Qualificações e Defesas

Resultados obtidos

Candidato(a): Fábio Arthuso Orientador(a): Lucia Helena Reily
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 26/11/2024, 09:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Lucia Helena Reily - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp- Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
Ana Maria Rodriguez Costas
Amanda Brait Zerbeto
Suplentes
Selma Machado Simao


ADAPTAÇÃO PARENTAL À DEFICIÊNCIA DE MÃES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL E MÃES DE CRIANÇAS COM SÍNDROME CONGÊNITA PELO ZIKA VÍRUS

Candidato(a): Ana Carolina Franzolin Araujo Rezende Orientador(a): Regina Yu Shon Chun
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Defesa Data: 03/12/2024, 08:30 hrs. Local: Anfiteatro do prédio do Pós (já reservei)
Apresentação de Qualificação Data: 08/11/2023, 09:30 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Vitor Daniel Ferreira Franco- Universidade de Évora
Ana Paula Ramos de Souza- Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Kelly Cristina Brandao Da Silva
Maria De Lurdes Zanolli
Suplentes
Maria Cecília Bonini Trenche - PUC SP FACULDADE DE FONOAUDIOLOGIA
Amanda Brait Zerbeto
Rosana Carla do Nascimento Givigi - Universidade Federal de Sergipe, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde.
Apresentação de Qualificação
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Ana Paula Ramos de Souza- Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Vitor Daniel Ferreira Franco- Universidade de Évora
Maria Filomena De Gouveia Vilela
Suplentes
Maria De Lurdes Zanolli

Resumo


Introdução: O nascimento e diagnóstico de um filho com uma deficiência requer adaptação a uma parentalidade com condições desafiadoras, que podem se agravar ao longo do tempo. Um número considerável de crianças com deficiência dependem de cuidados para suas atividades diárias, que variam de acordo com a deficiência da criança, mas causam grande impacto na dinâmica familiar, bem como na comunidade e na sociedade. Ainda não são conhecidos os fatores que levam certos familiares a se adaptarem a essa realidade mais facilmente do que outros. Tanto os cuidados com a saúde física e atenção integral à criança com deficiência, bem como o cuidado com o bem-estar psíquico dos familiares, requerem um olhar especial dos provedores de serviços de saúde. Objetivo geral: Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com deficiência. Objetivos específicos: Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com Paralisia Cerebral (PC) (Artigo 1); Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com Síndrome Congênita pelo Zika Vírus (SCZV) (Artigo 2); Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com PC e mães de crianças com SCZV (Artigo 3). Método: A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual de Campinas sob parecer no 4.573.920 / CAAE no 39923120.2.0000.5404. Trata-se de estudo analítico-transversal. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação da Escala Parental de Adaptação à Deficiência (EPAD), além de uma questão aberta. Na análise estatística utilizou-se o Teste Mann-Whitney para comparação das questões e dimensões da EPAD. Resultados: A maioria das mães pontuou mais alto na subescala desenvolvimento da EPAD do que em não-adaptação. As seguintes dimensões apresentaram diferenças estatisticamente significantes: capacidades, idealização e depressão, evidenciando menor adaptação parental à deficiência das mães de crianças com SCZV nessas dimensões. Na dimensão culpa, os resultados mostram que mães do grupo PC tendem a culpabilizar terceiros como a equipe médica pela condição clínica de seus filhos, enquanto mães do grupo SCZV responsabilizam o poder público pela omissão no controle da epidemia de Zika Vírus e pela deficiência de seus filhos. Apoio social foi a dimensão com a menor média da subescala desenvolvimento e funcionalidade foi a dimensão com a maior média da subescala não-adaptação, em ambos os grupos. O sentimento de tristeza e de se sentir sozinha nos cuidados dos filhos foi mais frequente entre as mães do grupo SCZV. Uma participante, das 40 participantes, obteve pontuação mais alta na subescala não-adaptação do que na subescala desenvolvimento. Conclusão: A maior das mães demonstra níveis satisfatórios de adaptação parental à deficiência de seus filhos. As diferenças observadas nas dimensões capacidades, idealização e depressão evidenciam menor adaptação parental à deficiência entre mães de crianças com SCZV nessas dimensões. A falta de apoio social se mostrou presente em ambos os grupos, tanto nos resultados da EPAD, como nos relatos das mães, porém é mais evidente entre as mães de crianças com SCZV. Tais resultados reforçam a necessidade de um olhar mais aprofundado para os diversos atravessamentos sociais que mães de crianças com PC e SCZV sofrem, para além do diagnóstico de seus filhos.



