Liberata das Dores Rampazzo nasceu em Mogi Mirim, SP, onde viveu até os 24 anos de idade. Mudou-se para Campinas e formou-se em ciências contábeis. Trabalhou como contadora na tesouraria da Unicamp, até aposentar-se em 1984. Após a aposentadoria, começou a estudar artes e, em 1994, abriu o seu próprio ateliê. Fez mais de 130 exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Por suas obras, recebeu troféus, medalhas e menções honrosas. É citada no livro Dicionário Catálogo Artes Plásticas Brasil-92, de Júlio Louzada e no catálogo do Museu de Arte Moderna de Campinas, SP.
A aquarela clássica é água, pigmento e papel. Para a exposição, Nena Rampazzo apresenta variações cromáticas de luz. A artista utiliza sal, parafina, gesso, colagem, pastel, nanquim e outros elementos. A mistura desses elementos com a aquarela clássica produz diferentes nuances de cores e manchas que criam abstrações. As duas técnicas – mista ou clássica – são bases da exposição que artista traz para a FCM da Unicamp.
“Aquarela é a minha paixão. Tendo água, papel e pigmento eu estou no céu. Dou aulas de aquarela no ateliê com dez interferências sem deixar de ver a luminosidade nela. Há trabalhos que necessitam de dez dias para ficar pronto”, explicou Nena durante a abertura da exposição ocorrida na tarde de quarta-feira (27) no Espaço das Artes da FCM. Diferente das aquarelas acadêmicas, os quadros de Nena partem para o abstrato algo que, na opinião da artista, nem todos gostam. Acostumada com polêmicas e exposições tumultuadas, ela é reticente ao dizer que parte do artista está em cada obra que cria. “Cada um tem uma ideação sobre o belo. Precisamos sair do lugar comum e repensar a arte”, comentou.
Serviço:
Aquarelas de Nena Rampazzo
De 27/10 a 26/11
Horário: das 8h30 às 17h30
Local: Espaço das Artes da FCM
Rua Tessália Vieira de Camargo, 126, distrito de Barão Geraldo