O curso de Medicina é o mais concorrido do vestibular da Unicamp de 2106, que teve um total de 77.760 inscritos. O aumento do número de inscritos para Medicina foi de 8% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Comvest. (Veja tabela). Foram 24.206 candidatos inscritos para as 110 vagas oferecidas na Faculdade de Ciências Médicas (FCM). No ano passado, o número de candidatos foi de 22.419. A relação candidato-vaga subiu de 203,8 para 220,1. Desde que a Unicamp desenvolveu seu vestibular próprio, o curso de medicina ocupa a primeira colocação como o mais disputado da Universidade.
O coordenador do curso de graduação em Medicina da FCM Emilio C. E. Baracat disse que o corpo docente altamente qualificado da FCM, o uso de novas tecnologias para o ensino médico, o estímulo à pesquisa desde o primeiro ano, a imersão dos alunos a partir do quarto ano em vivências de atendimento clínico com estágio supervisionado e o aprimoramento contínuo das disciplinas do curso, regido pelos princípios da reforma curricular, são alguns dos pontos que devem ter sido levados em consideração pelos inscritos ao escolher fazer Medicina na Unicamp.
Desde o primeiro ano, os estudantes são estimulados a desenvolverem projetos de iniciação científica e vivenciam o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde de Campinas. Já a partir do quarto ano do curso eles passam a atuar no Hospital de Clínicas (HC), no Hospital da Mulher “Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti” (Caism) da Unicamp e no Hospital Estadual Sumaré (HES) – áreas chamadas de campos de estágio – com a supervisão dos professores. Já a partir do quinto e sexto ano, os alunos passam por uma prova prática anual de competências clínicas para avaliar conhecimento, habilidade e atitude do aluno frente às situações simuladas do ato médico.
“Temos três avaliações externas que colocam o curso de Medicina na Unicamp sempre à frente de outras instituições de ensino, como a prova do Cremesp, o ENADE e o Teste de Progresso. Usamos a simulação médica, a telemedicina, a plataforma MOODLE, o software de anatomia, a sala de imagens e outros recursos avançados na incorporação do conhecimento pelo aluno. Adotamos todas essas metodologias de ensino dentro do que é preconizado pelas novas diretrizes curriculares e do que a FCM entende como ‘o médico que queremos formar’”, explica Emílio.
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