Candidato(a): Pedro Henrique Silva Carvalho Orientador(a): Rita De Cassia Ietto Montilha
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação Coorientador(a): Maria Fernanda Bagarollo
Apresentação de Qualificação Data: 09/12/2024, 09:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Rita De Cassia Ietto Montilha - Presidente
Maria Elisabete Rodrigues F Gasparetto
Amanda Brait Zerbeto
Suplentes
Zelia Zilda Lourenco De C Bittencourt
Irani Rodrigues Maldonade


FUNCIONALIDADE E INCAPACIDADE EM ADULTOS AUTISTAS PELO WHODAS 2.O E AS REPERCUSSÕES NA VIDA EM SUA PRÓPRIA PERCEPÇÃO

Candidato(a): Fernanda Caroline Pinto da Silva Orientador(a): Regina Yu Shon Chun
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Defesa Data: 10/12/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Apresentação de Qualificação Data: 17/06/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação da FCM-UNICAMP
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Amanda Brait Zerbeto
Shamyr Sulyvan de Castro- Universidade Federal do Ceará
Helenice Yemi Nakamura
Elenir Fedosse- Universidade Federal de São Paulo
Suplentes
Maria Cristina Pedro Biz - Universidade Federal de São Paulo
Luiz Fernando Longuim Pegoraro - Universidade Estadual de Campinas
Regina Zanella Penteado - Universidade Estadual Paulista - Campus de Rio Claro
Apresentação de Qualificação
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Helenice Yemi Nakamura
Maria Cristina Pedro Biz- Universidade Federal de São Paulo
Luiz Fernando Longuim Pegoraro- Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Amanda Brait Zerbeto
Shamyr Sulyvan de Castro - Universidade Federal do Ceará

Resumo


Introdução: O Transtorno do Espectro Autista é uma condição do neurodesenvolvimento, com alterações sociocomunicativas e comportamentais, e prejuízos na funcionalidade ao longo da vida. Há vasta literatura sobre o autismo em crianças e adolescentes, mas a funcionalidade, incapacidade e suas repercussões na vida adulta, foco deste estudo, ainda carecem ser melhor investigadas. Objetivo Geral: Investigar os níveis de saúde e de deficiência de pessoas autistas adultas por meio do World Health Disability Assessment Schedule - WHODAS 2.0. Método: Pesquisa aprovada pelo CEP sob n.4.541.106. Estudo observacional descritivo transversal, com 60 pessoas adultas autistas, de 18 a 65 anos, níveis 1 e 2 de apoio. Os participantes responderam a um questionário semiestruturado, contendo dados clínicos-sociodemográficos e ao World Health Disability Assessment Schedule 2.0, versão autoadministrada, de 36 itens. Realizou-se estatística descritiva e análise de regressão linear dos dados quantitativos, tomando dados sociodemográficos e clínicos como variáveis independentes e escores da escala como variável dependente, e Análise de Conteúdo dos dados qualitativos, tomando-se a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF como base conceitual para as categorias e subcategorias. Resultados: Apresentados no modo alternativo de tese por 2 artigos. Amostra predominantemente feminina, com alto nível de escolaridade, com predomínio de diagnóstico tardio de autismo, após os 30 anos, e classificada como nível 1 de apoio. Houve discrepância entre níveis de apoio e o autorrelato de suporte familiar. As dificuldades de comunicação social foram as mais referidas (96,67 ), seguidas das sensoriais (90 ), cognitivas (81,67 ), seletividade alimentar (70 ), e comportamentais (45 ), assim como alta frequência de comorbidade (86,67 ), principalmente de ansiedade e depressão, e uso de medicação (80 ). Os escores gerais de funcionalidade indicam maior prejuízo nos domínios de relações interpessoais (66,9), atividades de vida (63,7), participação (56,4) e cognição (48,7), e menor impacto nos domínios de autocuidado (27,2) e mobilidade (33,1). Na análise qualitativa, as dificuldades do autismo impactaram os seis domínios de vida da CIF, com maior prejuízo em cognição, relações interpessoais, atividades de vida e participação, corroborando os resultados do WHODAS 2.0. Dificuldades sensoriais-alimentares e cognitivo-comportamentais tiveram ampla interferência, inclusive nos domínios de autocuidado e mobilidade. Houve prejuízo em atividades e participação nos contextos sociais, educacionais e de trabalho, com barreiras físicas - estímulos sensoriais, sociais - acesso a serviços de saúde e atitudinais - incompreensão e estigmas. Conclusão: Resultados quantitativos e qualitativos estão em consonância e evidenciam a importância da avaliação da funcionalidade baseada na abordagem biopsicossocial, que considera as deficiências como resultado da interação entre a pessoa autista e o ambiente, dá voz às pessoas adultas autistas, tornando-as ativas e coparticipativas no processo de compreensão da sua condição de saúde e de suas necessidades. A discrepância entre os níveis de apoio e de suporte familiar demonstram divergências entre a análise dos profissionais e a autopercepção dos participantes quanto ao nível de funcionalidade. O diagnóstico tardio e a falta de suporte acarretam impactos na vida e interfere no nível de funcionalidade das pessoas.



