A guarda e cuidado dos bens patrimoniais da Universidade é uma responsabilidade de todos os docentes, alunos e funcionários. Tratar dessa questão é um desafio para a área de Patrimônio de qualquer unidade. Sabendo disso, o setor de Patrimônio da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) criou uma campanha para a criação de um mascote que será utilizado em toda a comunicação da área durante o inventário patrimonial, programado para 2013. Para sensibilizar e conscientizar as pessoas quanto aos cuidados dos bens patrimoniais da faculdade, uma peça de teatro foi montada e encenada por funcionários da FCM.
“A ideia é desmistificar o estigma de que patrimônio é uma coisa chata. O mascote será usado no inventário patrimonial, previsto para 2013”, disse Marcela Santander, chefe do setor de Patrimônio da FCM. Segundo Maria Silvia T. G. Virgilio, representante da CSA Rh da FCM, o teatro foi uma estratégia criativa, dinâmica e lúdica para sensibilizar a todos sobre a importância do cuidado com os bens patrimoniais. “Pensamos em sair do comum e trazer essa discussão sobre os bens patrimoniados de uma forma bacana e descontraída”, disse Silvia. Nesta quinta-feira (18) pela manhã, o logotipo do mascote vencedor e a peça Ex-Mai-Love foi encenada no palco do auditório da FCM. O prêmio de R$ 500,00 foi para Eduardo Maurício da Silva, funcionário do Cipoi, que criou uma formiga segurando um lápis, uma placa de PI, um caderno de anotação e fazendo o sinal de positivo. “Eu fui até o Patrimônio ver como era o trabalho deles e como faziam as placas que são usadas para patrimoniar os bens. Na última semana antes do encerramento do concurso, decide pela formiga como mascote, pois é um símbolo de organização do trabalho em equipe”, disse Eduardo. A peça Ex Mai Love foi encenada por Sonia Neves Romeu Silva, Pierre Silva, Maria Isabel Coghi e Saulo Benevides, todos funcionários da FCM. Eles levaram o público às gargalhadas e à reflexão da importância do Patrimônio. A direção e texto foi do dramaturgo Sérgio Roberto Virgílio, responsável pela direção artística do projeto “Arte na Instituição”, projeto que teve início no CAISM em 2004 e se estendeu até o ano de 2011, quando ganhou o prêmio PAEPE. “Quando montamos a peça, levamos os conceitos das artes cênicas para o campo profissional. O foco é o ser humano”, disse Sérgio. Sonia Silva fez o papel de Lucinete, responsável por limpar o local de trabalho onde se passa a história. Para ela, a composição da personagem foi um desafio. Acostumada a falar bastante – em grupo – ficar cinco minutos sozinha sob a atenção de um público de quase 300 pessoas foi algo inquietante. “Precisei falar palavras de forma errada, propositalmente, e incorporar a paixão que a Lucinete sentia pelo Valdir, seu chefe no Departamento. Foram momentos de superação nesses quase três meses de ensaio”, disse Sonia, aliviada com a ‘avant premiére’. Carolina Zuliani Bertrami, funcionária do Laboratório de Biologia Molecular de Cartilagem, achou o teatro uma forma eficiente de motivar as pessoas. Nilza Alzira Batista, bióloga do Laboratório de Ortopedia do Núcleo de Medicina e Cirurgia Experimental disse que a apresentação foi uma forma moderna de conscientização e valorização do trabalho do Patrimônio. E ela sabe bem disso. “Eu fico sossegada quando o Rogério [da equipe do setor de Patrimônio da FCM] passa pelo Laboratório para patrimoniar os bens. Ele é o meu sossego”, disse Nilza. A realização do evento é da Diretoria de Suprimentos, Setor de Patrimônio e CSA Rh da FCM, com apoio da Assessoria de Relações Públicas, Diretoria da FCM e Agência de Formação Profissional Unicamp (AFPU). A próxima apresentação da peça Ex Mai Love será no dia 26 de novembro, durante reunião do Grupo de Gestão por Processos (Gepro), no auditório da FCM. O horário ainda não foi definido.Texto: Edimilson Montalti - ARP-FCM/Unicamp
Fotos: Mário Moreira - CADCC-FCM/Unicamp