Qualificações e Defesas

Resultados obtidos

Candidato(a): Fábio Arthuso Orientador(a): Lucia Helena Reily
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 26/11/2024, 09:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Lucia Helena Reily - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp- Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
Amanda Brait Zerbeto
Ana Maria Rodriguez Costas
Suplentes
Selma Machado Simao


ADAPTAÇÃO PARENTAL À DEFICIÊNCIA DE MÃES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL E MÃES DE CRIANÇAS COM SÍNDROME CONGÊNITA PELO ZIKA VÍRUS

Candidato(a): Ana Carolina Franzolin Araujo Rezende Orientador(a): Regina Yu Shon Chun
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Defesa Data: 03/12/2024, 08:30 hrs. Local: Anfiteatro do prédio do Pós (já reservei)
Apresentação de Qualificação Data: 08/11/2023, 09:30 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Ana Paula Ramos de Souza- Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Kelly Cristina Brandao Da Silva
Maria De Lurdes Zanolli
Vitor Daniel Ferreira Franco- Universidade de Évora
Suplentes
Maria Cecília Bonini Trenche - PUC SP FACULDADE DE FONOAUDIOLOGIA
Amanda Brait Zerbeto
Rosana Carla do Nascimento Givigi - Universidade Federal de Sergipe, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde.
Apresentação de Qualificação
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Vitor Daniel Ferreira Franco- Universidade de Évora
Maria Filomena De Gouveia Vilela
Ana Paula Ramos de Souza- Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Suplentes
Maria De Lurdes Zanolli

Resumo


Introdução: O nascimento e diagnóstico de um filho com uma deficiência requer adaptação a uma parentalidade com condições desafiadoras, que podem se agravar ao longo do tempo. Um número considerável de crianças com deficiência dependem de cuidados para suas atividades diárias, que variam de acordo com a deficiência da criança, mas causam grande impacto na dinâmica familiar, bem como na comunidade e na sociedade. Ainda não são conhecidos os fatores que levam certos familiares a se adaptarem a essa realidade mais facilmente do que outros. Tanto os cuidados com a saúde física e atenção integral à criança com deficiência, bem como o cuidado com o bem-estar psíquico dos familiares, requerem um olhar especial dos provedores de serviços de saúde. Objetivo geral: Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com deficiência. Objetivos específicos: Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com Paralisia Cerebral (PC) (Artigo 1); Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com Síndrome Congênita pelo Zika Vírus (SCZV) (Artigo 2); Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com PC e mães de crianças com SCZV (Artigo 3). Método: A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual de Campinas sob parecer no 4.573.920 / CAAE no 39923120.2.0000.5404. Trata-se de estudo analítico-transversal. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação da Escala Parental de Adaptação à Deficiência (EPAD), além de uma questão aberta. Na análise estatística utilizou-se o Teste Mann-Whitney para comparação das questões e dimensões da EPAD. Resultados: A maioria das mães pontuou mais alto na subescala desenvolvimento da EPAD do que em não-adaptação. As seguintes dimensões apresentaram diferenças estatisticamente significantes: capacidades, idealização e depressão, evidenciando menor adaptação parental à deficiência das mães de crianças com SCZV nessas dimensões. Na dimensão culpa, os resultados mostram que mães do grupo PC tendem a culpabilizar terceiros como a equipe médica pela condição clínica de seus filhos, enquanto mães do grupo SCZV responsabilizam o poder público pela omissão no controle da epidemia de Zika Vírus e pela deficiência de seus filhos. Apoio social foi a dimensão com a menor média da subescala desenvolvimento e funcionalidade foi a dimensão com a maior média da subescala não-adaptação, em ambos os grupos. O sentimento de tristeza e de se sentir sozinha nos cuidados dos filhos foi mais frequente entre as mães do grupo SCZV. Uma participante, das 40 participantes, obteve pontuação mais alta na subescala não-adaptação do que na subescala desenvolvimento. Conclusão: A maior das mães demonstra níveis satisfatórios de adaptação parental à deficiência de seus filhos. As diferenças observadas nas dimensões capacidades, idealização e depressão evidenciam menor adaptação parental à deficiência entre mães de crianças com SCZV nessas dimensões. A falta de apoio social se mostrou presente em ambos os grupos, tanto nos resultados da EPAD, como nos relatos das mães, porém é mais evidente entre as mães de crianças com SCZV. Tais resultados reforçam a necessidade de um olhar mais aprofundado para os diversos atravessamentos sociais que mães de crianças com PC e SCZV sofrem, para além do diagnóstico de seus filhos.



