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Candidato(a): Luciana Sales Purcino |
Orientador(a): Rubens Bedrikow | Doutorado em Saúde Coletiva |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 09/04/2025, 14:00 hrs. |
Local: Google Meet |
Banca avaliadora
| Titulares Rubens Bedrikow - Presidente Cássio Silveira- Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Ana Paula Muraro- Universidade Federal de Mato Grosso
| Suplentes Ana Paula França - Faculdades de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
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Saúde Oral e Hemofilia: Avaliação e Adesão ao Tratamento odontológico
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Candidato(a): Elisa Rueda Elias Boneri |
Orientador(a): Ricardo Mendes Pereira | Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente |
Coorientador(a): Regina Maria Holanda de Mendonça | Apresentação de Defesa |
Data: 10/04/2025, 13:30 hrs. |
Local: Anfiteatro CPG |
Banca avaliadora
| Titulares Regina Maria Holanda de Mendonça - Presidente Centro Infantil de Investigações Hematológicas Dr. Domingos A. Boldrini- Centro Infantil de Investigações Hematológicas Dr. Domingos A. Boldrini Ana Carolina Prado Ribeiro e Silva- Universidade Estadual de Campinas Paulo de Camargo Moraes- São Leopoldo Mandic - SLMandic
| Suplentes Aline Cristina Gonçalves Tatiane Marega - São Leopoldo Mandic
| Resumo
Introdução: Em indivíduos com hemofilia, hemofiloia, a a cavidade oral apresenta-se como um dos focos de atenção para a ocorrência de episódios hemorrágicos Objetivos: (1) caracterizar a população de pacientes com hemofilia atendida no Centro Infantil Boldrini, segundo critérios socioeconômicos, demográficos e clínicos e (2) analisar a associação entre a adesão ao tratamento odontológico e condições sócio econômicas, demográficas e clínicas, e a probabilidade de adesão do paciente ao tratamento odontológico. Método: Estudo de coorte prospectivo, com avaliação odontológica, clínica, sociodemográfica e da adesão ao tratamento odontológico dos pacientes em tratamento no período do estudo. Foi apresentada estatística descritiva e a relação entre adesão ao tratamento com fatores clínicos e sociodemográficos foi avaliada com o teste de Mann-Whitney, com nível de significância de 5 . A probabilidade de adesão do paciente ao tratamento foi mensurada pelo Odds Ratio, através por Regressão Logística. Resultados: Cento e quinze pacientes responderam ao questionário. Observou-se associação entre a adesão ao cuidado odontológico e idade do paciente (p=0,001), escolaridade (p=0,013), escolaridade da mãe (p=0,037), número de irmãos (p=0,035), grau de hemofilia (p<0,001). A adesão ao cuidado odontológico esteve associada com cárie (p<0,001), cárie extensa (p<0,001), gengivite (p<0,001), tártaro (p=0,004) e indicação de profilaxia dentária (p=0,001). A presença da hemofilia grave foi um fator que aumentou a probabilidade de adesão em todas as faixas etárias avaliadas. Conclusões: Fatores clínicos e sociodemográficos podem impactar na adesão de pacientes com hemofilia ao cuidado odontológico proposto e aqueles pacientes com menor adesão apresentaram mais complicações em cavidade oral.
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Modulação das subfrações de HDL e LDL pelo ISGLT2, com ou sem associação ao IPCSK9, em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2
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Candidato(a): Isabella Bonilha de Oliveira |
Orientador(a): Andrei Carvalho Sposito | Doutorado em Fisiopatologia Médica |
| Apresentação de Defesa |
Data: 11/04/2025, 09:00 hrs. |
Local: Anfiteatro da Pós-graduação - CPG/ FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Andrei Carvalho Sposito - Presidente Fabiana Hanna Rached- Instituto do Coração - USP Helena Coutinho Franco De Oliveira Elza Olga Ana Muscelli Berardi Marcello Casaccia Bertoluci- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
| Suplentes Raul Cavalcante Maranhão - Faculdade de Ciências Farmacêuticas - USP-SP Jose Roberto Matos Souza José Rocha Faria Neto - Pontifícia Universidade Católica do Paraná
| Resumo
No diabetes mellitus tipo 2 (DM2), a redução na massa e função das células β pancreáticas, juntamente com a resistência à insulina, compromete a secreção de insulina, contribuindo diretamente para a progressão da doença. Um dos principais reflexos desse quadro é a dislipidemia diabética, que envolve alterações na composição e funcionalidade das lipoproteínas, particularmente da lipoproteína de alta densidade (HDL) e da lipoproteína de baixa densidade (LDL). No DM2, o HDL torna-se disfuncional, perdendo suas propriedades protetoras, enquanto o metabolismo do LDL é alterado, aumentando seu potencial aterogênico e, consequentemente, o risco cardiovascular. Nesse cenário, a redução dos níveis de LDL e a melhoria na funcionalidade do HDL são estratégias centrais no manejo das complicações cardiovasculares associadas ao DM2. Inibidores da pró-proteína convertase subtilisina/kexina tipo 9 (iPCSK9), como o evolocumabe, são eficazes na redução do LDL em até 50-60 , enquanto inibidores do co-transportador sódio-glicose 2 (iSGLT2), como a empagliflozina, demonstram benefícios na redução de eventos cardiovasculares e mortalidade em pacientes com DM2. Este estudo teve como objetivo investigar se a combinação de evolocumabe com empagliflozina influenciou na concentração plasmática das subfrações de HDL e LDL, em comparação ao uso de empagliflozina isoladamente. Foi realizada uma análise post-hoc pré-especificada do estudo EXCEED-BHS3, que envolveu 110 participantes randomizados para empagliflozina (E) ou empagliflozina mais evolocumab (EE). Utilizando ultracentrifugação por gradiente de densidade, foram separadas cinco subfrações de HDL (2b, 2a, 3a, 3b e 3c) e cinco subfrações de LDL (LDL1, LDL2, LDL3, LDL4 e LDL5). O colesterol foi dosado em todas as frações, e o lipidoma foi realizado com as amostras de LDL total. Ambos os tratamentos aumentaram modestamente o HDL. O conteúdo de colesterol apresentou elevação nas subespécies de HDL 2a (7,3 ), 3a (7,2 ) e 3c (15 ) no grupo E, quando comparado ao momento da randomização. No grupo EE, o aumento foi observado em 3a (9,3 ), 3b (16 ) e 3c (25 ). Comparando os dois grupos, as elevações de HDL 3b e 3c foram significativamente maiores no grupo EE (p<0,05). Em relação ao LDL, o grupo EE teve concentrações significativamente menores de todas as cinco subfrações de LDL em comparação com o grupo E. Dentro dos grupos, o grupo E teve uma redução de 12,4 no colesterol da subfração LDL5, enquanto o grupo EE apresentou reduções significativas em todas as subfrações de LDL, variando de 45,9 a 67,3 . O aumento em partículas de HDL de tamanho menor foi heterogêneo entre as combinações de tratamento.