Candidato(a): Thalita Andrade Berlandi Orientador(a): Rita De Cassia Ietto Montilha
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 13/12/2024, 09:00 hrs. Local: Videoconferencia
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Rita De Cassia Ietto Montilha - Presidente
Maria Jose D Elboux
Maria Elisabete Rodrigues F Gasparetto
Suplentes
Denis Barbosa Cacique


Candidato(a): Claudia de Souza Ozores Caldas Orientador(a): Irani Rodrigues Maldonade
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 16/12/2024, 14:00 hrs. Local: Salas Lego ou Pós Graduação
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Irani Rodrigues Maldonade - Presidente
Carla Salles Chamouton- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Mirian Hideko Nagae Espinosa
Suplentes
Ivani Rodrigues Silva


Candidato(a): Carolina Belisário Bizutti Fernandes Orientador(a): Kelly Cristina Brandao Da Silva
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 03/02/2025, 09:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Kelly Cristina Brandao Da Silva - Presidente
Nubia Garcia Vianna
Vladimir Andrei Rodrigues Arce- Universidade Federal da Bahia
Regina Yu Shon Chun
Amanda Dourado Souza Akahosi Fernandes- Universidade Federal de São Carlos
Suplentes
Maria Fernanda Bagarollo


Candidato(a): Kauê da Costa Alves Orientador(a): Kelly Cristina Brandao Da Silva
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 07/02/2025, 15:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Kelly Cristina Brandao Da Silva - Presidente
Rinaldo Voltolini- Universidade de São Paulo - Faculdade de Educação
Mônica Maria Farid Rahme- Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais
Suplentes
Maria Fernanda Bagarollo


Padrões de uso de álcool por universitários: fatores associados e mudanças em uma década

Candidato(a): Marjourie Dragoni Bíscaro Pastore Orientador(a): Renata Cruz Soares De Azevedo
Doutorado em Ciências Médicas Coorientador(a): Amilton Dos Santos Junior
Apresentação de Defesa Data: 06/12/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca avaliadora
Titulares
Renata Cruz Soares De Azevedo - Presidente
Tânia Maron Vichi Freire de Mello- Universidade Estadual de Campinas
Thiago Marques Fidalgo- Universidade Federal de São Paulo
José Manoel Bertolote- Faculdade de Medicina - UNESP - Campus de Botucatu
Claudio Eduardo Muller Banzato
Suplentes
Eduardo Henrique Teixeira - PUCCAMP
Alessandra Elena Diehl Branco dos Reis - UNIFESP
Karina Diniz Oliveira

