Pesquisador sul-africano fala sobre o uso de PET/CT em infecções

Convidado pela Vice-Reitoria Executiva de Relações Institucionais e Internacionais (Vreri), o chefe da Medicina  Nuclear da universidade sul-africana de Pretoria, Mike Sathekge, dividiu  com a comunidade médica do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp sua experiência no uso do PET/CT em infecções, principalmente nos estudos relativos à interação (sindemia) entre HIV e Tuberculose. A aula aconteceu na tarde ontem (26), no Anfiteatro da Radiologia.

Em sua exposição, o professor Sathekge falou sobre as imagens PET/CT nos estudos relativos à sindemia existente entre o vírus HIV e o da Tuberculose, cuja prevalência global ainda é responsável por uma morbidade devastadora e altos índices de mortalidade.

A professora da Medicina Nuclear do HC, Elba Etchebehere, explica que a troca é bastante positiva, principalmente em relação à incorporação do conhecimento quanto às técnicas utilizadas por Sathekge na análise das doenças infecciosas. “Na Unicamp temos uma experiência muito maior em oncologia do que em infecção. Conhecer como ele faz e interpreta os dados nesses casos, quais os traçadores que utiliza, e os benefícios que podemos obter para a nossa área da infectologia, para nós é muito importante”, afirmou Elba.

A colaboração internacional entre as duas universidades é uma possibilidade em discussão, inclusive, com a publicação conjunta de artigos. “Podemos agregar a experiência e o volume de pacientes, no Brasil e na África, para construirmos algo juntos” – explicou.

 Camila Delmondes - ARP-FCM/Unicamp