Qualificações e Defesas

Resultados obtidos

Candidato(a): Fábio Arthuso Orientador(a): Lucia Helena Reily
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 26/11/2024, 09:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Lucia Helena Reily - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp- Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
Ana Maria Rodriguez Costas
Amanda Brait Zerbeto
Suplentes
Selma Machado Simao


ADAPTAÇÃO PARENTAL À DEFICIÊNCIA DE MÃES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL E MÃES DE CRIANÇAS COM SÍNDROME CONGÊNITA PELO ZIKA VÍRUS

Candidato(a): Ana Carolina Franzolin Araujo Rezende Orientador(a): Regina Yu Shon Chun
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Defesa Data: 03/12/2024, 08:30 hrs. Local: Anfiteatro do prédio do Pós (já reservei)
Apresentação de Qualificação Data: 08/11/2023, 09:30 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Vitor Daniel Ferreira Franco- Universidade de Évora
Ana Paula Ramos de Souza- Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Kelly Cristina Brandao Da Silva
Maria De Lurdes Zanolli
Suplentes
Maria Cecília Bonini Trenche - PUC SP FACULDADE DE FONOAUDIOLOGIA
Amanda Brait Zerbeto
Rosana Carla do Nascimento Givigi - Universidade Federal de Sergipe, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde.
Apresentação de Qualificação
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Ana Paula Ramos de Souza- Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Vitor Daniel Ferreira Franco- Universidade de Évora
Maria Filomena De Gouveia Vilela
Suplentes
Maria De Lurdes Zanolli

Resumo


Introdução: O nascimento e diagnóstico de um filho com uma deficiência requer adaptação a uma parentalidade com condições desafiadoras, que podem se agravar ao longo do tempo. Um número considerável de crianças com deficiência dependem de cuidados para suas atividades diárias, que variam de acordo com a deficiência da criança, mas causam grande impacto na dinâmica familiar, bem como na comunidade e na sociedade. Ainda não são conhecidos os fatores que levam certos familiares a se adaptarem a essa realidade mais facilmente do que outros. Tanto os cuidados com a saúde física e atenção integral à criança com deficiência, bem como o cuidado com o bem-estar psíquico dos familiares, requerem um olhar especial dos provedores de serviços de saúde. Objetivo geral: Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com deficiência. Objetivos específicos: Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com Paralisia Cerebral (PC) (Artigo 1); Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com Síndrome Congênita pelo Zika Vírus (SCZV) (Artigo 2); Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com PC e mães de crianças com SCZV (Artigo 3). Método: A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual de Campinas sob parecer no 4.573.920 / CAAE no 39923120.2.0000.5404. Trata-se de estudo analítico-transversal. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação da Escala Parental de Adaptação à Deficiência (EPAD), além de uma questão aberta. Na análise estatística utilizou-se o Teste Mann-Whitney para comparação das questões e dimensões da EPAD. Resultados: A maioria das mães pontuou mais alto na subescala desenvolvimento da EPAD do que em não-adaptação. As seguintes dimensões apresentaram diferenças estatisticamente significantes: capacidades, idealização e depressão, evidenciando menor adaptação parental à deficiência das mães de crianças com SCZV nessas dimensões. Na dimensão culpa, os resultados mostram que mães do grupo PC tendem a culpabilizar terceiros como a equipe médica pela condição clínica de seus filhos, enquanto mães do grupo SCZV responsabilizam o poder público pela omissão no controle da epidemia de Zika Vírus e pela deficiência de seus filhos. Apoio social foi a dimensão com a menor média da subescala desenvolvimento e funcionalidade foi a dimensão com a maior média da subescala não-adaptação, em ambos os grupos. O sentimento de tristeza e de se sentir sozinha nos cuidados dos filhos foi mais frequente entre as mães do grupo SCZV. Uma participante, das 40 participantes, obteve pontuação mais alta na subescala não-adaptação do que na subescala desenvolvimento. Conclusão: A maior das mães demonstra níveis satisfatórios de adaptação parental à deficiência de seus filhos. As diferenças observadas nas dimensões capacidades, idealização e depressão evidenciam menor adaptação parental à deficiência entre mães de crianças com SCZV nessas dimensões. A falta de apoio social se mostrou presente em ambos os grupos, tanto nos resultados da EPAD, como nos relatos das mães, porém é mais evidente entre as mães de crianças com SCZV. Tais resultados reforçam a necessidade de um olhar mais aprofundado para os diversos atravessamentos sociais que mães de crianças com PC e SCZV sofrem, para além do diagnóstico de seus filhos.