Resumo


Objetivos: Realizar o mapeamento de padrões de consumo de bebidas alcoólicas (uso de álcool de baixo risco, de risco, de alto risco e de provável dependência) na população de estudantes de graduação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); apresentar os fatores associados aos padrões de gravidade e comparar os resultados com os dados obtidos em pesquisa realizada nesta mesma Universidade nos anos de 2005/2006. Métodos: Este estudo insere-se num projeto amplo que envolveu uma caracterização pormenorizada da população de estudantes de graduação da UNICAMP, realizado entre 2017 e 2018. Os dados quantitativos e qualitativos foram coletados por meio de questionário individual, preenchido anonimamente por cada participante. A amostra consistiu em 6906 alunos de graduação da UNICAMP. O questionário contempla informações sociodemográficas; situação estudantil; etnia; religião; saúde física e mental, uso de substâncias psicoativas (SPA), comportamentos de risco, uso de internet e sexualidade. Para análise dos padrões de uso de álcool foi utilizado o Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT). As respostas foram analisadas a partir da criação de um banco de dados utilizando o programa estatístico R/RStudio; após, realizou-se análise bivariada com nível de significância de 1 e regressão logística múltipla e ordinal, com nível de significância de 5 . Resultados: Entre os 6906 estudantes avaliados, 65,5 eram abstêmios ou bebiam em padrão de baixo risco; 1 em cada 4 estudantes estão na faixa considerada de risco; 4,8 bebiam em padrão de alto risco e 3 possuíam uma provável dependência. Os fatores que aumentaram a chance de agravamento do padrão do beber foram: ser solteiro; pertencer à classe social A; antecedente familiar de transtorno por uso de SPA/transtornos mentais; não desenvolver pesquisa; pouca religiosidade; ter alguém na universidade como rede de apoio; dificuldade para dormir; fazer uso de cigarro, maconha, solventes e/ou ecstasy; sintomas leves a moderados de dependência à internet e seu uso para fazer amizades, fins eróticos e usar ao dirigir. Em relação a fatores associados a progressões específicas de gravidade: no corte > 8, ter estudado em escola particular, relacionamento ruim com professores e dirigir sob efeito de SPA; no corte > 16, associação com o sexo masculino, falta às aulas e Transtornos Mentais autorreferidos e no grupo de maior gravidade (corte > 20), associação com uso de cocaína e pensamentos suicidas. Houve aumento significativo do consumo de risco, de alto risco e provável dependência particularmente entre as mulheres. Houve frequência cinco vezes maior de relação sexual quando embriagada ou sob efeito de outra droga, entre as alunas em comparação com as estudantes do levantamento anterior. Conclusões: Para a maior parte dos universitários, o uso de álcool não ocorre de forma problemática, todavia, as taxas de uso de risco e alto risco de bebidas alcoólicas, particularmente o aumento entre mulheres, e sua associação com problemas acadêmicos e de saúde mental, indicam a necessidade de programas dirigidos em ambiente universitário. Dentre os que fazem consumo desta substância, existe um subgrupo com maior gravidade, que necessita de abordagens mais dirigidas para que o beber não comprometa o futuro do estudante.



Candidato(a): Marcelo Rigon Orientador(a):
Doutorado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Qualificação Data: 06/12/2024, 09:00 hrs. Local: Iou
Banca avaliadora
Titulares
Almiro José Machado Júnior - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Mônica Fernandes Gomes- Faculdade de Odontologia da UNESP - São José dos Campos
José Benedito Oliveira Amorim- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Campus São José dos Campos
Suplentes
Carlos Takahiro Chone
Ana Célia Faria - Faculdade de Ciências Médicas

