Programa de Pós-graduação em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação da FCM elabora seu planejamento estratégico 2024-2027
Publicado por: Karen Menegheti de Moraes
11 de março de 2024

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Ocorreram nos dias 26 e 27 de fevereiro as atividades de elaboração do planejamento estratégico 2024-2027 do Programa de Pós-graduação em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação (PGREAB) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. Três grupos de trabalho integraram as oficinas, realizadas no prédio da Coordenadoria de Pós-Graduação (CPG). Os participantes pensaram nos objetivos estratégicos do PGREAB, considerando as perspectivas da sociedade, dos processos de ensino, pesquisa e extensão e da gestão. Agora, o planes passará por aprovação das comissões do programa e da CPG e na congregação da FCM.

Participaram da abertura das oficinas Rosane Sampaio, representante da Capes; Ana Carolina Constantini, coordenadora do PGREAB; José Guilherme Cecatti, coordenador da Comissão de Pós-Graduação da FCM; Adriana Laplane, chefe do Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação (DDHR); e as ex-participantes do PGREAB: Maria de Fátima de Campos Francozo, coordenadora; Lúcia Helena Reily, membro da comissão; e Cecília Batista, docente. Esteve presente também Eneida Rached Campos, orientadora metodológica do Planes da FCM.

Ana Carolina lembrou que o programa da FCM tem 19 docentes com diferentes formações, sendo oito da área de interdisciplinaridade e 11 fonoaudiólogos participantes temporários na função de coorientação. Ainda segundo a coordenadora, o programa tem nota 4 na Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

Docentes e discentes elaboraram visualmente desdobramento do mapa estratégico em projetos a serem executados. Foto: Eneida Campos/Planes

Rosane ilustrou como funciona a avaliação da Capes, por meio do exemplo do programa de pós-graduação em Saúde da Comunicação Humana da Universidade Tuiuti do Paraná, do qual faz parte. “O programa tem 25 anos e, atualmente, uma dimensão nacional, sendo o único da área 21 Capes com nota 5. Para alcançar a pontuação, houve revisão de disciplinas, linhas de pesquisa, entre outros pontos”. 

Para Adriana Laplane, é preciso refletir sobre os 17 anos de programa da FCM, situando-o no contexto da pós-graduação nacional e internacional, cujos programas se encontram num momento de consolidação – e não mais expansão. A chefe do DDRH trouxe ideias de pautas para o planejamento estratégico para além da avaliação da Capes, como pensar maneiras de atrair os alunos, visando uma melhor qualificação.

José Guilherme avaliou a produção dos planejamentos estratégicos dos programas de pós-graduação, a partir do lançamento do plano geral em 2023. “A Comissão Central de Pós-Graduação (CCPG) da universidade está elogiando muito a iniciativa pioneira da FCM, que deve incentivar os demais programas da Unicamp. No seminário de meio-termo da Capes, o planejamento estratégico para o próximo período e o sistema de autoavaliação são fatores positivos, que impactam pelo fato de serem executados de forma consistente, ajudando os programas a crescerem e a vencerem seus desafios”.

Grupo de trabalho da perspectiva “sociedade” discute objetivos estratégicos, projetos, indicadores e cronograma de entregas entre 2024 a 2027. Foto: Eneida Campos/Planes

Histórico

As professoras Cecília, Maria de Fátima e Lúcia contaram como o programa chegou até aqui.

Cecília recordou que a criação do programa passa pelas origens do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação (Cepre) nos anos 1970, voltado à assistência de pacientes com deficiência auditiva e de visão. “Havia a consciência de que os profissionais precisariam passar por uma qualificação e ampliar suas atividades de ensino e pesquisa. Em 1996, já existia um grupo de docentes com doutorado, e passamos a oferecer o curso de especialização, que atraiu profissionais de áreas como fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, assistência social e pedagogia. Várias ações a partir de então ajudaram a convergir para a ideia do planejamento de um curso de pós-graduação”.

Maria de Fátima lembrou que em 2001 o curso de graduação em Fonoaudiologia da Unicamp foi aprovado e, na mesma época, a avaliação da Capes sugeriu mudar o curso de mestrado profissional para acadêmico. “O termo ‘interdisciplinar’ mostrava que havia um elo entre saúde, reabilitação e as diferentes áreas envolvidas. Hoje o grupo de docentes e alunos tem fonoaudiólogos e profissionais com outras formações, com uma capacidade muito grande para desenvolver projetos interdisciplinares e responder aos desafios colocados”.

Por fim, Lúcia traçou um panorama sobre as mudanças do corpo discente e docente do programa nos últimos anos. “No passado, tínhamos estudantes um pouco mais velhos, que já estavam trabalhando e com pouca experiência em pesquisa, sem terem passado por iniciação científica. O quadro de professores também sofreu uma grande evolução. A gente teve um grande processo de aprendizagem proveniente da experiência, com a participação em bancas, orientação aos alunos, as possibilidades de métodos, os cuidados éticos etc”. 

Ana Carolina Constantini, atual coordenadora do PGREAB da FCM, organiza elementos sobre o futuro do programa. Foto: Eneida Campos/Planes

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Apresentado plano de trabalho para o planejamento estratégico da Comissão de Pós-Graduação (2023-2026)



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