Na avaliação das autoridades presentes na mesa de abertura da XI Semana de Fonoaudiologia (Semafon), evento acadêmico organizado pelos estudantes do curso de Fonoaudiologia da Unicamp, a XI Semafon conseguiu solidificar-se e, ao mesmo tempo, diversificar sua programação ao longo dos anos. O evento se tornou um importante ponto de encontro para a troca de experiências entre os estudantes da área. A XI Semafon acontece no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp até a próxima sexta-feira (4). Confira a programação.
Na avaliação da professora Maria Francisca Collela dos Santos, coordenadora do curso de Graduação em Fonoaudilogia pela FCM, e que acompanhou a trajetória de todas as edições da Semafon, a semana chega à décima primeira edição conseguindo inovar e diversificar a programação. De acordo com ela, a experiência adquirida pelos alunos que atuaram na organização dos eventos passados foi determinante para o amadurecimento do evento. “Temos muito orgulho dessa atividade dentro do curso, principalmente por ser um trabalho desenvolvido pelos estudantes”, disse.
Aproveitar o inicio de uma nova temporada para continuar superando os desafios. Essa é a mensagem deixada pela diretora associada da FCM, Rosa Inês Costa Pereira, na ocasião representando o diretor da Faculdade, Mario Saad. “A vida de quem escolhe uma profissão que se relaciona com o cuidado do indivíduo, qualquer que seja o aspecto, é um constante superar. É preciso estar sempre aberto a novos desafios e a oportunidade do aprendizado”. A Semafon, de acordo com ela, permite a troca de experiência e de planejamento conjunto entre os participantes, vislumbrando soluções para vencer os desafios do dia a dia mais facilmente.
A atuação dos profissionais da saúde, cada vez mais voltada para o atendimento inter e multidisciplinar, foi o aspecto ressaltado pelo pró-reitor de Graduação, Luís Alberto Magna, que representou o reitor José Tadeu Jorge na abertura do evento. Para Magna, o cuidado ao semelhante requer a atuação de profissionais especializados em algumas áreas, de tal forma, que no conjunto, o paciente possa ser atendido no seu todo. “A fonoaudiologia não só ultrapassa esses limites de cuidado ao semelhante, como também tem um papel relevante na educação, de maneira que alguns indivíduos possam ter uma integração plena na vida social e cultural, e nos seus estudos”, observou.
Texto: Camila Delmondes - ARP-FCM/Unicamp
Fotos: Divulgação XI Semafon