Pesquisas da FCM são premiadas em Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia

Enviado por Edimilson Montalti em Qui, 30/08/2018 - 08:58

 

Três pesquisas da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp foram premiadas durante o XXIII Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia, ocorrido no mês de agosto em São Paulo. Duas pesquisas são do Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia e a outra é de professores do Departamento de Tocoginecologia da FCM.

Na categoria obstetrícia, a FCM ficou com o primeiro e com o terceiro lugares. O primeiro lugar foi para a pesquisa Curvas e valores de referência para medidas ultrassonográficas de tireoide fetal. Os autores são Ricardo Maia Barbosa, Renato Teixeira Souza, Carla Silveira, Kleber Cursino, Cristiane de Almeida e José Guilherme Cecatti. Cerca de 90 gestantes foram submetidas a avaliações ultrassonográficas da tireoide fetal em diferentes idades gestacionais. Foram mensurados 507 lobos tireoidianos, sendo 255 lobos direito e 252 lobos esquerdos. "Através da confecção de curvas, definiu-se o padrão de normalidade do crescimento tireoidiano durante a gestação. O conhecimento desse padrão de crescimento e a utilização desses valores de referência podem ser de extrema importância para se constatar e diagnosticar alterações tireoidianas durante o período intrauterino", diz Ricardo. Leia o resultado da pesquisa.

O terceiro lugar foi para a pesquisa Índice de choque e frequência cardíaca pós-parto estão relacionados com volume sanguíneo corporal perdido após parto vaginal - uma coorte prospectiva. Os autores são Anderson Borovac Pinheiro, Rodolfo Pacagnella e José Guilherme Cecatti. O estudo durou 13 meses entre 2015 e 2106. Participaram da pesquisa mulheres que tiveram parto normal, com idade gestacional acima de 34 semanas. "A perda sanguínea foi avaliada objetivamente durante 24 horas com coletor calibrado somado ao peso de compressas, gazes e absorventes utilizados. Os sinais vitais foram mensurados a cada cinco minutos durante o procedimento, a cada 15 minutos até duas horas após o parto e de duas horas até 24 horas após o parto, toda vez que as mulheres descartavam os absorventes", explica Anderson. Leia o resultado da pesquisa.

Já na categoria Ginecologia, a pesquisa da FCM que ficou em terceiro lugar foi Efeito do extrato de folhas de Morus nigra L (chá de amora) em mulheres com síndrome climatérica: ensaio clinico randomizado. Os autores são Luiz Gustavo de Oliveira Brito, Lucia Helena Simões Costa Paiva e outros. O estudo comparou a eficácia entre o uso do extrato de folhas de chá de amora e a terapia hormonal no tratamento de sintomas da menopausa. Participaram da pesquisa 62 mulheres. "Houve melhora dos sintomas climatéricos com o uso do extrato de Morus nigra L por 60 dias, porém sem diferença estatística em comparação com a terapia hormonal", revela Luiz. Leia o resultado da pesquisa.

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