Seção de Epidemiologia Hospitalar do HC promove jornada sobre imunização
Publicado por: Camila Delmondes
01 de dezembro de 2015

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A Seção de Epidemiologia Hospitalar do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, juntamente com o Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE) realizaram nesta sexta-feria (3) no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, a I Jornada de Imunização em Grupos Especiais do HC-Unicamp. A seção de epidemiologia hospitalar do HC programou esta jornada para discutir o uso de vacinas e aspectos envolvidos na imunização de grupos especiais como pacientes transplantados, renais crônicos e imunossuprimidos, oncológicos, soropositivos e outros.

De acordo com Maria Luiza Moretti, coordenadora da seção de epidemiologia do HC e professora da área de infectologia do Departamento de Clínica Médica da FCM, o setor é composto pelo Hospital Sentinela, pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, pelo CRIE e pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica. Juntar as pessoas que trabalhavam separadas foi um trabalho de todos e uma das principais recomendações do grupo foi de fazer programas para reciclagem profissional. “É bom ver o impacto que a jornada trouxe para os profissionais da região de Campinas. Nada melhor que ouvir especialistas para ampliarmos nossos conhecimentos”, disse Maria Luiza.

O médico reumatologista e superintende do HC Manoel de Barros Bertolo disse que, no âmbito geral, a infectologia luta para melhorar a qualidade de vida de pacientes imunologicamente deficientes. Em seu arsenal, antibióticos e imunomoduladores biológicos. O sistema imune é constituído por um complexo de células diferentes que recebem e emitem diversos sinais dirigidos às células brancas do sangue, regulando, assim, os mecanismos de defesa do organismo. Os mediadores desta interação são proteínas, peptídeos e outras substâncias que por sua atividade recebem o nome de imunomoduladores. Os imunomoduladores biológicos são constituídos por um grupo de moléculas com propriedades específicas, muitas delas química e biologicamente muito bem caracterizadas.

“A falta de conhecimento sobre imunização pode criar problemas para o médico e para o tratamento do paciente. Muitas dúvidas poderão ser esclarecidas nesta jornada sobre este tema”, disse Bertolo.

Além de Maria Luiza Moretti e Manoel de Barros Bertolo, participaram da abertura do evento a médica pediatra responsável pelo Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais, Eliane de Oliveira Morais e a médica infectologista e coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Márcia Teixeira Garcia.

Texto e fotos: Edimilson Montalti - ARP-FCM/UNICAMP



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