Candidato(a): Pedro Henrique Silva Carvalho Orientador(a): Rita De Cassia Ietto Montilha
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação Coorientador(a): Maria Fernanda Bagarollo
Apresentação de Qualificação Data: 09/12/2024, 09:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Rita De Cassia Ietto Montilha - Presidente
Amanda Brait Zerbeto
Maria Elisabete Rodrigues F Gasparetto
Suplentes
Zelia Zilda Lourenco De C Bittencourt
Irani Rodrigues Maldonade


FUNCIONALIDADE E INCAPACIDADE EM ADULTOS AUTISTAS PELO WHODAS 2.O E AS REPERCUSSÕES NA VIDA EM SUA PRÓPRIA PERCEPÇÃO

Candidato(a): Fernanda Caroline Pinto da Silva Orientador(a): Regina Yu Shon Chun
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Defesa Data: 10/12/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Apresentação de Qualificação Data: 17/06/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação da FCM-UNICAMP
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Shamyr Sulyvan de Castro- Universidade Federal do Ceará
Ana Carolina Constantini
Elenir Fedosse- Universidade Federal de São Paulo
Amanda Brait Zerbeto
Suplentes
Maria Cristina Pedro Biz - Universidade Federal de São Paulo
Luiz Fernando Longuim Pegoraro - Universidade Estadual de Campinas
Regina Zanella Penteado - Universidade Estadual Paulista - Campus de Rio Claro
Apresentação de Qualificação
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Maria Cristina Pedro Biz- Universidade Federal de São Paulo
Luiz Fernando Longuim Pegoraro- Universidade Estadual de Campinas
Helenice Yemi Nakamura
Suplentes
Shamyr Sulyvan de Castro - Universidade Federal do Ceará
Amanda Brait Zerbeto

Resumo


Introdução: O Transtorno do Espectro Autista é uma condição do neurodesenvolvimento, com alterações sociocomunicativas e comportamentais, e prejuízos na funcionalidade ao longo da vida. Há vasta literatura sobre o autismo em crianças e adolescentes, mas a funcionalidade, incapacidade e suas repercussões na vida adulta, foco deste estudo, ainda carecem ser melhor investigadas. Objetivo Geral: Investigar os níveis de saúde e de deficiência de pessoas autistas adultas por meio do World Health Disability Assessment Schedule - WHODAS 2.0. Método: Pesquisa aprovada pelo CEP sob n.4.541.106. Estudo observacional descritivo transversal, com 60 pessoas adultas autistas, de 18 a 65 anos, níveis 1 e 2 de apoio. Os participantes responderam a um questionário semiestruturado, contendo dados clínicos-sociodemográficos e ao World Health Disability Assessment Schedule 2.0, versão autoadministrada, de 36 itens. Realizou-se estatística descritiva e análise de regressão linear dos dados quantitativos, tomando dados sociodemográficos e clínicos como variáveis independentes e escores da escala como variável dependente, e Análise de Conteúdo dos dados qualitativos, tomando-se a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF como base conceitual para as categorias e subcategorias. Resultados: Apresentados no modo alternativo de tese por 2 artigos. Amostra predominantemente feminina, com alto nível de escolaridade, com predomínio de diagnóstico tardio de autismo, após os 30 anos, e classificada como nível 1 de apoio. Houve discrepância entre níveis de apoio e o autorrelato de suporte familiar. As dificuldades de comunicação social foram as mais referidas (96,67 ), seguidas das sensoriais (90 ), cognitivas (81,67 ), seletividade alimentar (70 ), e comportamentais (45 ), assim como alta frequência de comorbidade (86,67 ), principalmente de ansiedade e depressão, e uso de medicação (80 ). Os escores gerais de funcionalidade indicam maior prejuízo nos domínios de relações interpessoais (66,9), atividades de vida (63,7), participação (56,4) e cognição (48,7), e menor impacto nos domínios de autocuidado (27,2) e mobilidade (33,1). Na análise qualitativa, as dificuldades do autismo impactaram os seis domínios de vida da CIF, com maior prejuízo em cognição, relações interpessoais, atividades de vida e participação, corroborando os resultados do WHODAS 2.0. Dificuldades sensoriais-alimentares e cognitivo-comportamentais tiveram ampla interferência, inclusive nos domínios de autocuidado e mobilidade. Houve prejuízo em atividades e participação nos contextos sociais, educacionais e de trabalho, com barreiras físicas - estímulos sensoriais, sociais - acesso a serviços de saúde e atitudinais - incompreensão e estigmas. Conclusão: Resultados quantitativos e qualitativos estão em consonância e evidenciam a importância da avaliação da funcionalidade baseada na abordagem biopsicossocial, que considera as deficiências como resultado da interação entre a pessoa autista e o ambiente, dá voz às pessoas adultas autistas, tornando-as ativas e coparticipativas no processo de compreensão da sua condição de saúde e de suas necessidades. A discrepância entre os níveis de apoio e de suporte familiar demonstram divergências entre a análise dos profissionais e a autopercepção dos participantes quanto ao nível de funcionalidade. O diagnóstico tardio e a falta de suporte acarretam impactos na vida e interfere no nível de funcionalidade das pessoas.