Candidato(a): Pedro Henrique Silva Carvalho Orientador(a): Rita De Cassia Ietto Montilha
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação Coorientador(a): Maria Fernanda Bagarollo
Apresentação de Qualificação Data: 09/12/2024, 09:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Rita De Cassia Ietto Montilha - Presidente
Maria Elisabete Rodrigues F Gasparetto
Amanda Brait Zerbeto
Suplentes
Zelia Zilda Lourenco De C Bittencourt
Irani Rodrigues Maldonade


FUNCIONALIDADE E INCAPACIDADE EM ADULTOS AUTISTAS PELO WHODAS 2.O E AS REPERCUSSÕES NA VIDA EM SUA PRÓPRIA PERCEPÇÃO

Candidato(a): Fernanda Caroline Pinto da Silva Orientador(a): Regina Yu Shon Chun
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Defesa Data: 10/12/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Apresentação de Qualificação Data: 17/06/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação da FCM-UNICAMP
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Amanda Brait Zerbeto
Shamyr Sulyvan de Castro- Universidade Federal do Ceará
Helenice Yemi Nakamura
Elenir Fedosse- Universidade Federal de São Paulo
Suplentes
Maria Cristina Pedro Biz - Universidade Federal de São Paulo
Luiz Fernando Longuim Pegoraro - Universidade Estadual de Campinas
Regina Zanella Penteado - Universidade Estadual Paulista - Campus de Rio Claro
Apresentação de Qualificação
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Helenice Yemi Nakamura
Maria Cristina Pedro Biz- Universidade Federal de São Paulo
Luiz Fernando Longuim Pegoraro- Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Amanda Brait Zerbeto
Shamyr Sulyvan de Castro - Universidade Federal do Ceará

Resumo


Introdução: O Transtorno do Espectro Autista é uma condição do neurodesenvolvimento, com alterações sociocomunicativas e comportamentais, e prejuízos na funcionalidade ao longo da vida. Há vasta literatura sobre o autismo em crianças e adolescentes, mas a funcionalidade, incapacidade e suas repercussões na vida adulta, foco deste estudo, ainda carecem ser melhor investigadas. Objetivo Geral: Investigar os níveis de saúde e de deficiência de pessoas autistas adultas por meio do World Health Disability Assessment Schedule - WHODAS 2.0. Método: Pesquisa aprovada pelo CEP sob n.4.541.106. Estudo observacional descritivo transversal, com 60 pessoas adultas autistas, de 18 a 65 anos, níveis 1 e 2 de apoio. Os participantes responderam a um questionário semiestruturado, contendo dados clínicos-sociodemográficos e ao World Health Disability Assessment Schedule 2.0, versão autoadministrada, de 36 itens. Realizou-se estatística descritiva e análise de regressão linear dos dados quantitativos, tomando dados sociodemográficos e clínicos como variáveis independentes e escores da escala como variável dependente, e Análise de Conteúdo dos dados qualitativos, tomando-se a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF como base conceitual para as categorias e subcategorias. Resultados: Apresentados no modo alternativo de tese por 2 artigos. Amostra predominantemente feminina, com alto nível de escolaridade, com predomínio de diagnóstico tardio de autismo, após os 30 anos, e classificada como nível 1 de apoio. Houve discrepância entre níveis de apoio e o autorrelato de suporte familiar. As dificuldades de comunicação social foram as mais referidas (96,67 ), seguidas das sensoriais (90 ), cognitivas (81,67 ), seletividade alimentar (70 ), e comportamentais (45 ), assim como alta frequência de comorbidade (86,67 ), principalmente de ansiedade e depressão, e uso de medicação (80 ). Os escores gerais de funcionalidade indicam maior prejuízo nos domínios de relações interpessoais (66,9), atividades de vida (63,7), participação (56,4) e cognição (48,7), e menor impacto nos domínios de autocuidado (27,2) e mobilidade (33,1). Na análise qualitativa, as dificuldades do autismo impactaram os seis domínios de vida da CIF, com maior prejuízo em cognição, relações interpessoais, atividades de vida e participação, corroborando os resultados do WHODAS 2.0. Dificuldades sensoriais-alimentares e cognitivo-comportamentais tiveram ampla interferência, inclusive nos domínios de autocuidado e mobilidade. Houve prejuízo em atividades e participação nos contextos sociais, educacionais e de trabalho, com barreiras físicas - estímulos sensoriais, sociais - acesso a serviços de saúde e atitudinais - incompreensão e estigmas. Conclusão: Resultados quantitativos e qualitativos estão em consonância e evidenciam a importância da avaliação da funcionalidade baseada na abordagem biopsicossocial, que considera as deficiências como resultado da interação entre a pessoa autista e o ambiente, dá voz às pessoas adultas autistas, tornando-as ativas e coparticipativas no processo de compreensão da sua condição de saúde e de suas necessidades. A discrepância entre os níveis de apoio e de suporte familiar demonstram divergências entre a análise dos profissionais e a autopercepção dos participantes quanto ao nível de funcionalidade. O diagnóstico tardio e a falta de suporte acarretam impactos na vida e interfere no nível de funcionalidade das pessoas.



