A administração de medicamentos é um processo que ocupa em torno de 40% do tempo de enfermeiros e técnicos de enfermagem. É uma atividade comum com alto risco de adventos adversos. A cada dez pacientes internados, dois podem sofrer algum tipo de complicação. A segurança do paciente na terapêutica medicamentosa tem sido um desafio mundial para as instituições e profissionais de saúde.
“A administração de medicamentos é uma ação complexa que requer várias etapas. Se alguma dessas etapas for ignorada, o erro pode acontecer. Porém, eles são totalmente previníveis”, disse a enfermeira e professora da FCM Edinêis de Brito Guirardello, coordenadora do terceiro Fórum Permanente sobre “Segurança do Paciente”, que ocorre nesta quarta-feira no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.
Durante todo o dia, os 571 inscritos no Fórum participam de conferências como as implicações sociais e organizacionais na administração segura de medicamentos e mesa-redonda sobre o que fazer quando aconteceu algum erro. As estratégias para administração segura de medicamentos na área hospitalar, atendimento pré-hospitalar, centros de atenção psicossocial e home-care também serão debatidos pelos palestrantes convidados. Uma sessão com 29 pôsteres com relatos de experiências completa a programação do evento.
O Fórum Permanente a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (REBRAENSP) - Pólo Campinas, em parceria com a Associação Brasileira de Enfermagem da Regional Campinas, os Departamentos de Enfermagem do Hospital de Clínicas (HC) e Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp e o Hospital Estadual Sumaré (HES).
Texto: Edimilson Montalti - ARP-FCM/Unicamp
Fotos: Isaias Teixeira da Silva - ASCOM/Unicamp