FCM recepciona novos médicos-residentes e destaca ética na relação médico-paciente
A Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp recepcionou, na manhã de quarta-feira (22), os 300 novos médicos-residentes que passarão a atuar no Hospital de Clínicas da Unicamp (HC), Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti (Caism), Hospital Estadual de Sumaré (HES), Hemocentro, Gastrocentro e Centros de Saúde. A recepção foi organizada pela Comissão de Residência Médica (Coreme) e aconteceu no auditório da faculdade. Na programação do dia, palestras sobre ética médica e redes sociais; CRM e atestado de óbito; doação de sangue, medula e processo de transfusão, entre outras.
Ricardo Mendes Pereira, coordenador da Coreme, parabenizou os médicos-residentes ingressantes por passarem num dos mais concorridos programas de residência médica do país. Foram mais de 2.500 candidatos inscritos para as 319 vagas oferecidas em 81 programas de especialidades médicas. As três áreas mais concorridas foram neurocirurgia, dermatologia e psiquiatria. Os novos ingressantes comporão o quadro de 600 médicos-residentes da Unicamp. “É um período de mudança da formação de aluno de medicina para médico. Sejam excelentes médicos-residentes e se comprometam com os pacientes”, solicitou Ricardo.
O diretor da FCM, Ivan Felizardo Contrera Toro, disse que a residência médica é um momento onde os alunos devem ter um estágio supervisionado, além de ser a melhor época da vida para o crescimento profissional e convivência. “Vocês vão sentir isso aqui. Aproveitem os diferentes saberes e atividades oferecidas pela Unicamp. Se precisarem de algo, as portas da Diretoria estarão abertas para atendê-los”, disse Ivan.
Ética médica
Flávio Cesar de Sá, professor da disciplina de bioética e ética médica da FCM, lembrou todos os novos médicos-residentes sobre as responsabilidades e postura frente aos pacientes e à sociedade. Segundo Flávio, para ser um bom médico é necessário ser ético. Sobre o uso das redes sociais, o professor e chefe do Departamento de Saúde Coletiva da FCM alertou que as redes sociais dão uma falsa sensação de privacidade. “É inevitável que as redes sociais sejam usadas, mas elas não podem ser usadas para divulgar dados de pacientes. O uso de celular ou outro meio eletrônico para trocar informação já é uma fragilização do sigilo. Então, a regra geral é não usar”, recomendou Flávio.
Participaram também da cerimônia de acolhimento dos novos médicos-residentes o diretor clínico do HC, Plínio Trabasso; o coordenador de assistência do HC, Antonio Gonçalves Oliveira Filho, representando o superintente do HC, João Batista de Miranda; o médico Cássio Cardoso Filho, representando o diretor executivo do Hospital da Mulher “Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti” – Caism Unicamp, Luiz Otávio Zanatta Sarian; a coordenadora do Hemocentro, Margareth Castro Ozelo; o superintendente do Hospital Estadual de Sumaré, Luiz Roberto Lopes e o coordenador do Gastrocentro, Nelson Adami Andreollo.
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