Candidato(a): Thalita Andrade Berlandi Orientador(a): Rita De Cassia Ietto Montilha
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 13/12/2024, 09:00 hrs. Local: Videoconferencia
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Rita De Cassia Ietto Montilha - Presidente
Maria Jose D Elboux
Maria Elisabete Rodrigues F Gasparetto
Suplentes
Denis Barbosa Cacique


Candidato(a): Claudia de Souza Ozores Caldas Orientador(a): Irani Rodrigues Maldonade
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 16/12/2024, 14:00 hrs. Local: Salas Lego ou Pós Graduação
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Irani Rodrigues Maldonade - Presidente
Carla Salles Chamouton- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Mirian Hideko Nagae Espinosa
Suplentes
Ivani Rodrigues Silva


Candidato(a): Carolina Belisário Bizutti Fernandes Orientador(a): Kelly Cristina Brandao Da Silva
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 03/02/2025, 09:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Kelly Cristina Brandao Da Silva - Presidente
Nubia Garcia Vianna
Vladimir Andrei Rodrigues Arce- Universidade Federal da Bahia
Regina Yu Shon Chun
Amanda Dourado Souza Akahosi Fernandes- Universidade Federal de São Carlos
Suplentes
Maria Fernanda Bagarollo


Candidato(a): Kauê da Costa Alves Orientador(a): Kelly Cristina Brandao Da Silva
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 07/02/2025, 15:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Kelly Cristina Brandao Da Silva - Presidente
Rinaldo Voltolini- Universidade de São Paulo - Faculdade de Educação
Mônica Maria Farid Rahme- Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais
Suplentes
Maria Fernanda Bagarollo


Candidato(a): Pamella de Paula Bellini Orientador(a): Zoraida Sachetto
Mestrado em Clínica Médica
Apresentação de Qualificação Data: 06/12/2024, 14:00 hrs. Local: Sala azul pos graduação
Banca avaliadora
Titulares
Ibsen Bellini Coimbra - Presidente
Ana Paula Toledo Del Rio- Universidade Estadual de Campinas
Monica Corso Pereira
Suplentes
Manoel Barros Bertolo

Candidato(a): Breno Di Gregorio Orientador(a): Jose Paulo Cabral De Vasconcellos
Mestrado Profissional em Ciência Aplicada à Qualificação Médica
Apresentação de Qualificação Data: 08/12/2024, hrs. Local:
Banca avaliadora
Titulares
Jose Paulo Cabral De Vasconcellos - Presidente
Suplentes

EFEITO DA APLICAÇÃO DA RADIOFREQUÊNCIA MICROABLATIVA ISOLADA OU ASSOCIADA AO TREINAMENTO DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO NOS SINTOMAS URINÁRIOS E VAGINAIS EM MULHERES CLIMATÉRICAS: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

Candidato(a): Anna Lygia Barbosa Lunardi Orientador(a): Cássio Luís Zanettini Riccetto
Doutorado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Defesa Data: 08/12/2024, 08:30 hrs. Local: Integralmente à Distância
Banca avaliadora
Titulares
Cássio Luís Zanettini Riccetto - Presidente
Hospital das Clínicas da UNICAMP- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Ana Carolina Sartorato Beleza- Universidade Federal de São Carlos
Elizabeth Alves Gonçalves Ferreira
Néville Ferreira Fachini de Oliveira- Universidade Federal do Espírito Santo
Ana Carolina Rodarti Pitangui de Araújo- Universidade de Pernambuco
Suplentes
Marcela Ponzio Pinto e Silva - Universidade Estadual de Campinas
Anita Bellotto Leme Nagib - Centro das Faculdades Associadas de Ensino
Natalia Miguel Martinho Fogaça - Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino

