Egressos da residência médica da FCM agora são fellows da Universidade de Toronto
Os ex-médicos residentes da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, Natascha Silva Sandy e Ronan José Vieira Neto, acabam de iniciar uma nova etapa na carreira como fellows na Universidade de Toronto, no Canadá, onde atuam no renomado Hospital for Sick Children.
Especialista em gastroenterologia pediátria pela FCM, Natascha está vinculada na universidade canadense às disciplinas de Gastrologia, Hepatologia e Nutrologia Pediátrica. Por sua vez, Ronan, que se especializou na Unicamp em neurologia e neurologia pediátrica, cursa um programa avançado nessa área em AVC Infantil.
Natascha explicou que o processo seletivo da UT para a escolha de fellows é composto, basicamente, de três etapas: A primeira inclui uma carta de apresentação e interesse, associada a um currículo do profissional. A segunda consiste de uma pré-seleção inicial do material enviado na primeira etapa, seguida de três cartas de referência, mais documentação comprobatória da formação. A última etapa é reservada às entrevistas de alguns poucos candidatos.
“O Currículo, sem dúvida, é um fator, mas acreditamos que a motivação apresentada tanto nas entrevistas quanto na carta de apresentação, mais os propósitos de cada uma para os respectivos fellowships, foram determinantes para a nossa aprovação no processo”, observa Ronan.
No período de no mínimo dois anos, Natascha e Ronan irão adquirir experiência e prática em muitos recursos ainda não disponíveis no Brasil, e que lhes darão subsídios para mudar algumas das práticas médicas brasileiras. Motivação não falta, de acordo com a gastroenterologista pediátrica formada pela FCM.
“O Ronan poderá contribuir para ajudar a estabelecer o primeiro centro de AVC infantil, no Brasil, intenção que ele tem em mente muito antes de ser aceito no programa” – conta Natascha sobre o marido. “Da minha parte – acrescenta – tenho acesso ao centro que conta com um dos maiores programas de reabilitação intestinal e maiores números de casos de doenças Inflamatórias Intestinais e transplantes de intestino, do mundo”, conclui.