Pró-reitor de Graduação e coordenador da Comvest detalham PAAIS na reunião da Congregação
Publicado por: Camila Delmondes
10 de maio de 2016

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O pró-reitor de Graduação da Unicamp, Luis Alberto Magna e o coordenador executivo da Comissão do Vestibular (Comvest) da Unicamp, Edmundo Capelas de Oliveira estiveram no dia 29 de abril na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp para falar sobre o Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS). A apresentação aconteceu durante a 3ª Reunião Ordinária da Congregação da FCM e serviu para dirimir dúvidas sobre a divulgação dos dados do vestibular 2016 que colocaram o curso de Medicina – e outros da Unicamp – em evidência pelo aumento dos números de alunos ingressantes oriundos de escolas públicas.

Inicialmente, Magna apresentou os detalhes, a origem – o PAAIS foi criado em 2004 –, as premissas, os propósitos e o funcionamento do programa. Durante sua explanação, ele destacou as mudanças significativas implantadas em 2013 para atender as metas estabelecidas pelo Governo do Estado de inclusão de alunos de escolas públicas nas universidades públicas paulistas e, principalmente, a mudança da bonificação concedida em 2015 que gerou, segundo Magna, algumas polêmicas.

“Depois de um longo estudo e várias simulações, chegamos a conclusão que a bonificação deveria ser alterada para a primeira fase. Assim, atingimos a meta de 51,9% dos candidatos inscritos oriundos de escolas públicas. Num curso como Medicina, por exemplo, que é extremamente concorrido, esse número aumenta devido as 110 vagas oferecidas”, disse Magna.

Edmundo Capelas detalhou como as notas são compostas em cada uma das fases – inclusive redação – e quantos pontos cada candidato recebe ao optar pelo PAAAIS. Após sua explanação, Capelas afirmou que “todos os estudantes que entraram em Medicina entrariam sem a bonificação em qualquer outro curso da Unicamp, exceto Arquitetura”.

Após a primeira divulgação dos dados pelo Comvest sobre o número de alunos de escolas públicas ingressantes na Unicamp e, particularmente em Medicina, alguns rumores rondaram à Pró-Reitoria de Graduação. Um deles, conforme confidenciou Magna, foi de que o nível das aulas iria cair em virtude do possível baixo desempenho desses alunos.

Estudos comparativos de desempenho de alunos de escolas públicas e privadas realizados pela Comvest a partir do terceiro após o ingresso dos alunos na Universidade mostram que a média final é quase a mesma, de acordo com Capelas.

“O coeficiente de rendimento mostra que não há perda no nível de ensino em função da hipotética baixa exigência de aprendizado dos alunos oriundos de escolas públicas. Isso é uma falácia. O PAAIS da Unicamp pode ser considerado consistente na perspectiva de inclusão social”, ressaltou Magna.

A apresentação terminou com uma rodada de perguntas sobre os próximos passos e melhorias no programa. Magna disse que o orçamento da PRG será usado dentro das regras para evitar a evasão dos alunos da Unicamp – hoje em torno de 2% – e parcerias com Prefeituras da cidade de origem de cada aluno estão em curso para garantir transporte, alimentação e moradia compartilhados.

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