Nexo Jornal
Há diversas formas de essa resistência acontecer. Ao portal UOL, em 2015, o infectologista Plinio Trabasso, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), explicou: "O [modo] mais comum é a bactéria produzir enzimas que 'digerem' os antibacterianos. Mas pode ocorrer o espessamento da parede celular da bactéria (o que impede que o antibacteriano penetre na célula); pode ocorrer uma alteração do local por onde o antibacteriano se liga (então o fármaco não tem como agir sobre a bactéria); e, algumas vezes, a bactéria ativa uma 'bomba' que joga o antibiótico para fora da célula e impede que o fármaco atue".