Candidato(a): Adilson Rocha Campos Orientador(a): Gastão Wagner de Sousa Campos
Doutorado em Saúde Coletiva
Apresentação de Qualificação Data: 06/12/2024, 09:00 hrs. Local: anfiteatro saúde coletiva
Banca avaliadora
Titulares
Gastao Wagner De Sousa Campos - Presidente
Daniele Pompei Sacardo
Rubens Bedrikow
Suplentes
Gustavo Tenorio Cunha
Edison Bueno

VALIDAÇÃO DE UMA MATRIZ DE COMPETÊNCIAS NA RESIDÊNCIA MÉDICA DE PSIQUIATRIA

Candidato(a): Rafael do Nascimento Manrique Orientador(a): Karina Diniz Oliveira
Mestrado em Clínica Médica
Apresentação de Defesa Data: 06/12/2024, 13:30 hrs. Local: Sala Amarela da Pós Graduação
Banca avaliadora
Titulares
Karina Diniz Oliveira - Presidente
Silvia Maria Riceto Ronchim Passeri- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Marcos Hortes Nisihara Chagas- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
Suplentes
Jacqueline do Socorro Costa Teixeira Caramori - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Erich Vinicius De Paula

Resumo


O Ensino Baseado em Competências é tema vigente em ensino em saúde, uma vez que possibilita a visualização do processo de ensino-aprendizagem de forma mais objetiva e coerente. Na Residência Médica, o ensino através de competências possibilita a viabilidade da aquisição de conhecimento para atingir as habilidades, atitudes e conhecimento esperados pelo médico residente em Psiquiatria a cada ano de sua formação. Este trabalho tem por objetivo geral a construção de uma matriz de competências em Saúde Mental para a Residência Médica em Psiquiatria e como objetivos específicos, a obtenção de ferramentas necessárias para se uniformizar o ensino e a avaliação de médicos residentes em psiquiatria. Para a obtenção de consenso de painel de 55 especialistas, optou-se pelo método Delphi, com critério de inclusão de ser psiquiatra e preceptor de Programa de Residência Médica, tendo como base inicial matriz esboçada em 2020 em curso promovido pela EBSERH para educação em saúde. Foram obtidas até o momento 22 respostas, na primeira rodada, de médicos preceptores de psiquiatria provenientes de diversos serviços (hospital psiquiátrico, hospital universitário, serviços de saúde vinculados ao poder público, entre outros) atuando em três estados diferentes (São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco) que sugeriram algumas alterações da matriz oficial, com a maioria das sugestões de alterações serem direcionadas à correções no texto original e introdução de novos objetivos de aprendizagem no esboço da matriz original. Percebe-se, hoje, que a construção do currículo baseado em competência viabiliza ao residente atingir plenamente as EPAs (Entrustable Professional Activities), qualificando de maneira mais eficaz os egressos de um programa de residência médica em Psiquiatria.



PREVALÊNCIA DE VARIANTES GERMINATIVAS PATOGÊNICAS OU PROVAVELMENTE PATOGÊNICAS EM MULHERES BRASILEIRAS COM CÂNCER DE MAMA HEREDITÁRIO SEGUNDO SUBTIPOS MOLECULARES TUMORAIS E EXPRESSÃO DO HER2 LOW.

Candidato(a): Ana Elisa Ribeiro da Silva Cabello Orientador(a): Luiz Carlos Zeferino
Doutorado em Tocoginecologia
Apresentação de Defesa Data: 06/12/2024, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro da Comissão de Pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas
Banca avaliadora
Titulares
Luiz Carlos Zeferino - Presidente
Daniel Guimarães Tiezzi- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP
Cassio Cardoso Filho
Afonso Celso Pinto Nazario
Luis Otavio Zanatta Sarian
Suplentes
Júlio César Narciso Gomes - Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Vanessa Monteiro Sanvido - Universidade Federal de São Paulo
Diama Bhadra Andrade Peixoto Do Vale

