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Candidato(a): Laíz Luiza Miranda de Oliveira |
Orientador(a): Iscia Teresinha Lopes Cendes | Mestrado em Fisiopatologia Médica |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 11/04/2025, 09:00 hrs. |
Local: Sala amarela do prédio da pós-graduação FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Fabio Rogerio - Presidente Tarsis Antonio Paiva Vieira Mara Sanches Guaragna
| Suplentes Thaís Crippa de Oliveira
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Criação e Validação de uma Escala de Autoeficácia na aprendizagem clínica.
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Candidato(a): Saulo Saad Nogueira Benevides |
Orientador(a): Maria Cândida Ribeiro Parisi | Mestrado em Ensino e Saúde |
| Apresentação de Defesa |
Data: 13/04/2025, 14:00 hrs. |
Local: Anfiteatro da Pós-graduação - FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Maria Cândida Ribeiro Parisi - Presidente Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP Thais Moreira São João- College of Nursing - The University of Rhode Island Alessandra Mazzo- Faculdade de Odontologia de Bauru -USP
| Suplentes Camila Alves Fior Rodrigo Jensen - Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo
| Resumo
Introdução: O diabetes mellitus é um problema de saúde mundial cuja perspectiva de aumento nas próximas décadas é exponencial. É preciso estimular a capacitação e atualização constante e o desenvolvimento de habilidades para lidar com os diferentes tipos de pessoas com diabetes. No ensino em saúde, estratégias ativas de ensino têm sido empregadas como por exemplo, a simulação clínica, que envolve a participação ativa do estudante, integrando as complexidades do aprendizado teórico-prático com oportunidades de repetição, feedback, avaliação e reflexão, num ambiente seguro, seja para o estudante, seja para pessoas com diabetes. A autoeficácia (AE) é a crença de uma pessoa em sua capacidade em estabelecer e executar tarefas. Estudos apontam que a AE é um importante fator para o desenvolvimento de estudantes em geral uma vez que conseguem lidar melhor com as suas emoções, e têm percepções mais favoráveis quanto às suas capacidades de executar tarefas, o que resulta num padrão superior de motivação, essencial no processo de ensino-aprendizagem. O conhecimento dessas correlações para o processo multidimensional de formação do estudante de medicina, podem contribuir também para o desenvolvimento de ações institucionais capazes de estimular as capacidades cognitivas e as habilidades necessárias para o tratamento de pacientes com doenças crônicas. Objetivos: Desenvolver e validar uma escala de AE nas áreas de conhecimento, comunicação e emoções em relação ao atendimento clínico e aplicar a escala em dois diferentes cenários do Curso de Medicina em contexto de ensino: com estudantes do 4º ano (MS4) que realizaram consultas médicas com paciente simulados e/ou assistiram a essas simulações, e estudantes do último ano (MS6) durante atendimento de pacientes reais no ambulatório de prática clínica. Métodos: Trata-se de um estudo metodológico, com construção de uma escala de AE organizada nas seguintes dimensões: diagnóstico e terapêutica, com sete itens; comunicação e empatia com o paciente, com quatro itens e com aplicação da escala em dois diferentes cenários do Curso de Medicina com estudantes do 4º ano (MS4) que realizaram consultas médicas com paciente simulados e/ou assistiram a simulações, e com estudantes do último ano (MS6) durante atendimento de pacientes reais no ambulatório de prática clínica. Resultados: Demonstramos a relevância da aprendizagem vicária ao demonstrar que não houve diferença entre os participantes ativos e observadores após o treinamento simulado. A intervenção educacional também mostrou uma diferença significativa entre estudantes iniciantes e mais avançados em relação às crenças de AE sobre diagnóstico, comunicação, terapêutica e empatia com o paciente. A consulta com o paciente revelou apenas uma pequena diferença na comunicação e empatia.
