Tablets, notebooks e smartphones fizeram a conexão entre a Universidade de Harvard e a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp nesta quinta-feira (23) à noite. Uma rede de pesquisadores de diversos países pode se conectar à Universidade de Harvard, dentre eles, 30 professores e alunos de pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp que iniciam o curso "Principles and Practice of Clinical Research" oferecido por videoconferência pelo Departamento de Educação Continuada da Universidade de Harvard.
O custo total regular do curso é de USD$ 7.500,00. Entretanto, para a Unicamp, o valor ficou em USD$ 2.500,00. Cada aluno arcou com sua inscrição. Isso foi possível graças a uma parceria entre o Centro de Pesquisa Clínica (CPC), Câmara de Pesquisa, Comissão de Extensão e Comissão de Apoio Didático, Científico e Computacional (CADCC) da FCM.
O CPC negociou o valor da inscrição com a Universidade de Harvard. A Comissão de Extensão arcou com os custos adicionais internos para a realização do curso, a Câmara de Pesquisa permitiu que docentes que tenham verbas FAEPEX pudessem utilizá-las para pagar o valor correspondente à metade da inscrição no curso e a CADCC otimizou os recursos tecnológicos necessários para a conexão por videoconferência e via computadores pessoais.
“Temos tecnologia para oferecer cursos a distância da mesma forma que a Universidade de Harvard. Esse é uma passo muito importante para consolidação desse novo modelo de ensino em nossa instituição”, disse o médico e coordenador do CADCC, Abimael Aranha.
As aulas são dadas todas às quintas-feiras, das 17h às 19h30, pelos professores da Harvard, em inglês. Toda a dinâmica de discussão em grupo também é feita em língua inglesa. A presença é obrigatória. O curso termina em novembro.
“Alguns centros do Brasil já participam desta iniciativa há alguns anos, como USP e EFRGS, por exemplo, e reforçam a alta qualidade do curso. Nosso objetivo ao trazer o curso para a Unicamp é buscar o avanço e divulgação da pesquisa clínica em nossa instituição”, disse o médico e coordenador do CPC, Heitor Moreno.
Texto: Edimilson Montalti - ARP-FCM/UNICAMP
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