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População: |
Cálculo amostral: |
Amostra obtida: |
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Transtorno Mental Grave |
Campinas |
Conjunto de usuários de Centros de Atenção psicossocial em acompanhamento no serviço há 3 anos ou menos. População disponível estimada:492 (usuários cadastrados dentro do período de elegibilidade) |
N=600. Estratificados em dois grupos para qual a relação é de 1:1,5. (P=0,50; z=1,96; d=0,052). |
N=393 |
Fortaleza |
Conjunto de usuários de Centros de Atenção psicossocial em acompanhamento no serviço há 3 anos ou menos. *A população disponível para realização do estudo não foi estimada anteriormente |
N=600. Estratificados em dois grupos para qual a relação é de 1:1,5. (P=0,50; z=1,96; d=0,052). |
N=601 |
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Porto Alegre |
Conjunto de usuários de Centros de Atenção psicossocial em acompanhamento no serviço há 3 anos ou menos encaminhados pela Atenção Básica (AB). População disponível estimada:577 (usuários cadastrados dentro do período de elegibilidade) |
N=400.(P=0,50; z=1,96; d=0,05). |
N=351 |
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São Paulo |
Conjunto de usuários de Centros de Atenção psicossocial em acompanhamento no serviço há 3 anos ou menos encaminhados pela Atenção Básica (AB). População disponível estimada: 173,3/dia. |
N=400.(P=0,50; z=1,96; d=0,05). |
N=297 |
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População: |
Cálculo amostral: |
Amostra obtida: |
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Hipertensão Arterial Sistêmica |
Campinas |
Conjunto de usuários de Unidade Básica de Saúde tradicional, Estratégia de Saúde da Família e unidade mista; em atendimento com cardiologista entre janeiro e outubro de 2015. População disponível estimada:1863 (número de consultas mensais realizadas com cardiologistas) |
Para a obtenção da amostra de HAS, não houve sorteio de unidades. Optou-se por obter entrevistas de todos os pacientes quetivessem uma consulta médica nos serviçosespecializados, no período de coleta de dados. |
N=485 |
Fortaleza |
Conjunto de usuários atendidos nas unidades Centro Integrado de Hispertensão, Hospitalda Mulher, Hospital Geral de Fortaleza, HospitalMessejana, Centro de Especialidades Médicas José Alencar População disponível estimada:1863 (número de consultas mensais realizadas com cardiologistas) |
Para a obtenção da amostra de HAS, não houve sorteio de unidades. Optou-se por obter entrevistas de todos os pacientes quetivessem uma consulta médica nos serviçosespecializados, no período de coleta de dados. |
N=417 |
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Porto Alegre |
Conjunto de usuários de Centros de Atenção psicossocial em acompanhamento no serviço há 3 anos ou menos encaminhados pela Atenção Básica (AB). População disponível estimada:57,7 (média de consultas semanais em serviçoes especializados de saúde – considerando apenas HAS) |
Para a obtenção da amostra de HAS, não houve sorteio de unidades. Optou-se por obter entrevistas de todos os pacientes quetivessem uma consulta médica nos serviçosespecializados, no período de coleta de dados. |
N=408 |
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São Paulo |
Conjunto de usuários de Centros de Atenção psicossocial em acompanhamento no serviço há 3 anos ou menos encaminhados pela Atenção Básica (AB). População disponível estimada: 173,3/dia. |
Estratificados em dois grupos para qual a relação é de 1:1,5. (P=0,50; z=1,96; d=0,08). |
N=760 |
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População: |
Cálculo amostral: |
Amostra obtida: |
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Câncer de mama |
Campinas |
A população de estudo para a traçadora câncer de mama (CA) foi definida como sendo os conjuntos de pacientes atendidos em consultas médicas nas unidades de saúde de atenção especializada e encaminhados pela Atenção Básica (AB). |
Para a obtenção da amostra de CA Mama, não houve sorteio de unidades. Optou-se por obter entrevistas de todos os pacientes que tivessem uma consulta médica nos serviços especializados, no período de coleta de dados. |
N=318 |
Fortaleza |
A população de estudo para a traçadora câncer de mama (CA) foi definida como sendo os conjuntos de pacientes atendidos em consultas médicas nas unidades de saúde de atenção especializada e encaminhados pela Atenção Básica (AB). |
