Em artigo na Folha de São Paulo, docentes da FCM falam sobre a hora e a vez da Saúde Mental no currículo médico
Amplamente difundido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o entendimento de que “não há saúde sem saúde mental” ainda não é efetivamente traduzido nos currículos da maior parte das escolas médicas. É o que afirmam professores do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, em artigo publicado no dia 20 de dezembro, no jornal Folha de São Paulo.
Assinado por Cláudio E.M. Banzato, Paulo Dalgalarrondo e Eloisa Valler Celeri, a publicação opinativa intitulada “A hora e a vez da saúde mental no currículo médico” aborda os desafios do currículo médico no que se refere à formação no campo da saúde mental.
“O fortalecimento recente da identidade médica da psiquiatria não parece ter sido suficiente para apagar parte considerável dos preconceitos que sempre cercaram a especialidade”, afirmam.
A formação em saúde mental e psiquiatria no decorrer de toda a formação é o caminho apontado pelos especialistas da FCM para que as escolas médicas consigam de fato espelhar em seus currículos as demandas de saúde da atualidade.
“Atenção em saúde mental é tarefa de muitos profissionais e não apenas daqueles que trabalham nas áreas “psi””, argumentam.
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