Yoga e Promoção da Saúde
Retrospectiva: o GEY (Grupo de Estudos do Yoga) atuou entre o segundo semestre de 2011 até o primeiro semestre de 2013, promovendo o curso Yoga e Promoção da Saúde, gratuitamente, para a funcionários e docentes da FCM e do HC. Os cursos ministrados nestes quatro semestres foram aprovados em edital do Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS), receberam financiamento para a contratação de instrutores, a aquisição de colchonetes e a edição de um pequeno livro sobre yoga. O objetivo foi ensinar os conceitos básicos do yoga, incluindo a parte teórico-filosófica, aquecimento, asanas, respiração consciente, meditação, mantrams e relaxamento. O GEY foi coordenado por Pamela Siegel e teve a participação, em seus diversos momentos, de: Thaís Cavalari, Luis Geraldo da Silva, Andrea Vasconcelos Gonçalves, Soraia Maria de Moura, Maria Renata Furlanetti, Michelle J. Barreto, Livia Bartolomei.
PRÁTICAS CORPORAIS
As práticas corporais têm um espectro amplo, podendo abranger modalidades diversas e com vários sentidos, como: jogging, ginásticas ensinadas através de vídeos (Silva, 1996), jogos tradicionais, esporte moderno, futebol, skate (Veloso, 2009), liang gong, chi gong, tui-na, tai-chi-chuan (MS, 2006), a antiginástica de Thérèse Bertherat, a eutonia de Gerda Alexander, o método Feldenkrais de Moshe Feldenkrais (Matthiesen, 1999), a eurritmia de Steiner, performances, expressão corporal, danças circulares e sagradas, danças afro, hip-hop, capoeira, yoga, movimento vital expressivo e outras.
Para Silva (1996), ocorreu, ao longo do processo civilizatório ocidental, uma progressiva identificação do sujeito com o seu próprio corpo, culminando com uma opção pelo privado e individual, exacerbada pelo capitalismo e sua ideologia liberal. Para dar suporte a essa demanda identificatória entre ego e corpo apresenta-se uma legião de profissionais que, embora incluam os educadores físicos, são, também, fisioterapeutas, psicólogos, professores de yoga, terapeutas corporais, arteterapeutas, profissionais das artes cênicas e circenses, dançarinos, enfermeiras, agentes de saúde e outros.
Segundo Veloso (2009), numa perspectiva antropológica, as práticas corporais, como manifestações culturais, são atualmente afetadas por fatores como a globalização e a mundialização da cultura, fazendo com que as antigas identidades locais ou nacionais sejam confrontadas com novos referenciais. Contudo, Giddens (2005), partindo da perspectiva da sociologia do corpo, vai mais longe, identificando a existência de novos desafios e riscos que podem afetar nossos corpos e nossa saúde, expressos nos sistemas médicos em transformação, na participação dos indivíduos no processo de cura das doenças e nas formas “alternativas” de medicina.
Siegel P, Barros NF. Práticas Corporais, Corpo e Yoga. IN: Amorim RF, Catrtib AMF, Jorge MSB (org). Olhares da Saúde Coletiva sobre o Corpo. Fortaleza: Universidade de Fortelza, EdUECE, 2011.
Em breve serão definidos os novos participantes do Grupo de Estudos de Práticas Corporais.