Para a obtenção da amostra de CA Mama, não houve sorteio de unidades. Optou-se por obter entrevistas de todos os pacientes que tivessem uma consulta médica nos serviços especializados, no período de coleta de dados. |
N=334 |
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São Paulo |
A população de estudo para a traçadora CA, foi definido três domínios de estudo, segundo o modelo de atenção à saúde do serviço de encaminhamento do paciente: Unidade Básica de Saúde tradicional, Estratégia Saúde da Família e unidade mista. |
Para a obtenção da amostra de CA Mama, não houve sorteio de unidades. Optou-se por obter entrevistas de todos os pacientes que tivessem uma consulta médica nos serviços especializados, no período de coleta de dados. |
N=353 |
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Porto Alegre |
A população de estudo para a traçadora câncer de mama (CA) foi definida como sendo os conjuntos de pacientes atendidos em consultas médicas nas unidades de saúde de atenção especializada e encaminhados pela Atenção Básica (AB). |
Para a obtenção da amostra de CA Mama, não houve sorteio de unidades. Optou-se por obter entrevistas de todos os pacientes que tivessem uma consulta médica nos serviços especializados, no período de coleta de dados. |
N=355 |
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População: |
Cálculo amostral: |
Amostra obtida: |
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Gravidez de Alto Risco |
Campinas |
Conjunto de usuários do CAISM, Maternidade de Campinas e PUCC.População disponível estimada:841(média de consultas por mês) |
Tamanho da Amostra prevista. P=0,50; z=1,96; d=0,05). |
N=405 |
Fortaleza |
Conjunto de usuárias atendidas em serviços de saúde de atenção especializada para gravidez de risco População disponível estimada:312 (média de consultas por mês) |
Tamanho da Amostra prevista. P=0,50; z=1,96; d=0,05). |
N=402 |
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Porto Alegre |
Conjunto de usuárias atendidas em serviços de saúde de atenção especializada para gravidez de risco. População disponível estimada:156 (média de consultas por mês) |
Tamanho da Amostra prevista. P=0,50; z=1,96; d=0,05). |
N=391 |
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São Paulo |
Conjunto de usuárias atendidas em serviços de saúde de atenção especializada para gravidez de risco. População disponível estimada:613 (média de consultas por mês) |
Tamanho da Amostra prevista P=0,50; z=1,96; d=0,04). |
N=689 |
Os planos de amostragem elaborados para os quatro municípios e as quatro traçadoras incluídos no estudo apresentaram aspectos distintos, em função de suas especificidades. Dessa forma, serão descritos as populações e domínios de estudo definidos na pesquisa, bem como os processos de amostragem adotados, levando-se em consideração tais diferenças.
Para o estudo de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) no município de São Paulo foi utilizada amostragem probabilística e para todas as outras traçadoras e municípios empregou-se amostragem não probabilística, por serem reduzidos os números de serviços especializados e de pacientes atendidos nesses serviços, o que impossibilitaria o sorteio de unidades amostrais. Optou-se em considerar amostrados todos os pacientes que fossem atendidos em determinado período de tempo, em todos os serviços.
As populações de estudo para as traçadoras HAS, gravidez de risco (GR) e câncer de mama (CA) foram definidas como sendo os conjuntos de pacientes atendidos
em consultas médicas nas unidades de saúde de atenção especializada e encaminhados pela Atenção Básica (AB). Para o estudo referente à Saúde Mental (SM), a população de estudo foi constituída pelos usuários de CAPS que estivessem em acompanhamento no serviço por três anos ou menos. Foram excluídos os pacientes que não apresentassem condições cognitivas para responder ao questionário ou que estivessem em situação de crise aguda ou ocupando leitos noite no momento da abordagem para participação na pesquisa. Em Campinas, Porto Alegre e Fortaleza, o paciente a ser entrevistado deveria residir no município, enquanto que em São Paulo, deveria ter sido encaminhado por um serviço de saúde localizado no município.