Resumo


Resumo: O câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres do mundo, excluindo-se os cânceres de pele não melanoma. Ao mesmo tempo, é a maior causa absoluta de morte feminina por câncer. Cerca de vinte por cento dos casos novos de câncer de mama são comprovadamente hereditários por detectarem-se variantes patogênicas e ou provavelmente patogênicas em genes associados a câncer de mama. Objetivos: Avaliar os subtipos moleculares tumorais e presença de HER2 Low segundo a detecção de variantes patogênicas em pacientes com alto risco para câncer de mama hereditário. Método: Foi realizado um estudo analítico de corte transversal de 184 mulheres com antecedente pessoal de câncer de mama, dentro das seguintes categorias de elegibilidade: subtipos tumorais Luminais A ou B, Luminal HER2 ou HER2 puro com idade <45 anos e pelo menos 1 parente de 1ª (PAI, MÃE, FILHOS) ou 2ª grau (AVÓS, IRMÃOS, NETOS), com neoplasia de mama, ovário e/ou próstata; Mulheres COM câncer de mama subtipo tumoral Triplo negativo com <60 anos e pelo menos 1 parente de 1ª (PAI, MÃE, FILHOS) ou 2ª grau (AVÓS, IRMÃOS, NETOS) com neoplasia de mama, ovário e/ou próstata, paciente COM CÂNCER DE MAMA com critério NCCN de alto risco. (versão 3. 2021) tratadas para câncer de mama hereditário atendidas no ambulatório de alto risco do Hospital da Mulher Professor José Aristodemo Pinotti- CAISM/UNICAMP. Foi utilizado um painel germinativo multigênico associados a cânceres hereditários. Foram estudadas as associações entre o teste genético, variáveis epidemiológicas e biomoleculares, os subtipos moleculares e a presença de HER2 Low, nas pacientes testadas. Resultados: Foram estudadas 184 pacientes e 198 mamas. Foram detectadas VP/VPP em 36 (67/184) das pacientes. Cerca de 28 (51/184) tinham menos que 40 anos de idade, 30 (74/184) eram não caucasóides, e 49 (90/184) estavam na pré-menopausa. Na análise univariada, os subtipos moleculares mais associados a VP/VPP foram; Luminal B Her2 negativo “like (OR=11.76; IC 4.19- 33.01) “, e os triplo negativos (OR= 8.4; IC 3.45-20.43). os resultados se mantiveram mesmo quando os genes analisados foram apenas BRCA1 e BRCA; (OR= 9.33; IC 2.00-29.99) (OR=9.03; IC 3.37-24.20) ou os genes não BRCA; (OR= 7.75; IC 4.2.96-29.44) (OR=3.48; IC 1.32-9.20) para os Luminais B-HER2 negativos “like” e os triplos negativos. Na análise univariada, usando como referência o HER2 +3, as outras expressões do HER2 estiveram associadas às VP/VPP da seguinte forma; 0 (OR=5.58; IC 2.29-13-58) “, +1 (OR= 5.76; IC 2.0-16-59), +2 (ISH-), (OR= 4.31; IC 1.11-16.59), +2(ISH +) (OR= 4.77; IC 1.75-12.95). Quando se avaliou apenas os genes BRCA1 e BRCA2, apenas o subtipo HER2 +2 (ISH -) não esteve associado às VP/VPP; 0 (OR=6.61; IC 2.70-16-19) “, +1 (OR= 5.01; IC 1.68- 14.94), +2 (ISH +) (OR= 3.63; IC 1.35-9.82). Para os genes não BRCA, tanto a HER2 0 como HER2 + (ISH -) não se associaram às VP/VPP “, +1 (OR= 4.71; IC 1.25-17.67), +2(ISH +) (OR= 4.74; IC 1.32-17.01). A presença do HER2 Low não se associou a presença das VP/VPP nos genes estudados. Conclusões: Dois subtipos moleculares estiveram associados a presença de variantes patogênicas e ou provavelmente em genes associados ao câncer de mama hereditário; Luminais B – Her2 negativos e os triplo negativos. As variantes patogênicas ou provavelmente patogênicas em genes associados ao câncer de mama hereditário, estão associadas às diferentes apresentações da expressão do Her2, porém não se associam especificamente ao subtipo HER2 Low.