Bem-estar: terapia ajuda no transtorno do pânico

Clic Folha

Quando a crise de pânico veio pela primeira vez, Elisete Antonucci estava sozinha em casa, sentada no sofá. Nada de especial havia acontecido naquele momento para justificar a onda gelada que subiu pelo corpo. O coração disparou e passou a doer, apertado.

O braço começou a formigar, as mãos, a transpirar. Ficou enjoada, com tontura e completamente imóvel. Não conseguia se mexer para pegar o telefone e pedir ajuda.

Enquanto isso, a mente desenvolvia desfechos catastróficos: estava tendo um ataque cardíaco, em breve desmaiaria, morreria sozinha e seu corpo seria encontrado pela filha, que teria de enfrentar a perda da mãe, de 48 anos.