Para as traçadoras HAS, GR e CA, foram definidos no Município de São Paulo, três domínios de estudo, segundo o modelo de atenção à saúde do serviço de encaminhamento do paciente: Unidade Básica de Saúde tradicional, Estratégia Saúde da Família e unidade mista. Para a traçadora SM, em Fortaleza e Campinas, foram entrevistados também os pacientes não encaminhados pela AB, com o objetivo de comparar os dois grupos: o de encaminhados e o de não encaminhados. Para a maior parte das 16 amostras a serem obtidas, foi definido um tamanho de amostra de 400 pacientes. Houve cinco exceções: (HAS, GR e CA no Município de São Paulo e SM em Fortaleza e Campinas), referentes aos municípios e traçadoras para os quais haveria mais de um domínio de estudo. Para estes, foi definida uma amostra de 600 pacientes.
Para a amostra probabilística referente ao estudo de HAS em São Paulo, o processo de amostragem utilizado foi o de conglomerados em dois estágios. Os serviços
constituíram as unidades primárias de amostragem e os pacientes, as secundárias. Foram sorteadas 30 unidades primárias com probabilidade proporcional ao tamanho, dado pelo número médio de consultas semanais de pacientes com HAS encaminhados pela Atenção Básica. De cada unidade primária deveriam ser selecionados 20 pacientes para a realização de 600 entrevistas no município. Foram abordados para entrevista todos os pacientes pertencentes à população de estudo que se apresentassem para uma consulta de cardiologia nos dias de coleta de dados.
Para a obtenção das outras amostras de HAS e das de GR e CA Mama, não houve sorteio de unidades. Optou-se por obter entrevistas de todos os pacientes que
tivessem uma consulta médica nos serviços especializados, no período de coleta de dados. O tempo de permanência em campo deveria ser igual em todos os serviços para que a distribuições pelos serviços de pacientes com as características de interesse fossem semelhantes na amostra e na população de estudo. Com base no número de pacientes a serem abordados e no número de pacientes atendidos semanalmente, estimou-se a permanência em campo. Caso o número de entrevistas não fosse alcançado, o número de dias deveria ser aumentado em todos os serviços.
Para SM, em Campinas e Porto Alegre, optou-se por contatar todos os pacientes cadastrados nos últimos três anos, uma vez que esse número não era excessivo frente à capacidade operacional da pesquisa. Portanto, a abordagem dos pacientes nos CAPS com vistas ao preenchimento do questionário foi feita com base nessa listagem de pacientes, tentando-se incluir na amostra toda a população elegível independentemente do tempo dispendido na tarefa. Isso significou a permanência nos serviços por períodos de tempo distintos. Essa opção metodológica corresponde à realização de um censo de pacientes com as características de interesse em atendimento nos CAPS de Campinas e Porto Alegre. A orientação em relação à análise dos dados de saúde mental é considerá-los provenientes de levantamentos censitários. O cálculo de tamanho de amostra mínimo é justificado pela intenção de proporcionar aos pesquisadores a opção de utilizar procedimentos de inferência estatística, caso desejassem. Em São Paulo, considerando o número muito grande de serviços e pacientes, optou-se por incluir na amostra os pacientes com as características de interesse que comparecessem ao serviço para receber algum atendimento individual, em um período fixado de tempo, igual para todos os serviços.
A análise de dados de HAS no município de São Paulo deve considerar os aspectos complexos do delineamento de amostragem, referentes ao sorteio de uma amostra de conglomerados. Nos outros municípios, todos os pacientes da população de estudo foram incluídos na amostra, levando-se à suposição de que se trata de um levantamento censitário. No entanto, há pesquisadores que tratam esse recorte num tempo específico como uma amostra de um período maior e assim sendo propõe tratar esse conjunto de pacientes como uma amostra de fato. Nas amostras em que o tempo de permanência em campo não foi o mesmo em todos os serviços (as de Fortaleza e as de HAS e GR em SP), os dados foram ponderados. Algumas amostras foram menores do que a planejada (as de CA de Mama e SM), por não ter sido encontrado o número esperado de pacientes, conforme indicação das estimativas obtidas antes da entrada em campo.