Candidato(a): Thalita Andrade Berlandi Orientador(a): Rita De Cassia Ietto Montilha
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 13/12/2024, 09:00 hrs. Local: Videoconferencia
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Rita De Cassia Ietto Montilha - Presidente
Maria Jose D Elboux
Maria Elisabete Rodrigues F Gasparetto
Suplentes
Denis Barbosa Cacique


Candidato(a): Claudia de Souza Ozores Caldas Orientador(a): Irani Rodrigues Maldonade
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 16/12/2024, 14:00 hrs. Local: Sala 05 - LEGO/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Irani Rodrigues Maldonade - Presidente
Carla Salles Chamouton- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Campus Marília
Mirian Hideko Nagae Espinosa
Suplentes
Ivani Rodrigues Silva


Candidato(a): Carolina Belisário Bizutti Fernandes Orientador(a): Kelly Cristina Brandao Da Silva
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 03/02/2025, 09:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Kelly Cristina Brandao Da Silva - Presidente
Vladimir Andrei Rodrigues Arce- Universidade Federal da Bahia
Regina Yu Shon Chun
Amanda Dourado Souza Akahosi Fernandes- Universidade Federal de São Carlos
Nubia Garcia Vianna
Suplentes
Maria Fernanda Bagarollo


Candidato(a): Kauê da Costa Alves Orientador(a): Kelly Cristina Brandao Da Silva
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 07/02/2025, 15:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Kelly Cristina Brandao Da Silva - Presidente
Rinaldo Voltolini- Universidade de São Paulo - Faculdade de Educação
Mônica Maria Farid Rahme- Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais
Suplentes
Maria Fernanda Bagarollo


Infecções bacterianas e fúngicas em pós-operatório de transplante hepático e sua relação com o doador

Candidato(a): Felício Chueiri Neto Orientador(a): Elaine Cristina De Ataide
Doutorado em Ciências da Cirurgia Coorientador(a): Wu Feng Chung
Apresentação de Defesa Data: 19/12/2024, 08:30 hrs. Local: Anfiteatro do Hospital das Clínicas da Unicamp - 3º Andar
Banca avaliadora
Titulares
Elaine Cristina De Ataide - Presidente
Elcio Shiyoiti Hirano
Wellington Andraus- HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA USP
Fernanda Fernandes Souza- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP
Simone Reges Perales- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Ciro Garcia Montes
Débora Raquel Benedita Terrabuio
Ajith Kumar Sankarankutty - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

Resumo


INTRODUÇÃO: Apesar dos avanços em imunossupressão e técnica cirúrgica, as infecções no pós-operatório ainda são causa de comprometimento do resultado do transplante hepático. Dentro delas, as doenças infecciosas não esperadas relacionadas ao doador, complicações raras, têm grande potencial de perda de enxerto ou óbito. É necessário, portanto, avaliar a incidência e desfecho das infecções no pós-operatório de transplante hepático e a potencial correlação com o doador.

OBJETIVO: Analisar a frequência, o perfil microbiológico das infecções no pós-operatório do transplante hepático e o impacto das culturas positivas no doador nestas infecções e na sobrevida dos receptores.