Resumo


Introdução: A radiofrequência microablativa fracionada (FMRF) tem sido utilizada como alternativa aos tratamentos conservadores, como o treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP). No entanto, faltam evidências que apoiem sua eficácia em comparação ao TMAP ou isolada. Objetivo: Comparar os efeitos da FMRF, TMAP e sua combinação nos sintomas urinários, vaginais, sexuais e função do assoalho pélvico em mulheres climatéricas incontinentes após 6 meses de tratamento. Métodos: Ensaio clínico randomizado, cego, prospectivo e controlado, incluiu mulheres entre 45 e 65 anos com incontinência urinária de esforço, divididas em 3 grupos de tratamento: TMAP, FMRF e TMAP + FMRF. A avaliação dos foi realizada por questionários validados, teste de absorvente de uma hora, avaliação funcional do assoalho pélvico, saúde de vaginal, Indice de maturação das células vaginais e a espessura da parede vaginal foi obtida por ultrassonografia transabdominal. Análise estatística foi realizada através do teste ANOVA para comparação entre avaliaçãoes e verificar a interação entre gruposxavaliações. Resultados: O estudo incluiu 117 mulheres (39 por grupo) com características clínicas e sociodemográficas semelhantes. A IUE, avaliada pelo ICIQ-SF UI, mostrou melhora significativa em todos os grupos após o tratamento e no seguimento (p < 0,001), com maior variação no grupo PFMT+RF (p = 0,002). No Pad test de 1 hora, observou-se redução significativa da perda em gramas nos grupos PFMT (p < 0,001) e FMRF+PFMT (p < 0,001) aos 6 meses. A função muscular mostrou aumento semelhante nos três grupos (p < 0,001). A resistência melhorou no pós-tratamento no grupo PFMT, com um leve declínio aos 6 meses (p = 0,027), enquanto o grupo FMRF+PFMT manteve a melhora (p < 0,001). A repetição aumentou nos grupos PFMT (p < 0,001) e FMRF+PFMT (p = 0,001). As contrações rápidas aumentaram nos três grupos, com interação significativa grupo x tempo (p = 0,002). Apenas o grupo PFMT apresentou melhora na perineometria. Após 6 meses, 22,61 (n = 19) das mulheres relataram estar muito satisfeitas com o tratamento e 46,42 (n = 39) satisfeitas; ao todo, 79,76 (n = 67) relataram melhora nos sintomas. A qualidade de vida e os sintomas vaginais, avaliados pelo ICIQ-VS, apresentaram melhoras significativas sem diferenças entre os grupos no escore total (p < 0,0001), dor abdominal (p < 0,001), dor vaginal (p < 0,0001), redução da sensibilidade (p = 0,0004), flacidez vaginal (p < 0,0001), secura vaginal (p < 0,0001), preocupações com a vida sexual (p < 0,0001) e comprometimento da vida sexual (p = 0,0005). O escore total do ICIQ-VS manteve-se elevado após 6 meses em todos os tratamentos. A queixa de secura vaginal (p = 0,0002) e dispareunia (p < 0,0001) melhorou nos três grupos, conforme a escala visual analógica. A Função Sexual Feminina (FSFI) apresentou melhora após o tratamento, mas sem manutenção aos 6 meses, sem diferenças significativas entre os grupos para o escore total (p = 0,0102), desejo (p = 0,0134), lubrificação (p = 0,0093), satisfação (p = 0,0239) e dor (p = 0,0430). No Índice de Saúde Vaginal (VHI), houve melhora dependente do tratamento, sem efeito no grupo PFMT, mas com melhora nos grupos FMRF e FMRF+PFMT após 6 meses no escore total (p = 0,0028), umidade (p < 0,0001) e volume de líquidos (p = 0,0004). O pH (p < 0,0001) e a integridade epitelial (p < 0,0001) melhoraram de forma semelhante nos três grupos aos 6 meses. A elasticidade apresentou melhora inicial (p = 0,0001), mas sem manutenção. Não houve diferenças nas porcentagens de células superficiais, intermediárias e parabasais. A ultrassonografia abdominal mostrou aumento progressivo na espessura da parede vaginal em todos os grupos (p < 0,0001) Conclusão: A combinação de técnicas apresentou resultados superiores para o tratamento da incontinência de esforço em mulheres no climatério após 6 meses de tratamento, promovendo melhora dos sintomas urinários e da função do assoalho pélvico em comparação aos tratamentos isolados. Em relação aos sintomas vaginais e sexuais, não foi observada diferença entre as técnicas, reforçando a importância do treinamento da musculatura do assoalho pélvico como estratégia terapêutica. O treinamento da musculatura do assoalho pélvico, a radiofrequência microablativa e sua combinação resultaram em melhorias comparáveis nas queixas vaginais, função sexual e qualidade de vida entre mulheres incontinentes na fase climatérica em um acompanhamento de médio prazo.



