Fique por dentro: 58 trabalhos administrativos mostram o dia-a-dia do trabalho de quem ajuda a construir a FCM

“Me surpreendi com a quantidade de trabalhos produzidos pelos funcionários da área técnica e administrativa da FCM. Isso reflete que as atividades-meio também estão produzindo conhecimento dentro do espírito da Universidade. Essa valorização é maior do que qualquer crítica contra o serviço público. Isso precisa ser incentivado e divulgado”. Essas foram algumas das palavras do diretor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, José Antonio Rocha Gontijo, hoje (10) pela manhã, no Salão Nobre da faculdade, durante a abertura da mostra de pôsteres desenvolvidos pelos funcionários técnicos e administrativos. No total, 58 trabalhos estão expostos no Espaço das Artes. A maioria deles participou do II Simpósio Profissional da Unicamp (Simtec).


 


“A síntese do que está exposto aqui está organizado em três eixos: administração e gestão, projetos institucionais no desenvolvimento do ensino; pesquisa e extensão e desenvolvimento humano, saúde e qualidade de vida”, explicou José Braga, que falou sobre o primeiro eixo. Na opinião do técnico-administrativo da FCM, o que se observa no conjunto de pôsteres sobre administração e gestão é a precarização do trabalho e a fragmentação das ações. “Quando avaliamos o trabalho da criação do Centro de Memória e da sala de videoconferência, por exemplo, observamos que há uma interação de várias áreas e o redimencionamento das atividades. Há uma superação dessa fragmentação”, explicou Braga.


 


O eixo pesquisa e extensão foi apresentado por Sandra Gonon, do Laboratório de Vírus. Sandra disse que pelo número de laboratórios existentes na FCM, ela esperava uma maior participação. Dos 58 trabalhos apresentados, 26 trabalhos vieram dos núcleos de pesquisa. A FCM possui mais de 100 laboratórios. “Acredito que esse é o primeiro passo para a conscientização de que é importante dialogarmos entre nós e mostrarmos para toda a comunidade o que produzimos”, disse Sandra.


 


O último eixo apresentado foi o desenvolvimento humano, saúde e qualidade de vida. A pedagoga Anita Zimmerman disse que lidar com o ser humano é estabelecer novas bases de atendimento e que há um cunho educativo por trás de cada trabalho. “Os pacientes ficam mais abertos às perguntas e respondem melhor aos tratamentos. Há uma troca de aprendizagem e um acompanhamento após a saída do hospital”, falou Zimmerman durante a explicação sobre alguns dos projetos selecionados para a mostra.


Todos os trabalhos da mostra “Fique por dentro” estarão expostos até o dia 8 de dezembro no Espaço das Artes, das 8h30 às 17h30. Entrada franca.