No Brasil, o índice de partos prematuros em relação ao total de nascimentos, segundo dados do Ministério da Saúde, é de 11,7% -- nada menos que 60% acima da taxa na Inglaterra, por exemplo. Mas não se trata de uma simples estatística: revela um grave problema de saúde, pois a prematuridade é a maior causa de morte de bebês de até um mês de idade, além de trazer riscos de sequelas neurológicas, respiratórias e de visão nos sobreviventes. Entre as principais causas conhecidas estão síndromes hipertensivas e hemorrágicas da gestação, infecções genitais determinadas por diversos patógenos, doenças crônicas pré-existentes, malformações uterinas, gestações múltiplas e fatores sociais, além de cesarianas marcadas antes do tempo. Como enfrentar o problema?