Autores:
Elisângela de Souza Teixeira, Sophia de Alcantara Rodrigues, Guilherme Acioli Landim, Larissa Teodoro Rabi, Laura Sterian, Vitor Rocha Eikmeier,
O estresse oxidativo (OS), um desequilíbrio redox nas células, é apontado como um possível fator envolvido no câncer de tireoide (CT), um câncer cuja incidência tem aumentado significativamente tanto no Brasil quanto globalmente. A enzima Superóxido Dismutase Cu-Zn (SOD1), um antioxidante celular importante, é responsável por converter íons superóxidos em peróxido de hidrogênio e oxigênio, mitigando danos celulares. Com o objetivo de identificar os polimorfismos deletérios do gene SOD1 e analisar seus efeitos estruturais, conformacionais e funcionais subsequentemente na proteína, utilizamos ferramentas de bioinformática de livre acesso: SIFT Blink, PolyPhen-2.0, SNPs&GO, PMUT, PANTHER, SNAP-2, PhD-SNP e HOPE. Um total de 223 SNPs foram identificados no gene SOD1, sendo 51 preditos como deletérios na maioria das ferramentas. Desses, apenas cinco SNPs, revelaram um alto potencial de causar dano celular. L39V, H47R, H81R, G86R e G42D apresentaram um alto potencial de serem patogênicos, afetando a função, estrutura e interações da enzima Superóxido Dismutase Cu-Zn. Em conjunto, os resultados deste estudo demonstram que as análises in silico podem fornecer insights importantes sobre a relação entre polimorfismo no gene SOD1 e o risco de desenvolvimento de condições patológicas, incluindo o câncer. No entanto, é essencial realizar estudos adicionais para validar essas descobertas e compreender melhor os mecanismos pelos quais esses polimorfismos podem influenciar a carcinogênese tireoidiana.
PALAVRA-CHAVE: Bioinformática, Câncer de Tireoide, Superóxido Dismutase Cu-Zn
ÁREA: Ciência Básica
NÍVEL: Estudo original de natureza quantitativa ou qualitativa
FINANCIAMENTO: CNPq
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Núcleo de Tecnologia da Informação - FCM