MÉTODO: Foi realizada análise retrospectiva de prontuários eletrônicos dos pacientes adultos submetidos a transplantes no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas entre abril de 2021 e janeira de 2024. Foram coletados os seguintes dados: doença de base, sexo, idade, culturas dos doadores, culturas dos receptores, registro de episódios de infecção nos 60 primeiros dias pós transplante, óbito e tempo de permanência de unidade de terapia intensiva e hospitalar, incidências de culturas positivas nos doadores, infecções atribuídas ao doador conforme definição prévia em literatura, comparação de sobrevida entre receptores de doadores com culturas positivas e negativas, comparação de sobrevida entre receptores com infecções e sem infecções e receptores com infecções de corrente sanguínea e sem infecções de corrente sanguínea. Foi analisado a frequência de infecções e culturas positivas assim como a ocorrência das mesmas no receptor. A análise estatística foi descritiva e para sobrevida foi usada a curva de Kaplan-Meier com teste de Breslow, com significância de 5 .

RESULTADOS: No período, foram realizados 90 transplantes em 86 pacientes (4 retransplantes). Nove doadores apresentavam culturas positivas, sendo que destes, 4 (4,4 ) tinham critérios para infecções de corrente sanguínea, porém nenhum por patógeno multidroga resistente. Vinte e seis (30,2 ) receptores tiveram algum tipo de infecção com cultura positiva no pós-operatório. Não houve diferença na sobrevida dos pacientes que receberam órgãos de doadores com culturas positivas e negativas, assim como nesta amostra também não houve diferença significativa na sobrevida dos pacientes que tiveram ou não episódios de infecção com cultura positiva na internação. Nenhum episódio de infecção nos receptores foi compatível com infecção relacionada ao doador confirmada.

CONCLUSÃO: As infecções no pós-operatório de transplante hepático ainda são frequentes. A transmissão de infecções através do enxerto não foi observada nesta amostra. A ausência de impacto em sobrevida do uso de enxertos de doadores com cultura positiva, nesta amostra, incita maiores investigações, sugerindo que pode haver segurança em uso de doadores com culturas positivas e possibilitando aumento na oferta de órgãos.



PERFIL DO PACIENTE SUBMETIDO A SIALOENDOSCOPIA - 9 ANOS DE EXPERIÊNCIA -

Candidato(a): Hannah Damasceno Barreto da Silva Orientador(a): Carlos Takahiro Chone
Mestrado em Ciências Médicas
Apresentação de Defesa Data: 19/12/2024, 09:00 hrs. Local: Auditório 2 do IOU
Banca avaliadora
Titulares
Carlos Takahiro Chone - Presidente
Fernanda Viviane Mariano Brum Correa
Giulianno Molina de Melo- Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo
Suplentes
Ligia Traldi Macedo - Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Rogerio Aparecido Dedivitis - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Resumo


Introdução: A sialoendoscopia é uma técnica indicada para diagnóstico e manejo de doenças inflamatórias e/ou obstrutivas das glândulas salivares maiores. Ela é cada vez mais utilizada por ser uma alternativa eficaz às sialoadenectomias. Não existe estudo comparando perfil clínico-epidemiológico e achados do exame a um pior desfecho. Objetivos: Identificar os fatores clínico-epidemiológicos e achados do exame associados a complicações e recidiva dos pacientes submetidos a sialoendoscopia. Metodologia: Trata-se de estudo retrospectivo realizado através da análise dos prontuários de pacientes submetidos a sialoendoscopia entre 2010-2019. Resultados: Das 174 sialoendoscopias, 71,8 foram em mulheres e 65,5 , em parótidas. Os procedimentos no ducto submandibular foram associados a 3,43 vezes mais complicações do que os parotídeos e a menor eficácia (86,7 e 91,2 respectivamente). A presença de cálculo foi mais associada a recidiva e complicações do que os demais grupos. As complicações foram pouco comuns (10,34 ) e transitórias. Para auxiliar a retirada do cálculo, o acesso combinado foi mais associado a complicações, porém com menos casos de recidiva do que os que utilizaram litotripsia ou sialoendoscopia isolada. Conclusão: A sialoendoscopia apresenta complicações pouco frequentes e transitórias. Procedimentos na glândula submandibular e para tratamento de cálculo tiveram mais chances de complicação e recidiva.



