Nos últimos anos, novas estratégias terapêuticas foram desenvolvidas para o tratamento de diferentes tipos de câncer de mama. Considerada revolucionária, a imunoterapia, aprovada neste ano pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), faz parte desse conjunto de novas opções terapêuticas. Outro dos avanços é a individualização do tratamento contra a doença, fator chave para maior comodidade e segurança no processo de cura dos pacientes.
“Vários destes fatores como hereditários e reprodutivos não podem ser alterados. Outros ambientais e comportamentais podem e devem ser mudados. A reposição hormonal, a ingestão de bebidas alcoólicas, o excesso de gordura corporal, o tabagismo e a exposição à radiação ionizante em tórax são fatores que aumentam o risco de câncer de mama e devem ser evitadas. Já a atividade física regular moderada e a amamentação são comportamentos protetores”, diz Susana Ramalho, especialista em oncologia clínica pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Oncologia. Ela também é mestre em Oncologia Mamária e doutora em Oncologia Ginecológica pelo Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) da Unicamp, além de ser preceptora dos residentes de oncologia clínica do Caism.