Pesquisadora do Centro Colaborador em Análise de Situação de Saúde (CCAS), do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, Margareth Guimarães Lima explica que houve uma "certa surpresa" com o aumento da taxa em Campinas, apesar de a cidade ainda apresentar índices inferiores ao registrado no Brasil como um todo.
"Percebemos que os casos estavam crescendo no estado, no Brasil, e o que nos chamou a atenção foi o fato de triplicar a taxa em Campinas", afirma.
Segundo a pesquisadora, de posse das informações, como a dos meios mais utilizados, é possível desenvolver ações mais específicas contra o suicídio. De acordo com o estudo, há uma diferenciação entre os métodos utilizados por homens e mulheres.
"Uma das medidas recomendadas para evitar o suicídio é a redução de acesso aos meios. Sabendo como ocorrem, podemos pensar em estratégias", defende Margareth.