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Candidato(a): Fabiana Santos Franco |
Orientador(a): Marcos Mello Moreira | Doutorado em Ciências da Cirurgia |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 14/04/2025, 14:00 hrs. |
Local: Virtual |
Banca avaliadora
| Titulares Marcos Mello Moreira - Presidente Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas Patrícia Leão da Silva Agostinho- Universidade Federal de Jataí Hanstter Hallison Alves Rezende- Universidade Federal de Jataí
| Suplentes Ana Flávia de Carvalho Lima Biella
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Candidato(a): Melissa Sibinelli |
Orientador(a): Antonio Luis Eiras Falcão | Doutorado em Ciências da Cirurgia |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 15/04/2025, 09:00 hrs. |
Local: Anfiteatro Pós Graduação |
Banca avaliadora
| Titulares Antonio Luis Eiras Falcão - Presidente Aline Maria Heidemann Santos- Hospital Beneficência Portuguesa - Campinas Lígia dos Santos Roceto Ratti- Hospital das Clínicas da UNICAMP
| Suplentes Ana Paula Devite Cardoso Gasparotto - Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
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COEXISTÊNCIA DE DOENÇA CARDIOVASCULAR E FRAGILIDADE E SUA RELAÇÃO COM A CAPACIDADE FUNCIONAL DE ADULTOS BRASILEIROS COM 50 ANOS DE IDADE OU MAIS.
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Candidato(a): Júlia Aparecida Souza Reis |
Orientador(a): Flávia Silva Arbex Borim | Mestrado em Gerontologia |
| Apresentação de Defesa |
Data: 15/04/2025, 14:00 hrs. |
Local: Auditorio NEPP |
Banca avaliadora
| Titulares Flávia Silva Arbex Borim - Presidente Daniella Pires Nunes Karla Helena Coelho Vilaça e Silva
| Suplentes Ruth Caldeira de Melo Ivan Aprahamian
| Resumo
Introdução: A população mundial segue envelhecendo e esse processo ocorre de forma heterogênea. A fragilidade e as doenças cardiovasculares (DCV) ocupam altas prevalências nessa faixa etária e, muitas das vezes, coexistem. É importante analisar a associação das DCV com a fragilidade e sua relação com as limitações das atividades cotidianas. Objetivo: Analisar se a DCV associada a fragilidade aumenta a prevalência das limitações nas atividades instrumentais de vida diária (AIVDs), em pessoas maiores de 50 anos de idade. Método: Estudo transversal que utilizou os dados de 8.947 participantes da pesquisa Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros - ELSI Brasil 2015/2016, que avaliou a população com 50 anos de idade ou mais. A capacidade funcional foi a variável dependente e a mesma foi categorizada em ter dificuldade em pelo menos uma das AIVDs (preparar refeições, administrar dinheiro, utilizar transporte, fazer compras, utilizar o telefone, administrar medicamentos, realizar tarefas domésticas leves e realizar tarefas domésticas pesadas). As varáveis independentes foram as DCV e a fragilidade. Acidente vascular cerebral, angina, infarto agudo do miocárdio e a insuficiência cardíaca foram as DCV autorrelatadas, sendo categorizadas como não apresentar ou ter uma ou mais DCV. A fragilidade foi classificada pelo fenótipo de fragilidade, sendo caracterizado como não frágil ou pré-frágil/frágil. As variáveis de ajuste foram as variáveis sociodemográficas (idade, sexo, moradia e escolaridade) e os fatores de risco para as DCV (consumo atual de tabaco, qualidade da dieta, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diabetes mellitus, índice de massa corporal – IMC, e inatividade física). Para a análise da associação entre a presença concomitante de doença cardiovascular e fragilidade e a prevalência de limitação nas AIVDs foi utilizado modelo de regressão de Poisson. Resultados: 32,0 dos participantes relataram não ter DCV e fragilidade, 3,3 apresentaram somente DCV, 52,1 foram avaliados como pré-frágeis/frágeis e 12,6 apresentaram as duas condições. No modelo de regressão de Poisson, ajustado pelas covariáveis sociodemográficas e de comportamentos de saúde, a limitação nas AIVDs apresentou maior razão de prevalência com o grupo com DCV e com fragilidade (RP=4,29; IC95 :3,54-5,20), seguido do grupo sem DCV e com fragilidade (RP=2,57; IC95 : 2,21-2,98) e com DCV e sem fragilidade (RP=1,87; IC95 : 1,33-2,61). Dentre as AIVDs, dificuldade em vestir-se foi a atividade que apresentou maior prevalência nos indivíduos de todos os grupos, exceto no sem DCV e sem fragilidade. Conclusão: Tanto a DCV quanto a fragilidade limitam a capacidade funcional, porém ambas associadas aumentam a prevalência para as limitações nas AIVDs.
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