumo
Introdução: Cerca de 20 dos pacientes com carcinoma diferenciado de tireóide (CDT) apresentam níveis crescentes de tireoglobulina (Tg) e reduzida captação de 131I fênomeno conhecido como iodoresistência. Os CDT mantém a expressão de receptores do hormônio somatostatina (SSTR) que podem ter sua biodistribuição avaliada com análogos da somatostatina radiomarcados (ASRm).
Objetivo: Avaliar os achados do PET/CT com o ASRm DOTATATO-68Ga e comparar com os achados do PET/CT FDG-18F em pacientes com câncer de tireóide iodoresistentes (CTIr).
Justificativa: Os ASRm possuem emprego sedimentado para diagnóstico, estadiamento e tratamento de tumores neuroendócrinos. Seu uso em pacientes com CTIr possibilita o teranóstico, mesmo análogo utilizado no diagnóstico ser utilizado no tratamento direcionado das lesões.
Metodologia: Pacientes com CTIr e Tg maior que 1 ng/mL em vigência de reposição hormonal ou Tg maior que 10 ng/mL sem reposição hormonal ou níveis de anticorpos antiTg (AcTg) ascendentes serão submetidos ao estudo de DOTATATO-68Ga e comparado com o atual padrão ouro de reestadiamento baseado nos métodos de imagem, histológicos e clínicos disponíveis. Pacientes com grau de captação igual ou superior ao do fígado foram avaliados para subsequente terapia com análogos da somatostatina radiomarcados.
Análise dos resultados: Serão comparados o grau de captação, o número e localização das lesões em ambos os estudos a fim de identificar a sensibilidade especificidade e acurária do PET/CT com DOTATATO-68Ga e compará-los com os do PET/CT FDG-18F.
Viabilidade do estudo: As doses do radiofármaco DOTATATO-68Ga foram doadas pelo IPEN. Será utilizada a estrutura física, material e de recursos humanos já presentes no serviço de medicina nuclear e ambulatório de endocrinologia.
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Avaliação da ultrassonografia, da mamografia e da ressonância magnética na predição da resposta à quimioterapia neoadjuvante para câncer de mama
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Candidato(a): Livia Conz |
Orientador(a): Luis Otavio Zanatta Sarian | Doutorado em Tocoginecologia |
| Apresentação de Defesa |
Data: 22/04/2025, 09:00 hrs. |
Local: anfiteatro do DTG Caism/Unicamp |
Banca avaliadora
| Titulares Luis Otavio Zanatta Sarian - Presidente Cesar Cabello Dos Santos Gil Facina- Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo Daniel Guimarães Tiezzi- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP Joao Renato Bennini Junior
| Suplentes Cassio Cardoso Filho Giuliano Mendes Duarte - Universidade Estadual de Campinas Franklin Fernandes Pimentel Joaquim Teodoro Romão de Oliveira - Universidade Católica de Pernambuco
| Resumo
Introdução: A quimioterapia neoadjuvante (NACT), utilizada como parte inicial do tratamento do câncer de mama, possibilita o acompanhamento in vivo da resposta tumoral, favorece a indicação de cirurgia conservadora e ainda, a resposta anatomopatológica completa à quimioterapia neoadjuvante (pCR) é um importante marcador de sobrevida livre de doença e global. Entretanto, as modalidades de imagem e os parâmetros ideais para avaliar a resposta tumoral à NACT não estão bem estabelecidos. Dessa forma, este estudo explora o valor preditivo e prognóstico da ultrassonografia (US), mamografia (MMG) e ressonância magnética (RM), em especial com imagens por difusão (DWI), na avaliação da resposta anatomopatológica e sobrevida livre de doença e sobrevida global em pacientes com câncer de mama submetidas à NACT. Métodos: Este estudo prospectivo incluiu 173 mulheres com diagnóstico de carcinoma mamário tratadas com NACT entre 2017 e 2019 no CAISM/UNICAMP. As pacientes participantes foram submetidas a US, MMG e RM no início do estudo, após dois ciclos de quimioterapia e antes da cirurgia. Os parâmetros do US incluíram morfologia da lesão, variáveis Doppler e elastografia. MMG e RM foram avaliadas quanto à presença de nódulos e dimensões do tumor. A resposta patológica à quimioterapia foi determinada pela classificação do Índice de Carga Residual do Câncer (RCB). Um subconjunto de 92 pacientes com dados completos de RM antes do início da quimioterapia e após dois ciclos de tratamento, foi analisado. A DWI foi usada para avaliar a restrição de difusão (RD) tumoral. Análise estatística com modelos de riscos proporcionais de Cox e curvas de sobrevida de Kaplan-Meier, avaliaram a relação entre RD tumoral e sobrevida livre de doença e global. Resultados: Os resultados desta tese são apresentados em dois manuscritos científicos. No primeiro, o parâmetro de US com maior poder preditivo para pCR foi a velocidade diastólica final medida pelo Doppler após dois ciclos de quimioterapia em tumores não luminais. Para os luminais, a velocidade máxima da elastografia por ondas de cisalhamento (SWE) dentro do tumor no início do estudo foi o melhor parâmetro para predição de pCR. Em termos de RCB-III, para tumores não luminais, a medida aferida na RM perpendicularmente ao maior diâmetro tumoral mostrou-se o melhor parâmetro, com tumores com altura superior a 4,2cm apresentando 49,6 de chance de RCB-III. Já no segundo artigo, a RD avaliada na RM, seja no início ou após dois ciclos de quimioterapia, foi associada à pior sobrevida livre de doença e sobrevida global, particularmente em pacientes com tumores luminais. Pacientes com tumores com RD presente antes do início da quimioterapia apresentaram risco significativamente maior de progressão da doença (HR=3,46) e pior sobrevida global (HR=3,30) em comparação às sem RD. A análise de Kaplan-Meier mostrou que pacientes com RD apresentaram probabilidades de sobrevida significativamente menores ao longo de um período de acompanhamento de 60 meses. Conclusão: Este estudo fornece evidências de que a ultrassonografia Doppler realizada antes e após dois ciclos de quimioterapia pode ser utilizada para prever a resposta ao tratamento quimioterápico em pacientes com câncer de mama, especialmente nos tumores não luminais. Parâmetros funcionais, como velocidades de fluxo sanguíneo e medições de SWE, demonstraram valor preditivo superior para pCR. A RM baseada na DWI, oferece informações prognósticas valiosas, com a presença de RD antes ou durante a quimioterapia associada à pior sobrevida livre de progressão e sobrevida global, sugerindo seu potencial papel na personalização de estratégias neoadjuvantes. Novos estudos são necessários para validar esses achados e expandir a utilidade clínica da DWI no manejo do câncer de mama.
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