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Candidato(a): Laíz Luiza Miranda de Oliveira |
Orientador(a): Iscia Teresinha Lopes Cendes | Mestrado em Fisiopatologia Médica |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 11/04/2025, 09:00 hrs. |
Local: Sala amarela do prédio da pós-graduação FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Fabio Rogerio - Presidente Mara Sanches Guaragna Tarsis Antonio Paiva Vieira
| Suplentes Thaís Crippa de Oliveira
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Criação e Validação de uma Escala de Autoeficácia na aprendizagem clínica.
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Candidato(a): Saulo Saad Nogueira Benevides |
Orientador(a): Maria Cândida Ribeiro Parisi | Mestrado em Ensino e Saúde |
| Apresentação de Defesa |
Data: 13/04/2025, 14:00 hrs. |
Local: Anfiteatro da Pós-graduação - FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Maria Cândida Ribeiro Parisi - Presidente Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP Thais Moreira São João- College of Nursing - The University of Rhode Island Alessandra Mazzo- Faculdade de Odontologia de Bauru -USP
| Suplentes Camila Alves Fior Rodrigo Jensen - Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo
| Resumo
Introdução: O diabetes mellitus é um problema de saúde mundial cuja perspectiva de aumento nas próximas décadas é exponencial. É preciso estimular a capacitação e atualização constante e o desenvolvimento de habilidades para lidar com os diferentes tipos de pessoas com diabetes. No ensino em saúde, estratégias ativas de ensino têm sido empregadas como por exemplo, a simulação clínica, que envolve a participação ativa do estudante, integrando as complexidades do aprendizado teórico-prático com oportunidades de repetição, feedback, avaliação e reflexão, num ambiente seguro, seja para o estudante, seja para pessoas com diabetes. A autoeficácia (AE) é a crença de uma pessoa em sua capacidade em estabelecer e executar tarefas. Estudos apontam que a AE é um importante fator para o desenvolvimento de estudantes em geral uma vez que conseguem lidar melhor com as suas emoções, e têm percepções mais favoráveis quanto às suas capacidades de executar tarefas, o que resulta num padrão superior de motivação, essencial no processo de ensino-aprendizagem. O conhecimento dessas correlações para o processo multidimensional de formação do estudante de medicina, podem contribuir também para o desenvolvimento de ações institucionais capazes de estimular as capacidades cognitivas e as habilidades necessárias para o tratamento de pacientes com doenças crônicas. Objetivos: Desenvolver e validar uma escala de AE nas áreas de conhecimento, comunicação e emoções em relação ao atendimento clínico e aplicar a escala em dois diferentes cenários do Curso de Medicina em contexto de ensino: com estudantes do 4º ano (MS4) que realizaram consultas médicas com paciente simulados e/ou assistiram a essas simulações, e estudantes do último ano (MS6) durante atendimento de pacientes reais no ambulatório de prática clínica. Métodos: Trata-se de um estudo metodológico, com construção de uma escala de AE organizada nas seguintes dimensões: diagnóstico e terapêutica, com sete itens; comunicação e empatia com o paciente, com quatro itens e com aplicação da escala em dois diferentes cenários do Curso de Medicina com estudantes do 4º ano (MS4) que realizaram consultas médicas com paciente simulados e/ou assistiram a simulações, e com estudantes do último ano (MS6) durante atendimento de pacientes reais no ambulatório de prática clínica. Resultados: Demonstramos a relevância da aprendizagem vicária ao demonstrar que não houve diferença entre os participantes ativos e observadores após o treinamento simulado. A intervenção educacional também mostrou uma diferença significativa entre estudantes iniciantes e mais avançados em relação às crenças de AE sobre diagnóstico, comunicação, terapêutica e empatia com o paciente. A consulta com o paciente revelou apenas uma pequena diferença na comunicação e empatia.
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