A Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp recebeu na tarde da última quarta-feira (19), por meio de seu Escritório de Internacionalização (GTI), a visita dos professores Louis Boon e Carlos Fernando Collares, da universidade holandesa Maastricht. O encontro teve como objetivo principal, explorar como ambas as universidades podem estabelecer e aumentar sua rede de contatos, vislumbrando e fomentando diferenciadas formas de cooperação. Participaram da reunião representando a FCM, a diretora associada da casa, Rosa Inês Costa Pereira, a coordenadora do GTI, Maria Luiza Moretti, e a professora do Departamento de Genética Médica, Claudia Maurer Morelli.
Louis Boon é professor da Faculdade de Ciências Humanas na Maastricht University e preside a comitiva enviada ao Brasil para verificar as oportunidades de articulação existentes, afirmando o interesse de sua universidade em estabelecer parcerias para a realização conjunta de projetos de doutoramento ou de supervisão de teses, com o objetivo de ampliar a cooperação no campo da pesquisa. “Acreditamos no enorme ganho que a universidade pode ter a partir de uma cooperação mais intensiva”, disse.
Ainda segundo Boon, a cooperação entre a Unicamp e a Maastricht podem assumir diferentes formas, desde o desenvolvimento de projetos de colaboração entre pesquisadores, até a mobilidade dos estudantes por meio de programas de intercâmbio. Dentre as áreas de interesse da sua instituição, o pesquisador destacou o ensino médico, os programas de doutoramento e intercâmbio, e as pesquisas voltadas à nutrição e diabetes.
O toxicologista Carlos Fernando Collares é brasileiro e médico formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e doutor pela Universidade de São Francisco (EUA). O pesquisador contou que está na Maastrich há quase dois anos e que integra a equipe da School of Health Professions Education (SHE) – órgão dedicado à educação, treinamento e pesquisa em educação das profissões da saúde – No Brasil, Collares participou do programa CMIRA, do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa tendo realizado avaliações cognitivas para escolas médicas através do Teste de Progresso Individual (TPI).
A experiência da FCM nas questões ligadas ao ensino médico, como a condução de avaliações periódicas de estudantes e a atualização constante do currículo, foram pontos destacados pela coordenadora do GTI, Maria Luiza Moretti. “Temos professores na FCM dedicados às pesquisas no campo do ensino, inclusive no Teste de Progresso”, ressaltou. Finalizando o encontro, ambos os lados mantiveram o compromisso de apresentarem projetos e ações em andamentos, estabelecendo uma rede inicial de contatos entre a comunidade acadêmica da Maastricht e da FCM da Unicamp.