Candidato(a): Humberto Magalhães Silva Orientador(a): Tiago Henrique de Souza
Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente Coorientador(a): Marcelo Barciela Brandão
Apresentação de Qualificação Data: 22/12/2024, 14:00 hrs. Local: Departamento de pediatria
Banca avaliadora
Titulares
Tiago Henrique de Souza - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Gabriel Hessel
Jose Dirceu Ribeiro
Suplentes

Candidato(a): Aline Maria Cavalcante Gurgel Orientador(a): Denise Engelbrecht Zantut Wittmann
Doutorado em Clínica Médica
Apresentação de Qualificação Data: 09/01/2025, 14:00 hrs. Local: on line
Banca avaliadora
Titulares
Denise Engelbrecht Zantut Wittmann - Presidente
Suplentes

AVALIAÇÃO DA RETINOPATIA FALCIFORME EM RETINAS DE CAMUNDONGOS HUMANIZADOS HBSS-TOWNES: CARACTERIZAÇÃO DA RETINA E EXPRESSÃO DE GENES CANDIDATOS

Candidato(a): Ana Rafaela Carvalho Monte Orientador(a): Monica Barbosa De Melo
Mestrado em Clínica Médica Coorientador(a): Ana Carolina Lima Camargo
Apresentação de Defesa Data: 23/01/2025, 09:00 hrs. Local: Auditório do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética - CBMEG
Banca avaliadora
Titulares
Monica Barbosa De Melo - Presidente
Daniela Maria Oliveira Bonci
Magnun Nueldo Nunes Dos Santos
Suplentes
Caroline Nascimento Barquilha
Marcus Alexandre Finzi Corat

Resumo


A retinopatia falciforme (RF) é uma complicação comum na anemia falciforme (AF), caracterizada por vaso oclusão na microvasculatura da retina, levando a anormalidades da retina e perda de visão. Estudos indicam um envolvimento potencial do sistema Slit/Robo na angiogênese e vasculogênese na neovascularização retiniana. Assim, nosso estudo teve como objetivo avaliar a expressão gênica dos genes Slit2 e Robo1 em tecido retiniano usando um modelo murino humanizado de AF. Foram utilizados camundongos fêmeas de oito meses de idade C57BL/6J (controle) e HbSS-Townes (N=7/grupo). As funções de atividade da retina foram medidas por meio do sistema de eletrorretinograma (ERG) UTAS-E3000. Posteriormente, os globos oculares foram coletados e as retinas isoladas e coradas com hematoxilina e eosina (HE). O sangue foi coletado para avaliação dos parâmetros hematológicos, prosseguindo-se com a determinação do peso corporal e do baço. A expressão dos genes Vegf, Hif, Slit2 e Robo1 foi avaliada por RT-qPCR. O ERG mostrou redução da amplitude nas ondas a e b, além de alteração nos tempos de latência, confirmando as características de isquemia retiniana. Os parâmetros hematológicos foram significativamente diferentes ao comparar C57BL/6J vs. HbSS, indicando anemia e hemólise em camundongos HbSS. Além disso, camundongos HbSS exibiram esplenomegalia, uma característica comum em pacientes com AF. A análise morfológica revelou alterações nas camadas da retina de camundongos HbSS, com aumento de vasos na camada ganglionar e alterações estruturais na camada nuclear interna, sugerindo degeneração e disfunção retiniana. A expressão dos genes Vegf, Hif, Slit2 e Robo1 foi aumentada em camundongos HbSS, sugerindo o envolvimento desses genes na RF. Slit2 e Robo1 são receptores guiados por axônios que contribuem para a angiogênese retiniana e o desenvolvimento de neovascularização ocular patológica. Estudos sugeriram um papel potencial para a via Slit-Robo em outros tipos de retinopatia, como retinopatia da prematuridade e retinopatia diabética. Nesse contexto, eles poderiam estar envolvidos na angiogênese em indivíduos com RF. Em resumo, nossos resultados sugerem que Slit2 e Robo1 podem desempenhar um papel importante no processo de angiogênese e neovascularização da retina em camundongos com RF. Assim, uma melhor compreensão do papel dos genes Slit2 e Robo1 em anormalidades da retina poderia contribuir para o avanço do conhecimento da fisiopatologia do RF.