Unidos por um sonho: médicos da 7ª turma da FCM comemoram 50 anos de formatura
Publicado por: Karen Menegheti de Moraes
06 de novembro de 2024

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Em 18 de outubro de 2024, Dia do Médico, os decanos do Curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, graduados no ano de 1974, participaram de sessão solene para comemorar os 50 anos de formatura. Na ocasião, além das homenagens por parte da instituição, os médicos foram celebrados pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

7ª turma de Medicina celebrou com emoção trajetórias, inclusive dos colegas que já se foram. Foto: Karen Moraes/ARPI

“Este grupo de jovens em busca de um sonho chegava à também jovem faculdade de Medicina, que iniciava sua jornada para tornar-se a referência que é hoje. Aqui encontramos solo firme e fértil, e pudemos sentir a importância de todos em nossas vidas. Especialmente dos professores, a quem somos eternamente gratos por nos ensinarem a arte da medicina com sensibilidade, competência e conhecimento, estimulando-nos a ter um aprendizado continuado, atuar com empatia e disponibilidade, sabendo ouvir para compreender as dores. Nos reunimos todos os anos após a formatura e a turma se tornou realmente uma família”, lembrou, em seu discurso, o orador Carlos Magno.

Quinteto de sopros da Orquestra Sinfônica da Unicamp trouxe brilho à cerimônia de reformatura. Foto: Karen Moraes/ARPI

Emocionado, o professor Fábio Menezes, coordenador do curso de graduação em Medicina da FCM, representou o professor homenageado da 7ª turma, John Cook Lane, de quem é genro e ex-aluno. “O doutor John completou 96 anos e depende de cuidados, por isso não pode estar presente. Transmito as congratulações dele para a turma. É muito interessante sua trajetória: participou dos primórdios do Departamento de Cirurgia da FCM, além de ter sido fundador do Centro Médico de Campinas. Retornando de residência no exterior para o Brasil, trouxe o primeiro desfibrilador ao país, sendo considerado um dos pais da ressuscitação cardiopulmonar”.

Refletindo sobre o passar do tempo, Fábio leu trecho de editorial publicado por John no Correio Popular de Campinas em 2012, denominado “Velho ou idoso?”: “Os chamados ‘anos de ouro’ podem ser tempo de mudança, criação e renovação. Neste período na vida, os que tiveram filhos já não os tem mais em casa, portanto os idosos têm muito mais tempo para fazerem o que quiserem. É oportunidade de descobrir novos objetivos, reatar velhas amizades e viver com novos propósitos. Se não podemos fazer grandes coisas, certamente podemos fazer bem pequenas coisas (...) Viva bem sua velhice”, deseja, ao final.

Professores João Batista de Miranda, Luiz Carlos Zeferino, Erich Vinicius de Paula e Osamu Ikari prestes a descerrar a placa comemorativa do Jubileu de Ouro. Foto: Karen Moraes/ARPI

O diretor-associado da FCM, Erich de Paula, expressou sua alegria, pessoal e em nome da Faculdade, ao receber os médicos presentes. Ele destacou que o jubileu de ouro representa um marco especial, em que a FCM tem investido e cultivado com grande carinho. Erich também manifestou o desejo de que os médicos continuem sentindo orgulho de sua alma mater, reconhecendo que, apesar dos desafios, a faculdade se destaca na ciência médica no Brasil. Finalizou agradecendo pela atuação dos médicos, ressaltando que o nome da FCM se projeta além das paredes da instituição, e desejou saúde e felicidade a todos os profissionais.

Compuseram ainda a mesa de abertura da cerimônia, os professores da casa: Luiz Carlos Zeferino, presidente da Alumni – Associação de Ex-Alunos e Amigos da FCM; Nelson Brandalise, paraninfo da 7ª Turma; e Mariana Porto Zambom, representando seu avô, Gabriel de Oliveira da Silva Porto, patrono da 7ª Turma. Também participou Irene Abramovich, 1ª Secretária do Cremesp.

Cortejo acompanhou plantio do ipê roxo de bola (Handroanthus impetiginosus). Foto: Karen Moraes/ARPI

A cerimônia contou ainda com apresentação especial do quinteto de sopro da Orquestra Sinfônica da Unicamp, executada pelos músicos Cleyton Tomazela (clarinete), Joana Gorenstein (flauta), Bruno Demarchi (trompa), Francisco Amstalden (fagote) e João Carlos Goehring (oboé). Já do lado de fora do auditório, o público acompanhou apresentação da bateria do curso de Medicina (Batucogu), bem como os simbólicos plantio de árvore e descerramento de placa da turma.

Assita também ao vídeo resumo:

Vídeo: Marcelo Oliveira/ARPI



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