Candidato(a): Pedro Henrique Silva Carvalho Orientador(a): Rita De Cassia Ietto Montilha
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação Coorientador(a): Maria Fernanda Bagarollo
Apresentação de Qualificação Data: 09/12/2024, 09:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação
Banca avaliadora
Titulares
Rita De Cassia Ietto Montilha - Presidente
Maria Elisabete Rodrigues F Gasparetto
Amanda Brait Zerbeto
Suplentes
Zelia Zilda Lourenco De C Bittencourt
Irani Rodrigues Maldonade

INFLUÊNCIA DE VARIANTES NO GENE CTLA-4 NO RISCO E PROGNÓSTICO DE PACIENTES COM MELANOMA CUTÂNEO

Candidato(a): Ana Maria Castro Ferreira Orientador(a): Carmen Silvia Passos Lima
Doutorado em Fisiopatologia Médica
Apresentação de Defesa Data: 09/12/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro pós graduação
Banca avaliadora
Titulares
Carmen Silvia Passos Lima - Presidente
Angelo Borsarelli Carvalho de Brito- FCM-UNICAMP
Ericka Francislaine Dias Costa- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Yara Cristina de Paiva Maia- Universidade Federal de Uberlândia
Fernanda Viviane Mariano Brum Correa
Suplentes
Manoela Marques Ortega - Universidade São Francisco - Bragança Paulista
Fernanda Van Petten de Vasconcelos Azevedo - Universidade Federal de Uberlândia - UFU
José Augusto Rinck Júnior - Hospital do Cancer - AC Camargo

Resumo


O melanoma cutâneo (MC) é o tumor mais agressivo de pele. O sucesso da imunoterapia em pacientes com MC indica que o sistema imune tem papel fundamental no desenvolvimento tumoral. O cytotoxic T lymphocyte-associated antigen-4 (CTLA-4) inibe a ativação dos linfócitos T por meio da sua ligação com proteínas de superfície da família B7 em células apresentadoras de antígeno. O CTLA-4 pode ser identificado também em melanócitos anormais, permitindo a evasão do sistema imune. O CTLA-4 é codificado pelo gene polimórfico CTLA-4. Os objetivos do estudo foram verificar se as variantes de nucleotídeo único (SNVs) no gene CTLA-4, c.-1765C>T, c.-1478G>A, c.-1577G>A e c.-1661A>G influenciam o risco, as manifestações clínicas dos pacientes e biológicas do tumor e a sobrevida dos pacientes com MC, bem como suas consequências funcionais. Foram avaliados 432 pacientes com MC e 504 controles (doadores de sangue). Os genótipos das SNVs do CTLA-4 foram identificados por meio da reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR). As expressões do CTLA-4 com a SNV de maior interesse (SNV com resultados mais significativos em risco e sobrevida) em indivíduos com genótipos distintos das SNVs foram avaliadas por PCR quantitativo (qPCR) e pelo ensaio da luciferase. Análises de ciclo celular, proliferação, apoptose/necrose e migração foram realizadas em linhagens celulares SK-MEL-28 e A-375 modificadas para apresentar os genótipos homozigotos ancestrail ou variante da SNV de maior interesse pela técnica de Clusters of Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats (CRISPR). O significado estatístico entre grupos foi calculado pelo teste de Fisher ou qui-quadrado e pela regressão logística. As comparações entre expressões gênicas e análises dos ensaios celulares foram realizadas por meio dos testes-t e ANOVA ou teste de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. As sobrevidas foram avaliadas pelos testes de Kaplan Meier e log-rank e por análises de Cox. Os indivíduos com o genótipo AA da CTLA-4 c.-1577A>G e com o genótipo combinado AA + AA das SNVs CTLA-4 c.-1577A>G e c.-1478G>A estiveram sob riscos 1,60 e 3,12 vezes maiores de desenvolver MC, respectivamente. O genótipo CTLA-4 c.-1577AA foi associado com menor sobrevida livre de eventos (SLE) com 1,80 vezes mais chances de recidiva ou progressão de MC, a maior expressão do gene, maior proliferação, menor apoptose e maior migração de células quando comparado ao genótipo CTLA-4 c.-1577GG. Os resultados obtidos poderão contribuir para o entendimento da fisiopatologia do MC e para identificar indivíduos com alto risco de ocorrência do tumor e pacientes com prognóstico desfavorável.