IV Simpósio dos Transtornos do Espectro do Autismo, do PRATEA, destaca avanços e desafios
Publicado por: Karen Menegheti de Moraes
12 de abril de 2024

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Nos dias 8 e 9 de abril, no auditório principal da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, ocorreu o IV Simpósio dos Transtornos do Espectro do Autismo. O evento foi organizado pelo PRATEA – Programa de Atenção aos Transtornos do Espectro do Autismo, e abordou questões clínicas, terapêuticas e políticas públicas relacionadas, bem como focou nos profissionais da saúde e educação que lidam com o assunto.

Estiveram presentes à cerimônia de abertura, Antônio José De Almeida Meirelles (Tom Zé), reitor da Unicamp, Maria Luiza Moretti, coordenadora-geral da Unicamp, Valéria Bolsonaro, deputada estadual, Alberto Fonseca, secretário municipal de Gestão e Controle e representante do deputado federal Paulo Freire, Cláudio Coy, diretor da FCM, e Eloisa Valler Celeri, coordenadora do PRATEA.

Professora Eloisa Celeri, da FCM: simpósio marca período de reflexões sobre atuação do PRATEA. Foto: Mário Moreira/CAAC

Eloisa lembrou que o evento representa um momento de reflexão. “É sempre uma emoção e um período muito importante para poder compartilhar nossas experiências, contando o que aconteceu no último ano e agradecer o apoio recebido: dos poderes Executivo e Legislativo, da coordenação da FCM e da Unicamp. Nesse simpósio focamos principalmente nos profissionais de saúde que cuidam da população com Transtorno do Espectro Autista, o TEA. A gente também espera que professores e pais possam se beneficiar, bem como as pessoas com TEA”.

“O PRATEA foi criado para atender a demanda crescente de pessoas dentro do espectro autista. O objetivo do Programa, mais do que assistência, é capacitação de profissionais que estão envolvidas com as crianças autistas, como da área da saúde e educação. O simpósio também tem a característica de ajudar a estabelecer políticas de atendimento a essas pessoas”, afirmou Cláudio Coy, agradecendo ainda ao apoio do deputado federal Paulo Freire ao Programa.

A deputada estadual Valéria Bolsonaro, que coordenou a Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Doenças Raras da Alesp, lembrou que, quando atuava como professora, o preconceito e a falta de conhecimento dificultavam o auxílio aos alunos com TEA. “Os estudantes chegavam e não sabíamos o que fazer, não tínhamos capacitação, o que tornava o trabalho muito difícil. A Universidade hoje faz papel maravilhoso no sentido de dar dignidade a essas crianças e suas famílias”.

Mesa de abertura: Cláudio Coy, diretor da FCM, Maria Luiza Moretti, coordenadora-geral da Unicamp, Tom Zé, reitor da Unicamp, Valéria Bolsonaro, deputada estadual, Eloisa Celeri, coordenadora do PRATEA e Alberto Fonseca, representando o deputado federal Paulo Freire. Foto: Mário Moreira/CAAC

Tom Zé parabenizou e agradeceu aos deputados pelo apoio dado ao PRATEA, além de destacar a atuação da professora Eloisa a frente do serviço. “Como reitor é um orgulho ter uma profissional como ela, que dá visibilidade à nossa universidade. Fico feliz que a FCM possa não só compartilhar informações com vocês que enfrentam essas questões cotidianamente, mas também gerar políticas públicas que possam ajudar os governos municipal, estadual e federal a ter uma postura inclusiva – o que mobiliza muito a nossa universidade”.

Sobre o simpósio

Nos dois dias de simpósio foram discutidos tópicos fundamentais nas questões clínicas, abordagens terapêuticas e desenvolvimento de políticas públicas sobre o TEA. O transtorno do neurodesenvolvimento é caracterizado por padrões restritos de comportamentos, déficits marcantes na comunicação e interação social, pouca flexibilidade para mudanças de rotina, problemas na percepção sensorial do ambiente, estereotipias e dificuldades para compartilhar emoções.

Participantes no primeiro dia de evento. Foto: Mário Moreira/CAAC

Assista na íntegra ao evento

Dia 08

Dia 09


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