Joana ressalta que o ensino da Medicina é diferente, no momento, do que em 1994, há 25 anos, quando se formou na própria FCM. Atualmente, opina, se preza pela integração das áreas de estudo e capacitação em distintos cenários de prática em saúde. “Além disto, a incorporação de novas tecnologias virtuais como programas de aprendizado com o uso de casos clínicos, de ensino de anatomia, imagens e outros, facilitam a uniformidade do processo de educação e aprendizado”, pondera. Joana menciona ainda que o uso de atividades de simulação torna a docência mais segura e permite o acompanhamento de divergentes ritmos de compreensão.
“É importante ressaltar que a evolução do conhecimento na medicina deu-se de forma exponencial tornando mais completa, mas também mais difícil a formação do médico", avalia. O contato com o paciente na prática clínica, todavia, permanece e não deixará de ser, de acordo com Joana, o melhor método para ensinar Medicina.
“A Medicina é a arte do outro. O interesse pelo que é humano e a empatia ao sofrimento, aos diferentes modos de vida e, principalmente, o interesse pelo cuidado”, salienta. Em sua concepção, essas características são inerentes a todos os bons médicos.