A 8ª Semana de Pesquisa da FCM termina nesta quinta-feira (21), às 16 horas, com a premiação dos três melhores trabalhos apresentados durante o evento que começou no dia 20 de maio. (Veja matéria). A programação reuniu a produção científica da faculdade com o objetivo de facilitar o contato entre os diferentes grupos de pesquisa da unidade. Os 148 trabalhos inscritos foram avaliados por uma comissão julgadora que avaliou o trabalho e a apresentação oral dos pôsteres.
“As apresentações foram de excelente qualidade, alguns deles de nível internacional. Isto demonstrando a alta performance dos alunos de graduação e pós-graduação da faculdade e de seus orientadores”, disse o médico Plínio Trabalho.
Para a médica Carmen Bertuzzo, o que mais lhe chamou a atenção é a grande diversidade de temas de pesquisa que vão desde a área de estudos epidemiológicos, de base molecular, clínicos, farmacológicos e outros. “São trabalhos de todos os níveis e de todas as áreas da medicina”, constatou Carmen.
O bioquímico e biologista molecular Bidossessi Wilfried Hounkpe nasceu no Benin, África, e está no Brasil há oito meses fazendo mestrado no Hemocentro. Seu interesse é desenvolver pesquisa em anemia falciforme. Mesmo não falando fluentemente o português, ele fez a apresentação de seu trabalho “Análise exploratória do padrão de expressão gênica induzida pelo heme e pelo soro de pacientes com doença falciforme em células endoteliais: meta-análise de estudos de expressão gênica” para os avaliadores.
A apresentação foi acompanhada pelo nigeriano Adekunle Alagbe que está há apenas dois meses no Brasil. Ele está inscrito no mestrado em Clínica Médica da FCM. Misturando o inglês com algumas palavras em português, Adekunle espera poder participar da próxima Semana de Pesquisa, no próximo ano.
Já o terceiranista do curso de Medicina da FCM da Unicamp Ricardo Afonso Alves dos Santos tinha interesse pela área de oncologia e apresentou o trabalho de iniciação científica “Influência de polimorfismo MCC C.*5077A>G, relacionado ao ciclo celular, no risco do carcinoma de células escamosas de laringe”.
Para ele, a maior dificuldade foi aprender a se comportar dentro de um laboratório e aprender as técnicas para obter os dados para a pesquisa. “Tudo parecia que ia dar errado. O resultado só apareceu no final. Pretendo aumentar a pesquisa e publicar um artigo”, disse.
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